Hoje você vai voltar aos anos 1960 para conhecer a história do Scania-Vabis L76, o caminhão mais moderno e inovador de seu tempo, responsável pela consolidação e o crescimento da marca no Brasil.
De grande importância histórica, a série 76 trouxe o primeiro terceiro eixo original de fábrica do país, assim como o primeiro 6x4 e também foi a pioneira na turboalimentação, com o Scania Super.
Com apenas poucos meses de defasagem com a matriz, em 1963, chegava ao Brasil a segunda geração de caminhões nacionais da marca do Grifo: o L76, agora produzido na novíssima fábrica da Scania-Vabis, em São Bernardo do Campo, a única fora da Suécia.
A grande novidade do L76 era o novo D11 R01, um motor de seis cilindros em linha de aspiração natural e injeção direta, com cilindrada de 11 litros, e 195 cv líquidos, um incremento de 18 % frente ao anterior.
Posicionado para competir no segmento pesado, que incluía o Mercedes LP-331 e era liderado por larga margem pelo FNM D-11000, o Scania-Vabis ficava à frente em potência e nos pesos brutos totais e combinados.
Ao longo de sua produção, fruto da constante evolução a atualização do fabricante, a Série 76 teve nada menos que quatros distintas transmissões, com três diferentes tecnologias.
Em 1964, a série 76 se tornaria uma família, com a adição do inédito LS76, com terceiro eixo auxiliar de fábrica, o primeiro nacional assim equipado, e o LT76, com dois eixos traseiros motrizes, merecendo a distinção de inaugurar o segmento 6x4 no país.
Além de ser o primeiro do mercado, o motor turboalimentado marcou o nascimento de uma lenda - o Scania Super - introduzido em 1970, e especialmente voltado aos operadores de transporte de longa distância, em busca de melhor desempenho.
O novo engenho DS11 R01A de 275 cv se tornaria um dos propulsores mais significativos de toda a história da companhia. Era sem dúvidas o motor mais avançado e poderoso do mercado.
Entre 1963 e 1971, mais de 5 mil caminhões da série 76 foram produzidos.
O Scania 76 representou a terceira geração de produtos, com a distinção de ter permitido à marca fincar definitivamente seus pés no Brasil, se estabelecendo como um fabricante respeitado e admirado no segmento pesado.
Depois dele, o jargão “Rei da Estrada” era definitivamente associado ao Scania e não mais aos antigos importados do passado.
Conteúdo do vídeo:
00:00 - Abertura
01:27 - Scania-Vabis L75
01:39 - A estreia do L76
01:56 - O novo motor D11
02:59 - Posicionamento de mercado - 1963
03:20 - O LB76 que não veio
03:38 - A evolução das transmissões
05:14 - Eixo traseiro
05:28 - Chassi
05:35 - Freios, rodas, rneus, direção
05:56 - Sistema elétrico
06:03 - Cabine "João de barro"
06:23 - Execuções
06:49 - LS e LT76: pioneiros
08:42 - A nova cabine
10:01 - Saab-Scania
10:34 - Scania Super!
11:56 - Posicionamento de mercado - 1970
12:32 - Últimos desenvolvimentos
13:05 - A chegada do L110
13:36 - Volumes de produção
13:44 - Encerramento
14:20 - Agradecimentos
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Trilhas | Artistas:
Abertura: edu 1 | Evandro Gracelli (devidamente autorizada)
Stellar Wind | Unicorn Heads(YT Music):
Agradecimentos: em especial ao meu amigo Reinaldo Miller Martins, por ceder o seu L76 1966 para fotos em 2013, algumas das quais ajudam a ilustrar este vídeo.
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