Quando uma comunidade tradicional desaparece, todos nós, como sociedade, perdemos

Esta edição da CharLA não poderia ter sido gravada em um espaço mais apropriado: uma área que abriga remanescentes quilombolas na região Norte de Foz do Iguaçu (PR). Foi neste local, chamado de Horta da dona Laíde, que Clemilda Santiago Neto, diretora de Igualdade Racial, Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, da Secretaria de Estado da Mulher e da Igualdade Racial, falou sobre seu trabalho com essa população, que se iniciou em 2005. Entre os temas abordados por ela, estão a relação das comunidades tradicionais com a terra e o meio ambiente, a luta desses povos pelo direito de permanecerem em seus territórios e a importância de políticas públicas voltadas aos quilombolas, aos indígenas, ilhéus, ciganos e outros, implantadas graças à resistência e às lutas desses povos: “Quando uma comunidade tradicional desaparece, desaparece com ela todo um conhecimento, e todos nós, como sociedade, perdemos”.
Entrevistada: Clemilda Santiago Neto - diretora de Igualdade Racial, Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais/Sec. da Mulher e Igualdade Racial - lattes.cnpq.br/9926546538443398
Entrevistadora: Angela Maria de Souza - Professora -
lattes.cnpq.br/4207025108497025

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