Nós somos aquilo que nós experenciamos mais constantemente, por isso a figura materna e paterna são muito importantes, por serem as experiências mais constantes sobre nós. O que chamamos de eu nunca é livre ou independente desse desejo dos outros sobre nós.
Como nós lidamos com o amor que recebemos? A partir da experiência clínica muitos analisantes reclamam que não foram suficientemente amados. Mas, se não tivéssemos recebido essa expectativa amorosa, não identificaríamos a falta. A falta surge através do reconhecimento de um presença. Aquilo que chamamos de eu é um aglutinado dos amores que recebemos durante nossa vida.
O eu é aquilo que as pessoas que cuidaram de nós desejou. Aprendemos a ser quem somos através dos olhos das pessoas com quem nos relacionamos.
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