O QUE FAZER EM SANTA LEOPOLDINA!

“Cachoeiro de Santana Leopoldina” e “Porto do Cachoeiro” foram os nomes que o município recebeu antes de se tornar Santa Leopoldina, lugar onde foi construída a primeira rodovia do estado. A principal fonte de renda da cidade é a atividade turística, tanto que foi apelidada de “Filha do Sol e das Águas”, uma referência às 42 cachoeiras da região.
Ao observar os casarões históricos com fachadas que nos fazem viajar no tempo, nem dá pra imaginar que Santa Leopoldina era uma das cidades mais modernas do Brasil Império, operou o telefone antes mesmo que o Rio de Janeiro, foi uma das primeiras a receber energia elétrica e a ter carros, foi também a cidade escolhida por D. Pedro II para iniciar sua viagem pelo Espírito Santo.
Não sei por qual atração turística D. Pedro II começou, mas eu comecei pelo Monumento ao Imigrante que foi inaugurado em 1950, na época da comemoração dos 100 anos da imigração europeia. Projetado pelo arquiteto Hélio Viana, ele se destaca pela grande cruz branca, que significa o encorajamento aos imigrantes para enfrentarem as dificuldade que viriam. De lá se avista as cadeias de montanhas que cercam a cidade e Igreja Matriz.
Construída em 1911, a Igreja Matriz Sagrada Família está localizada num ponto alto, sendo vista de vários pontos, e também permitindo ver o percurso do Rio Santa Maria que corta a cidade. Sua construção apresenta traços neogótico e o seu interior foi todo pintado à mão.
Uma curiosidade da cidade está no Cemitério, mais precisamente no túmulo de Maria Gilda, que enche de água há mais de 90 anos. Reza a lenda que a menina morreu afogada em uma bacia quando tinha menos de cinco meses de idade. A criança nasceu 04.09.1922 e morreu dia 19 de janeiro de 1923. A avó, Maria Zelinda Avancini, ao buscar uma toalha, deixou a criança sozinha na bacia e quando voltou, a criança já estava morta. Muitos acreditam que a água é milagrosa, pois desde então o túmulo nunca ficou seco, mas não é permitido beber, pois a prefeitura joga remédio para não haver proliferação de doença.
O Museu do Colono fica num prédio antigo, onde morava a família de imigrantes austríacos Holzmeister, uma das pioneiras da cidade e é lá que você vai conhecer toda a história do município através de um acervo com mais de 600 peças, entre mobiliário antigo incluindo fotografias, cristais, livros, louças, itens decorativos adquiridos pela família em suas viagens ao exterior, que de certa forma mostra como era a vida das famílias de imigrantes no século XIX. O Museu foi construído em 1877, é tombado como patrimônio cultural pelo Conselho Estadual de Cultura.
Destaque pra este realejo de rolo, que funciona como uma caixinha de música, acionado por uma manivela.
Passeando pelo Centro, deixe seus olhos se perderem nos casarões, escadarias e ponte.
Santa Leopoldina tem tantos lugares pra curtir que um dia é pouco, pra isso é preciso se hospedar, e a dica é a encantadora Pousada Suíça que tem até camarote imperial.
E pertinho do Centro está o Eco Parque Cachoeira Moxafongo. Moxa pode ser um bastão de madeira usado em acupuntura. Mas, também pode ser um feixe de ervas usado para aromatizar bolo, acho que esta opção tem mais a ver com o significado de Fongo que é um bolo de milho africano. O espaço conta com restaurante, serviço de bar, uma capelinha de mosaico, quadriciclo e piscinas naturais; para ter acesso ao parque é cobrada uma pequena taxa.
Lá encontrei os cariocas Tiago Batistone e Daniel Ramalho que estavam turistando aqui no nosso lindo ES.
E você, já conhece Santa Leopoldina?

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