O QUE É SER “PARDO” ?

Ойын-сауық

O que é ser “pardo”? 🤔
👉🏽 Esse debate foi revivido nas últimas semanas depois da USP ter negado a matrícula de alguns alunos autodeclarados pardos que tentaram ingressar nela através de cotas étnico-raciais. Pelo menos dois deles processaram a universidade e esses casos ganharam grande repercussão.
👉🏽 Enquanto as grandes mídias burguesas e políticos de extrema-direita se aproveitam da situação pra atacar as cotas étnico-raciais e as bancas de heteroidentificação, muitas mídias alternativas que pautam questões raciais voltaram a debater sobre o que é ser pardo, o que é ser negro, e eu, enquanto estudante de Ciências Sociais na USP, queria contribuir um pouco com esse debate, que eu já aviso: não é nada simples, é muito complexo.
_____________________________
• Referências bibliográficas
📚 Livros
Lilia Schwarcz. “Nem preto nem branco, muito pelo contrário: Cor e raça na sociabilidade brasileira”
Maria Leônia Chaves. “Gentios brasílicos: Índios coloniais em Minas Gerais setecentista”
biblioteca.funai.gov.br/media/pdf/TESES/MFN-9770.pdf
(Parece que o link não está abrindo, mas dá pra achar fácil pesquisando pelo título)
📝 Artigos
Cacilda Machado. “Cor e hierarquia social no Brasil escravista: O caso do Paraná, passagem do século XVIII para o XIX”.
www.scielo.br/j/topoi/a/v4ntm...
📰 Documentos
Edital Fuvest 2023
leginf.usp.br/?resolucao=reso...
Edital ENEM-USP 2023
leginf.usp.br/?resolucao=reso...
Guia de Heteroidentificação USP 2023
www.fuvest.br/wp-content/uplo...
Estatuto da Igualdade Racial
www.planalto.gov.br/ccivil_03...
Definições raciais do IBGE para o Censo de 2022
pC328zbzJ4...
____________________________________
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Пікірлер: 1 300

  • @jamesbaxter9069
    @jamesbaxter90693 ай бұрын

    O que é ser pardo? Resposta: É ser branco demais pra ser considerado negro e negro demais pra ser considerado branco.

  • @ChavosodaUSP

    @ChavosodaUSP

    3 ай бұрын

    Nem todos os pardos têm ascendência negra

  • @coffe267

    @coffe267

    3 ай бұрын

    Sofrimento apenas, e olha que eu sempre fui vista como "branca de traços negros" pela minha pele ser quase totalmente branca mas ter "nariz de batata" e ser filha de um pai branco e uma mãe preta (meio que minha família quase toda é miscigenada, tanto que alguns membros da minha família são descendentes de indígenas, mas são muito poucos em relação aos miscigenados de pretos e brancos)🙃

  • @jamesbaxter9069

    @jamesbaxter9069

    3 ай бұрын

    @@coffe267 Sou um filho de mãe branca e pai negro também, tenho a pele bem branca como a da minha mãe e os traços negros do meu pai, não teria problema nenhum em me considerar um negro de pele branca, mas pra evitar qualquer tipo de polêmica, sempre usei o termo "pardo" pra preencher os formulários... Ser pardo é legal

  • @MarianaAlves-ly1lr

    @MarianaAlves-ly1lr

    3 ай бұрын

    Mais ou menos, já que a palavra pardo também inclui uma mistura de branco com indígena

  • @jamesbaxter9069

    @jamesbaxter9069

    3 ай бұрын

    @@MarianaAlves-ly1lr Sim! Vcs tem Razão... o Chavoso explicou

  • @fernandolima4986
    @fernandolima49863 ай бұрын

    Ser pardo é ser usado em estatística ideológica. Hora preto hora branco, pardo de Schrödinger.

  • @lucas-prado

    @lucas-prado

    3 ай бұрын

    Exatamente. Eu sou de um fenotipo muito parecido com o seu. Não nos encaixamos em indígena, negro nem branco.

  • @thiagolimadasilva1245

    @thiagolimadasilva1245

    3 ай бұрын

    ​@@lucas-pradodepende Man,se for branco europeu não mesmo

  • @filipesilveira4272

    @filipesilveira4272

    2 ай бұрын

    ​@@thiagolimadasilva1245que branco europeu que porra é essa.

  • @thiagolimadasilva1245

    @thiagolimadasilva1245

    2 ай бұрын

    @@filipesilveira4272 vc tem brancos latinos,estilo diego maradona

  • @seumedo302

    @seumedo302

    2 ай бұрын

    ​@@thiagolimadasilva1245na vdd mesmo e latino descendente de europeu mas para o Mundo são tudo latino, para o Mundo os únicos brancos são os europeus Os EUA são chamados de americanos e não brancos

  • @Eva-Mina
    @Eva-Mina3 ай бұрын

    12:47 Tá aí uma coisa que me incomoda muito, no debate racial. O povo tá querendo debater a situação no Brasil, mas usando como base a realidade do EUA! Isso não faz o menor sentido, as realidades dos dois países é totalmente diferente!

  • @coffe267

    @coffe267

    3 ай бұрын

    Sim po, nos EUA teve leis de segregação racial e no Brasil teve política eugenista de miscigenação, e olha que no Brasil a população preta e parda é de 50% se não me engano, nos EUA não dá pra dizer o mesmo historicamente falando, apesar deles aceitarem estrangeiros pro país(como mão de obra, geralmente mão de obra baratas, claro. e olha que uns presidentes aí dos EUA como o ex presidente pato-Donald Trump apoiam fortemente leis anti-imigratorias)

  • @BodartPreciosidades

    @BodartPreciosidades

    3 ай бұрын

    né? como se os EUA fossem uma grande referência positiva nesse assunto

  • @biaribeiro3457

    @biaribeiro3457

    3 ай бұрын

    ​@@coffe267 preta parda nada ! É só olhar o último IBGE de 2019 45% dos brasileiros são pardos, 43% brancos e o restante entre 10% e 12% são negros retintos ! Querendo ou não você gostando ou não a realidade brasileira é muito diferente da estadunidense porque a miscigenação existe no Brasil desde os primórdios dessa nação (O embranquecimento sistemático da população pode ter acontecido constitucionalmente nos meados de 1800 quando os imigrantes europeus italianos alemães começam a chegar no Brasil) contudo nessa época a miscigenação aqui já era comum a população parda, cabocla e mestiça já passava dos 30% pode pesquisar os registros da caroa e da República! A miscigenação do povo brasileiro também é complexa porque recebemos imigrantes de mais de 55 nacionalidades ao longo da nossa história ! A miscigenação também sempre aconteceu no Brasil porque os portugueses não tinham a mesma base teológica dos norte americanos,quem imigrou para os EUA era os puritanos origem teológica Calvinista/luterana onde a mistura de raças era abominável coisa que nunca fez parte da cultura portuguesa (mesmo que tenha havido estupros o que obviamente é algo horrível) a miscigenação no Brasil não se deu somente por isso entre a pequena burguesia que imigrou para o Brasil , os pobres e a população em geral havia e sempre houve casamentos de diversas origens étnicas! Não estou falando de achismo é só pesquisar e ler dados que estão na biblioteca nacional do RJ antiga biblioteca do império, sensos etc...

  • @biaribeiro3457

    @biaribeiro3457

    3 ай бұрын

    É chavoso da apagou meu comentário porque? Só porque eu embasei meu comentário com dados? Só porque eu e mais um monte de pardos não concordamos com você??

  • @jclgts10

    @jclgts10

    3 ай бұрын

    A população negra não alcança 2% no Brasil. Pardo também é branco. Todo o resto é exploração política. As Ciências Sociais deveria abandonar a tese da luta de classes e contribuir de forma positiva para a sociedade, como a Medicina e a Engenharia

  • @naoduvide2397
    @naoduvide23973 ай бұрын

    Sou um pardo periférico. Já fui chamado de preto, pardo, branco...

  • @iesidiomas8455

    @iesidiomas8455

    3 ай бұрын

    branco...sério ? rs

  • @naoduvide2397

    @naoduvide2397

    3 ай бұрын

    @@iesidiomas8455 sim, mesmo eu tendo todos os traços de negro: cabelo, nariz, boca, muitos familiares. Mas, pelo visto cada um vai dar sua própria opinião. Eu me considero negro, mas como geralmente isso causa "discussão" com muitas pessoas, geralmente uso o termo pardo mesmo. Obs: com muito orgulho.

  • @wellersonoliveira5334

    @wellersonoliveira5334

    3 ай бұрын

    Dois, quando namorei minas brancas era "meu pretim", quando namorava minas pretas era "meu branquin".

  • @heloane-dc8333

    @heloane-dc8333

    3 ай бұрын

    E xadrez? Já foi chamado de xadrez?

  • @lucascosta3922

    @lucascosta3922

    3 ай бұрын

    Eu que sou descendente de brancos, indígenas e pretos. Tenho a pele parda, os cabelos quase lisos, e os olhos de indígena. Só não me chamaram de preto ainda kkkkkk

  • @riquesilva9292
    @riquesilva92923 ай бұрын

    Acho que metade desses problemas sobre cotas étnicas se resolveria se toda as universidades fosses públicas e disponíveis para todos.

  • @lucianorocha9451

    @lucianorocha9451

    3 ай бұрын

    O que envolveria, além das políticas afirmativas, políticas redistributivas (Fraser) . Ou seja, cota sem mudanças na estrutura da sociedade brasileira é só uma "meritocracia dos pretos" (com todas as ressalvas possíveis e reconhecendo a importância das cotas raciais). Vejo a discussão sobre o direito de cursar uma universidade pública cair num discurso de capacitismo "noiz podemos" "noite tbm tem direito" "noiz venceu" ....

  • @adriano_leres

    @adriano_leres

    3 ай бұрын

    O melhor comentário. A cota joga uma casca de banana danada, colocando geral pra gastar uma energia lutando entre si, pra ver quem é mais preto, jogando muito periférico não branco (Não politizado) pro lado da extrema direita. Neoliberalismo é isso ae, pautar uma luta individual, jogando um contra outro.

  • @rlustosa666

    @rlustosa666

    3 ай бұрын

    Essa merda de universidade brasileira é uma grande merda isso sim

  • @DianaKC-fd3wm

    @DianaKC-fd3wm

    3 ай бұрын

    sou desse pensamento! Universidade "universal" de fato, acessível para todos, sem barreiras para entrar. As pessoas se matriculariam numa faculdade e pronto, é estudar, ter as notas e passar de ano. Só faz sentido essa barreira se também existisse o mesmo para cargos políticos! Quando falo isso pra "esquerdas" ai tem mil e uma desculpa que pra mim só parece desculpa pra manter elitismo, manter o filtro, é a mesma discussão de pq as cidades não podem ter transporte público gratuito.

