O Instituto Tebas trabalha na valorização da memória e do patrimônio cultural negro e indígena para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática
Que maravilha de documentário. Atualiza uma história que não pode ser esquecida
@mundoemconflito15 күн бұрын
Que importante registro e evidenciação de uma história e memória que não podem ser esquecidas pelas pessoas e pela cidade. Gama teve uma vida breve, mas muito potente e engajada. É uma inspiração pra luta do povo negro com mais bem acabada expressão de o que é ser cidadão nesse país.
@rosemarytelessousa833316 күн бұрын
Luiz Gama, heroi do povo brasileiro, presente!
@cinthiagomes596118 күн бұрын
pow pow pooowww
@cinthiagomes596118 күн бұрын
Grande Abilio! Viva Luiz Gama!!
@antelios4 ай бұрын
Reparem como o ser humano exalta a situação que ele teve com quem apazinha a ofensa,quando ela sitou situações anteriores de harmonia ela levou em consideração somente por exemplo a eliz que ao contrario da rafaela puri era mais calma, vcs estão vendo como alguns " tipos" de pessoas consequem jogar um irmão contra o outro ?? Mais um pouco essa tal ana consequiria fazer de todos os envolvidos nesse projeto virar inimigos um do outros.,vigie. O colonianismo sempre funcionou desse jeito.. vcs acham que o capataz das sinhas dormiam num quarto confortavel ?? O capataz nao dormia na senzala e muito menos confortável, o capataz dormia num quarto simples. Cuidado... o negro da casa grande não dormia na senzala mais,comia uma comida melhor mais mesmo assim vivia na mizeria. Eu percebo o racista só de olhar,eu sinto e pressinto o racismo. Nem vou resumir mais eu senti a energia de algumas pessoas só de olhar no video. Quantos negros foram jogados ao mar ou que passaram fome por dias para 1 italiano ou português ficar com fome 1 ou 2 dias ?? Me poupe. Procure no mar quantos corpos de italianos estão por la. Ninguem quer saber se seu avô passou fome.😡😡😡
@antelios4 ай бұрын
Estação Saracura vai vai por favor.
@disantanna80466 ай бұрын
O doc. é um registro maravilhoso do estágio de nossa luta! É imperativo a retomada simbólica e efetiva da Paça que o martírio de Chaguinhas trocou de Largo da Forca para Liberdade!
@YannickHaraeaTerraemTranse6 ай бұрын
Gratidão imensa por poder fazer parte 🤜🏾🤛🏿💥‼ o disco Também Conhecido Como Afro Samurai baseado no mangá e anime Afro Samurai do escritor Takashi Okazaki GANHOU UM NOVO SENTIDO, e agradeço demais por isso ✊🏿💥‼
@paulofernandeslobo6 ай бұрын
Finalmente consegui assisti esse documentário, luta,aula e tantos atravessamentos históricos! E saiba que estamos juntos nessa!
@YannickHaraeaTerraemTranse6 ай бұрын
@@paulofernandeslobo ✊🏿💥‼🤜🏾🤛🏿💥‼💛🖤
@melissakiyoko6 ай бұрын
Que maravilha de aula, do começo ao fim. ✊
@martakanashiro6 ай бұрын
❤🎉
@EdsonK6 ай бұрын
Descendente de japoneses que sou, sempre me senti incomodado pela prevalência da narrativa nipocentrista em detrimento do histórico das presenças negras e indígenas no bairro da Liberdade. Espero que o video ajude a aprofundar o debate.
@tatianaakamine26357 ай бұрын
🔥💛
@EdsonK7 ай бұрын
A mim, como descendente de japoneses e frequentador da Liberdade, sempre incomodou o apagamento da história negra e de seus marcos simbólicos no bairro.
