Aurora Bernardini

Aurora Bernardini

Aulas de literatura e cultura

Arthur Schopenhauer - segunda parte

Arthur Schopenhauer - segunda parte

Immanuel Kant - 300 anos

Immanuel Kant - 300 anos

Пікірлер

  • @aflitodesde85
    @aflitodesde853 күн бұрын

    obrigado, professora!

  • @william_632
    @william_6325 күн бұрын

    👏

  • @MrNiltonbarroso
    @MrNiltonbarroso6 күн бұрын

    Excelente.

  • @nilvanquerino381
    @nilvanquerino3817 күн бұрын

    A melhor professora que já vi . Parabéns pelo canal e suas aulas maravilhosas❤❤❤❤

  • @nilvanquerino381
    @nilvanquerino3817 күн бұрын

    Suas aulas são perfeitas! Que show de sabedoria. Te admiro muito professora Aurora. ❤

  • @nilvanquerino381
    @nilvanquerino3817 күн бұрын

    Linda! Sou fã demais dessa mulher. Parabéns professora Aurora.❤

  • @LetíciaMarinoni
    @LetíciaMarinoni13 күн бұрын

    Olá, Dona Aurora. Esse é um dos livros mais lindos que eu já li em todos meus 23 anos. É aquele tipo de obra que te deixa encantado, maravilhado e que te faz repensar tudo o que você lê, pois depois de ler algo assim, fica difícil aceitar qualquer coisa. Bjs❤

  • @LetíciaMarinoni
    @LetíciaMarinoni13 күн бұрын

    A senhora é tão inspiradora. Quero ser tão culto e elegante assim quando crescer. Obrigada pelo conteúdo incrível, a senhora é muito necessária. Bjs ❤😊.

  • @denilsonsp4815
    @denilsonsp481513 күн бұрын

    O que houve com o vídeo sobre o livro do Viktor Erofeiév, que investiga a relação entre a obra de Dostoiévski e o existencialismo?

  • @auroraber
    @auroraber11 күн бұрын

    Dostoiévski e o existencialismo “A Rússia assimila o Ocidente e o devolve enriquecido”. Esta frase que remonta aos tempos de Pedro, o Grande (1672-1725) volta a ter sua validade agora, com a nova crítica russa e, em particular, com Viktor Eroféiev (1947- ) neste seu novo livro: Encontrar o homem no homem - Dostoiévski e o Existencialismo. O crítico, além de conhecer profundamente a obra de Dostoiévski (1821-1881), também é especialista em existencialismo francês (foi sua tese de doutorado em 1975). A discussão da famosa frase de Dostoiévski “Se Deus não existe, tudo é permitido”, que é um dos pivôs de sua obra, e o livro Memórias do subsolo foram interpretados como prelúdios do existencialismo por Sartre (1905-1980), que defendeu essa corrente filosófica como sendo um novo humanismo. Pois bem, Eroféiev refuta brilhantemente ambas as interpretações analisando detalhadamente as obras de Sartre e de Camus (1913-1960), fazendo-as preceder de um sábio prefácio que passa pelos filósofos pró e contra o existencialismo desde a Renascença até nossos dias e pelas principais obras de e sobre Dostoiévski. Entre os enigmas do grande russo, um dos fios a serem puxados é o da crueldade. “Nem de longe este mal é justificável” - escreve Dostoiévski.” Ele se esconde mais profundamente do que acham os curandeiros socialistas [aludindo ao “socialismo utópico” do qual foi adepto em sua juventude]. “A anormalidade e o pecado emanam da alma humana”. Com isso não só é criticada a tese que o mal seja mormente função da estrutura social, embora um ponto importante seja a relação entre o indivíduo e o “clã” (abordada inicialmente em 1862, com o conto satírico “Uma história ordinária”), mas é rejeitada a ideia de “harmonia”, sendo que, - como diz o paradoxal homem do subsolo - “é necessário elaborar um antídoto contra a reorganização superficial do mundo”. O primeiro grande embate entre Dostoiévski e o existencialismo se dá justamente entre o homem do subsolo e Paul Hilbert, o protagonista de O muro (1936) de Sartre, e Antoine Roquentin de A náusea (1938), do mesmo autor. Roquentin sente-se sufocado pelas pessoas e sente náusea por tudo. Para ele, que propõe o culto da náusea ou do absurdo e que se declara não-humanista, o triunfo do humanismo é “a inércia cega da consciência tribal universalizada”. Já a proposta de Dostoiévski é oposta. Apoiando-se na lei da “vida viva”, ele propõe uma perspectiva de superação da filosofia do individualismo e, analisando o âmago do ser humano, encontrar “o homem no homem”. Outra questão complexa que atormentou Dostoiévski durante a vida inteira é sua fervorosa busca pela fé e o amor à humanidade, sendo a fé, para quem acredita, a chave para resolver os problemas dos mecanismos insolutos da existência, já levantada no episódio de “O grande Inquisidor” de Os irmãos Karamázov. Mas, e para quem não tem fé, por quê e para quê amar a humanidade? Aqui torna-se particularmente interessante a confrontação do escritor russo com outro monstro sagrado do existencialismo francês: Albert Camus. O médico de Rieux, de A peste, não acredita em Deus e não aceita o “sentido” do sofrimento humano, mas se desdobra em sacrifícios para salvar seus doentes. Ao ser-lhe perguntado o porquê disso, ele dá uma resposta que não é uma resposta: “Não se pode, ao mesmo tempo, curar e saber”. A não resposta é repetida em O homem revoltado [“a clareza sem o saber é uma clareza claramente mergulhada em trevas profundas” admoesta Velikóvski, outro crítico russo, lembrado no livro]. Mas O homem revoltado insiste “O importante não é remontar às raízes das coisas, mas - sendo o mundo o que é - saber nele se conduzir “[ e acompanhar aquelas forças centrípetas que “ainda” existem no homem, como dizia ao irmão Aliócha o teomaquista Ivan Karamázov] ou, nos termos que Camus usou em seus Ensaios de 1965, lembrando de perto os dos Grandes Inquisidores que “estudaram os pedidos de seu rebanho e que põem Cristo na cadeia e lhe dizem que seus métodos são imperfeitos e que a felicidade geral não pode ser alcançada pela aquisição imediata da liberdade de escolha entre o bem e o mal, mas pelo governo e pela comunhão do mundo”. Apesar de Camus, como Dostoiévski, se opor às forças do niilismo que atentam contra a dignidade humana, quanto ao amor ao próximo - a solução tão visível quanto inexplicável em Dostoiévski -, o existencialista francês não conseguiu encontrar um antídoto para o egoísmo, essa pronunciada busca do prazer que Eroféiev considera como, provavelmente, o vício mais grave da civilização ocidental. Camus não ofereceu alternativas para as tendências destrutivas do individualismo que levam o homem à “queda”.

