Apesar de já se conhecerem há alguns anos, e de acompanharem o trabalho um do outro, é a primeira vez que Casé e Abilio tem a oportunidade de conduzir juntos um mesmo roteiro de memória. É mais ou menos como acontece nas narrativas sobre a cidade de São Paulo: os povos indígenas e negros raramente aparecem, juntos, na mesma abordagem.
Percorrendo lugares-chave da área central paulistana, como os antigos largos do Rosário (atual Praça Antônio Prado) e da Misericórdia, o Pátio do Colégio, a Praça Clovis Beviláqua, os largos de São Gonçalo (Praça João Mendes), do Pelourinho (Sete de Setembro) e da Forca (Praça Liberdade África Japão), bem como o Beco e a Capela dos Aflitos, o roteiro coloca em destaque a cidade compartilhada, tanto no passado como no presente, por esses povos.
Turma 1:
Dia 29 de julho
horário: das 14h às 17h.
Turma 2:
Dia 05 de agosto
horário: das 14h às 17h.
Ponto de encontro: Praça Antonio Prado.
Inscrições e informações via whatsapp: (11) 97486.8868 com Vera
Valor 130 reais (Pagamento via Pix).
Mini bio dos ministrantes:
Abilio Ferreira é organizador e coautor de Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata (2018). Especialista em Cidades, Planejamento Urbano e Participação Popular pela UNIFESP, e mestrando no Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH/USP, é fundador e coordenador geral do Instituto Tebas de Educação e Cultura.
Casé Angatu, indígena e morador da Aldeia Gwarini Taba Atã - Território Tupinambá de Olivença. Historiador e Doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo- FAU/USP. Docente na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/Ilhéus-BA) e na Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia (PPGER/UFSB). Autor do livro Nem Tudo Era Italiano: São Paulo e pobreza 1890-1915 (1998).
Realização: Instituto Tebas de Educação e Cultura; Apoio: Esquisito Filmes, União dos Amigos da Capela dos Aflitos, Museu de Território dos Aflitos.