A robustez significativa de produção científica elaboradas por pesquisadoras e pesquisadores pretos é, sugerimos, uma das mais importantes da América Latina. Todo esse construto científico, ou grande parte dele, não é considerado como parte integrante na elaboração dos programas curriculares das principais universidades do Brasil. Isso também ocorre quando buscamos referências bibliográficas produzidas por intelectuais oriundos dos povos originários.
Como desconsiderar um legado estruturado na força, nas lutas e na capacidade intelectual dos nossos Mestres e mestras, Griôs, Makotas e Malungos como Maria Firmina, José do Patrocínio, Luiza Mahin, Tereza de Benguela, Luiz Gama e o imortal Zumbi dos Palmares. Intelectuais como Lélia Gonzales, Clóvis Moura, Lima Barreto, Beatriz Nascimento, Maria Carolina de Jesus, Abdias do Nascimento entre tantas referências que jamais poderemos deixar de redescobrir para que possamos continuar reescrevendo a história social do Brasil.
Para nos ajudar a pensar sobre essa produção epistemológica, convidamos a cientista social Dra. Claudia Adão que fala com mediação de Tadeu Kaçula, além da roda de samba com o grupo No Chão do Terreiro e Dona Bernadete da Peruche.