O revolucionário ato de desordenar a língua - Ocupação Manoel de Barros (2019)
Ойын-сауық
A jornalista, atriz e escritora Bianca Ramoneda comenta diversos aspectos da obra de Manoel de Barros - como o profundo conhecimento da língua que se entrevê nas suas "peraltagens" com as palavras, o esforço por trás da aparente espontaneidade dos versos e o caráter revolucionário de poemas que vão de encontro a valores da sociedade de consumo.
Autora da peça teatral Inutilezas (2002) - montada exclusivamente a partir de versos escritos por Manoel ao longo de toda a sua carreira -, Bianca também fala sobre a relação pessoal que estabeleceu com o poeta.
Depoimento gravado em outubro de 2018, no Rio de Janeiro/RJ.
Confira o verbete do poeta na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras: bit.ly/mdebarros.
Saiba mais sobre a Ocupação Manoel de Barros: bit.ly/ocupacaomb.
Créditos
Presidente: Milú Villela
Diretor-superintendente: Eduardo Saron
Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
Gerente do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Ana de Fátima Sousa
Coordenador de conteúdo: Carlos Costa
Entrevista: Thiago Rosenberg
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes Nassar
Produção audiovisual: Camila Fink e Roberta Roque
Captação de imagens: André Seiti e Karina Fogaça
Edição: Karina Fogaça
Som direto: André Bellentani (terceirizado)
Пікірлер: 16
1:20 "Eu passei a noite procurando uma palavra..."
O lirismo de Manoel de Barros é encantador ❤
"Entendi bem o seu sonho" Que incrível.
Um deleite para os dias atuais… 🤍✨
Maravilhoso vídeo, comovente, brilhante. Dá até esperança. 😀
Você teve um grande ganho de poemas. Parabéns!
Maravilhoso olhar sobre a obra e o homem
Que lindo! Emocionante.
Maravilhoso demais.🌻💕
emanu'el, o poeta conosco
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Ao nascer eu não estava acordado, de forma que não vi a hora. Isso faz tempo. Foi na beira de um rio. Depois eu já morri 14 vezes. Só falta a última. Escrevi 14 livros. E deles estou livrado. São todos repetições do primeiro. (Posso fingir de outro, mas não posso fugir de mim). Já plantei dezoito árvores, mas pode que só quatro. Em pensamento e palavras namorei noventa moças, mas pode que nove. Produzi desobjectos, 35, mas pode que onze. Cito os mais bolinados: um alicate cremoso, um abridor de amanhecer, uma fivela de prender silêncios, um prego que farfalha, um parafuso de veludo, etc. etc. Tenho uma confissão: noventa por cento do que escrevo é invenção; só dez por cento que é mentira. Quero morrer no barranco de um rio: - sem moscas na boca descampada.
Converso com Manoel em sonho.
A0😁
Não entendi nada do que ela falou 😢
o homem é de barros