A NEGAÇÃO DA MORTE | Andrei Martins
Para o antropólogo e estudioso Ernest Becker, o grande problema do ser humano é o medo da morte. Hoje, o professor Andrei Martins dispõe os pensamentos que permeiam a obra "A Negação da Morte" do autor, vencedor do prêmio Pulitzer de 1974.
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Пікірлер: 250
Assunto mais que necessário nesses dias em que os egos narcísicos se imaginam imortais quando estão numa postagem que dura apenas 15 minutos.
@ReNata-sh1gb
5 жыл бұрын
Alessandro Alvarenga 15 segundos rsrs. A pessoa se individa pra fazer uma viagem paradisíaca para tirar altas fotos , para postar, para ganhar curtidas e parecer feliz. Resumindo :"Para ".
"A vida nada mais é que: um intervalo de tempo, dado a sua finitude"
@rodrigokinjo6871
Жыл бұрын
pouco mais a vida e oooooi oe a
@programasepolitica
Жыл бұрын
Pode estar certo que a vida humana é muito mais do que um intervalo de tempo, ela é um intervalo de tempo em que a realidade parece dobrar-se sobre si mesma e se contemplar através da consciência humana e nesta contemplação descobrir o nada, o vazio que está logo ali no final da vida.
Sênega: "As vezes, até viver é um ato de coragem "
absolutamente primordial este conteúdo. De um interesse tão universal e necessário que deveia fazer parte de todas as escolas e universidades. E o final do video pode ser um estímulo pra abrir a mente do básico "nós contra vocês" pra uma visão pelo menos mais empática dos "outros lados" como reagentes a este enquadramento "civilzatório" do herói que habita em cada um de nós. Parabéns e brigado Andrei Martins!
Eu não temo minha própria morte, mas se um parente meu morrer como minha mãe, meu pai e minha irmã, não sei se poderei viver...
Livro a negação da morte. Fenomenal, recomendo. Ótimo vídeo. 👍😊
@programasepolitica
Жыл бұрын
Li este livro há uns 40 anos atrás e fiquei impressionado com a erudição do autor e a inteligência como abordou o tema. Depois de ler este livro, comecei a pensar que, em se tratando de ser humano, a morte precede a vida já que é a principal fonte de sentido para a maioria das nossas ações seja no plano individual quanto no coletivo. Chego a questionar se a Teoria Materialista da História de Karl Marx não seria mais materialista se, ao invés de apresentar como motores da história a luta de classes e o avanço dos meios de produção, nos apresentasse a luta contra a morte no plano material e no simbólico como o motor para a luta de classes e o avanço dos meios de produção.
Perfeito. O homem se acha muito! Devíamos baixar a nossa bola um pouco
@ReNata-sh1gb
5 жыл бұрын
Nite runner Infelizmente isso acontece na hora da doença ou da velhice.
@niterunner9979
5 жыл бұрын
@@ReNata-sh1gb verdade
@aldocardeal2833
Жыл бұрын
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Excelente aula do professor.
Que brisa mano queria ter amigos assim
Perfeito, exceto ao afirmar que a religião ou misticismo similar minimizam ou extingue o medo da morte. Quem acredita que ao morrer irá para outro "plano" na verdade tem muito medo da morte, pois acredita que continuará vivo.
No meio a tantos "Neo sofistas" sua exposição sóbria a respeito das idéias de Ernest Becker é um alento de esperança....
Deus é eterno... Imagina o tédio... Coitado!
@rodneyramosmartins7988
3 жыл бұрын
Pensar na eternidade a partir da ótica da finitude, não faz sentido nenhum.
@teletranoats7491
2 жыл бұрын
hahahahahahhahahahahahhhaahahha boa
@drop___
Ай бұрын
Kkkkkkkkkkk se ele fosse um-mano
Perfeito!
Muito bom!
Bacana a construção da ideia! Mas eu não acho que o Anti-heroi seja necessariamente um sujeito execrável. Afinal, a contra-cultura também é importante para pôr em xeque alguns valores da Sociedade que não são necessariamente positivos, mas tidos como absolutos e normalizados em determinados momentos da História. O exemplo do atirador na escola é bastante radical no sentido da tentativa de sublimação de uma frustração intensa, da não adequação, mas há muitos exemplos na Arte e na cultura subversivas que podem (e devem) suprir essas necessidades de uma forma mais saudável.
@submarild
5 жыл бұрын
Muito interessante tua reflexão, agregou valor ao conteúdo do vídeo.
