POP ART: OBRAS FUNDAMENTAIS

Pop art ou Arte pop é um movimento artístico surgido na década de 1950 no Reino Unido, mas que alcançou sua maturidade na década de 1960 nos Estados Unidos. O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico Laurence Alloway (1926 - 1990) sendo uma das primeiras, e mais famosas imagens relacionadas ao estilo - que de alguma maneira se tornou paradigma deste - ,a colagem de Richard Hamilton (1922 - 2012): O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX desta maneira pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a (cultura pop), aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena artística como uma das mãos que não se movia. Com o objetivo da crítica Tônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um,objeto pequeno , e depois ao tamanho normal.
O Independent Group (IG), fundado em Londres em 1952, é reconhecido como o precursor do movimento de Pop art. O grupo, formado entre outros pelos artistas Laurence Alloway, Smithson, Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi e Reyner Banham utilizava os novos meios de produção gráfica que culminavam durante as décadas de 1950 e 60, com o objetivo de produzir arte que atingisse as grandes massas. O Independent Group se dissolveu formalmente em 1956 depois de organizar a exibição "This Is Tomorrow" em Londres, na galeria de arte Whitechapel Gallery. Nesta exibição, o artista inglês Richard Hamilton apresentou a colagem "Just what is it that makes today's homes so different, so appealing?" (em português: O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?), considerada por críticos e historiadores uma das primeiras obras de Pop art.[1]
É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura americana. É preciso levar em consideração que o Reino Unido passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.
Nos Estados Unidos
Ao contrário do que sucedeu no Reino Unido, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da Pop art em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.
Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert Rauschenberg e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de Tom Wesselmann liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de Claes Oldenburg, mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962). Alguns dos últimos representantes vivos da arte pop americana são Mel Ramos e James Gill.

Пікірлер: 8

  • @adrianaribeiro3435
    @adrianaribeiro343510 ай бұрын

    A Pop Art tem uma grande importância. Parabéns pelo vídeo. 👏👏👏👏

  • @arteparavoce

    @arteparavoce

    10 ай бұрын

    Concordo plenamente. Obrigada! Bjs

  • @marciacozzilopespontes3156
    @marciacozzilopespontes315610 ай бұрын

    Gosto. Muito. É a vida acontecendo! 😊

  • @arteparavoce

    @arteparavoce

    10 ай бұрын

    Verdade 😊

  • @taniacozzi2258
    @taniacozzi225810 ай бұрын

    Mto bom e vc sp bastante didática!!!!!

  • @arteparavoce

    @arteparavoce

    10 ай бұрын

    Obrigada pelo elogio

  • @thaisgil7576
    @thaisgil757610 ай бұрын

    comoditização da cultura de massa! Bem isso

  • @arteparavoce

    @arteparavoce

    10 ай бұрын

    Total! E estavam vendo isso lá na virada dos anos 50, inicio dos 60. Visionários, né?