  • @Henrike406

    @Henrike406

    3 ай бұрын

    ​@@DianaKC-fd3wmque tipo de barreira você acha que deveria existir para cargos públicos? Tipo ter que passar em uma prova pra poder assumir o cargo? (Imagino que você se refira a cargo públicos eleitos)

  • @PauloPauladaPower
    @PauloPauladaPower3 ай бұрын

    Na UnB tava rolando um negócio muito pesado. O pessoal do movimento negro, que não sei como, conseguiam a lista de quem entrou por cotas e saia verificando se eram "negros o suficiente". E rolava muito bullying com uma menina por ela ser mais clara. Coisas pesadas a ponto da menina chorar e pedir desculpa por ter pedido pra entrar por cotas, que ela não tinha noção quando fez vestibular... E de fato, não dá pra pedir essa consciência quando a pessoa tem 17 anos. Mas não dá pra passar pano na atitude do pessoal do movimento negro da UnB. O pessoal do movimento negro estava fazendo muito bullying também com indígenas. E na UnB tem uns casos tipo que a pessoa tem muitos pontos no RPG das minorias, tipo um caso especifico de pessoa que é pobre, periférica, negra, trans, deficiente... E aí ninguém ousa peitar essa pessoa, pois ela tem lugar de fala pra absolutamente tudo, e aceitam o que ela diz mesmo que ela esteja falando merda. Ainda bem que saí daquele inferno.

  • @Tieta1615

    @Tieta1615

    3 ай бұрын

    Chocada, fui pesquisar esse absurdo pra ver se não tinha virado npticia, e vi uma matéria no G1 dizendo que eles queriam formar uma diretoria com alunos do movimento negro pra dizer ou não se a pessoa é preta 🤡

  • @thiagoandrade3570

    @thiagoandrade3570

    3 ай бұрын

    Entrei para o IFRJ em 2020 e no meu campus estavam fazendo isso também. Esse tipo de comportamente só faz com que o movimento ganhe ainda mais antipatia da sociedade e atrapalhe cada vez mais as lutas afirmativas.

  • @pirate4210

    @pirate4210

    3 ай бұрын

    O movimento negro reduz a questão social das raças à preto e branco, e nisso promovem apagamento indígena.

  • @ZNGM161

    @ZNGM161

    3 ай бұрын

    Onde as minorias deixam de ser minorias.

  • @MarcosOliveira-um6tb

    @MarcosOliveira-um6tb

    3 ай бұрын

    O baguio virou a Olimpíada da Opressão mesmo kkkk

  • @TheSamuelDiniz
    @TheSamuelDiniz3 ай бұрын

    Minha irmã é literalmente da sua cor e teve negação de parda pela banca de um concurso, e ela nem fez por cotas, apenas se declarou pois se considera, do nada é convocada pra ser filmada e avaliada por brancos que votaram que ela não era por não ter as características fenotipicas que queriam que tivesse, essa porra é uma piada kkkkkkk

  • @EduSilva2005

    @EduSilva2005

    3 ай бұрын

    brancos impondo a alguém sua negritude ou a falta dela. Nada de novo sobre o Sol. Tomam a nossa história e agora negam a nossa racialidade. Eles querem tudo e ainda querem se afirmar como patronos.

  • @ps5056

    @ps5056

    3 ай бұрын

    e ele ainda passa pano pra uma baboseira dessa. Meu pai é negro, minha mãe descendente de indígena e eu nunca vou me considerar branco mesmo tendo a pele clara e o cabelo liso. Palhaçada

  • @marciosga1

    @marciosga1

    2 ай бұрын

    Mas na certidão dela esta pardo?

  • @TheSamuelDiniz

    @TheSamuelDiniz

    2 ай бұрын

    @@marciosga1 não tem nada

  • @lendasmoveis1912

    @lendasmoveis1912

    2 ай бұрын

    Cota social resolveria isso, é critério objetivo

  • @almanics
    @almanics3 ай бұрын

    Explicação do histórico foi muito boa. O que pega é a política pra definir que "a maior parte da população brasileira é negra" veio de movimentos negros. Então a "revolta" que ocorre por conta das polêmicas em torno das cotas em casos de pardos é que se a gente for morto por crimes violentos, ou pra mostrar que a maior parte da população é negra e pobre, a gente, pardo, é negro. Quando é pra participar de políticas afirmativas, a gente não é "negro" o suficiente. Eu, pardo, me considero assim porque nunca passei por branco, nem como preto. A gente fica nesse limbo mesmo. Agora acho que a ideia de colocar pretos e pardos no mesmo balaio não corresponde à realidade. E se for pra continuar com a ideia de cotas, vai precisar repensar a porcentagem aí.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Enfim, um pouco de sinceridade e lucidez.

  • @silverpancs1283
    @silverpancs12833 ай бұрын

    Já me achei em ambos os lados, dentro da salada étnica familiar, mas agora me declaro CARAMELO e ponto final.

  • @marim2174

    @marim2174

    3 ай бұрын

    Amei! Vou me declarar assim agora 😂😂😂

  • @marinacosta8835

    @marinacosta8835

    3 ай бұрын

    Kkkkkkk adorei, eu sempre me declarei "vira-lata" então esse novo termo vai encaixar como uma luva

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    A gente dá volta, mas no fundo sabemos que somos vira-lata caramelo 😂

  • @meninadalua4510

    @meninadalua4510

    3 ай бұрын

    Eu me defino assim tb😂

  • @boomsink628

    @boomsink628

    3 ай бұрын

    gosto muito de me declarar como café com leite

  • @melanciafeliz
    @melanciafeliz3 ай бұрын

    Sabe o que é pior desta história? É que a polícia segue sabendo MUITO BEM quem é branco ou negro. Seria cômico se não fosse trágico...

  • @alysonlima5709

    @alysonlima5709

    3 ай бұрын

    Pois é, devia sempre levar um policial pra essas bancas na intenção de sentir o ódio do msm sobre o entrevistado. "iae seu poliça, acha que da pra bater sem consequências nesse aqui?"

  • @artistacansada

    @artistacansada

    3 ай бұрын

    @@alysonlima5709 é tao tragico mas é verdade viu

  • @jP-bf6mr

    @jP-bf6mr

    3 ай бұрын

    é, pq como tá no vídeo, raça é uma categoria socialmente construída, não tem nada de biológico, científico, algo materialmente provável nela! sendo socialmente ela serve pra isso que a polícia e que o estado faz, discriminar e roubar quem eles decidem que não é racializado. quem é "branco"

  • @birutagamesplay

    @birutagamesplay

    3 ай бұрын

    Então é só colocar policiais para serem os avaliadores da banca, quem eles baterem é negro ou pardo

  • @donramonn12

    @donramonn12

    3 ай бұрын

    Então só botar os políciais pra fazerem parte dos tribunais raciais.

  • @Caligo92
    @Caligo923 ай бұрын

    O entendimento do termo pardo como sendo utilizado também pela ancestralidade indígena é muito importante pois negar isso é se utilizar de mecanismos colonialistas. Vi muitos casos em São Paulo de pessoas filhas de nortistas ou até mesmo de imigrantes sulamericanos sendo rejeitadas pelas bancas, pessoas que obviamente não são brancas por terem a ancestralidade indígena como marcador racial. Cabelos cacheados não podem ser jamais utilizados por isso. Dia desses vi no guia negro (instagram) os estados com mais ''negros'' (no sentido afro) do Brasil segundo o CENSO, e lá estavam o Pará e o Amazonas ao lado da Bahia... isso é totalmente falso!, é preciso reconhecer a ancestralidade indígena da população brasileira urgentemente, até pq essa população está principalmente nas áreas mais pobres e miseráveis do país.

  • @Tmusteladulce

    @Tmusteladulce

    3 ай бұрын

    Porque o termo correto seria caboclo e não pardo, como dizem. O IBGE está equivocado, porque a população não tem informação suficiente. Deveria o usar o terno correto para descentes de indígenas

  • @lucas-prado

    @lucas-prado

    3 ай бұрын

    ​@@Tmusteladulce você não prestou a atenção em nada do vídeo? Não muda o fato de que não são negros e não deveriam estar sendo listados como tal. Pardo não é apenas sobre ascendência negra. É a maioria não se encaixa claramente nem em uma ou outra etnia. Eu sou um exemplo disso. Não pertenço a nenhuma das três denominações principais (indígena, negra, branca).

  • @thallesferreira_

    @thallesferreira_

    2 ай бұрын

    Soh da Bahia e msm a Bahia, não eh tão negra quanto dizem o sul da Bahia tem muita miscigenação indígena, o interior como um todo, salvador eh uma cidade bem com raises africanas, mas salvador não eh a Bahia como um todo

  • @thallesferreira_

    @thallesferreira_

    2 ай бұрын

    Tanto eh vdd, que o segundo maior número de indígenas esta na Bahia e me irrita para caraio qnd dizem qq eh negra, não eh , eh indígena eh parda

  • @multi_leo

    @multi_leo

    2 ай бұрын

    As cotas são elas mesmas segregacionistas, pois afirmam que pardo no Brasil é qualquer pessoa não branca e não amarela (oriental), mas ao mesmo tempo nega o direito dessa pessoa à cota racial por questões fenotípicas. A solução seria separar no questionário do IBGE o pardo indígena do negro, já que só dão cotas ao segundo.

  • @arthurmartins6824
    @arthurmartins68243 ай бұрын

    O Brasil deveria estudar mais as suas origens indígenas e essa presença no povo, e entender como isso afeta a população remanescente. Quanto mais rápido a gnt tirar de dentro da caixa "pardo" as diferentes formas de identificação racial, e entender como elas se relacionam com os problemas sociais do país, menos turbulência a gente vai encontrar na hora de aplicar políticas públicas, como as cotas raciais.

  • @Caligo92

    @Caligo92

    3 ай бұрын

    teria que retornar o termo ''caboclo'' ou algum termo mais adequado pro censo. Chuto que o um grupo teria entre 15 e 20% da população BR

  • @diegopanzariello4433

    @diegopanzariello4433

    3 ай бұрын

    O indio teve sua cultura apagada um fato.

  • @diegopanzariello4433

    @diegopanzariello4433

    3 ай бұрын

    Caboclo mistura de indio e branco,se consideram Brancos na maioria dos casos pardos tbm são assim.

  • @wellersonoliveira5334

    @wellersonoliveira5334

    3 ай бұрын

    Na maioria dos casos o que socialmente as pessoas tendem a considerar pardo, é justamente o que era chamado de mameluco, mestiço de indigena com ibérico. Inclusive é meu tom de pele, a parte mais engraçada é que esse tom de pele da maioria das nações indígenas da América do Norte, uma vez que são mais "claras" que a maioria dos indígenas daqui. Por isso utilizam o termo "pele vermelha", uma termologia importada dos EUA, que se referia a um povo que se bronzeava com muita facilidade.

  • @Caligo92

    @Caligo92

    3 ай бұрын

    @@diegopanzariello4433 não se consideram não, falo aqui do Amazonas, o estado mais pardo do país onde a ancestralidade indígena é a maior do país.

  • @caniatushunter5595
    @caniatushunter55953 ай бұрын

    Importar o debate racial estadunidense, conceitos, etc, é o que mais foi feito ao longo dos últimos anos... 🤡

  • @niselira2865

    @niselira2865

    3 ай бұрын

    Se chama imperialismo cultural.

