Territórios de Infância: A Biblioteca e os Pequenos Exploradores do Eucaliptos - Mapeamento Coletivo
Equipe de Elaboração Cartográfica (Mapa)
Fabiana Souza Ferreira - Geógrafa
Jéssica Garcia da Cruz Morais - Pedagoga
Criança
Brayan (morador da favela, parte alta)
Crianças (moradoras da favela, parte baixa)
Sara
Duda
Vitor
Benício
Everson
Lavínia
Leonardo
Enzo
Auxílio Especial
Corinha (cachorrinha) - Afeto Catalisado
Fotógrafo
Marcelo Nakano
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Trilha sonora
Música: Albenisiano
Compositores: Robson Batuta/Leandro Matos - Banda: Sambetto
MC HAEL e MC CLA do ABC
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Projeto: Biblioteca como Ponto de Encontro de Moradores: Entre a Estação Alto Eucaliptos e a Estação Eucaliptos
Proponente: Juvenildo Santos de Moura
Edital: PROAC 39/2023
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Apoio:
Biblioteca Eucaliptos
Rede Beija-flor de Pequenas Bibliotecas Vivas de Santo André
Projeto de Extensão: Áreas de Risco e Mudanças Climáticas
Apresentação
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Apresentação
No dia 19 de junho de 2024, às 9h30min, crianças da parte baixa da Favela do Eucaliptos se preparavam para buscar crianças da parte alta, iniciando a aventura de produzir um mapa da favela. Acompanhadas por uma geógrafa, um fotógrafo e uma mediadora de leitura, o grupo passou por ruas e vielas até chegar à Biblioteca Estação Alto Eucaliptos, um barraco colorido e acolhedor. Lá, encontraram outras crianças e outra mediadora de leitura.
A atividade foi inspirada na metodologia de Mapeamentos Territoriais Críticos, desenvolvida por Pablo Ares, e adaptada ao contexto da Favela do Eucaliptos. No SESC Santo André, Fabiana (geógrafa) experimentou essa metodologia e trouxe o aprendizado para a comunidade, criando um mapa vibrante e carregado de histórias das crianças.
As bibliotecas comunitárias, como a do Eucaliptos, são pequenas em tamanho, mas grandes em importância, e fazem parte da Rede Beija-Flor de Pequenas Bibliotecas Vivas. Essas bibliotecas ajudam a construir um espaço de encontro e aprendizado para os moradores, promovendo a integração entre diferentes áreas da favela.
Fabiana, como geógrafa, destaca a importância da escuta sensível e da percepção além do olhar mecânico, reconhecendo que o lugar de fala pertence aos moradores. Sua missão foi conduzir as crianças na exploração de seus espaços e territórios, ampliando a compreensão da cidade de Santo André (SP).
O manual de mapeamento coletivo, disponível em Iconoclasistas - iconoclasistas.net/, oferece uma visão detalhada da metodologia utilizada. O geógrafo Milton Santos nos lembra que "o território é um espaço socialmente construído", e os mapas criados pelas crianças são essenciais para entender e transformar as periferias, legitimando a diversidade de subjetividades e construindo narrativas críticas.
Convidamos todos a seguir nesta aventura, onde os traços e cores dos pequenos exploradores do Eucaliptos representam um mapa artístico e uma história viva de resistência e criatividade.
Fabiana Souza Ferreira
Geógrafa