@YannickHaraeaTerraemTranse7 ай бұрын
✊🏿✊🏿✊🏿‼
@FEHERPESTANA8 ай бұрын
A prepotência do arquiteto (arquitetos) é tão grande que eles se consideram aptos a entrar num concurso para uma obra tão imensa (como dito no vídeo)... Se tivesse o mínimo, o mínimo, de consciência, de bom senso, nem entraria, nem ousaria entrar num processo desse, que além da complexidade do tema em si, que está além da plena compreensão de qualquer pessoa branca, eurodescendente - algo que, a princípio - poderia até ser minimamente sanado com pesquisa, colaboração etc, mas acima de tudo, participar de um processo já poluído pela falta de ações afirmativas, pela impossibilidade de partição plena da sociedade. Aliás, isso como o arquiteto mesmo disse, faz parte do arquiteto de maneira geral, de pensar sempre que terá solução para tudo, que é apto a fazer qualquer coisa. Faz parte também essa 'panelinha', sempre os mesmos arquitetos, sempre os mesmos escritórios, sempre a mesma 'elite' da arquitetura está julgando e ganhando 'concursos'... Triste.
@FEHERPESTANA8 ай бұрын
Arquiteto sendo arquiteto... Acham devem "educar" as pessoas... Sou arquiteto e sei bem isso, não sei se somente da formação acadêmica, mas é um ego, uma mania de querer ter razão, de nunca estar errado que é patológico da profissão. Uma pena. Em nosso país a arquitetura está tão longe do cotidiano da população e os arquitetos parecem se esforçar demais para se distanciar mais ainda, triste.
@KishimotoA9 ай бұрын
Vídeo da primeira reunião com o Escritório Paulistano de Arquitetura: kzread.info/dash/bejne/rIyp1bV_gMyYmbw.html
@luizadias96509 ай бұрын
O Memorial dos Aflitos é uma conquista do movimento dos aflitos. Liberdade é território sagrado... Racistas não passarão!
@AdaoOliveira-qp7if9 ай бұрын
Verdades nuas e cruas, necessárias e libertadoras parte a parte no limite da boa vontade.
@luizadias96509 ай бұрын
👏🏼👏🏼👏🏼
@veralongo35269 ай бұрын
✨🔥✨
@simoesferreira527711 ай бұрын
Eu acho bonita a ideia de usar o solo na construção, é tratar o sagrado como sagrado. Agora que tristeza a falta de delicadeza nessa reunião. Muito feio.
@lucasdonascimento100911 ай бұрын
Eu assisti ao seu vídeo recente em que você critica a ignorância de uma pessoa sobre os indígenas, e gostaria de compartilhar minha perspectiva sobre o assunto. É importante reconhecer que discussões sobre questões sensíveis, como a cultura indígena, podem gerar emoções fortes e opiniões divergentes. Embora compreenda suas intenções de corrigir a ignorância de alguém, é crucial lembrar que generalizar e rotular todas as pessoas que possuem falta de conhecimento sobre os indígenas como "ignorantes" pode ser injusto. Existem várias razões pelas quais alguém pode ter uma compreensão limitada desse assunto, como falta de educação adequada ou exposição a informações incorretas. Além disso, é importante considerar que as pessoas têm experiências e vivências diferentes, o que pode influenciar sua compreensão sobre determinados assuntos. Em vez de atacar ou envergonhar alguém por sua ignorância, acho mais produtivo abordar essas questões com empatia, paciência e educação. Devemos lembrar que os indígenas enfrentam desafios significativos, como a preservação de suas culturas, a luta por seus direitos e o combate ao preconceito. É fundamental que todos nós, como membros da sociedade, trabalhemos juntos para promover a conscientização e o respeito pelas culturas indígenas, em vez de criar divisões ou promover ódio. Além disso, é importante mencionar que não apenas os indígenas, mas também outros grupos marginalizados, como feministas, LGBTQ+ e outros, enfrentam ataques e ameaças sistemáticas. Devemos reconhecer a importância de apoiar e amplificar as vozes dessas comunidades, em vez de desacreditá-las prematuramente. Por fim, gostaria de enfatizar a importância de ouvir e apoiar as vítimas de discriminação, como o sexismo, a homofobia e outras formas de preconceito. Em vez de rotular essas pessoas como "vitimistas", devemos reconhecer as dificuldades que enfrentaram e oferecer nosso apoio. Peço que, ao produzir conteúdo, considere o impacto que suas palavras podem ter e busque promover o diálogo construtivo e inclusivo. Juntos, podemos trabalhar para construir uma sociedade mais justa, respeitosa e empática.