  • @diegopanzariello4433

    @diegopanzariello4433

    3 ай бұрын

    Funcionou bem na america latina e partes da africa.

  • @diegopanzariello4433

    @diegopanzariello4433

    3 ай бұрын

    No sudeste asiatico existe a polêmica dos negritos das filipinas.

  • @edimarjake
    @edimarjake3 ай бұрын

    Eu só acho incoerente usar os pardos autodeclarados do IBGE pra formar a quantidade de vagas pra negros. Sendo que a maioria dos pardos autodeclarados não passam nas bancas!

  • @felipesiqueira1023

    @felipesiqueira1023

    3 ай бұрын

    Com base em que argumentos você diz que a maioria dos pardos não são aprovados? 87% das autodeclarações são confirmadas pelas Universidades. As reprovações são exceções. Povo fica compartilhando desinformação como ae fosse verdade...

  • @donramonn12

    @donramonn12

    3 ай бұрын

    Isso. O pardo de Belém e do Amazonas é gente como a Fafá de Belém, o Vanderlei Andrade a Isabele do BBB. E maior parte por aqui tem esses traços são de antigoa indígenas que se mudaram pra cidade.

  • @yesbaby6936

    @yesbaby6936

    3 ай бұрын

    @@donramonn12exatamente, não só nesses estados mas nos outros do norte também.

  • @Daniele7128

    @Daniele7128

    3 ай бұрын

    Verdade, fui reprovada na banca do Cespe como candidata parda, fiquei muito P da vida. Justificaram que eu era mestiça 😮😢

  • @donramonn12

    @donramonn12

    3 ай бұрын

    @@Daniele7128 já ta descarado assim? quer dizer que pra eles pardo é negro puro. Isso ai é absurdo. Os mestiços /pardos sendo prejudicados.

  • @denis_mousan
    @denis_mousan3 ай бұрын

    A miscigenação brasileira foi, sobretudo, popular, e os casos de relacionamentos inter-raciais eram mais comuns do que de relacionamentos intersociais. E o fato do "Chavoso" falar por aí que ela foi predominantemente causado por violações está alinhado com aqueles que querem colocar a população parda para baixo, como se fôssemos filhos (sem identidade) de violadores. O caso da busca da miscigenação para o "embranquecimento" é um fato, mas, também, a miscigenação não pode se resumir a isso, visto que eram as elites que pensavam dessa forma, e não a população. Hoje as elites propagam que pardos são negros, mas, os pardos, a maioria da população das classes populares, nunca foi perguntada sobre a junção de pardos e negros como "maioria negra". As cotas raciais devem ser aperfeiçoadas, e da mesma forma que o fenótipo não pode ser dispensado, é importante irmos além desse ponto e considerarmos os documentos (como aprovações em bancas passadas) e a ancestralidade, para não restar nenhuma dúvida se uma pessoa é realmente parda. O primeiro registro do uso da palavra pardo no Brasil, é de fato, o que o "Chavoso" falou, mas o primeiro uso, segundo Corominas, linguista espanhol, data de quase mil anos, e as primeiras pessoas a serem referidas como "pardas", na Península Ibérica, foram os mouros e os judeus do Norte da África (antes da colonização ibérica na América). Com a exceção da indígena, os Mamelucos, Caboclos, Sararás, Mulatos, Cafuzos, Curibocas, Juçaras e Cabras eram considerados pardos, e o que, de fato são. Em 1976 não foi realizado um Censo, como diz o rapaz, mas, sim, uma PNAD, que, entre outras questões, buscou analisar o retorno das classificações raciais para o Censo seguinte, e, a partir do resultado, o IBGE decidiu manter as categorias que eram utilizadas historicamente (menos a Cabocla, e realmente foi uma injustiça a inclusão da categoria "indígena" apenas em 1991). Concordo com o "Chavoso" e, o IBGE nunca disse que pardos são negros, e isso foi feito pelo Estatuto da Igualdade Racial (?) sem consulta à população parda (com a maioria de votos de um Congresso predominantemente branco). Nenhum pardo é negro, e a régua da africanidade não deve ser a única para a definição de uma pessoa parda, pois os pardos são multirraciais (e todas as ascendências dessa população devem ser reconhecidas e valorizadas), e é exatamente por conta disso que muitas pessoas pardas, injustamente eliminadas pelas bancas de heteroidentificação estão conseguindo vitórias no Poder Judiciário. Pardos não são negros e nem brancos. Pardos são pardos.

  • @tatiananogueira9538

    @tatiananogueira9538

    3 ай бұрын

    Meu marido foi reprovado numa banca de concurso aqu em SP porque não era "considerado negro". Ele nunca se autodeclarou como negro e sim como pardo. Entrou com uma ação e conseguiu entrar como pardo, fez perícia com médico dermatologista e tudo para conseguir e o TJSP disse que ele realmente era pardo. Quando a polícia te para na rua e bota o fuzil na sua cara vc sabe o que realmente é para a sociedade.

  • @Nana-fy2gu

    @Nana-fy2gu

    3 ай бұрын

    Excelente.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Logo no início do comentário, onde comenta que a miscigenação ocorreu por violência sexual, peço refletir sobre uma realidade da sociedade atual, onde os lares são chefiados por mulheres, as chamadas mães-solo. Não raro encontrar mulheres negras sozinhas com seus filhos e o pai vivo. Difícil acontecer com uma mulher loira. O caso da Suzane Richthophen é emblemático, com todo o histórico, casou-se e frequenta faculdade de Direito.

  • @biaribeiro3457

    @biaribeiro3457

    3 ай бұрын

    @@sheiladeM Mas aí esse argumento é de certa maneira racista também já que de acordo com a percepção do status quo a mulher negra não é digna de casamento e de um relacionamento estável como se a cor da pele dela fosse fator determinante para que essa situação aconteça mas isso é uma mentira (nenhum homem abandona uma mulher grávida e não assume os filhos porque a mulher é negra, parda, indígena) existem outras razões até mesmo o fator social pode contribuir mas não é determinante por exemplo eu nasci em uma família de pais pardos e avós maternos negros em uma família estruturada porém pobre , todos com longuíssimos casamentos. Assim como conheço muitos pobres do bairro onde vim que tanto negros como brancos poderiam ou não virem de um lar de mãe solteira. Usar o exemplo da Suzane não faz sentido porque mesmo ela sendo branca nenhum homem com juízo assumiria essa mulher (A mulher é autora de um crime hediondo) um homem para estar com ela tem que comungar da mesma distorção da visão de mundo. Eu nasci e cresci em MG com uma população majoritariamente parda com inúmeros casos de mulheres mãe solteiras atualmente moro no RS com uma população majoritariamente branca o número de divórcios aqui e não reconhecimento de paternidade também é altíssimo.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    @@biaribeiro3457 bem, cabe procurar os números dessa realidade. O Sul tem suas particularidades devido à reforma agrária e a presença de imigrantes dos países que perderam a segunda guerra ou leste europeu, contexto de guerra revoluções fome … enfim, olhe para a maioria dos lares chefiados por mulheres, há um recorte racial, também. Da mesma forma, casamentos longevos com mulheres brancas, notadamente loiras… até nos comentários dos colegas pardos, há uma predominância de pai preto/mulato/pardo e mulheres brancas …. Difícil um filho pardo olhar para a mãe e ver uma negra retinta… enfim, não podemos ser hipócritas. Quanto a Suzane, tenho um interesse mórbido na tragetória dela porque ela não foi diagnosticada com transtorno mental algum, como a psicopatia. Ela tem transtorno de personalidade, que pode ser tratado. Ela é manipuladora e uma pessoa perigosíssima. Eu me mudaria de bairro se soubesse que ela frequenta o meu meio social. No entanto, ela tem fãs e caras apaixonados. Se ela fosse morena/mulata/parda, arrastaria essa multidão?

  • @kinhopontes9
    @kinhopontes93 ай бұрын

    Sou um pardo de ascendência sobretudo branca/preta e ao longo da vida me descobri assim, que é como hoje me sinto confortável em me classificar. Ironicamente sempre fui classificado de forma arbitrária pelas pessoas a depender do estado que eu estava morando, estação do ano, grupo social que me avaliasse, do quão bem eu estava/não estava vestido e da cor de quem me julgasse. Brancos sempre foram enfáticos e entusiasmados em dizer que não sou um deles, a ponto de sugerirem que eu me declarasse negro. Negros retintos sempre foram o completo oposto "vc é branco, só vc quem não vê". Acho engraçado (triste) que basta eu me vestir melhor, usar protetor solar, me exercitar, me cuidar mais e me apresentar bem vestido que automaticamente o julgamento das pessoas pendem para "você é branco", insinuando nas entrelinhas que só posso ser negro quando perco a régua do autocuidado. Enfim. Essa ambiguidade e outras peculiaridades de minha vivência sempre foram as maiores evidências de que eu pertencia a um grupo peculiar e que os termos negro ou branco não me contemplavam. Me enfurece muito que não enxerguem a gente como aliados e queiram enfiar goela a baixo de nós pardos termos que não conseguimos vestir de forma confortável. Nesses 26 anos negaram a mim extensivamente a oportunidade de me autodenominar branco e me autodenominar negro. Hoje eu entendo que eu não ocupo um polo, mas uma zona central mal delimitada, que sempre pende mais para um lado ou outro. Se só eu consigo compreender minha realidade e as nuances do racismo nela, só eu posso me autodeclarar. Qualquer tentativa de o outro fazer isso é mais uma tentativa de colonizar meu corpo e minha existência, e isso eu não permito que mais ninguém o faça.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Essa é a diferença entre um pardo e um preto de pele escura: como um pêndulo,você consegue direcionar o lado que deseja estar, basta se cuidar. Lembra os gordinhos, cuide da alimentação, da roupas, da higiene pessoal, da rotina de exercícios, vocabulário, você se equipara a um branco. Eu faço tudo isso (academia, boa alimentação, eu me cuido) jamais passarei por branca.

  • @Apoiadordocentrao

    @Apoiadordocentrao

    3 ай бұрын

    Pela sua foto vc parece pardo

  • @marxistaredpill

    @marxistaredpill

    2 ай бұрын

    Importante é que você nunca foi chamado de branquelo azedo no pátio da escola. Já pensou o trauma que carregaria?

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    2 ай бұрын

    @@marxistaredpill cambito do Elon Musk aff

  • @Roddy76

    @Roddy76

    2 ай бұрын

    Obrigado, Kinho. Você definiu com suas palavras minha história também.

  • @henriqueanjos8532
    @henriqueanjos85323 ай бұрын

    A vida inteira me considerando pardo, a vida inteira sendo apelidado de "neguinho" e "nego", todos os meus documentos e fotos com a pele marrom (eu não gosto de tomar sol então não é "branco queimado") E a banca da UFRGS, depois de já estar cursando na faculdade, me declarou branco. (Minha turma de economia tem 40 alunos brancos brancos e 1 pardo, eu)

  • @matheusmelo8199
    @matheusmelo81993 ай бұрын

    Como homem branco, esse vídeo me ajudou demais a entender melhor as bancas de heteroidentificação, valeu Tiago!! TMJ❤

  • @diegopanzariello4433

    @diegopanzariello4433

    3 ай бұрын

    Brancos como nós no meu caso não totalmente nunca entendemos o racismo sistêmico vemos mas não entendemos.

