A filha perdida | Ciclo de Cinema e Psicanálise
Ойын-сауық
A cada edição o Ciclo de Cinema e Psicanálise traz debate sobre um filme mediado por Luciana Saddi, coordenadora de Cinema e Psicanálise da Diretoria de Cultura e Comunidade da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). Em seguida, o público pode participar com perguntas, integrando novas perspectivas sobre a obra discutida. Na temporada #MISemCASA, as edições são quinzenais, e o público pode assistir ao filme antecipadamente em plataformas de streaming.
Nesta edição especial, Luciana Saddi recebe a psicanalista Raquel Plut Ajzenberg e a crítica literária Fabiane Secches para debater o filme “A filha perdida” (dir. Maggie Gyllenhaal, EUA/Grécia, 2021, 121 min, 16 anos, disponível no Netflix). Sucesso de público e crítica, este é o primeiro trabalho da atriz Maggie Gyllenhaal como diretora. Baseado na obra homônima da escritora italiana Elena Ferrante, o filme é um retrato sobre a complexa relação mãe/filha jogando luz em temas femininos como maternidade, casamento, sexualidade e vida profissional.
* com interpretação em Libras
Sobre as debatedoras:
Raquel Plut Ajzenberg é psicanalista, membro efetivo e docente da SBPSP. Secretária Geral do Instituto Durval Marcondes (2021/2022). Autora de diversos artigos publicados em revistas de Psicanálise.
Fabiane Secches é psicanalista, mestre e doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo. Escreve sobre literatura, cinema e psicanálise para a “Folha de S.Paulo”, para a revista “Quatro cinco um” e outros veículos. É autora do livro "Elena Ferrante, uma longa experiência de ausência" (Editora Claraboia, 2020).
Sobre a mediadora:
Luciana Saddi é psicanalista e escritora. É membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, mestre em Psicologia pela PUCSP e diretora de Cultura e Comunidade da SBPSP (2017/2020). É autora de “Educação para a morte” (Ed. Patuá), coautora dos livros “Alcoolismo - série o que fazer?” (Ed. Blucher) e “Maconha: os diversos aspectos, da história ao uso”. É fundadora do Grupo Corpo e Cultura e coordenadora do programa de cinema e psicanálise da diretoria de cultura e comunidade da SBPSP em parceria com o MIS e a Folha de S.Paulo.
Sobre o filme:
“A filha perdida”
(dir. Maggie Gyllenhaal, EUA/Grécia, 2021, 121 min, 16 anos, disponível no Netflix)
A professora de inglês Leda é uma mulher de meia-idade divorciada. Quando ambas as filhas decidem passar férias com o pai no Canadá ela já antecipa sua rotina sozinha. Leda decide ir passar férias em uma cidade costeira da Grécia e encontra uma família que a faz lembrar de períodos difíceis que teve que vivenciar como mãe.
Imagem: frame do filme “A filha perdida”
Пікірлер: 9
Que conversa rica, reflexiva e confortante entre Fabiane Secches, Luciana Saddi, Raquel Ajzenberg. Obrigada por esta noite!
Que conversa deliciosa. Foram tantas e tão lindas as contribuições que nem vi o tempo passar. Obrigada!
Fiquei esperando a Fabiane falar sobre a cigarra. Quando se pesquisa sobre a simbologia da cigarra, ela representa mudança pessoal, renascimento, renovação e transformação. Tudo o que a Leda foi buscar na viagem. O fato dela jogar a cigarra fora e ficar apavorada ao ponto de deitar e cobrir a cabeça é porque ela ainda não havia se dado conta de que era aquilo que ela precisava. Nada no filme ficou sem explicação. Para tudo teve uma simbologia. Pra mim o que mais marcou foi a cena no final que ela descasca a laranja com as mãos e os dedos sujos de sangue. Ali ela quebra o ciclo de tentar ser perfeita, sendo uma mãe sem rupturas e o sangue vem como símbolo da dor que é ser mãe. Quando as crianças eram pequenas ela descascava a laranja de forma perfeita sem deixar partir a casca com as crianças em cima dela colocando expectativas de que desse certo. A maternidade não é casca de laranja numa tira perfeita o tempo todo. O filme é uma poesia cheia de reflexões, simbologias e metáforas.
Excelente! Obrigada pelo convite a uma reflexão e discussão muito oportunas!
Que bate papo maravilhoso. Me senti abraçada na minha maternidade. Agora já mãe de filhos adultos, e como queria ter ouvido isso qd eles ainda eram bebês! Obrigada
maravilhosa conversa e que bom q foi feita por mulhres
@joaquinamariasaraujoprates486
2 жыл бұрын
Que coisa boa!!! Adorei!!
Debate enriquecedor
A Raquel com um currículo desses me solta um "Obrigado!" 😮💨