@CorreaJow
5 жыл бұрын
@@submarild obrigado, Daniel! Fico feliz, porque a ideia era essa mesma. Rs
@israelcosta980
2 жыл бұрын
Esse pensamento é perigoso.
@CorreaJow
2 жыл бұрын
@@israelcosta980 rsrs viver é perigoso! Vem sem manual.
@programasepolitica
Жыл бұрын
Li o livro há muito tempo atrás, mas me parece que o autor fala do anti-herói quanto cita o caso de um motorista de ônibus numa pequena cidade americana que, enfadado com a vida monótona que levava, sequestrou o ônibus ao final do dia e saiu viajando nele pelos EUA sem destino e sem dar satisfação a ninguém. Quando meses depois resolveu retornar à cidade, foi recebido como um herói pela população que parecia ver nele um liberador dos desejos reprimidos de romper com aquela normalidade asfixiante que todos tinham.
Nossa, que reflexão interessante, Andrei Martins! Obrigada por compartilhar conosco.
@danielplainview4375
4 жыл бұрын
Qual teu insta?
@italianfranca
3 жыл бұрын
@@danielplainview4375 Gadoooo, kkkkk... Mas eu te entendo. A beleza feminina enfeitiça a gente, não tem jeito...
@programasepolitica
Жыл бұрын
Vivemos um momento em que a tecnologia caminha para nos colocar diante de questões muito sérias que dizem respeito à natureza humana já que há pessoas poderosas e extremamente ignorantes propondo maluquices como fazer backup da consciência humana (Bill Gates) para nos perpetuar e de mesclar chips com nosso cérebro (Elon Musk) para alterar nossas capacidades intelectuais sem fazerem a menor ideia do que é a consciência ou as dimensões da existência humana. Livros como este se tornam muito importantes em um momento como este.
Sensacional!
Fantástico!
Muito bom!! Obrigado!
Minha dose diária de sabedoria. ❤️
Excelente vídeo! Muito obrigado!
Excelente!
👏👏👏 Brilhante!
Apaixonante
Amei. Parabéns pelo vídeo!
A única certeza que a vida nos reserva. Quanto mistério.
👏👏👏 Excelente narrativa.
Espetacular.
Massa demais! Vlw Andrei!
Um dos melhores videos que a Casa do Saber produziu simplesmente incrivel!
Um dos melhores vídeos que assisti nesse ano!
A vida é algo muito frágil e o ser humano se prende tanto que é capaz de não viver a vida se preocupando com a morte ☠ que é certa.
Meus parabéns professor excelente
Excelente vídeo
Bom de mais esse canal
Parabéns. Um dos melhores vídeos do canal e que nos faz pensar em várias outras questões. Grande explanação de Andrei Martins.
Excelente sintese so Prof.Andrei!!
Achei incrível esse vídeo!
Adorei! Pensamento muito profundo e que explica de uma certa maneira o despertar de uma sociedade atual tão egoísta e narcisica! Ao mesmo tempo preocupante! Obrigado professor!
Apego à integridade, sem a inteligência de mantê-la do modo mais inteligente. Apego à integridade é natural, uma vez que é esta integridade que nos possibilita ter a experiência direta das vicissitudes da vida. Agora inteligência para manter esta integridade, ou sabedoria, é difícil de conquistar, pois exige constante reflexão e as pessoas, como animais, apenas respondem a estímulos, sem medir muito as consequências. Quando ponderamos sobre quem realmente somos, percebemos que mudamos constantemente, e que é o fato de mudarmos gradativamente que muitas vezes oculta o quão diferente nos tornamos de quem éramos, como quando éramos criança, e hoje, nos vemos como adultos. O mesmo acontece com nossos corpos, o mesmo se regenera constantemente, sempre descartando material, embora a taxa de regeneração seja sempre superior, ou no mínimo igual, à taxa de degradação. Temos a ilusão de termos sempre o mesmo corpo, as mesmas células, quando na verdade, é essa diferença entre a taxa de regeneração e degradação que mantém a integridade do corpo, e a ilusão de tudo ser estático. Por final, percebemos que vivemos em um mundo de ilusões e interpretações, de acordo com a perspectiva do que podemos perceber. Se analisarmos outras pessoas, veremos, com facilidade, que outros são nós mesmos através de uma outra perspectiva, dentro de um contexto diferente, mas possível em nossas mesmas vidas ou existências, caso as condições fossem satisfeitas. Portanto, se somos humanos, somos a humanidade, se estamos vivos, somos a vida e assim sucessivamente. O