  • @bacana422

    @bacana422

    3 ай бұрын

    Sim, agora chore por ser homem e depois é so esperar as bosetas.

  • @Ricopode666
    @Ricopode6663 ай бұрын

    Está ocorrendo nos concursos públicos TB....acabo se ser declarada não não negra ou parda em uma banca de heteroidentificação depois de 43 anos sendo tratada e me vendo como negra/parda....acho que q vou ter q passar por um psicólogo depois dessa.....q crise de identidade eihhhh....a pessoa olha 1 minuto na sua cara e diz q vc não é quem pensou ser a vida toda....

  • @lucasvieira7801

    @lucasvieira7801

    3 ай бұрын

    E não é "tribunal racial"... Passei por isso não desejo pra ninguém

  • @ninessas2151

    @ninessas2151

    3 ай бұрын

    A decisão cabe recurso, a própria universidade oferece essa opção. Se for negado, você pode procurar um advogado especialista nessa questão. Nenhuma comissão tem que determinar quem você é

  • @NathaliaSouzaa

    @NathaliaSouzaa

    3 ай бұрын

    Eu sou uma parda tipo a Pablo vittar e o Flávio Dino, e tenho medo de me classificar assim nos concursos por isso

  • @samuelsykes5565

    @samuelsykes5565

    3 ай бұрын

    ​@@NathaliaSouzaase a banca do concurso ultilizar a identificação étnica do IBGE, é autodeclaração já que, segundo o IBGE, pardo é a mistura de 2 ou mais raças

  • @LeandroZirli

    @LeandroZirli

    3 ай бұрын

    Bem vindo a mentira que a ESQUERDA Identitaria te colocou, em vez da luta ser pra todos dividem e coloca privilégios pra poucos sou a favor de melhorias pra todos em escolas e universidades públicas abertas sem vestibular

  • @16bubblegum666
    @16bubblegum6663 ай бұрын

    Quando eu falei q o pardo poderia ser asiatico+indigena, e quase me mataram na sala

  • @diegopanzariello4433

    @diegopanzariello4433

    3 ай бұрын

    Nem tanto isso varia....

  • @99Gara99

    @99Gara99

    3 ай бұрын

    Indígena sim, asiático se for japonês ou coreano, não tem nada a ver.

  • @lucas-prado

    @lucas-prado

    3 ай бұрын

    ​@@99Gara99 A mistura, meu amor. A mistura. 🤦‍♂️

  • @martaritamacedo

    @martaritamacedo

    3 ай бұрын

    ​​@@99Gara99Pois tem! Os japoneses de Okinawa tem a pele mais escura. Tive um colega de ascendência japonesa que poderia ser classificado tranquilamente como pardo.

  • @wcaesar

    @wcaesar

    3 ай бұрын

    A biologia diz que a raça humana é uma só. A ciência afirma que negro s, brancos e asiáticos são a mesma raça

  • 3 ай бұрын

    Muito bom! Obrigado pela lucidez. Me parece que precisamos mesmo falar mais da invisibilidade indígena no Brasil.

  • @stela_solar

    @stela_solar

    2 ай бұрын

    O mestiço indígena é absolutamente ostracizado, veja que as cotas raciais não chegam a eles em plenos 2024, embora (como alguém comentou) eles sejam classificados como "negros" (pardos + preto = negro). A conta não fecha.

  • @victoriasantos2789
    @victoriasantos27893 ай бұрын

    sempre me considerei parda e esse é um assunto confuso para mim ate hj. mas trazer esse tópico com essas informações dá um acalento de "nao sou um ser solto no mundo que ainda não descobriu a resposta pra essa pergunta". parabens por mais um trabalho, vc é mara

  • @RAhWlVe

    @RAhWlVe

    3 ай бұрын

    Depois de toda a questão das cotas raciais, se tornou um grande tabu se autodeclarar como pardo. Como se uma questão espontânea de identidade racial se resumisse à utilização de políticas públicas.

  • @samuelpretto3343
    @samuelpretto33433 ай бұрын

    Ser pardo e sofrerkkkkk

  • @coffe267

    @coffe267

    3 ай бұрын

    Exato🙃

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Coitado. Juliette.

  • @adrianozanata4743
    @adrianozanata47433 ай бұрын

    Aqui no norte a maioria dos pardos são caboclos/caribocas, mestiços de branco com indígena ou descendentes de indígenas. Óbvio que há pretos e pardos negros na região norte, mas é menor número, especialmente no meu estado, Rondônia. Por aqui há a discussão sobre como o IBGE dificulta a classificação das pessoas. Para se declarar indígena há certos quesitos que muitas pessoas no norte não atingem; são pessoas com aparência indígena mas não vivem em comunidade e não têm reconhecimento pela Funai. Percebo que há um grande apagamento em relação aos descendentes de indígenas no sudeste pela falta de conhecimento ou convivência. Espero que isso possa mudar nos próximos anos. Ótimo vídeo!

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Pois é, minha bisavó tinha nítidos traços indígenas. Eu não posso me declarar indígena, por não preservar o modo de vida. um branco que tem um bisavô negro, pode dizer que é negro pela regra de uma gota de sangue citada pelo Chavoso. Vai entender.

  • @joaoweimar8087

    @joaoweimar8087

    3 ай бұрын

    Pelo IBGE, você não precisa atender a esses critérios para ser indígena. No último censo, havia duas questões sobre a identidade indígena, pertencimento a uma etnia indígena ou identificação de raça. As duas questões pelo que eu lembro são autodeclaratórias e independentes.

  • @adrianozanata4743

    @adrianozanata4743

    3 ай бұрын

    @@joaoweimar8087 mesmo assim muitos caboclos e caribocas das cidades não conseguem se declarar dessa forma e ficam num limbo racial

  • @stela_solar

    @stela_solar

    2 ай бұрын

    Fatalmente, ao se declararem pardos esses caboclos viram "negros" para fins estatísticos (pardo + preto = negro, segundo o Estatuto da Igualdade Racial). Ou seja, esquecimento ou apagamento identitário mesmo. Lamentável! O Brasil sendo Brasil.

  • @wellingtoncarvalho7023

    @wellingtoncarvalho7023

    Ай бұрын

    Exatamente, a visão dele é muito - que horror dizer isso kkk - sudestina! Sou de SP e quando morei no Centro Oeste, percebi diferença da questão racial da de SP.

  • @nicoleoliveira5167
    @nicoleoliveira51673 ай бұрын

    Eu entrei em atrito com meu coletivo sobre isso, por não colocarem mais na heretoidentificação o pardo. Eu sempre me li como parda, minha família que é majoritariamente preta e indígena sempre me leu como parda e me trataram como tal, apesar de em alguns espaços sim me lerem como uma mulher branca apesar dos traços… é um problema sério que muitas vezes é deixado de lado dentro dos debates raciais, no fim a gente acaba sendo xingado de todo lado 🤡

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Coletivo? Qual a linha do busão?

  • @zamyrtonjunior4963

    @zamyrtonjunior4963

    2 ай бұрын

    A gente é xingado de todos os lados de fato.

  • @lsd10121982

    @lsd10121982

    Ай бұрын

    ​@@zamyrtonjunior4963 vc já fez alguma héteroidentificação pra cota racial? Vc é pardo pra mim mas dependendo da banca julgadora,já não sei.

  • @TheFasj2000
    @TheFasj20003 ай бұрын

    Sou um pardo de classe media alta e sempre fui lembrado disso no mundo social que habitava antes de entrar na faculdade e mudar de cidade. Mesmo assim so fui ver que nao era branco aos 19 anos e ainda nao me sinto confortavel de me declarar negro. Raça no Brasil é MUITO complicado. Otimo video chavoso!!!

  • @99Gara99

    @99Gara99

    3 ай бұрын

    Vc é pardo ou negro?

  • @polly9429

    @polly9429

    3 ай бұрын

    ​@@99Gara99. Ele iniciou o comentário falando que é pardo! Leia de novo!

  • @kalineb.barboza1171

    @kalineb.barboza1171

    3 ай бұрын

    ​@@99Gara99 Todo pardo é negro.

  • @johnmaxdesigner

    @johnmaxdesigner

    3 ай бұрын

    19 anos para saber que não é branco tá doido kkkkk

  • @wellingtoncarvalho7023

    @wellingtoncarvalho7023

    2 ай бұрын

    Interessante comentário! Sou pobre e considerado branco e depois que ingressei na Universidade percebi que haviam pessoas de um nível de brancura que não estava acostumado a ver: pessoas loiras, altas, cabelos bem lisos e a pele bem alva mesmo, via até ruivos. Parece que quanto mais se sobe nas classes, mais os critérios para ser branco vão aumentando e mais se vê brancos "realmente" brancos, quero dizer, com todos os traços brancos: cabelos lisos, olhos claros, pele alva, traços finos etc. No ambiente que passei com pessoas de classe média alta pra cima, eu ficava em dúvida se eu seria lido como branco por eles. Muitos "brancos" nas classes mais pobres não são lidos como brancos nas classes médias-altas em diante. Foi o que constatei.

  • @essatalliberdade1339
    @essatalliberdade13393 ай бұрын

    Muito importante (e corajoso) alguém com sua visibilidade e relevância tocar nesse tema, pois, além de complexo, é um vespeiro. Geralmente é assunto abordado de modo raso, emocionado e polarizado nas bolhas da "academia" das redes sociais, gerando quase sempre cancelamentos e emudecimentos. Gostaria de fazer uma sugestão: aprofundar em um vídeo diferentes leituras sobre questões étnico-racias entre EUA e Brasil, principalmente em relação a teóricos do tema, e por que isso tem definido tantos os rumos na produção intelectual brasileira. Na minha opinião, se no ínício a inspiração e diálogo iniciais, principalmente a partir da década de oitenta, da academia brasileira com a estadounidense foi necessária, hoje muitos recortes usados sem contextualização têm atrapalhado, pois se segue lendo as questões raciais brasileiras com os óculos do norte global. Um exemplo disso são as referências feitas ao importante "Atlântico Negro", do Paul Gilroy, exaustivamente citado em publicações por aqui, sem levar em conta muitas vezes que Gilroy não levou em conta nosso contexto brasileiro e de outros países latinoamericanos outrora escravocratas. Vejo ainda nossa falta de diálogo acadêmico com países caribenhos, por exemplo, muito mais próximos de nós em relação à escravização e ao pós-abolição, e que têm apresentado uma bibliografia crítica e cultural bastante interessante e de longa data. Parabéns pelo seu conteúdo e coragem!

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Boa ideia. Esquece um pouco os negros dos EUA e olhar mais para o Brasil e países como Cuba, Colômbia, Haiti, Jamaica e até Argentina. Como os países africanos lusófonos enxergam o Brasil? São perguntas mais interessantes do que ficar replicando esse papo de bisavô negro eu sou negro também que só retorce minha cabeça.

