O Problema do Mal - Prof. Jonata Godoi.

O problema do mal é uma das questões centrais da filosofia e uma das que mais inquieta o coração humano. Afinal, todos se perguntam: por que o mal existe? Por que tanto sofrimento?
Santo Agostinho, o maior filósofo e teólogo da patrística, ofereceu uma solução racionalmente coerente do problema. Esta solução que abordamos neste vídeo.

Пікірлер: 20

  • @fabioalessandroaffonsoanto8774
    @fabioalessandroaffonsoanto87745 күн бұрын

    Parabéns, professor Jonata. Extremamente didático.

  • @mmjully30
    @mmjully30Ай бұрын

    Muito boa sua explicação. Esse canal será fonte de bençãos!

  • @tuannydamasceno4974
    @tuannydamasceno49747 күн бұрын

    Excelente! 👏

  • @liliangrbc
    @liliangrbcАй бұрын

    Como sempre, o professor Jonata explica temas dificílimos de forma fácil para nós que somos leigos 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

  • @InstitutoEssere

    @InstitutoEssere

    Ай бұрын

    Essa é a intenção

  • @aparecidasilvademelobrito3526
    @aparecidasilvademelobrito35269 күн бұрын

    Muito claro!

  • @pepeu300livres6
    @pepeu300livres613 күн бұрын

    Jonata no KZread 👏👏

  • @liliangrbc
    @liliangrbcАй бұрын

    Não sabia da questão do livre arbítrio com relação ao mal. Muito boa explicação.

  • @emersonwilsonmoraes4527
    @emersonwilsonmoraes4527Ай бұрын

    Ótima aula professor! Consegui assimilar pela forma que foi explicado! muito bom!!

  • @ednalemos5215
    @ednalemos5215Ай бұрын

    Não o conhecia, mas agora sim e recomendarei. Grata!

  • @rafaelangeli5245
    @rafaelangeli5245Ай бұрын

    Excelente explicação, Professor.

  • @jeffersonbressani
    @jeffersonbressaniАй бұрын

    Excelente aula, professor! Os temas da primeira parte eu já conhecia, ainda que o modo que você estruturou a aula tenha me ajudado muito a organizar melhor essas ideias. Os temas da segunda parte (que trata de Deus criar os maus, mesmo sabendo que eles se corromperão) eu já tinha alguma noção, porém aprendi mais com sua aula. Agora, uma questão interessante que eu gosto de pensar quando medito sobre este tema é o seguinte: no fundo no fundo, diante da "Questão do Mal", em algum momento o indivíduo terá que ter uma atitude de humildade e confessar que Deus é bom mesmo permitindo a existência do mal. Isto por conta do seguinte: no final de tudo, mesmo depois de compreender tudo que foi apresentado, ainda poderíamos questionar: "por que Deus projetou a realidade dessa maneira? Por que ele não criou a realidade de modo que fosse possível o livre arbítrio existir sem a necessidade da existência do mal? Afinal, sendo ele onipotente e Criador, ele possui a capacidade de criar a realidade como quiser, modificando inclusive as próprias leis da lógica". Pois bem, essa pergunta possui um problema: ela parte do pressuposto que a existência do mal é um problema na criação. Quem faz essa pergunta, na verdade, está colocando à prova a capacidade que Deus tem de ter criado esse universo de modo perfeito, e está julgando que, se o mal não existisse, a realidade seria melhor. Pois bem, o erro consiste no fato da criatura considerar-se melhor que o Criador e não submeter sua inteligência à grandiosidade de Deus, aceitando de modo amoroso a vida que ele nos deu. Penso que seja por isso que os demônios, mesmo tendo um conhecimento intelectual perfeito, ainda assim pecaram: porque chegou um momento que eles precisaram também ter essa postura de humildade diante do Criador e diante daquilo que não tinham a capacidade de compreender. Este erro, inclusive, foi reconhecido e denunciado pelo glorioso arcanjo são Miguel, que bradou: "quem é como Deus?" Por isso a humildade é a maior virtude e a soberba é o maior pecado. Que viva Maria Santíssima, Mãe de Deus e Rainha da Humildade!