problema, como dito, é a inteligência, ou sabedoria necessária para vermos que as coisas não giram ao nosso redor, ou ao redor de nossa percepção, como protagonistas do universo. Somos protagonistas de nossa vida, dado o ângulo de percepção, mas não protagonistas do Universo, sendo extensão do mesmo e seus princípios matemáticos ou divinos, queira chamar como preferir. A elevação, a passagem para outro mundo, pode ser feita enquanto no aqui e agora, pois tudo depende de uma perspectiva subjetiva da realidade, sem termos a necessidade de esperarmos a dissolução de um corpo feito de matéria para termos uma experiência transcendental, que foi justamente a essência do que foi expresso antes, neste mesmo texto, e aqui não me refiro à infantilidade de eternizar-se através da cultura, ou de qualquer conquista material efêmera, mas sim, perceber que os princípios que nos animam são os mesmos princípios que animam o Cosmo e toda a manifestação. Ressignificar-se não como entidade efêmera, mas como a união de princípios que permitem a manifestação da entidade efêmera, embora subjetivo, é mais fidedigno do que a ilusão de valor em nossas atitudes, ou no que conquistamos. Imagine uma população, uma sociedade, sem tais idiotices e ilusões, quão avançados estaríamos. O Buda disse duas coisas importantes, sendo uma; Para aquele que pode me ver entre as formas e me ouvir entre os sons, para este, a minha verdadeira natureza está oculta, pois não posso ser encontrado entre as formas e sons. O que remete à segunda coisa; "Eu não vim ao mundo com interesse de mudar ninguém, pois não existe nada a ser mudado". O problema de nossa pseudo filosofia é basear-se em conclusões incompletas de outros, ao invés de exercitarmos nossa capacidade de raciocinar. As faculdades tem como cultura vangloriar postulados, não criando verdadeiros pensadores, algo totalmente diferente das antigas escolas filosóficas. Hoje, como vemos no vídeo, criamos professores papagaios, que ensinam a como sermos papagaios, e não a pensar criticamente, o que seria uma vergonha para Pitágoras, Platão, Aristóteles etc.
@antaresstar2
5 жыл бұрын
Perfeito
@existentialdraintest
3 жыл бұрын
ótimo ponto, a filosofia do homem moderno sobre a morte é totalmente hedonista, escorados na filosofia chula de Epicuro.
Interessantíssimo.
Livro muito bom, apesar da linguagem psicanalítica bem complexa. E esse vídeo organizou bastante as ideias. Obrigado
Se a vida é um intervalo, quero viver eterno intervalo, porque não sei da onde venho e quem partiu não disse para onde foi, na dúvida fico aqui.
@lucaspires7858
3 жыл бұрын
Também gostaria muito kkk
Adorei. Vc é é ótimo
Maravilhoso, sua didática, coesão, citações fizeram esse vídeo ter nota 1000.
A irrecuperabilidade dos fluxos existenciais possibilita q cogitemos uma morte para cada instante vivido. Filosofar é aprender a morrer! 🤔
@leticiacastanheira3400
3 жыл бұрын
E também é aprender a viver novamente, pois a cada morte experimentamos um novo fluxo existencial!
Em 'Mapas do Significado, Arquitetura da Crença', Jordan Peterson aborda o herói de modo semelhante a Becker.
Maravilhoso ❤
Excelente
Show!!!
Muita aprendizado!!
Muito interessante! Obrigada
Excelente 👏🏾
Excelente vídeo!
Excelente ❤
Super interessante essa explanação. Quero adquirir esse livro.
Gostei muito do vídeo. Não conhecia o autor mencionado. Vou ler o livro. Para mim, as idéias do autor vão na linha dos estudos do Joseph Campbell.
Muito boa sua pequena palestra.
Leitura pra esse final de semana. Obrigado 🖖
Amei, acho que é por aí!!!
Excelente palestra sobre a morte.
Transcender é o grande desejo humano, de ser para além da morte, através também dá arte.
Muito bom, aprendo tanto com os mestres desse canal. Será que os infunceres buscam ser heróis?
Perfeita análise do Livro e pensamento de Berkle. Motivou-me relê_lo. Grato
- Esse canal é realmente muito especial. Continuem... continuem... _(Rio de Janeiro)__
Interessante abordagem
Ótimo tema, ainda mais pra momentos tão complexo que estamos vivendo não só no Brasil, mas no mundo como um todo.
Qualquer ideia parte do princípio de análise e comparação o que realmente vejo é eterna mudança.
