Esta semana vamos conhecer o novo cluster industrial que está a nascer em Portugal. Onde faz caminho, aquele que será o sistema de transportes do futuro que todos queremos, mais atrativo, mais seguro e mais sustentável. Por isso, a par deste investimento que está a ser feito na infraestrutura ferroviária, é necessário também investir na compra de novo material circulante. Empresas como a CP, o Metro de Lisboa e o Metro do Porto estão a adquirir novos comboios, novas carruagens que demoram muito tempo a ser fabricados.
Mas, a CP, para evitar mais atrasos, foi recolher todo o material mais antigo que estava espalhado ao longo da linha, comprou carruagens antigas a Espanha, reabriu as oficinas, chamou os funcionários já aposentados para virem ensinar os mais novos. Desenvolveu internamente tecnologia, equipamento, software e material que antes era lixo são agora comboios novos já a circular e ao serviço das pessoas. Em excelente exemplo de economia circular, de boa gestão de dinheiros públicos e que fez também um pequeno milagre económico: o despertar do crescimento da indústria ferroviária portuguesa - o novo cluster - altamente inovador, tecnológico e diferenciado. Que não vende apenas para a CP, mas sim também para os principais "players" mundiais do setor.
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