José Eli da Veiga é professor titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. É pesquisador de seu Núcleo de Economia Socioambiental (NESA) e orientador do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais (IRI-USP). Além de artigos em periódicos científicos nacionais e estrangeiros e diversos capítulos de obras coletivas, publicou 19 livros, entre os quais "Mundo em Transe", "Desenvolvimento Sustentável: Que bicho é esse?" e "Desenvolvimento Sustentável -- O desafio do século XXI". É ainda colaborador das colunas de opinião do jornal Valor Econômico e da revista Página22.
Resumo da Palestra por Roane Verissimo
O agrônomo, economista e professor da USP José Eli da Veiga também enfatizou a necessidade de frear o consumo mundial, principalmente nos países ricos. "O que usamos em um ano leva um ano e meio para ser recuperado. Estamos emitindo cheque sem fundo", alertou.
Veiga afirmou que a ideia do crescimento econômico é obsessiva, o que representa um problema sério. Ele defendeu uma prosperidade sem crescimento, nos países ricos, que abriria espaço para que nações menos favorecidas cresçam.
O economista defendeu também a ideia de que o novo valor da sustentabilidade não é verde, como costuma se difundir, mas turquesa -- cor formada pela mistura do verde com o azul. Isso porque hoje a preservação do planeta depende tanto da preservação das florestas quanto dos oceanos. Outra cor que, segundo ele, está de fora dessa discussão é o branco da igualdade.