Teoria da Argumentação (Aula 9, parte 2)

Neste vídeo, o Prof. Caetano Plastino apresenta a segunda parte da aula sobre Teoria da Argumentação, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Esta e as outras aulas de Práticas de Leitura e Escrita Acadêmica foram gravadas durante o segundo semestre de 2017.
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Пікірлер: 15

  • @primosnomades
    @primosnomades20 күн бұрын

    Muito boa aula. Por mais vídeos assim .

  • @julianasoares7583
    @julianasoares75834 жыл бұрын

    Muito obrigada pela aula.

  • @Didizinnn
    @Didizinnn4 жыл бұрын

    Muito bom!

  • @Renato970
    @Renato9703 жыл бұрын

    mais aulas assim...

  • @wendersonmarinho7902
    @wendersonmarinho79022 жыл бұрын

    Tem como disponibilizar o material por gentileza, pois a aula esta muito vaga, pois muitas coisas estão inscrita no quadro.

  • @marcelamartins7319
    @marcelamartins7319 Жыл бұрын

    Ele é mineiro então mora em minas gerais. Ele pode morar em São Paulo e não deixa de ser mineiro . Então a primeira sentença é falsa .

  • @helderbarbosa7862
    @helderbarbosa78623 жыл бұрын

    Deu a entender que argumentos indutivos então são inválidos.

  • @Vinuken07

    @Vinuken07

    3 жыл бұрын

    E é isso mesmo, ué. Ele identificou validade com dedução. Então os não-dedutivos são inválidos/indutivos, mas tá bem claro que ele não se refere ao significado mais comum do uso da palavra "validade".

  • @franklensantos5985

    @franklensantos5985

    3 жыл бұрын

    Não é bem assim. A indução, ao lado da Dedução e da Abdução, é considerada um dos três modos de "raciocinar" segundo a tradição ocidental. A diferença basicamente é que a Indução trabalha com uso de conectivos do tipo: provavelmente, possivelmente, hipoteticamente etc. Exemplo: Durante vários meses fui caçar num lago e observei que os cisnes são brancos. Depois de ir por 50 anos a esse mesmo lago, vi que os cisnes são brancos; logo, provavelmente, todos são brancos. No raciocínio por indução você não dispõe de 100% de certeza de que a afirmação é totalmente "válida", por outro lado, na dedução não há escapatória, ou todas as premissas são válidas e conduzem para um conclusão válida ; ou não se tem dedução.

  • @Vinuken07

    @Vinuken07

    3 жыл бұрын

    @@franklensantos5985 Não é correto, no contexto técnico presente, atribuir validade a proposições, como premissa e conclusão. Validade é propriedade de argumentos, ou raciocínios. Ou seja, o que pode ser válido ou não são as relações inferenciais entre proposições, jamais elas mesmas.

  • @franklensantos5985

    @franklensantos5985

    3 жыл бұрын

    @@Vinuken07 Com relação ao seu comentário, a terminologia "validade" pode sim ser usual para premissas e conclusão. Tanto é que na publicação intitulada Horizons of Scientific Pluralism: Logics, Ontology, Mathematics; presente no The IfCoLog Journal of Logics and their Applications, Volume 4 May, 2017; o pesquisador Vladimir L. Vasyukov, da Academia Russa de Ciências de Moscou, faz isso ao discutir as nuances do Plularismo Lógico: "o conceito de veracidade que depende da semântica escolhida de termos lógicos. Alternativamente, pode-se usar nesta definição, uma metaimplicação, abrindo, portanto, uma dimensão adicional do pluralismo." p.1483. Além disso, no mesmo artigo, ele usa especificamente a terminologia "validade" aplicada ao conglomerado premissas + conclusão ao falar do relativismo metalógico como consequência da pluralismo lógico, como se pode observar: "Assim, podemos formular uma definição 'metalógica' de consequência lógica conforme a seguir baixos: Uma conclusão é válida na lógica dada se na metalógica correspondente a validade das premissas implica a validade da conclusão. Com base nisso, é possível interpretar duas outras versões diferentes do acima definição metalógica: (i) uma conclusão é válida em alguma lógica se em alguma metalógica a validade das premissas implica a validade da conclusão. (ii) uma conclusão é válida em alguma lógica se em toda metalógica a validade das premissas implica a validade da conclusão." Assim sendo, ao usar a expressão premissa "válida" e conclusão "válida", no meu discurso, não me equiviquei. Referência VASYUKOV, Vladimir L. Horizons of Scientific Pluralism: Logics, Ontology, Mathematics. IfCoLog Journal of Logics and their Applications, p. 1477, 2017. Disponível em: pureportal.spbu.ru/files/9372852/ifcolog00013.pdf#page=680

  • @Vinuken07

    @Vinuken07

    3 жыл бұрын

    @@franklensantos5985 Não tenho pretensão de dar palavra final, mas já tive contato com pelo menos uns oito ou dez autores diferentes, em lógica formal e "informal", e todos veementemente enfatizavam que atribuir validade a proposições, isoladamente, é um erro categorial; todos aludiam à validade como um característica de passagens inferenciais entre proposições. Na verdade, a própria identificação da proposição como uma premissa ou uma conclusão só é possível porque se pressupõe uma relação de justificação, de consequência entre elas. Não parece, portanto, que esse uso seja algo habitual. Quanto ao autor citado, quando faz menção aos enunciados, ele o faz de modo que estes já estão postos numa relação de premissa e conclusão entre si e, assim, a validade é da relação e não do enunciado. Além disso, o termo usado por ele é num contexto de discussão de metalógica. Em todos os outros usos que esse mesmo autor faz dessa expressão, ao se referir à disciplina lógica, ele está a usando da forma consagrada. De todo modo, eu acredito que tenha entendido o que você disse acima. Eu impliquei com o comentário porque me parece que, para quem tem pouca familiaridade com lógica, aquilo pode induzir ao erro categorial a que me referi: "na dedução não há escapatória, ou todas as premissas são válidas e conduzem para um conclusão válida ; ou não se tem dedução." Veja, até onde se sabe, não é correto, num sentido estrito, dizer que a validade da premissa "implica" na validade da conclusão. Um raciocínio é dedutivo, ou válido, se e só se o conhecimento das condições de verdade das suas frases, ou asserções, for suficiente para saber que não há conclusão falsa caso todas as premissas sejam verdadeiras. Portanto, a própria definição de validade é dada em termos de consequência lógica, ou semântica, razão pela qual não parece fazer sentido dizer que a validade implica validade. PS: a última definição foi tirada do Lógica Elementar, do Desidério Murcho. Não recordo a página, pois lembro de cor precisamente a definição. Outra definição de que me lembro é que a validade define-se dizendo que todos os modelos das fórmulas, ou frases, que fazem as vezes de premissas são modelos das fórmulas, ou frases, que fazem as vezes de conclusão.