The Art of Losing | Companhia de Dança de Almada

Coreografia de São Castro
Interpretação: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão, Miguel Santos
Figurinos: Nuno Nogueira
Música original: São Castro
Música adicional: Prelude in C minor BWV 999, J.S. Bach, interpretado por António Cabrita
Desenho de luz: Cláudia Rodrigues
Direção de ensaios: Maria João Lopes
Consultoria artística: António Cabrita
“The art of losing isn’t hard to master - A arte de perder não é difícil de se dominar”. Assim começa um dos mais profundos e melancólicos poemas escritos, em 1976, por Elizabeth Bishop, uma das mais importantes poetisas norte americanas do século XX.
Esta ideia de habilidade especial de se lidar com a perda convoca a uma reflexão sobre a nossa relação com o mundo e a experiência, com a mutabilidade de tudo e o inevitável.
A descrição poética da realidade de se perder algo ou alguém, acontece neste poema de Bishop como cicatrizes em alfabeto visível enfatizando a prática da perda através da sabedoria retirada nestes pequenos ou grandes desastres.
Acredito que há algo de fisicamente intrínseco na perda: cada queda é um ensaio para um qualquer impulso.
A memória e o corpo são os recipientes destas pequenas ou grandes aprendizagens que toda a perda deixa e que servirão de matéria e estudo para a construção desta peça. O simples gesto, ação, reação, emoção e toda a capacidade física que o corpo tem em ser compreendido sem uma narrativa óbvia. São Castro
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Choreography by São Castro
Performance: Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão, Miguel SantosWardrobe: Nuno Nogueira
Original music: São Castro
Additional music: Prelude in C minor BWV 999, J.S. Bach, interpretado por / Performed by António Cabrita
Lighting design: Cláudia Rodrigues
Rehearsal supervisor: Maria João Lopes
Art consulting: António Cabrita
“The art of losing isn’t hard to master”. So begins one of the most profound and melancholic poems written in 1976 by Elizabeth Bishop, one of the most important North American poets of the twentieth century.
This idea of a special skill in dealing with loss calls for reflection on our relationship with the world and with experience, with mutability and the inevitability of change
The poetic description of the reality of losing something or someone, happens in Bishop’s poem as scars in a visual alphabet emphasizing the practice of loss through wisdom gained in these small or large disasters.
I believe that there is something physically intrinsic about loss: every fall is a lesson for any impulse.
Memory and body are the recipients for these small or large teachings brought about by all loss and it serves as the study material for the construction of this piece. Simple gestures, action, reaction, emotion and all the physical capacity of the body to be understood without an obvious narrative. São Castro

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