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Hoje a nossa aula é sobre embriologia, mais especificamente sobre os anexos embrionários! Mas o que são esses anexos embrionários? Vem que a prof Ju te explica! ;)
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00:00 - Oi, estudantes, tudo bem? Hoje a nossa aula é sobre embriologia, mais especificamente sobre os anexos embrionários! O que são esses anexos embrionários? São estruturas formadas a partir do desenvolvimento do embrião, que vão ajudar a dar suporte à vida desses embriões.
0:15 - A gente vai falar aqui sobre os anexos de três grupos de vertebrados, que é o caso dos répiteis, aves e mamíferos. Por que isso? Porque o desenvolvimento maior de anexos embrionários se dá justamente nesses grupos porque permitiu a saída desses grupos de animais do ambiente aquático para habitar o ambiente terrestre. Então, esses anexos embrionários simulam no ambiente terreste o ambiente aquático necessário para o desenvolvimento dos embriões!
0:41 - Então vamos começar falando de um embrião de ave e de réptil que vai estar dentro do ovo. Começando então por essa estrutura aqui que vai envolver o embrião, chamada de âmnion. O âmnion é uma película que forma uma bolsa dentro da qual é secretado um líquido que chamamos de líquido amniótico. A função do líquido amniótico é proteger o embrião contra a desidratação e impactos (choques mecânicos).
1:10 - Seguindo, nós temos também a estrutura chamada de cório. O cório é uma membrana que vai envolver o embrião e praticamente todos os anexos embrionários. No caso dos animais ovíparos como as aves e os répteis, a gente vai ter o cório também atuando na troca de gases (uma membrana de troca com o ambiente externo).
1:37 - Temos também o chamado alantoide, que é uma estrutura que vai ter três funções: 1) armazenar as escretas que o embrião produz durante o seu desenvolvimento; 2) ajudar a transferir cálcio da casca do ovo para o desenvolvimento do embrião (dos seus ossos, por exemplo); e 3) ajudar o cório com as trocas gasosas com o ambiente.
2:00 - Por fim, nós temos o saco vitelínico, que é uma estrutura que vai servir como uma bolsa de armazenamento de nutrientes para o desenvolvimento desse embrião. O ovo de ave que a gente consome, por exemplo, boa parte da gema vai estar presente dentro do saco vitelínico. Temos também nesses embriões aqui que vivem dentro de ovos, a clara, que vai servir como alimento para o embrião em desenvolvimento.
2:29 - Ainda nos animais dentro de ovos, vamos ter a casca que serve como estrutura de proteção e de armazenamento de cálcio. É uma casca porosa que permite a troca gasosa com o ambiente.
3:10 - Bom, vamos ver então como funcionam os anexos embrionários nos mamíferos. Tu já sabe que os mamíferos são vivíparos, então o desenvolvimento embrionário desses seres vivos ocorre dentro do útero da mãe. Assim, ele vai desenvolver estruturas que conectam o corpo da mãe e o bebê, para tornar possível transferir de um pro outro excretas, nutrientes e troca de gases. Então, também vamos ter nesse embrião a formação do saco aminiótico (que vai ter a mesma função que nos ovos). Nós vamos ter também aqui a região da placenta. A placenta é formada por vilosidades coriônicas, ou seja, dobrinhas que o córion (que envolve todo o embrião) vai fazer para dentro do endométrio (um tecido que reveste o útero materno e onde o embrião se fixa).
4:29 - Dentro da placenta, vão ter vasos sanguíneos do feto e da mãe correndo paralelamente. E assim, através de difusão e osmose, o sangue do feto e da mãe conseguem trocar nutrientes, gás carbônico e excretas.
5:10 - Também temos o saco vitelínico. Nos víviparos, esse saco é bem pouco desenvolvido, porque vai ser necessário para o embrião apenas no período em que ele está migrando da tuba uterina e se implantando no útero até que a placenta fique pronta. Depois disso, o saco vitelínico passa a ser apenas uma fonte de produção de células sanguíneas.
6:11 - Temos aqui também o cordão umbilical, que vai ligar o embrião à placenta e vai ser originado do alantoide. Por último e importante lembrar, que nem todos os mamíferos terão a placenta! Nós temos os mamíferos eutérios (que terão placenta desenvolvida); os metatérios (placenta rudimentar); e os prototérios (sem placenta).
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