  • @essatalliberdade1339

    @essatalliberdade1339

    3 ай бұрын

    @@sheiladeM Você tocou num ponto muito importante, quase sempre ignorado nas discussões étnico-raciais aqui no Brasil: como os irmãos africanos, em particular os de países lusófonos (logo colonizados também por portugueses) nos enxergam? Lembrei de um evento na faculdade, um intercambista angolano foi dar uma palestra sobre a representação da África na cultura pop ocidental, e usou o exemplo o clipe do Rei Leão, na releitura da Beyoncé. Ele criticou o olhar orientalista e estereotipado que muitos movimentos negros e teóricos norte-americanos, e em consequência os brasileiros por osmose, faziam da África, como um lugar mítico e voltado ao passado. Ideia para esse intercambista totalmente desconectada da África atual, com muita desigualdade e atraso sim, entretanto com muita pesquisa de ponta em universidades, tecnologia e produção cultural, a partir de uma perspectiva própria. E esse rapaz criticava a falta de diálogo , como se só Estados Unidos (e Brasil, pois temos muito peso por lá) ditassem o que é ou deveria ser a África imaginada. Raramente os africanos e suas vozes mesmas são levados em conta , e portanto sofrem um dupla subalternização: pelo processo brutal da escravidão, colonização e imperialismo; e agora por esse neoimperialismo estado-unidense e brasileiro. No fundo, nosso pensamento ainda é muito permeável à colonização do norte global. E nós sequer somos vistos como "negros" muitas vezes por lá, mas afro-latinos, uma categoria muitas vezes vista como não estando em pé de igualdade pelos negros norte-americanos. Quem já estudou nas universidades dos EUA sabe bem como funciona...

  • @jotar4762
    @jotar47623 ай бұрын

    Tenho fortes características físicas indígenas por ser descendência paraguaia, no entanto, minha pele é escura e meus cabelos lisos. Me autodeclaro pardo mas já fui acusado de querer me apossar de coisas que não me pertencem... como? Toda pessoa parda sofre por não ser aceita em lugar nenhum.

  • @alexandresousa381
    @alexandresousa3813 ай бұрын

    Essa banca racial da USP é uma das coisas mais racistas que eu ja vi na vida.

  • @gour4ng4
    @gour4ng43 ай бұрын

    Por que não defender uma universidade livre para todos? Lutar contra o vestibular que é uma peneira social. Nesse ponto outros países da América Latina está mais avançado que o Brasil, onde alguns cursos são extremamente elitistas mesmo nas universidades públicas.

  • @cassiamartins2449

    @cassiamartins2449

    3 ай бұрын

    Existe algum lugar no mundo com universidade livre pra qualquer um que queira entrar? Curiosidade mesmo, pra saber como isso funcionaria.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    @@cassiamartins2449na Finlândia. Acredito que na China, basta passar nas provas, dependendo da nota, vai para um curso ou instituição mais concorrida ou não, mas quem quiser, consegue estudar.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    @gour4ng4 poderia reduzir a verba de gabinete do legislativo de todo o país e usar o dinheiro para pagar melhor os professores da rede pública, principalmente do básico ao fundamental, melhorar as condições de aulas, contratar psicólogos e dar bolsa para alunos negros (de pele escura) para manter-nos na escola sem precisar trabalhar.

  • @gour4ng4

    @gour4ng4

    3 ай бұрын

    @@cassiamartins2449 Argentina: No país não há vestibular e tem sido rota de vários brasileiros que buscam cursar medicina. Mas é preciso ficar atento, já que é necessário dominar o idioma espanhol e o candidato precisa fazer um curso que nivela os estudantes. Bolívia: Outra grande rota de brasileiros que querem cursar medicina, atraídos principalmente pela grande oferta de vagas e o preço acessível. França: Esse é mais um país que não tem vestibular, o acesso ao ensino superior é garantido a todos e estudantes brasileiros podem estudar lá. Mas, para isso, é preciso falar francês e o candidato passará por uma análise de histórico escolar, diploma e motivação para estudar na França. Itália: O país é mais um que garante acesso universal ao ensino superior, precisando apenas ter concluído o ensino médio e apresentar o diploma. Nos cursos mais concorridos, como medicina, são feitos testes de admissão por causa da alta procura. Contudo, esses testes são feitos de forma oral. Paraguai: O sistema paraguaio é bem parecido com o argentino, tendo acesso universal e cursos de nivelação, além dos baixos preços. Contudo, no Paraguai há menos vagas disponíveis.

  • @felipeneves5695
    @felipeneves56953 ай бұрын

    Valeu pelo vídeo, Chavoso. Sempre estive nesse limbo racial, até eu ir fazer doutorado nos EUA e começar a me identificar como negro. Isso porque o que aconteceu foi uma delimitação externa. Fui sendo enquadrado e passei a me identificar como parte dessa minoria. Depois comecei a questionar situações do passado aqui no Brasil, na infância e adolescencia. Por exemplo: Cresci na periferia de Osasco e sempre que trombava alguém eu fazia um gesto levandando a mão direita que hoje eu interpreto como "fica tranquilo, sou da paz"; eu fui condicionado a isso devido à forma que as pessoas me olhavam, o que elas esperavam de mim. Seu vídeo me trás esclarecimentos e dúvidas sobre mim mesmo. Hoje me vejo como pardo, negro, mas talvez com ascendencia indigena. P.S.: Num protesto na Paulista, uma vez, um representante indigena da Bahia que era muito parecido com meu avô disse que eu tinha traços indígenas.

  • @onomadegameplays4979
    @onomadegameplays49793 ай бұрын

    Video extremamente necessário, Chavoso. Por mais que seja um diálogo extremamente complexo, você conseguiu passar de forma completa (na medida do possível em meio ao caos kkk) o que se trata ser pardo ou parda. Admiro seu trabalho, deve ter sido difícil fazer essa pesquisa e gravar esse vídeo, além do processo de autoconhecimento que a gente passa também. Tmjj

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Então, eu gosto de ouvir esses relatos, como a pessoa se descobre preto ou pardo no Brasil quase com 15 anos de idade? Onde a pessoa estava? No Brás, no meio dos Africanos? A gente é tão discriminado, principalmente na escola, ainda na infância, na periferia mesmo, uma das poucas crianças negras na sala, ou a única menina negra na escola estadual…nunca tive dúvidas de que sou negra… os primos são os primeiros a chamar de neguinha. quando fui tirar minha segunda via do RG a moça disse que eu parda, por ser muito jovem e dizia sim para tudo, fiquei quieta.

  • @sayuri9334
    @sayuri93343 ай бұрын

    Me considero negra de pele clara e já pensei em me considerar parda mas nunca fui lida como parda, e sim como negra a minha vida inteira. Tanto que os comentários racistas que eu recebia sempre envolviam a palavra "preta" como ofensa pra mim. Meu pai é um negro retinto de traços finos, minha mãe é uma mulher mestiça que é mto lida como parda e tbm tem traços finos. O que me ajuda a entender que sou negra é o racismo que sofri e como em nenhum deles fui considerada parda e sim negra.

  • @txbias5722

    @txbias5722

    3 ай бұрын

    e é bem foda isso né? as vezes o parâmetro pra isso é a sua dor (na vdd quase sempre) e pra nós que somos e e sempre fomos vistos como negros isso acontece desde a infância... por conta disso sempre soube que era negro, mesmo algumas vzs as pessoas me chamando de moreno qnd minha pele é completamente marrom (inclusive qnd alguém fica na duvida eu sempre falo que sou um homem negro de pele marrom, diferente das pessoas pretas de pele retinta, que tbm é marrom né mas que já é mais evidente)

  • @Hpaulinoamd
    @Hpaulinoamd3 ай бұрын

    Ou seja, pardo só é preto ou branco quando o contexto lhe for conveniente. Quando eu fiz minhas faculdades eu usei cotas e ninguém questionou, hoje em dia eu jamais passaria.

  • @TekilaBR

    @TekilaBR

    2 ай бұрын

    Eu tbm entrei mas cotas de pardos, hj nem em sonhos eu entraria dkdkdkk

  • @sapodecomer4222
    @sapodecomer42223 ай бұрын

    tenho pele parda mas não apresento praticamente nenhum fenótipo além desse, nessa minha vida eu ja fui chamado de 1000 coisas e até agr n consegui encontrar um "grupo" onde eu seja aceito. Brancos falam q eu sou preto, pertos falam q eu sou brando e é isso kkkkk

  • @allline6756
    @allline67563 ай бұрын

    Essas questões são realmente muito controversas... O que foi criado como política pública de reparação, visando reduzir desigualdades, tem ganhado um rumo de classificação racial dentro de uma sociedade bastante marcada pela miscigenação... Não à toa a maioria da população se define como parda. Tem muita gente nesse meio em que cabe de tudo um pouco

  • @multi_leo
    @multi_leo2 ай бұрын

    Quando as bancas de heteroidentificação das universidades dizem que pardos são os "mestiços com características negras", elas estão contradizendo o Estatuto da Igualdade Racial, que diz: "População negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)." Ou seja, para o estatuto e o IBGE a Amazônia inteira é de maioria "negra", mas para as cotas raciais não, pois não tem o fenótipo negro (nariz, boca, cabelos etc.). Ou seja, o próprio governo se contradiz e exclui. Enfim, parabéns! Esse foi um dos melhores vídeos (se não o melhor) que vi sobre o assunto, pois tem precisão, é bem fundamentado e bastante imparcial. 👏👏👏👏👏🎖

  • @raphaelleiteiro
    @raphaelleiteiro3 ай бұрын

    O problema é: se cada banca de heteroclassificação utiliza um critério distinto, você se declarar pardo em concursos públicos torna-se um risco... Mas pHoda! Parabéns pelo vídeo. Tema ultra relevante, clareza absurda!

  • @Itsfoolsgold

    @Itsfoolsgold

    3 ай бұрын

    Vish mano, eu me declarei pardo e agora tô com medo

  • @jonasalfeu

    @jonasalfeu

    3 ай бұрын

    ​@@Itsfoolsgold Estou na mesma situação também. Fiz um Processo Seletivo Simplificado, na classificação geral (ampla concorrência) eu fiquei fora das vagas, mas nas vagas destinadas a pretos e pardos eu fiquei em segundo lugar. O medo bate quando você está desempregado e torcendo para apenas assinar o contrato e começar a trabalhar.

