Utopia de Diana Niepce, uma performance duracional sobre a opressão da norma nos corpos

Ойын-сауық

3, 4, 6 e 7 abril
quarta e quinta 18h30 sábado e domingo 17h30
ACESSIBILIDADE
6 abril
Com interpretação em Língua Gestual Portuguesa
Habitamos uma espiral corrosiva de destruição. Observamos o corpo de forma simplista e corremos atrás da produção de um outro corpo. Este não está bom. Somos contaminados pela norma vigente que só existe no lugar da opressão. Este corpo não serve. Chafurdamos tais figuras excluídas no curral porque nunca nada é suficiente. Neste cenário imaginado, o ferro conta a sua história no corpo, dura e violenta, mas há excrementos por todo o lado e vivemos no paraíso.
Através do fascínio da reconstrução do meu próprio corpo, analiso e recrio representações contraditórias do objeto que é o corpo. Torno a reconstrução do corpo a minha musa e através dela adoto o processo ao corpo do outro. Estamos no campo da objetificação e também da problematização. Interessa-me homenagear os corpos por aquilo que são, através da sua própria história e saber. Interessa-me usar o corpo uma linguagem crua, violenta e erótica, como espelho da representatividade do corpo na sociedade, sem ser obrigada a normalizá-lo. Utopia é uma performance duracional sustentada entre a transgressão e a opressão dos limites físicos.
Diana Niepce
vídeo: Pedro Macedo / Framed Films
conceito: Diana Niepce
com: Ana de Oliveira e Silva, Inês Cóias, Tiago Barbosa e Tiago Mateus
sonoplastia: Gonçalo Alegria
produção: Teatro do Bairro Alto

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