Arte no mundo sem chão com Paulo Sérgio Duarte

Palestra “Arte no mundo sem chão” com Paulo Sérgio Duarte realizada durante o Encontro Internacional “Pensar o futuro: as histórias que tecemos e as histórias que queremos”, em fevereiro de 2017 no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.
O Encontro reuniu pensadores, pesquisadores e profissionais atuantes nos temas fundamentais que emergem do tempo contemporâneo e de um panorama de incertezas, composto por múltiplas possibilidades e temporalidades. Trata-se da reflexão sobre questões contundentes que surgem da realidade presente e se afastam de uma noção de futuro seguro e sem perspectivas claras sobre o porvir.
Com a intenção de criar um espaço de reflexão sobre questões fundamentais da contemporaneidade, esse Encontro compôs seu quadro de discussões a partir de eixos conceituais, propostos nas seguintes perguntas:
• Como vivermos juntos no século XXI?
• Para onde a aceleração da vida atual nos leva? O que vem depois da velocidade do tempo pós-moderno?
• Qual o futuro do homo economicus? Como produzir uma ética e moral para além do paradigma do desenvolvimento econômico?
• Depois das vanguardas artísticas ainda restam utopias?
• Quais são os caminhos para a construção de uma ordem cosmopolita?
• Como pensar as questões ambientais integradas a produção da vida na contemporaneidade, sendo que a maior parte da população mundial vive nas cidades?
Paulo Sérgio Duarte
Crítico e professor de História da Arte na Universidade candido Mendes, no Rio de Janeiro. Dirigiu programas públicos na área da educação e da cultura para os governos federal, estadual e municipal (Rio de Janeiro}. Projetou e implantou o programa Espaço Arte Brasileira Contemporânea, da Funarte, de 1979 a 1983, dirigindo, de 1981 a 1983, o Instituto Nacional de Artes Plásticas desta mesma entidade. Foi o primeiro diretor geral do Paço Imperial / lphan, de 1986 a 1990. Foi curador geral da S! Bienal do Mercosul (2005}. Realizou a curadoria de inúmeras exposições individuais e coletivas em instituições como o MAM-SP, MAM-RJ, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Instituto ltaú Cultural, Paço Imperial. É pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados/Cesap e diretor do Centro Cultural da Universidade candido Mendes. Publicou, entre outros, os livros Arte Brasileira Contemporânea - um prelúdio (Rio de Janeiro: Instituto Plajap, 2008}, A Trilho da Tramo e outros textos sobre arte (Rio de Janeiro: Funarte, 2004, 2' edição, 2008), carlos Vergara (Porto Alegre: Santander Cultural, 2003). Waltercio Caldas (São Paulo: Cosac & Naify, 2001) e Anos 60 - Transformações da arte na Brasil (Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1998).

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