@christianeodete11 ай бұрын
Que postura debochada. Chocante trabalhar com patrimônio histórico e ter essa postura.
@MariaAparecida-hk1hh Жыл бұрын
Muito obrigado pela fala de vcs como esclarecimento nossa história não pode mais ser esquecida. Muito Axé
@GustavoRamalho Жыл бұрын
Vergonhoso
@joiceteixeira8587 Жыл бұрын
E vergonhoso a gente ainda ter que lutar, brigar pelo óbvio em pleno século 21. Esse projeto não nos representa e não contempla os nossos fundamentos afrodiaspóricos e essa é a questão - os fundamentos coloniais/brancos/capetalistas (de capeta mesmo) é a grana e o acúmulo capital e o nosso a ANCESTALIDADE e MEMÓRIA. Sou a favor da impugnação desse edital.
@misteriosdagreta Жыл бұрын
“Meu avô chegou pobre da Itália” bla, bla, bla….
@misteriosdagreta Жыл бұрын
“Cara para bater”? Esse é o emprego dela, oras. Ganha em dinheiro e portfólio.
@misteriosdagreta Жыл бұрын
Como posso colaborar com vocês? Estou enojada com as falas racistas e colonialistas.
@mimibbsp Жыл бұрын
A proposta de destruição do velário é uma agressão aos processos de fé que ali se concretizam. Infelizmente a cadeia de mesquinha de poder sempre se reproduz, alguém com poder e que não conhece efetivamente as questões envolvidas tenta impor suas decisões aqueles que realmente utilizam o espaço. O Brasil têm várias línguas e uma secretária deveria respeitar a todas, e aguardar a tradução que sempre trás conhecimento. Ao buscar apenas a língua oficial ela ressalta de forma absurda o processo colonialista do país. Lamentavelmente mostra despreparo para a missão que assumiu. Nessa Capela índios, negros, mamelucos, cafusos, brancos e todos os demais convivem e lutam por respeito à cultura popular, por respeito às ancestralidades.
@mundoemconflito Жыл бұрын
O vídeo dessa reunião é uma demonstração evidente de como o tempo é circular. Ele apresenta uma retomada (que nunca deixou de estar presente) da luta pela memória e ancestralidades negro/indígenas ou indígenas/pretas. Mas também reinsere em 2023 uma imposição de 1775 com a "Reforma Pombalina" que proibiu o uso de outras língua que não o PORTUGÊS. Conseguem ouvir a voz do Marquês de Pombal na voz de Ana Marta Ditovo "qual a língua oficial do Brasil? fala português!". Ela, que diz ter restaurado 70% dos patrimônios culturais da cidade, não percebeu ainda que o patrimônio basilar de uma cultura é a sua língua - ou será que ela sabe muito bem?!
@sandrasantannadasilva904 Жыл бұрын
Muita gente só entende a linguagem de ganhar dinheiro, seja como for.
Пікірлер
Gratidão por esse doc🙏
Que maravilha de documentário. Atualiza uma história que não pode ser esquecida
Que importante registro e evidenciação de uma história e memória que não podem ser esquecidas pelas pessoas e pela cidade. Gama teve uma vida breve, mas muito potente e engajada. É uma inspiração pra luta do povo negro com mais bem acabada expressão de o que é ser cidadão nesse país.
Luiz Gama, heroi do povo brasileiro, presente!
pow pow pooowww
Grande Abilio! Viva Luiz Gama!!
Reparem como o ser humano exalta a situação que ele teve com quem apazinha a ofensa,quando ela sitou situações anteriores de harmonia ela levou em consideração somente por exemplo a eliz que ao contrario da rafaela puri era mais calma, vcs estão vendo como alguns " tipos" de pessoas consequem jogar um irmão contra o outro ?? Mais um pouco essa tal ana consequiria fazer de todos os envolvidos nesse projeto virar inimigos um do outros.,vigie. O colonianismo sempre funcionou desse jeito.. vcs acham que o capataz das sinhas dormiam num quarto confortavel ?? O capataz nao dormia na senzala e muito menos confortável, o capataz dormia num quarto simples. Cuidado... o negro da casa grande não dormia na senzala mais,comia uma comida melhor mais mesmo assim vivia na mizeria. Eu percebo o racista só de olhar,eu sinto e pressinto o racismo. Nem vou resumir mais eu senti a energia de algumas pessoas só de olhar no video. Quantos negros foram jogados ao mar ou que passaram fome por dias para 1 italiano ou português ficar com fome 1 ou 2 dias ?? Me poupe. Procure no mar quantos corpos de italianos estão por la. Ninguem quer saber se seu avô passou fome.😡😡😡
Estação Saracura vai vai por favor.