  • @Itsfoolsgold

    @Itsfoolsgold

    3 ай бұрын

    @@jonasalfeu vish mano, aí é tenso demais. Agora to com o uc na mão porque não lembro se decidi ir na AC ou de cota. Eu também tô na mesma situação que tu, sem um pucto no bolso KKKKKK pela tua foto você é pardo/preto sim, então acho que vai dar tudo certo pra ti! Tô preocupado porque eu puxei meu pai que é indígena, e quando tu tem um parente indígena isso meio que "neutraliza" os traços pretos! Enfim, desejo sorte pra ti, tentar concorrer em CLT ja é difícilimo, ai vem essas complicações numa das poucas alternativas que restam pra gente

  • @rafaellaalves4287
    @rafaellaalves42873 ай бұрын

    Essa mistura étnica-racial no Brasil é tão extraordinária e até meio hilária ao mesmo tempo. Eu sou inquestionávelmente uma pessoa de pele branca mas meu pai é negro juntamente com meus avós, tios, etc. Já minha mãe é branca mas a mãe dela possui traços fortemente indigenas. Eu não possuo traços afro-descendentes, já minha irmã possui muitos. Eu não conseguiria e também jamais tentaria entrar em uma universidade com uma cota racial, já minha irmã com certeza conseguiria entrar. Acho engraçados que mesmo que nós duas sejamos parentes em primeiro grau, a maneira como a sociedade nos enxerga é distinta. E mais engraçado ainda que se caso algum dia eu vá para os EUA e alguém de lá resolva olhar meus parentes, definitivamente vai me considerar uma pessoa negra, mesmo que eu tenha uma pele clara. É estranho pensar que a maneira como as pessoas enxergam sua "raça" possa mudar conforme a sociedade em que você vive. Isso só mostra que o conceito de raças humanas só existe dentro da imaginação de cada indivíduo e que biologicamente isso é absurdo.

  • @fernandocosta5313
    @fernandocosta53133 ай бұрын

    Nós q somos pardos periféricos mal sabemos de onde nossos avós vieram, nossa história é apagada e esquecida, nossos sobrenomes Silva, costa, santos, é difícil remontar nossa história para podermos nos reconhecer......

  • @kity80800

    @kity80800

    3 ай бұрын

    E eu q sou branca e tenho Silva e Costa, no caso não meu, mas dos meus avós OKKKK Tenho Souza e Lima Mas minha vó é costa, e meu vô é Silva

  • @barbarakronberger4864

    @barbarakronberger4864

    3 ай бұрын

    Essa coisa do sobrenome é comum, mesmo entre brancos, já que Portugal sempre foi um país pequeníssimo, com pouquíssimos habitantes. É natural que o império português tivesse poucos sobrenomes "à disposição", já que o número de habitantes era (e segue sendo) irrisório. Portugal tem cerca de 10 milhões de habitantes, enquanto que o Brasil, tem 200 milhões. Ou seja, se lá os sobrenomes se repetem, aqui mais ainda (com exceção dos descendetes de imigrantes dos séculos XIX e XX, como é o meu caso, porque daí entra em jogo sobrenomes alemães, italianos, poloneses, espanhóis, franceses, libaneses, japoneses, ingleses etc.).

  • @yarapraqueisso
    @yarapraqueisso3 ай бұрын

    parabéns pelo vídeo e pela qualidade, te acompanho a anos e ver a estrutura melhorando é bom demais!

  • @comuna.orgulhoso
    @comuna.orgulhoso3 ай бұрын

    Eu sou muito miscigenado, tenho antepassados negros, indígenas, alemães e Deus sabe mais o que. Sempre fiquei muito confuso com o que sou, porque não sou branco o suficiente pra ser branco, não sou escuro pra ser negro e não tenho características indígenas. Muitas vezes quando falo que sou pardo me olham com desconfiança, quando morei um tempo no Paraná não era considerado branco, mas aqui no nordeste sou chamado de "galego", meus dois avôs eram negros, meu pai é negro, mas minhas características são de branco, com exceção do nariz.

  • @joaocarlosbatista6964
    @joaocarlosbatista69643 ай бұрын

    Parabéns pela formatura que está batendo à porta! Que vc realize seus sonhos e projetos! 🎉❤

  • @stalmeidas
    @stalmeidas3 ай бұрын

    Baita vídeo! Gostei da mensagem que a autodeclaração é um processo, é muito importante saber de onde se vem e defender isso! Obrigada pelo conteúdo, espero que alcance muitas pessoas ❤

  • @sariel8738
    @sariel87383 ай бұрын

    Não sou a favor de cotas por fatores raciais(apoio as sociais apenas),mas o vídeo foi bem crítico e sensato.Eu esperava militância,mas a análise foi coerente.Parabéns pelo ótimo trabalho como sociólogo!

  • @stela_solar

    @stela_solar

    2 ай бұрын

    Também temi que o vídeo tivesse viés tendencioso, mas foi bem coerente e isento, típico de alguém que tem maturidade no debate. Foi bastante bom e completo.

  • @heloisasilva6162
    @heloisasilva61623 ай бұрын

    sou parda de pele escura, lábios grandes e amarronzados, ao mesmo tmp em que tenho cabelos mais lisos, e nariz pequeno por ser descendente de indígena. Com essas notícias fiquei até receosa de usar cotas por eles levarem em conta que pardo é quem tem fenótipos totalmente negros (cabelo crespo, nariz largo), fiquei me perguntando oq eu era, pq sempre me considerei negra mas dps disso...

  • @RafaelB.R.C.

    @RafaelB.R.C.

    3 ай бұрын

    Não deixe que eles te definam, não é a banca que vai definir o que você é efetivamente, há muitas injustiças e erros, não deixe de usufruir de um direito seu por conta do medo.

  • @user-yq5nh6ry3n

    @user-yq5nh6ry3n

    3 ай бұрын

    Heloisa o que vc e?? Pelas caracteristicas vc e uma gostosa 😂😂😂😂😂

  • @avalonjogueiro7777

    @avalonjogueiro7777

    2 ай бұрын

    definitivamente vc nao é negra. E mestiça assim como eu😅

  • @filipesilveira4272

    @filipesilveira4272

    2 ай бұрын

    Você não tem direito a cota.

  • @izqbj
    @izqbj3 ай бұрын

    Obrigado pela dedicação nos vídeos parceiro Boa sorte na finalização do curso 👏🏽✊🏽🙏🏽

  • @JoaoPedro-dh1ru
    @JoaoPedro-dh1ru3 ай бұрын

    Parabéns pelo vídeo maravilhoso! É a minha primeira vez aqui no seu canal e eu nunca imaginei sair daqui com tanta base social e histórica pra vida! Continue sempre trilhando o seu caminho exatamente pelo seu jeito incrível de ser! Agradeço pelos conhecimentos! ❤❤❤❤

  • @MatheusFreitasOrangeMaths
    @MatheusFreitasOrangeMaths3 ай бұрын

    Muito bom o vídeo mano!! Encontrei você na FEA outro dia, seu conteúdo é sempre brabo!!

  • @lisneidecosta80
    @lisneidecosta803 ай бұрын

    Mais um vídeo excelente, muito bom mesmo. Obrigada!

  • @Marina-pt8ug
    @Marina-pt8ug3 ай бұрын

    Trabalhei como recenseadora no censo de 2022 e vi de perto como é difícil para as pessoas se classificarem. A maioria se declarava "moreno" e etc

  • @socialistapatriota3444

    @socialistapatriota3444

    3 ай бұрын

    O problema não são as pessoas e sim o IBGE e os recenseadores. Eu na PNAD não ficava enchendo o saco das pessoas com nomenclaturas. Se falou moreno é pardo. O recenseador do censo veio aqui e a minha falecida mãezinha se definiu como sempre o fez na vida, usando o termo "sarará". Daí o idiota queria saber o que significava e eu já dei um esporro mandando ele marcar pardo.

  • @Marina-pt8ug

    @Marina-pt8ug

    3 ай бұрын

    @@socialistapatriota3444 eu entendo seu ponto de vista, mas o recenseador é só mais um trabalhador recebendo ordens. No treinamento deixaram muito claro pra gente que não devemos induzir respostas ao informante. Trabalhamos com uma remuneração péssima e até com riscos à nossa integridade física. Se quiser criticar o IBGE, ok. Mas não coloque a culpa nas costas de outro trabalhador que só está ali pra conseguir colocar seu pão na mesa também. Abraços.

  • @mariaamendes7932

    @mariaamendes7932

    3 ай бұрын

    Eu sempre disse ser branca , e não se enganem pela foto , pessoalmente sou do amarelo pra cor de sujeira . Menos branco . Recentemente fui fazer um procedimento médico e vi o contraste entre minha pele e de alguém de fato " branco " . É bem complicado. Tudo isso acontece por causa da nossa hereditariedade . Minha família não tem pessoas brancas, e sim amarelas , indígenas e negras .

  • @Marina-pt8ug

    @Marina-pt8ug

    3 ай бұрын

    Amarelas são pessoas descendentes de orientais, de acordo com o IBGE. Seria esse seu caso?

  • @stela_solar

    @stela_solar

    2 ай бұрын

    @@mariaamendes7932 Se procurar vai ter uma avó, uma tia ou nem que seja uma tia-avó branca. Nós, pardos, temos um pouco de tudo na nossa genealogia expandida (branco, indígena e negro), claro que em proporções diferentes em cada família. Tenho uma avó cabocla, um avô cafuzo, um negro e outro branco de olhos azuis. Isso é Brasil! 😱😱

  • @MatheusAugusto-kl7hy
    @MatheusAugusto-kl7hy3 ай бұрын

    Muito foda o vídeo chavoso!! Parabéns pelo conteúdo, você está se formando um sociólogo foda e uma mente importante pra construção da nossa subjetividade como brasileiros! Tamo junto camarada.

  • @gerusaduarte9015
    @gerusaduarte90153 ай бұрын

    Na minha opinião as bancas de heteroidentificação pecam muito por enquadrarem alguns pardos como brancos , principalmente os de ascendência nordestina aqui no sudeste, uma vez que também sofrem discriminação , muitos vivem nas favelas e são claramente diferentes dos brancos de classe média. Essas pessoas também precisam de ações afirmativas e estão desamparadas, tendo que concorrer com o branco que nunca pisou na favela.

  • @felipesiqueira1023

    @felipesiqueira1023

    3 ай бұрын

    Cara, para de compartilhar desinformação! Se você não sabe do que tá falando melhor não falar. Sempre houve cotas nas Universidades Públicas federais para hipossuficientes!

  • @gerusaduarte9015

    @gerusaduarte9015

    3 ай бұрын

    @@felipesiqueira1023 Sim , meu camarada, mas se a questão étnico/racial fosse irrelevante assim como você está dizendo não existiriam cotas de cor/raça. É inegável que, apesar de ter a mesma condição social , a pessoa preta/parda sofrerá, verá mais latente o preconceito e com isso as dificuldades perante uma pessoa branca. No sudeste e no sul do Brasil, não sei se você reparou, mas a "mão que serve" , quase sempre é negra ou nordestina , a empregada doméstica, o garçom, o porteiro, o gari...Vale lembrar que cor de pele geralmente está ligada a uma questão social, principalmente em um país mestiço, onde existe um limbo onde muita gente não tem certeza de fato de qual etnia pertence, então, mesmo que a pessoa oriunda da região nordeste tenha alguns poucos traços considerados como não pertencentes a população preta, como cabelo mais liso/ondulado ao contrário do crespo , essa pessoa vai ser sempre vista como parda na visão dos brancos locais e portanto vai ter menos oportunidades, acredito que as bancas de heteroidentificação poderiam prestar mais atenção para esses casos.

