ESSA KALUNGA É GRANDE - Uma vitória do Movimento dos Aflitos
No dia 21 de julho de 2023, na Capela dos Aflitos, o Movimento dos Aflitos recebeu o Escritório Paulistano de Arquitetura (EPA), vencedor do concurso que, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (SMC-SP), selecionou um projeto arquitetônico para o Memorial dos Aflitos. O encontro foi solicitado pelos representantes do Escritório para uma retratação pública em face do ocorrido na reunião do dia 24 de maio. No dia 02 de agosto o EPA protocolou junto à SMC-SP a desistência do projeto. Como o Movimento dos Aflitos conseguiu reverter o que parecia um fato consumado? O que o Movimento expressou para o Escritório, que o fez desistir de realizar seu projeto? O vídeo é sobre essa vitória do Movimento dos Aflitos.
Documentação Audiovisual:
Movimento do Aflitos
Instituto Tebas de Educação e Cultura
Esquisito Filmes
Imagens:
Alexandre Kishimoto
João Leoci
Som:
Vera Longo
Edição e finalização:
Alexandre Kishimoto
Vera Longo
Músicas:
Folha Sagrada (Autoria: Dessa Ferreira)
Vozes e djembe: Dessa Ferreira
Djembe: Loua Pacom Oulai
Dununs e agbê: Gutcha Ramil
Ilu e agê: Diih Neques
Saxofone barítono: Tomás Piccinini
Guitarras: Wagner Menezes
Produção Musical e arranjo: Dessa Ferreira
Gravação mixagem e masterização: Wagner Lagemann (Estúdio Pedra Redonda)
Gravação: Cristiano (Estúdio Soma)
Rua da Glória (Autoria: Aloysio Letra)
Agradecimentos especiais à Dessa Ferreira e Aloysio Letra.
Пікірлер: 6
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Verdades nuas e cruas, necessárias e libertadoras parte a parte no limite da boa vontade.
O Memorial dos Aflitos é uma conquista do movimento dos aflitos. Liberdade é território sagrado... Racistas não passarão!
Vídeo da primeira reunião com o Escritório Paulistano de Arquitetura: kzread.info/dash/bejne/rIyp1bV_gMyYmbw.html
A prepotência do arquiteto (arquitetos) é tão grande que eles se consideram aptos a entrar num concurso para uma obra tão imensa (como dito no vídeo)... Se tivesse o mínimo, o mínimo, de consciência, de bom senso, nem entraria, nem ousaria entrar num processo desse, que além da complexidade do tema em si, que está além da plena compreensão de qualquer pessoa branca, eurodescendente - algo que, a princípio - poderia até ser minimamente sanado com pesquisa, colaboração etc, mas acima de tudo, participar de um processo já poluído pela falta de ações afirmativas, pela impossibilidade de partição plena da sociedade. Aliás, isso como o arquiteto mesmo disse, faz parte do arquiteto de maneira geral, de pensar sempre que terá solução para tudo, que é apto a fazer qualquer coisa. Faz parte também essa 'panelinha', sempre os mesmos arquitetos, sempre os mesmos escritórios, sempre a mesma 'elite' da arquitetura está julgando e ganhando 'concursos'... Triste.