  • @sahtification
    @sahtification14 күн бұрын

    por favor, poste mais tenho muito interesse nas suas aulas

  • @ricardodemattos8490
    @ricardodemattos849014 күн бұрын

    Bravo! Ótima surpresa!

  • @KarlaLima-yd4fn
    @KarlaLima-yd4fn20 күн бұрын

    Maravilhoso 👏 obrigada Professora

  • @pedagogiadacultura4699
    @pedagogiadacultura469921 күн бұрын

  • @pedagogiadacultura4699
    @pedagogiadacultura469921 күн бұрын

    Amei muito esse vídeo. Você foi clara e significativa! Muito obrigado!!!

  • @gbravim4718
    @gbravim471821 күн бұрын

    Gratidão imensa pelo vídeo professora, apareça mais vezes, esse tipo de material gravado é de uma importância gigantesca, um abraço...

  • @mestrecatinx1248
    @mestrecatinx124821 күн бұрын

    bom te ver

  • @auroramaria3570
    @auroramaria3570Ай бұрын

    Muito obrigada.🎉😮🎉

  • @bryanmachado5121
    @bryanmachado5121Ай бұрын

    Que bom ver sua volta e com um texto tão genial e importante para nós psicanalistas, obrigado professora!! Já pensaram em colocar em formato de podcast essas leituras no spotify? Facilitaria muito para ouvirmos pelos celulares e outros dispositivos tb! Obrigado!!

  • @auroraber
    @auroraberАй бұрын

    Agradeço

  • @felixfelix7879
    @felixfelix7879Ай бұрын

    A Senhora é sensacional!

  • @sarahb.4365
    @sarahb.4365Ай бұрын

    Boa noite, professora! Feliz demais em vê-la de volta!

  • @auroraber
    @auroraberАй бұрын

    Obrigada a todos

  • @JoaoBraga-sq8zk
    @JoaoBraga-sq8zk3 ай бұрын

    A pouco, comecei a ler Gorki, por "A Mãe", esta análise é uma bela introdução ao autor, espero, logo, voltar a este video e contribuir com um comentário 😊

  • @ricardodemattos8490
    @ricardodemattos84904 ай бұрын

    4:16 a secretária!

  • @larissarodriguesdeoliveira6046
    @larissarodriguesdeoliveira60464 ай бұрын

    Professora, suas aulas são maravilhosas. Obrigada por nos agraciar com elas sempre que possível. Sou sua fã. Abraços de Bacabal-MA.

  • @afonsojrf
    @afonsojrf4 ай бұрын

    Parabéns, professora! Agradeço a ajuda tb ao meu canal.

