Jeferson Tenório, autor de "O Avesso da Pele", fala de racismo e censura | Conversas com o Meio

No Conversas com o Meio de 3 de julho de 2024, o jornalista Guilherme Werneck fala com o escritor Jeferson Tenório, autor da obra "O Avesso da Pele", que recebeu o prêmio Jabuti de romance literário. O livro foi também escolhido por educadores do Programa Nacional do Livro e do Material Didático em 2022, ainda no governo Bolsonaro. A despeito disso, em 2024, a obra enfrentou perseguições e tentativas de censura em alguns Estados brasileiros. O livro foi também incompreendido por políticos de extrema direita, que criticaram a escolha e atribuíram a entrada nas escolas à gestão do governo Lula. No papo, a Feira do Livro do Pacaembu, a vivência do escritor na cidade de Porto Alegre e a visão dele sobre as enchentes, educação, escrita, racismo e o lançamento do próximo trabalho.
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#JefersonTenório | #AvessodaPele | #escritor | #racismo | #CanalMeio

Пікірлер: 22

  • @Geise6646
    @Geise664614 күн бұрын

    Terminei de ler o Avesso da Pele recentemente, que lindo! Parabéns uma discussão sobre as relações humanas e a força das vivências individuais determinando vidas. Obrigada Tenório mais pessoas estão lendo e percebendo o equívoco. Abraços

  • @marciacm4879
    @marciacm487914 күн бұрын

    Lindo livro que me levou às lágrimas. Vendo que era o entrevistado de hoje não poderia deixar de assistir. Obrigada Meio.

  • @deupitikatiasouza361
    @deupitikatiasouza36112 күн бұрын

    Pude ler esse livro e ao termina-lo disse: que livro!!!! Num tom de valeu cada página lida!!

  • @carmensilviaportelasantos4265
    @carmensilviaportelasantos426513 күн бұрын

    Excelente!!!!!!

  • @leilamaia8828
    @leilamaia882812 күн бұрын

    👏👏👏❤

  • @RafaelSantos-xl1ut
    @RafaelSantos-xl1ut14 күн бұрын

    Ótima conversa. O avesso da pele né aguarda no Kindle. 😊

  • @noilidemaman415
    @noilidemaman41514 күн бұрын

    Tem de denunciar SEMPRE. Só assim os racistas poderão ser identificados e - talvez - se envergonhem.

  • @lorenasoares2871
    @lorenasoares287114 күн бұрын

    Censura dá vergonha. Sociedade brasileira é uma vergonha.

  • @fmpinto
    @fmpinto13 күн бұрын

    Gostei bastante da entrevista, apesar da palavra "branquitude" me causar certo desconforto, porque me soa ao mesmo tempo mal definida e até preconceituosa. Há um ponto que eu gostaria de trazer à tona sobre o reconhecimento de negros em premiações. Todas estas premiações deixam subentendido que farão um julgamento exclusivamente do mérito das obras inscritas, sejam artísticas, científicas ou o que for. Contudo há ao mesmo tempo um clamor do momento pelo reconhecimento de negros, posto que há de fato personalidades negras de altíssima competência cujo prestígio foi tardio na nossa sociedade. Desta forma, me parece perfeitamente plausível um cenário em que surja um forte viés de escolher, entre o universo de obras de qualidade excepcional candidatas a uma premiação, uma cujo autor seja negro, de forma que que os postulantes brancos a priori não tinham qualquer chance de vencer, no caso de haver um bom candidato negro. O que estou cogitando é razoável? Se sim, um negro vencedor de uma premiação não poderia suspeitar de que venceu também pela cor de sua pele, de que foi tratado com condescendência?

  • @MillorsGhost

    @MillorsGhost

    9 күн бұрын

    Causa desconforto pq tem que causar mesmo. O termo é racista e o autor é claramente racista.

  • @ldsz

    @ldsz

    4 күн бұрын

    Por que quando uma pessoa negra tem seu trabalho reconhecido, é questionado se ela não foi premiada por conta da cor da pele dela? Por que um branco vencedor de uma premiação não pode suspeitar que ele venceu também pela cor de sua pele, por um sistema monopolizado por um grupo que compartilha da cor dele(a) e concede aos seus? A palavra branquitude ainda é recente e também se refere a um campo de pesquisa que estuda como populações de descendência europeia, no Brasil, também fizeram uso da raça para criar uma identidade pra si, que compreende práticas sociais, culturais, religiosas, políticas e econômicas específicas, dinâmicas de relação e vínculo entre si, assim como, atributos físicos particulares, como a cor da pele. Os brancos também construíram sua identidade construindo a identidade dos negros em oposição a deles. Na branquitude, negros não são merecedores, não trabalham o suficiente, não se esforçam, não pensam de forma complexa e precisam passar pelo crivo dos brancos. O trabalho de uma pessoa negra pode ser questionado, mas as pessoas brancas ainda têm muito o que fazer pra enfrentar as distorções, que na branquitude, causaram a dificuldade delas de apreciar qualquer trabalho que não seja realizado por pessoas brancas e não reflete seus valores. Os brancos também precisam passar pelo crivo dos negros e outros grupos racializados. Isso é igualdade!

  • @MillorsGhost

    @MillorsGhost

    4 күн бұрын

    @@ldsz hhahahahahahah "precisamos ter racista anti-brancos tambem!"

  • @fmpinto

    @fmpinto

    4 күн бұрын

    @@ldsz acho que entendo tua definição de branquitude: uma identidade branca criada como oposição à negra à qual são atribuídos diversos vícios de comportamento (captei?). Só não sei se esta definição (razoável) pode sobrepujar o uso pejorativo advindo do discurso identitário de antagonismo aos brancos. Sobre a questão que coloquei, não acho que faça sentido atribuir à cor da pele branca a vitória numa premiação porque, por mais que seja vantajoso ser branco na obtenção de um reconhecimento qualquer, ainda assim haverá muitos outros igualmente brancos concorrendo (negros ainda são minorias nas elites de qualquer tipo) pelo reconhecimento, de forma que o vencedor se obriga a se destacar pelo mérito da obra.

  • @prudente87
    @prudente8714 күн бұрын

    Cada livro tem sua faixa etária. Isso não é censura. Sim, o livro influencia o mais imaturo.