Passando para parabenizá-lo pela excelente explanação, simplesmente, fantástico, clareza, didática e exposição sem rodeios. Sucesso para você.
A fala de Andrei é clara, inteligente,sempre interessante. Mais.... nos educa através do conhecimento para viver o dia a dia
otimo!
Falar sobre a morte é o tema mais espiritual que existe. É oque mais pode te aproximar de algum criador.
Muito bom! Grata pela partilha 😉
@aldocardeal2833
Жыл бұрын
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
perfeito
Recebi muitas respostas desse professor . Sobre a vida Um homem muito inteligente. Que sabe explicar
Acho que heróis e anti-heróis sempre existiram. Os heróis são aqueles que fazem das dificuldades motivos para crescer e anti-heróis vivem procurando motivos para servir de desculpa para seus fracassos e até para cometer atos atrozes.Os heróis podem escrever em suas lápides „ eu não estou aqui“ , porque jamais morrerão . Já os anti-heróis geralmente são esquecidos....Os que ficam na história como Hitler, por exemplo, servem de exemplo que não devem ser seguidos! Acho também que existe muitos jovens no mundo contemporâneo que ainda têm a consciência que estudar abre caminhos para se tornarem heróis.
As reflexões propostas são no geral, fenomenais, no que concerne os determinantes sociais e ambientais do sofrimento mental, bem como, aprofunda os conhecimentos de como a negação inconsciente da morte pode influenciar o comportamento humano.
Quem tem uma fé genuína aparentemente não deveria ter medo da morte, mas existe o aspecto biológico disso, todos os seres fogem da morte como forma de preservação.
@lcastro693
5 жыл бұрын
Vivo pensado nisso. Colocação perfeita
@clovisramalho-maciel2670
5 жыл бұрын
Um grande paradoxo da Fé: o tabu da morte própria e dos mais próximos a nós. Afinal, não seria a vida celestial a meta de todos, pelo menos no Ocidente - religiões abraâmicas ? Curiosamente, lamentamos,quando muito , a morte de alguém distante. "Descansou, coitado!"
@aldocardeal2833
Жыл бұрын
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Muito bom. O maior narcisismo observado é a ideia de, depois da morte, continuarmos a ser esse "eu", só que agora em um paraíso ou inferno. Tudo é transitório, inclusive esse self 👊
Ótimo.
A negação da morte, por que isso é assim? Olha a angústia, a morte é visível continuamente, e por que eu não devia morrer também pensa o homem? [um grande problema aí, então cria-se uma justificativa para a morte, uma culpa para o homem] Mas, por que o homem continua a desejar a eternidade e temer a morte? A resposta simples e mesmo ingênua é que o homem não aceita a sua própria natureza animal, a inteligência lhe é posterior, portanto, é contaminada por fantasias, ou mesmo, pelas mais honestas conjecturas do idealismo.
Excelente vídeo. A morte queira ou não faz parte da vida! 😌😐
@lucianiolivasanto2742
5 жыл бұрын
corinto martins kkkkk a morte é uma piada
@meunomejaestavaemuso
5 жыл бұрын
Quando eu estou a morte não está, quando a morte está eu não estou. Logo, a morte não existe para mim.
Excelente video! Sobre a Brevidade da Vida -Sêneca é um ótimo livro sobre o mesmo tema. Fiquei curioso com seu livro sobre a Verdade ser Insuportável. Vou ler😁
Parabéns pelo vídeo professor! Refletindo... será que o herói enfrenta o medo da morte ou é herói única e exclusivamente por questões narcisistas? Como citou Becker criando assim projetos de imortalidade.
Muito interessante esta tese. Essa não seria a forma mais evidente do ego presente em todos nós?
"o heroísmo é um sintoma do narcisismo". Muito interessante esse vídeo inteiro!
Ao longo da história, a humanidade sempre teve na finitude da vida um problema insolúvel e por isto jamais o olhou como um problema prático. Aquilo que não tem solução, solucionado está. Mas acredito que haverá um choque que a humanidade vai experimentar quando as modernas tecnologias chegarem a um ponto em que os limites naturais para a longevidade humana forem superados continuamente a ponto de nos levar a viver por tempo indefinido. Quando isto ocorrer, obras como esta serão revisitadas para entendermos melhor o significado da morte nas nossas vidas e na nossa história. Isto para aprendermos a lidar com as alterações chocantes no nosso modo de ver o mundo.
