Etimologia, Pseudoetimologia e Metodologias de Ensino (Rafael Rigolon | UG

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Neste episódio, Rafael Rigolon, biólogo com mestrado e doutorado em ensino de ciências e matemática, compartilha sua experiência e paixão tanto pela biologia quanto pela etimologia. Ele discute a importância da divulgação científica através de seu perfil no Instagram 'Nomes Científicos', onde explora questões etimológicas interessantes. Rigolon aborda também os desafios enfrentados na atualidade pela educação, especialmente no que diz respeito ao ensino de ciências, destacando a necessidade de modernização das metodologias pedagógicas para engajar gerações mais jovens e estimular o pensamento crítico. Adicionalmente, ele comenta sobre o fenômeno da pseudoetimologia, as falsas origens de palavras que frequentemente circulam na internet, e o impacto disso na divulgação de informações corretas. O papel da escola e dos futuros docentes em formar cidadãos questionadores e pensantes também é discutido, assim como a importância do investimento na educação.
Rafael Rigolon possui licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (UEM; 2005), mestrado em Educação para o Ensino de Ciências e Matemática pela mesma instituição (2008) e doutorado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Câmpus Bauru (Unesp-Bauru; 2016). Atualmente é professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas e no Mestrado em Educação em Ciências e Matemática. Tem experiência na área de Didática em Ciências, com ênfase em Ensino de Biologia e Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: Etimologia e Pronúncia do Latim Científico, Metodologias de Ensino e formação docente em Ciências e Biologia.
********* LINKS do Episódio *********
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Livros de Etimologia do Rafael Rigolon:
linktr.ee/nomescientificos
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********* ASSUNTOS DO EPISÓDIO *********
00:00 Introdução
00:33 Nome Científicos: etimologia e divulgação científica
03:32 A conexão entre etimologia e taxonomia
05:15 A pronúncia do latim científico é importante?
08:18 Etimologia: como encontrar a origem de uma palavra?
14:26 Pseudoetimologias: o que são e como identificá-las
17:40 A etimologia da palavra determina o seu uso? Exemplos
23:06 Ceticismo quanto à interdisciplinaridade e a censura enquanto virtude
27:07 Pseudoetimologia e Censura: um dia vai acabar?
30:32 Vieses Políticos, Divulgação Científica, Engajamento e Reputação
40:10 As crenças da população o letramento científico
44:30 O desafio atual na formação de docentes em ciências e biologia
48:33 A educação na era digital e o perfil do aluno contemporâneo
53:19 Como você procura trazer o raciocínio científico para a sala de aula?
56:42 Comparando sistemas educacionais: Brasil e outros países
01:02:12 Lançamento de livros e considerações finais

Пікірлер: 2

  • @fernaoorphao
    @fernaoorphao2 ай бұрын

    Parabéns ao Caio pelo incansável trabalho de divulgação científica e por tentar ir sempre além da mera exposição de afirmações ou "fatos" e dar ênfase ao que realmente importa: o raciocínio e argumentação empregados em contextos científicos, que tanto parecem faltar ao discurso público, em especial aquele que toca nos assuntos e temas mais delicados. Parabéns ao Rafael também pelo trabalho movido por objetivos idênticos ou similares. Como linguista especializado justamente em linguística histórica (incluindo, portanto, etimologia), é penoso ver pessoas de outras áreas, com o Rafael, terem que preencher um espaço na divulgação e no espaço público que poderia e deveria ser ocupado por especialistas. Como já conversamos eu e Caio inúmeras vezes, no entanto, os linguistas (eu incluso) devemos fazer o mea culpa e assumir que estamos devendo, e muito, em termos de divulgação científica. Fazemos muito pouco. E repare que quando digo que especialistas "deveriam" ocupar o espaço, por exemplo, da discussão de "questões etimológicas" de interesse público não estou de forma alguma censurando o Rafael, que deve ser celebrado pela sua iniciativa - e muito menos que eu esteja recorrendo ao tacanho Ad Hominem mencionado logo no início do vídeo. É que existem limitações inevitáveis nesse tipo de trabalho "de fora", e elas aparecem no que o Rafael apresenta. Se, por um lado, a discussão da "falácia etimológica" e a exposição de algumas premissas subjacentes ao raciocínio de pessoas que praticam o que se chama em Sociolinguística de "higiene verbal" são muito bem vindas, existem, por outro lado, problemas. Não há, ao me parece, qualquer tipo de pesquisa ou investigação etimológica aqui (ou se há, somente de forma incipiente, quando o Rafael menciona a busca no Google Books por atestações e abonações). Reportar-se a fontes secundárias ou dicionários etimológicos e chamar isso de "pesquisa etimológica" é navegar na polissemia (ou no significado vago) do termo "pesquisar" e seus derivados. Seria o mesmo que uma pessoa que busca na internet informação sobre interações medicamentosas ou efeitos colaterais de um medicamento afirmar que está fazendo "pesquisa em farmacologia" ou "pesquisa em bioquímica". Ela depende dos resultados de "pesquisa farmacológica", mas está apenas buscando conclusões ou afirmações resultantes desta pesquisa. A etimologia apresentada como correta, por exemplo, para o termo do Português é evidentemente falsa. O termo certamente não é de origem Tupi (ou, mais especificamente, Tupi-Guarani). Uma consideração dos métodos da etimologia (essencialmente, os da linguística histórica) mostraria que esse é o caso (argumentos podem ser apresentados caso seja necessário, mas prefiro não me alongar agora). Mas, novamente, não quero que entendam meus comentários como ataques gratuitos ou outro tipo de chorume que compõe uma proporção considerável das interações na internet (eu mesmo não tenho redes sociais por não suportar esse tipo de coisa). O meu interesse é realmente no debate de qualidade. No mais, parabéns ao Rafael pela iniciativa e pelas ações, e, até diria, pela resiliência exibida para navegar nesse ambiente hostil de redes sociais e suas militâncias. Espero que nós linguistas possamos fazer mais do que entrar nos debates somente na posição desagradável e pouco simpática de ter que apontar falhas e limitações, e que possamos sujar as mãos e contribuir diretamente com a divulgação e o debate público. Veremos.

  • @thonnibrandao4769
    @thonnibrandao4769Ай бұрын

    "É complicado isso aí, cara. " Repito essa frase-jargão do Sérgio Sacani em todos os contextos e sempre funciona, rs.

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