  • @jonatagodoi9661

    @jonatagodoi9661

    Ай бұрын

    Prezado Jeferson, Obrigado pelo seu comentário. Escrevo de minha conta pessoal. Contudo, há um engano em sua fala, ainda que bem intencionada. Deus não poderia mudar as leis da lógica, pois Ele não as criou, elas decorrem de seu próprio ser. Isso ocorre pelo fato de que toda lei da lógica se assenta sobre o princípio de identidade, que diz que uma coisa não pode ser outra ao mesmo tempo o no mesmo sentido. Perceba que isso decorre do próprio Ser de Deus, pois Ele não pode ser outro que não Ele mesmo. Quando Ele cria, confere o ser de maneira análoga às criaturas. Portanto, as criaturas são análogas até certo ponto a Ele. A analogia mais simples é o próprio existir (como o de uma pedra). No simples fato de existir há a unidade e a identidade, que garantem a própria existência. Assim sendo, Deus poderia criar um outro universo, com outras leis físicas, com outras espécies de criaturas inteligentes, mas eles seriam regidos pelas mesmas leis da lógica. Portanto, como a definição mesma de livre-arbítrio é a capacidade da escolha entre o bem o mal, não é possível criar uma criatura racional, com livre-arbítrio, sem dar a ela a possibilidade do mal (da eleição do bem menor).

  • @jeffersonbressani

    @jeffersonbressani

    Ай бұрын

    @@jonatagodoi9661 Agradeço muitíssimo a atenção e a correção em relação ao meu comentário. Sem querer tomar o seu tempo, porém, fico com uma dúvida sincera: as leis da lógica, ainda que sejam decorrentes do próprio ser de Deus (como você bem mencionou), são uma realidade que transcende este universo, ou que apenas se manifestam nele de modo imanente? Sei que a pergunta pode parecer absurda, pois não é nem um pouco fácil estudar como funciona o transcendente. Porém, a visão que eu tinha até então é que as leis da lógica foram o modo que Deus quis se manifestar nesse mundo (como se fosse a programação que ele criou para a criação), porém, se ele quisesse, ele poderia fazer uma programação diferente. Nesse caso, a ideia de Deus fazer uma criação em que o livre arbítrio não dependesse da existência do mal ainda seria válida, pois o funcionamento da realidade seria diferente. (Para ser sincero, enquanto eu escrevo eu começo a pensar que tal linha de raciocínio não pode ser considerada, pois estou usando a lógica para cogitar a existência de uma criação ilógica, o que já me parece não fazer sentido kkk). De qualquer modo, se você puder esclarecer um pouco melhor a questão diante da pergunta que fiz, fico imensamente grato. Deus lhe pague!

  • @jonatagodoi9661

    @jonatagodoi9661

    13 күн бұрын

    @@jeffersonbressaniJefferson, você mesmo percebeu no final que o raciocínio inicial é impossível rs. As leis da lógica não foram criadas por ele para este universo, como eu disse, decorrem do próprio ser dele. Tudo que é existe é análogo ao ser do próprio Deus, ou seja, guarda certa semelhança com ele, ao menos na unidade e na identidade, logo é impossível existir qualquer coisa que infrinja o princípio de identidade, logo é impossível que haja livre arbítrio sem a possibilidade do mal, pois isso é uma contradição de termos

  • @jeffersonbressani

    @jeffersonbressani

    13 күн бұрын

    @@jonatagodoi9661 Incrível! Obrigado pela discussão! Foi frutuosa para meu conhecimento!

  • @rarramalho
    @rarramalho19 күн бұрын

    Só uma dúvida: Se Deus é Onipotente e Presciente, ele cria os maus sabendo que serão maus e sabendo que alguns deles também irão para o inferno. Logo posso deduzir que Deus cria alguns maus para ( já sabendo de antemão) condená-los a uma eternidade no inferno. Entendi certo?

  • @jonatagodoi9661

    @jonatagodoi9661

    13 күн бұрын

    Ele sabe de antemão que serão maus, logo sabe de antemão que irá condená-los, mas não por uma determinação unilateral dele, mas pela escolha da criatura em rejeitá-lo. Independente do fato dele saber o que irá acontecer, é a pessoa quem escolhe rejeitá-lo.

  • @marilinemariline9556
    @marilinemariline9556Ай бұрын

    Com todo respeito professor mas a explicação não me convenceu. Me parece que a ideia do livre arbítrio não funciona e a insistência em mantê-la não tem lógica.

  • @jonatagodoi9661

    @jonatagodoi9661

    13 күн бұрын

    Mas de onde você tirou que o livre-arbítrio não funciona? Existem muitos santos. Eles são a prova de que ele funciona, ou seja, que o homem é capaz de escolher o bem. Ademais, qualquer outra explicação que retire o livre-arbítrio e, portanto, a possibilidade do mal, cai em contradição lógica, pois um ente racional racional só pode ser bom se assim optar livremente.