@Luizvc12
Жыл бұрын
Narcisismo ôntico (querer coisas para si); narcisismo ontológico (quer para si uma continuidade). Entendo, em ambos, uma vontade do animal humano de ser escravo das mundanidades, talvez diria Heidegger ou Schopenhauer. O homem quer um mundo no "além" repleto de perfeições, jamais um "nada".
Foda , total !
Amei! Fiquei pensando, nesse caso, o que seria a figura do vilão? abraço e obrigada por compartilhar seus saberes!
As religiões reforçam o tabu da morte , como sendo um resultado do pecado ! E quando se trata de um fenômeno natural.
Excelente! Esse vídeo poderia ser uma continuação do último: Ateísmo x Fé. Explica a origem das religiões como meio de ludibriar a morte, buscando a vida eterna.
É incrível como a maioria das pessoas desenvolvem as crenças e se negam a encarar o óbvio, ótima aula!
@aldocardeal2833
Жыл бұрын
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
A *negação* ou *medo* da *morte, advém da consciência* de sua *iminência...*
@zecarlospiripiri
4 жыл бұрын
Edilson Zafira Completamente de acordo.Agora a consciência e a própria vida(mas primeiro a vida claro) servem para quê?Sendo que consciência é uma consequência da vida.Qual a finalidade da vida .....tenta-se respostas por todo o lado ,mas sinceramente haverá alguma suficientemente satisfatória?
@aldocardeal2833
Жыл бұрын
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
O que mais admiramos no herói é o fato dele não temer a morte, mas se essa qualidade se expressa de forma mais contundente na figura do anti-herói e isso o eterniza, podemos estar assistindo a uma inversão do que se acredita ser o "heroísmo", pois o que a nossa cultura atual faz de melhor é não fornecer nenhum motivo para que existam heróis de fato.
@aldocardeal2833
Жыл бұрын
Pesquisas demonstram que pessoas com forte grau de envolvimento religioso, independente da crença, geralmente tem menos medo da morte”, afirma a psicóloga Maria Júlia Kavácz, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LEM) da USP e autora de Morte e Desenvolvimento Humano. “A fé ajuda a superar a ansiedade em relação à idéia de finitude”, diz ela. Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, “na religião, o indivíduo convive melhor com a finitude porque lá encontra certezas sobre por que vive, por que morre e o que acontece após a morte”. Se há uma outra vida que se segue à morte, existiria então uma continuidade da mente e do espírito. “Viver em função dessa continuidade nos torna mais responsáveis pelas consequências de nossos atos”, diz a psicóloga Bel Cesar. [1] O ser humano possui uma necessidade intrínseca de buscar a Deus, de criar religiões e de produzir sistemas filosóficos e metafísicos, não apenas como uma tentativa de superar sua finitude existencial, mas também para explicar a si mesmo e os mistérios da vida. A ansiedade pela continuidade da existência e a necessidade de encontrar mecanismos de proteção para a fragilidade do corpo físico mergulharam a criatura humana numa incessante busca mística, assim como possibilitaram o desenvolvimento da Ciência ao longo da história. O contínuo progresso da medicina, por exemplo, representa um testemunho bastante marcante de que no âmago do ser humano sempre pulsou o desejo ardente de superar o envelhecimento e o fim da vida. Mas o Espiritismo, através do intercâmbio com os espíritos, por meio da mediunidade, “matou a morte”, ao nos provar, cientificamente, que a vida continua em outros planos. Porém, essa imortalidade não é a do nosso corpo físico, como muitos ainda querem - desejo esse totalmente contrário às leis da natureza - e, sim, a do espírito: essência divina onde estão registradas todas as nossas lembranças e conquistas. Ainda de O Livro dos Espíritos, na questão 153: “Em que sentido se deve entender a vida eterna?” Resposta: “É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.” [2]
Não temos elementos suficientes para aliviar o temor( ou terror) da morte.
Depois de ler este livro, cheguei a questionar se a Teoria Materialista da História de Karl Marx não seria mais materialista se, ao invés de apresentar como motores da história a luta de classes e o avanço dos meios de produção, nos apresentasse a luta contra a morte no plano material e no simbólico como o motor para a luta de classes e o avanço dos meios de produção.
Deveriam disponibilizar os cursos do app aqui mesmo no yt pra membro assinante e baixar o preço. 90 conto é muito caro parça :(
É verdade. Analisando bem, meus heróis, tipo São Maximiliano Kolbe e outros, deram a vida ou se dispuseram a abrir mão dela🤔
Que massagem no intelecto!
Que canal! Que possibilidade que nos é dada para um convívio consigo e com o outro! É só absorver....