  • @claudiaassuncao6674
    @claudiaassuncao66742 ай бұрын

    "EU COMO SOCIÓLOGO..." Amo ouvir sua excelente e sucinta explanação sobre um tema tão complexo, que você explica de forma simples, mas não simplória !!!

  • @jotar4762
    @jotar47623 ай бұрын

    Meu! Você é MUITO bom! Descobri seu canal recentemente e, de verdade, tenho aprendido bastante. Obrigado ❤

  • @HortenciaMorais
    @HortenciaMorais3 ай бұрын

    Tem duas meninas na minha sala (medicina em uma federal) que entraram na cota de negros e pardos na época que a faculdade não fazia banca pras cotas e juram de pé junto que são pardas. As duas brancas feito um punhado de maizena. Agora na hora de fazer as provas de residência agora no final do curso nenhuma das duas tem coragem de por o nome pra cota, porque sabe que vão ser reprovadas por qualquer banca que tenha pelo menos 1 par de olhos funcionantes.

  • @wesleycaique7975

    @wesleycaique7975

    3 ай бұрын

    Mas elas conseguiram entrar mesmo sendo brancas?! Que estranho..

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    @@wesleycaique7975não existia a banca de heteroidentificação. Elas não pedem cota novamente porque agora existe. Melhor não arriscar …

  • @HortenciaMorais

    @HortenciaMorais

    3 ай бұрын

    @@wesleycaique7975 porque n tinha banca, era apenas se inscrever, passar e entrar.

  • @HortenciaMorais

    @HortenciaMorais

    3 ай бұрын

    @@wesleycaique7975 agora tem a banca (talvez pela grande quantidade de fraude q tava tendo), mas quando eu entrei não tinha

  • @pablogames6690

    @pablogames6690

    2 ай бұрын

    ​@@HortenciaMoraisComo você tem certeza de que é fraude? Você está familiarizado com a história das famílias envolvidas? Para mim, essa situação levanta algumas questões, porque, conforme minha compreensão, as cotas foram estabelecidas como uma forma de reparação histórica para os descendentes de pessoas escravizadas. Sem essa consideração, a razão para a existência das cotas fica comprometida, já que os descendentes teriam uma desvantagem natural em relação à preparação para o exame. Sem essa base histórica, as cotas perdem sua justificativa.

  • @franciscodeh
    @franciscodeh3 ай бұрын

    Parabéns por mais um trabalho, camarada. ✊🏿

  • @ligiaandrade1048
    @ligiaandrade10483 ай бұрын

    Brabo demais! ❤

  • @kathstolze
    @kathstolze3 ай бұрын

    esse definitivamente foi o melhor conteúdo sobre o assunto que já vi, muito esclarecedor, didático e rico em exemplos

  • @Henry258654
    @Henry2586543 ай бұрын

    Muito informativo, gostei bastante. Comentando aqui pra engajar no algoritmo.

  • @wyllisvasconcelos342
    @wyllisvasconcelos3423 ай бұрын

    um dia desse eu tava assisitindo uma live no tiktok de uma moça negra e pedi pra ela falar um pouco sobre, ela falou a mesma coisa que vc falou sobre fenótico e traços, isso não era claro pra mim e sei que pra muita gente também não. vc ta fazendo um trampo cirúrgico aqui no seu canal!

  • @icorsinipg
    @icorsinipg3 ай бұрын

    Cê é incrível chavoso!

  • @alemdoveudoabismo
    @alemdoveudoabismo3 ай бұрын

    Caraca, estava pesquisando agora mesmo e lembrei de um vídeo antigo seu sobre o tema. Quando entrei, vi que tinha um novo vídeo muito esclarecedor! Valeu demais, mano Chavoso! Continue com o excelente trabalho! Abraço."

  • @hugonotablet7543
    @hugonotablet75432 ай бұрын

    Vídeo perfeito. Muito obrigado por ser esse cara foda, precisamos de mais caras como você. Espero, um dia, contribuir assim como você nesse debate.

  • @julianacarvalho4318
    @julianacarvalho43183 ай бұрын

    Etnologia freestyle. Foi pro car4lho memo viu. Ficamos tão inclusivos que viramos racistas.

  • @20raul
    @20raul3 ай бұрын

    Fui registrar meu filho já deixei bem claro, ele é pardo

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Pensando longe…

  • @mycaelgomes3060
    @mycaelgomes30603 ай бұрын

    Ótimo trabalho irmão, sempre esclarecendo as dúvidas ⬆️ 🆙

  • @hernanipaiva991
    @hernanipaiva9913 ай бұрын

    Muito bem sintetizado e com clareza e honesta. Aprendi a enxergar alguns matizes da questao que nao conhecia ou que nao tinha pensado. Bom video!

  • @gustavomyw
    @gustavomyw3 ай бұрын

    Será que dá pra superar o conceito de raça?

  • @ChavosodaUSP

    @ChavosodaUSP

    3 ай бұрын

    Esse deve ser o horizonte

  • @smokimsprite
    @smokimsprite3 ай бұрын

    Ta aqui algo que as pessoas parece que não sabem ou esquecem viu.... 4:04

  • @rosquinha21
    @rosquinha213 ай бұрын

    Cara, vídeo ótimo e muito pertinente. Vai servir de referência para milhares de pessoas que vão pesquisar coisas parecidas.

  • @brendongomes6140
    @brendongomes61402 ай бұрын

    Vídeo muito esclarecedor pra mim mano, parabéns pela toda produção do vídeo, muito conhecimento

  • @lyonroche999
    @lyonroche9993 ай бұрын

    A melhor composição de banca de heteroidentidentificação seria de PMs, principalmente Força Tática. Não ia ter erro.

  • @alysonlima5709

    @alysonlima5709

    3 ай бұрын

    ou segurança de supermercado.. que muitas vezes são policias.

  • @tatiananogueira9538

    @tatiananogueira9538

    3 ай бұрын

    É isso mesmo.

  • @daniicost.

    @daniicost.

    3 ай бұрын

    Infelizmente é uma realidade. Negro sabe que é negro desde quando se entende por gente

  • @socialistapatriota3444

    @socialistapatriota3444

    3 ай бұрын

    Todo mundo sabe quem é negro, só o movimento negro que se faz de salame querendo usar pardos para aumentar as cotas e ao mesmo tempo excluir os pardos das mesmas.

  • @samuelprates7021

    @samuelprates7021

    3 ай бұрын

    Pensei a mesma coisa. Chama a polícia. Ela classifica desde sempre

  • @mpfilgueiras
    @mpfilgueiras3 ай бұрын

    Imagina vc ser esculachado pela polícia pela sua cor e depois ouvir da Universidade q ñ é pardo o suficiente...

  • @sophiabcosta
    @sophiabcosta3 ай бұрын

    Mt bom como sempre, parabéns!!!

  • @guilhermepavarin7964
    @guilhermepavarin79643 ай бұрын

    Primeiro vídeo que assisto no seu canal. Achei o conteúdo e a pesquisa excelentes. Que você tenha ainda mais espaço e sucesso .Merece muito ser ouvido. Abraços

  • @daviddesouza9821
    @daviddesouza98213 ай бұрын

    Salve @ChavosodaUSP ! Muito daora o vídeo mano. No episódio da Sueli Carneiro no Mano a Mano, ela fala que nos anos 80 o movimento negro instituiu que preto e pardos seriam negros, porque pra ela sempre ouve a estratégia de colocar em conflito os negros de pele clara com os mais escuros

  • @daviddesouza9821

    @daviddesouza9821

    3 ай бұрын

    Sempre fico confuso sobre isso quando vejo as pessoas falando que na real quem definiu isso foi o estatuto de igualdade racial

  • @lucas-prado

    @lucas-prado

    3 ай бұрын

    Aí no final, os próprios negros é quem apontam o dedo. Ou seja, pardo como negro só para fins quantitativos, não qualitativos. Sempre apontei essa hipocrisia. Provavelmente o estatuto só registrou como documento.

  • @evelynbarbosa890

    @evelynbarbosa890

    3 ай бұрын

    Acredito que o Estatuto da Igualdade Racial foi muito influenciado pelo pensamento predominante dentro do Mov negro de que pretos e pardos deveriam ser reconhecidos como negros, nesse sentido aí que a Sueli falou

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Hummm então foi muito mais uma engenharia social do que uma percepção da sociedade … perigoso, pardos podem ocupar o lugar em produções visuais voltadas ao propósito de dar visibilidade para a população negra (de pele escura ou muito escura). É uma solução inteligente , o negro da pele clara resolve o problema do racismo sem precisar incluir (o que ainda resta de) pessoas negras no Brasil.

  • @annsenglishacademy2831
    @annsenglishacademy28312 ай бұрын

    PARABÉNS pelo vídeo, é MARAVILHOSO, obrigada e muito sucesso!!

  • @andrepereiraribeiro6433
    @andrepereiraribeiro64333 ай бұрын

    Massa dms esse seu processo e de mostrar como é o processo e tua busca até hj. Conteúdo ficou foda!!!

  • @izabellesilva4847
    @izabellesilva48473 ай бұрын

    Vídeo muito interessante. Tento entender o que sou, é uma confusão na verdade. Minha avó paterna indígena, puri habitantes do Espírito Santo. Deixo de me declarar por não saber onde me “encaixo”. Nos concursos sempre coloco o que consta na minha certidão que é branca. Enfim, um dilema.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Você está certa. Não inventa. Estuda que você passa.

  • @andreg6135

    @andreg6135

    2 ай бұрын

    Pela sua foto eu diria que você é branca.

  • @Andreia-cristina-da-silva
    @Andreia-cristina-da-silva3 ай бұрын

    Fiquei um tiquinho confusa e não queria estar assim pra poder discutir com mais propriedade...

  • @incanusolorin2607
    @incanusolorin26073 ай бұрын

    Vc sempre dá aula! Valeu pelo vídeo

  • @JanaScal
    @JanaScal3 ай бұрын

    Obrigada pelo vídeo e pelas fontes para me aprofundar no assunto. Obrigada também por dimunuir minhas questão sobre a banca de heteroindentificação.

  • @cocostar80
    @cocostar803 ай бұрын

    eu como uma pessoa parda descendente de indígenas, com fenótipos indígenas, vivi esse limbo racial e social minha vida inteira, e trazer essa pauta á tona perante esses casos de rejeição de cotas raciais é muito importante para a visibilidade dos caboclos e pardos.

  • @wellingtonguabiraba7823

    @wellingtonguabiraba7823

    3 ай бұрын

    Concordo, sou do mesmo grupo.

  • @lucascorreaaa
    @lucascorreaaa3 ай бұрын

    Na prática, o que temos é um conjunto de pessoas que forma uma banca para te avaliar presencialmente e julgar com base no conhecimento delas se você é pardo ou não, e essa decisão define seu futuro. Legal suas provocações sobre a complexidade do termo pardo, realmente você se descobrir na questão da raça é um processo longo mesmo e que exige paciência. Mas do que adianta eu buscar me encontrar dentro de uma raça se no final das contas quem vai julgar isso na hora de eu usufruir de uma política pública é meia dúzia de pessoas? Esse é um problema insolúvel. Qualquer "comissão de heteroidentificação" nos moldes desta da USP é sim RACISTA; um bando de ser humano olhando pro outro ser humano e dizendo se eles podem ou não entrar numa univerdade baseado no que veem. Isso é estúpido e pra sempre será.