  • @SolangeBraga-pl2hf
    @SolangeBraga-pl2hf4 ай бұрын

    Grata❤

  • @mestrecatinx1248
    @mestrecatinx12484 ай бұрын

    obrigada pela aula ❤

  • @ricardodemattos8490
    @ricardodemattos84905 ай бұрын

    Excelente presente para começar a semana!⚘

  • @gilmarbernardo_
    @gilmarbernardo_5 ай бұрын

    Professora, seu trabalho é luz a espantar as trevas.

  • @aldairdantasdemedeiros
    @aldairdantasdemedeiros6 ай бұрын

    👏👏👏👏👏

  • @franciscoaparecidodesouza6781
    @franciscoaparecidodesouza67817 ай бұрын

    Obrigado por essa aula ❤

  • @danielerodrigues7805
    @danielerodrigues78059 ай бұрын

    Muito obrigada por compartilhar essas considerações tão valiosas! Abraços, Daniele.

  • @quenamartins298
    @quenamartins29810 ай бұрын

    ❤❤❤

  • @danielaversiani5592
    @danielaversiani559210 ай бұрын

    Obrigada pela aula magna ❤

  • @valhenr
    @valhenr10 ай бұрын

    Há o clichê que se diz : que algumas pessoas jamais deveriam morrer , algumas jamais deveriam se aposentar . A USP PERDEU essa figura absolutamente necessária para a cultura brasileira . Clara , que nos guia pelos textos de autores complexos iluminando ponto a ponto , ilustrando cada aspecto , cada detalhe . Caminhando com o aluno mostrando as possibilidades e abrindo o que mais nos agrada. Vc quer escrever ? É assim que se escreve veja a estrutura , vc gosta de poesia , aqui está a cadência do texto : se delicie . Ela abre o imenso cardápio de uma vida dedicada a literatura e só para acabar esse comentário também como uma imagem , me sinto como o protagonista do conto do Machado que ao ler os classificados do jornal , ele encontra um classificado absolutamente original , no caso uma senhora que procura alguém para passar o restante de sua vida e esse protagonista sente que pescou uma pérola entre tantas besteiras que se leem nos classificados é exatamente assim que me sinto , entre tantas frivolidades e besteiras pela Internet o canal dessa senhora é uma pérola . Vejam todos os vídeos do Capote de Gogol ao cego bibliotecário Borges é uma bela aventura meus amigos!

  • @juanpablo77100
    @juanpablo7710010 ай бұрын

    Arrasandooo absolutaaaa helloooo👏👏👏👏👏👏

  • @quenamartins298
    @quenamartins298 Жыл бұрын

    ❤❤❤

  • @Francisco-cn1mn
    @Francisco-cn1mn Жыл бұрын

    Desde que conheci a obra da professora Aurora anos atrás, nunca mais deixei de conferir tudo que publica, seja em artigos, livros ou vídeos. Que erudição e clareza!! Muito obrigado, Professora!

  • @deborasilva3952
    @deborasilva3952 Жыл бұрын

    ❤❤❤❤

  • @marcoantonioesteves
    @marcoantonioesteves Жыл бұрын

    Marina é bastante intensa, forte, chocante. Obrigado.

  • @intoatlantida9
    @intoatlantida9 Жыл бұрын

    Che bella sorpresa! Bentornata!

  • @sahtification
    @sahtification Жыл бұрын

    Que bom que você postou! Obrigada ❤

  • @quenamartins298
    @quenamartins298 Жыл бұрын

    Gratidão 😊

  • @quenamartins298
    @quenamartins298 Жыл бұрын

    Professora maravilhosa 😍

  • @quenamartins298
    @quenamartins298 Жыл бұрын

    ⭐⭐⭐⭐⭐

  • @quenamartins298
    @quenamartins298 Жыл бұрын

    👏👏👏👏

  • @quenamartins298
    @quenamartins298 Жыл бұрын

    Maravilhosa 👏😍😍

  • @taniasantoss
    @taniasantoss Жыл бұрын

    É notável o fluxo de consciência na obra.

  • @L-Slayer
    @L-Slayer Жыл бұрын

    MAKSIM ......A MÃE.........

  • @L-Slayer
    @L-Slayer Жыл бұрын

    Excelente vídeo pessoas inteligentes reconhecem outras

  • @Odirlei819
    @Odirlei819 Жыл бұрын

    Se tem uma coisa que Dostoiévski não acreditava era no paraíso terrestre o que não significa que ele acreditasse no paraíso cristão. Fica evidente isso no livro os demônios , os revolucionários ao tentar implantar o socialismo utópico criaram um verdadeiro inferno na terra, o socialismo é a antítese do que Dostoiévski acreditava como libertação do espírito, que era em síntese a libertação da matéria e não sua distribuição igualitária num paraíso terrestre