O doc. é um registro maravilhoso do estágio de nossa luta! É imperativo a retomada simbólica e efetiva da Paça que o martírio de Chaguinhas trocou de Largo da Forca para Liberdade!
Gratidão imensa por poder fazer parte 🤜🏾🤛🏿💥‼ o disco Também Conhecido Como Afro Samurai baseado no mangá e anime Afro Samurai do escritor Takashi Okazaki GANHOU UM NOVO SENTIDO, e agradeço demais por isso ✊🏿💥‼
Finalmente consegui assisti esse documentário, luta,aula e tantos atravessamentos históricos! E saiba que estamos juntos nessa!
@@paulofernandeslobo ✊🏿💥‼🤜🏾🤛🏿💥‼💛🖤
Que maravilha de aula, do começo ao fim. ✊
❤🎉
Descendente de japoneses que sou, sempre me senti incomodado pela prevalência da narrativa nipocentrista em detrimento do histórico das presenças negras e indígenas no bairro da Liberdade. Espero que o video ajude a aprofundar o debate.
🔥💛
A mim, como descendente de japoneses e frequentador da Liberdade, sempre incomodou o apagamento da história negra e de seus marcos simbólicos no bairro.
✊🏿✊🏿✊🏿‼
A prepotência do arquiteto (arquitetos) é tão grande que eles se consideram aptos a entrar num concurso para uma obra tão imensa (como dito no vídeo)... Se tivesse o mínimo, o mínimo, de consciência, de bom senso, nem entraria, nem ousaria entrar num processo desse, que além da complexidade do tema em si, que está além da plena compreensão de qualquer pessoa branca, eurodescendente - algo que, a princípio - poderia até ser minimamente sanado com pesquisa, colaboração etc, mas acima de tudo, participar de um processo já poluído pela falta de ações afirmativas, pela impossibilidade de partição plena da sociedade. Aliás, isso como o arquiteto mesmo disse, faz parte do arquiteto de maneira geral, de pensar sempre que terá solução para tudo, que é apto a fazer qualquer coisa. Faz parte também essa 'panelinha', sempre os mesmos arquitetos, sempre os mesmos escritórios, sempre a mesma 'elite' da arquitetura está julgando e ganhando 'concursos'... Triste.
Arquiteto sendo arquiteto... Acham devem "educar" as pessoas... Sou arquiteto e sei bem isso, não sei se somente da formação acadêmica, mas é um ego, uma mania de querer ter razão, de nunca estar errado que é patológico da profissão. Uma pena. Em nosso país a arquitetura está tão longe do cotidiano da população e os arquitetos parecem se esforçar demais para se distanciar mais ainda, triste.
Vídeo da primeira reunião com o Escritório Paulistano de Arquitetura: kzread.info/dash/bejne/rIyp1bV_gMyYmbw.html
O Memorial dos Aflitos é uma conquista do movimento dos aflitos. Liberdade é território sagrado... Racistas não passarão!
Verdades nuas e cruas, necessárias e libertadoras parte a parte no limite da boa vontade.
👏🏼👏🏼👏🏼
✨🔥✨
Eu acho bonita a ideia de usar o solo na construção, é tratar o sagrado como sagrado. Agora que tristeza a falta de delicadeza nessa reunião. Muito feio.