  • @ngb24
    @ngb2421 күн бұрын

    A primeira vez que tive acesso a este debate por um viés acadêmico, sinceramente? Foi um grande alívio, mesmo com toda problemática. Lembro-me também de ter imediatamente pensado sobre a questão da chegada em massa de povos árabes refugiados, onde há uma forte característica não branca, não negra e obviamente não indigena, para que possam ter a possibilidade de acesso a universidade atravéz das cotas. Muito obrigada pelo seu trabalho, te admiro demais!

  • @yes.marceloo
    @yes.marceloo3 ай бұрын

    Acho que nunca assisti um vídeo tão perfeito sobre o tema. Parabéns moço

  • @user-jl8mb5uc2u
    @user-jl8mb5uc2u3 ай бұрын

    Uma inferência dessa exposição é a de que as políticas de cotas estão cometendo injustiça com pardos, uma vez que os critérios não são objetivos. Qualquer determinação de critérios para cotas raciais e sociais está fadada a cometer injustiça, pois a linha que divide o que é um pardo ou uma pessoa pobre o suficiente para ser cotista é na verdade uma faixa cinzenta.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Pobre branco não tem as barreiras de uma pessoa negra… Branco pobre, para ser revistado, só se for nóia.

  • @botapraferver
    @botapraferver3 ай бұрын

    Eu amo ser parda!!! Me encaixo tanto no grupo dos negros quanto dos indígenas. E tenho descendência nos dois e não to nem aí pro que os outro pensam pq essa é a realidade das minhas raizes; e ainda tem sangue de italianos e portugueses nas minhas veias, e ancestraslidade não se nega, se respeita. Respeito é tudo. Independentemente do tom de pele que você tenha, respeite o outro e exija respeito.

  • @stela_solar

    @stela_solar

    2 ай бұрын

    Disse bem! 👏👏👏👏👏

  • @botapraferver

    @botapraferver

    2 ай бұрын

    @@stela_solar ❤️

  • @danielcampos4756
    @danielcampos47563 ай бұрын

    Cara, sinceramente, no quesito de sintetizar e explicar um assunto complexo de forma fácil e sucinta (mantendo a profundidade necessária), você é uma das pessoas que mais se destaca (pra mim) na internet. Incrível, de bater palmas mesmo. Continue com vídeos assim.

  • @flaveia
    @flaveia3 ай бұрын

    Parabéns pela pesquisa e seriedade ao tratar de mais um tema tão complexo!

  • @rafaellecavalcanti9446
    @rafaellecavalcanti94463 ай бұрын

    Eu já fiz umas 5 bancas e uma delas me negou. Pra mim foi chocante. Sendo que eu tenho textura do cabelo cacheada, pele parda, meu nariz não é fino, apenas os lábios são finos e rosados. CURIOSAMENTE era uma banca só de pretos retintos... Mas eu fiz um textão de recurso citando toda a hipocrisia nessa decisão já que várias figuras do movimento negro no Brasil são como eu (conveniência?) e a segunda banca me passou.

  • @user-kp3kn4tn5p

    @user-kp3kn4tn5p

    3 ай бұрын

    Claro!!! Vai de acordo com a conveni~encia. Isso é política de manobra por isso não se usa mais mestiço... Essameda de cota pela quantidade de melanina tem que acabar. É preciso levar em consideração a condição social. Isso automaticamente coloca negros e pardos como maioria. Aff! Pessoal gosta de complicar...

  • @RafaelB.R.C.

    @RafaelB.R.C.

    3 ай бұрын

    Muitas bancas não possuem um conhecimento necessário para fazer a análise de pardos, acham que cotas são para pretos ou pardos com traços de pretos (afrodescendentes).

  • @rafaellecavalcanti9446

    @rafaellecavalcanti9446

    3 ай бұрын

    @@RafaelB.R.C. O mais grave é que eu sou parda com traços negros kkkkk meu pai é negro

  • @user-kp3kn4tn5p

    @user-kp3kn4tn5p

    2 ай бұрын

    @@rafaellecavalcanti9446 Vcs são loucos de apoiar uma coisa assim. Agora tem uns caras olhando seu nariz, seu cabelo, seus lábios pra saber se vc pode entrar... Aff br tem que comer alfafa mesmo...

  • @rafaellecavalcanti9446

    @rafaellecavalcanti9446

    2 ай бұрын

    @@user-kp3kn4tn5p Claro, pra ninguém falsificar declaração.

  • @malumarzagao
    @malumarzagao3 ай бұрын

    Tema muito importante. Valeu pelo video. Gosto muito da abordagem da Beatriz Bueno no @parditude.

  • @domingosneto864
    @domingosneto8642 ай бұрын

    Que vídeo maravilhoso. Sou pardo do norte do país. Aqui, a ascendência indígena é muito mais presente, então a gente se confunde muito por ter pele marrom, mas ter lábios finos e cabelos lisos, por exemplo. Quando eu me olho no espelho, eu acho impossível eu me reconhecer como branco. Não sou. Mas também não me reconheço como negro ou preto. Minha ascendência direta é de familias de pescadores do interior do Pará, de populações ribeirinhas. O autorreconhecimento fica muito difícil nesse contexto. Obrigado por jogar luz ao tema!

  • @sofiamolas
    @sofiamolas3 ай бұрын

    vc é incrível muito obrigada por esse video

  • @patrick4009
    @patrick40093 ай бұрын

    Durante muito tempo eu cai nesse argumento importado dos EUA de preto no branco, mesmo já sabendo e também entendendo o problema da miscigenação no Brasil.

  • @stela_solar

    @stela_solar

    2 ай бұрын

    Exato, nós nascemos como um país mestiço já em 1500, os EUA não. Não dá para comparar alho com bugalho.

  • @user-jl8mb5uc2u
    @user-jl8mb5uc2u3 ай бұрын

    Quanto à tese do estupro generalizado como raiz da miscigenação no Brasil colônia, é inverossímil e, na falta de evidências (e não há evidências), alguém que aspira ser um intelectual deveria suspender o juízo. Veja o que Antônio Risério diz acerca do assunto.

  • @BodartPreciosidades

    @BodartPreciosidades

    3 ай бұрын

    esse chavoso é só um panfletário, pra esse gente o estudo e o compromisso com a verdade não existe como prioridade

  • @Tmusteladulce

    @Tmusteladulce

    3 ай бұрын

    Up

  • @moscanaveia

    @moscanaveia

    3 ай бұрын

    Você realmente acredita que em 400 anos de escravidão não houve estupro e miscigenação forçada através disso?

  • @user-jl8mb5uc2u

    @user-jl8mb5uc2u

    3 ай бұрын

    @@moscanaveia , amigo, é impossível depreender isso do que eu comentei. Obviamente, houve estupros e não poucos. A tese a ser provada é de que o nosso país é resultado do estupro como política, algo generalizado. Seríamos uma sociedade entrópica, inviável, repleta de desajustados.

  • @fiinhaedaniel
    @fiinhaedaniel3 ай бұрын

    Obrigada Chavoso por toda a sua dedicação no compartilhamento de conhecimentos e vivências. Te admiro muito.

  • @Guilherme-mg7io
    @Guilherme-mg7io3 ай бұрын

    Tava esperando um foco maior nas bancas de heteroidentificação. Me soam de muito mal gosto na teoria e na prática. No mais, excelente vídeo

  • @pollyanna8061
    @pollyanna80613 ай бұрын

    Vou contar a minha experiência em relação a esse tema; eu sou nascida no Brasil, mas criada em Portugal desde os 3 anos de idade; enquanto vivi por lá e me aculturei portuguesa, nunca passei por situações onde o meu tom de pele pudesse ser um fator decisivo para algum tipo de trabalho mais especializado, ou situação social, por exemplo, não poder entrar em restaurantes ou clubes noturnos maioritariamente frequentados por gente branca. Ok, então, em 2013, tinha eu 48 anos de idade,tive a oportunidade de emigrar para o Brasil, fiz as malas e vim só com a cara e a coragem,direto pro estado de Santa Catarina. Aqui chegando, por diversas situações atribuladas, vi-me obrigada a recorrer aos serviços de assistência social, onde fui muito bem acolhida e orientada. Numa dessas, a assistente social me diz que eu precisava preencher um formulário para dados e estatísticas,sei lá do quê, e uma dessas questões, era de que etnia eu me considerava- se branca, negra, parda ou indígena. Aquilo me deu vontade de rir, não sei porquê, achei tão descabido, e a coitada da assistente social, uma branquinha loira de olho azul claro, ficou vermelha que nem um pimentão , embaraçadíssima, me explicando que aquilo servia para medir quais as populações que mais recorriam aos serviços sociais, e por quais circunstâncias, enfim, tipo, um censo social, por isso era bom saber como eu declarava o meu tom de pele. Eu não soube responder, nunca na minha vida tive necessidade de parar pra pensar nisso, sempre me achei apenas morena e pronto, assunto resolvido. Daí, ela me perguntou a minha aacendência: bom, trisavó indígena, bisavô branco, avô negro e avó branca, pai branco e mãe mulata. Ela me respondeu com muita delicadeza que eu era parda. Outro ataque de riso, porque, em Portugal, pardo é um tipo de papel grosseiro e àspero com que dantes, nos idos anos 70 e 80, se embrulhava o pão que a gente ia buscar na padaria. O uso da sacola plástica não era tão comum assim, nessa altura. Então, foi a vez da da assistente rir às gargalhadas; quer dizer que eu sou "cor de papel pra embrulhar o pão"?! Mano, foi uma dituação muito bizarra, e foi a primeira vez que eu entendi como o Brasil ainda se atém a questões tão mesquinhas e perigosamente antiquadas, como a cor da pele de uma pessoa, para promover e agigantar questões tão mais importantes e verdadeiramente impeditivas do avanço social da nossa sociedade e país,enquanto nação! E foi assim que eu descobri que sou parda! Agora,sempre que ilho pra um pãozinho,não consigo evitar de sorrir e pensar no quanto gostaria de me embrulhar naquele pãozinho acabado de sair do forno, com manteiga e café com leite! 😂😂😂😂😂😂 Excelente aula, Tiago, como sempre! ❤

  • @socialistapatriota3444

    @socialistapatriota3444

    3 ай бұрын

    Além de fazer celeuma por causa de um "Xizinho" assinalando a etnia ainda faz textão se achando a sabichona acima dos ultrapassados.

  • @sheiladeM

    @sheiladeM

    3 ай бұрын

    Discurso do Martin Luther King, eu tive um sonho, sonhei que uma pessoa não seria julgada pela cor da sua pele mas pelo seu caráter. Portugal sofreu invasão moura e os capitães se casaram com as visigodas. Isso pode explicar o tom de pele morena (vide CR7) de alguns portugueses e a sua passabilidade.

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