Eu assisti ao seu vídeo recente em que você critica a ignorância de uma pessoa sobre os indígenas, e gostaria de compartilhar minha perspectiva sobre o assunto. É importante reconhecer que discussões sobre questões sensíveis, como a cultura indígena, podem gerar emoções fortes e opiniões divergentes. Embora compreenda suas intenções de corrigir a ignorância de alguém, é crucial lembrar que generalizar e rotular todas as pessoas que possuem falta de conhecimento sobre os indígenas como "ignorantes" pode ser injusto. Existem várias razões pelas quais alguém pode ter uma compreensão limitada desse assunto, como falta de educação adequada ou exposição a informações incorretas. Além disso, é importante considerar que as pessoas têm experiências e vivências diferentes, o que pode influenciar sua compreensão sobre determinados assuntos. Em vez de atacar ou envergonhar alguém por sua ignorância, acho mais produtivo abordar essas questões com empatia, paciência e educação. Devemos lembrar que os indígenas enfrentam desafios significativos, como a preservação de suas culturas, a luta por seus direitos e o combate ao preconceito. É fundamental que todos nós, como membros da sociedade, trabalhemos juntos para promover a conscientização e o respeito pelas culturas indígenas, em vez de criar divisões ou promover ódio. Além disso, é importante mencionar que não apenas os indígenas, mas também outros grupos marginalizados, como feministas, LGBTQ+ e outros, enfrentam ataques e ameaças sistemáticas. Devemos reconhecer a importância de apoiar e amplificar as vozes dessas comunidades, em vez de desacreditá-las prematuramente. Por fim, gostaria de enfatizar a importância de ouvir e apoiar as vítimas de discriminação, como o sexismo, a homofobia e outras formas de preconceito. Em vez de rotular essas pessoas como "vitimistas", devemos reconhecer as dificuldades que enfrentaram e oferecer nosso apoio. Peço que, ao produzir conteúdo, considere o impacto que suas palavras podem ter e busque promover o diálogo construtivo e inclusivo. Juntos, podemos trabalhar para construir uma sociedade mais justa, respeitosa e empática.
Que postura debochada. Chocante trabalhar com patrimônio histórico e ter essa postura.
Muito obrigado pela fala de vcs como esclarecimento nossa história não pode mais ser esquecida. Muito Axé
Vergonhoso
E vergonhoso a gente ainda ter que lutar, brigar pelo óbvio em pleno século 21. Esse projeto não nos representa e não contempla os nossos fundamentos afrodiaspóricos e essa é a questão - os fundamentos coloniais/brancos/capetalistas (de capeta mesmo) é a grana e o acúmulo capital e o nosso a ANCESTALIDADE e MEMÓRIA. Sou a favor da impugnação desse edital.
“Meu avô chegou pobre da Itália” bla, bla, bla….
“Cara para bater”? Esse é o emprego dela, oras. Ganha em dinheiro e portfólio.
Como posso colaborar com vocês? Estou enojada com as falas racistas e colonialistas.
A proposta de destruição do velário é uma agressão aos processos de fé que ali se concretizam. Infelizmente a cadeia de mesquinha de poder sempre se reproduz, alguém com poder e que não conhece efetivamente as questões envolvidas tenta impor suas decisões aqueles que realmente utilizam o espaço. O Brasil têm várias línguas e uma secretária deveria respeitar a todas, e aguardar a tradução que sempre trás conhecimento. Ao buscar apenas a língua oficial ela ressalta de forma absurda o processo colonialista do país. Lamentavelmente mostra despreparo para a missão que assumiu. Nessa Capela índios, negros, mamelucos, cafusos, brancos e todos os demais convivem e lutam por respeito à cultura popular, por respeito às ancestralidades.
O vídeo dessa reunião é uma demonstração evidente de como o tempo é circular. Ele apresenta uma retomada (que nunca deixou de estar presente) da luta pela memória e ancestralidades negro/indígenas ou indígenas/pretas. Mas também reinsere em 2023 uma imposição de 1775 com a "Reforma Pombalina" que proibiu o uso de outras língua que não o PORTUGÊS. Conseguem ouvir a voz do Marquês de Pombal na voz de Ana Marta Ditovo "qual a língua oficial do Brasil? fala português!". Ela, que diz ter restaurado 70% dos patrimônios culturais da cidade, não percebeu ainda que o patrimônio basilar de uma cultura é a sua língua - ou será que ela sabe muito bem?!
Muita gente só entende a linguagem de ganhar dinheiro, seja como for.
Consigo ouvir Pombal sim
Excelente rememoração!
Oprê ! Satisfação de poder estar junto.