“Essa história tem a ver com a criação do mundo e com a gênese do povo tikuna”, resume a pesquisadora do MAST Priscila Faulhaber sobre a animação “O brilho da Lua”.
O vídeo narra como Metare, um espírito imortal, se casou com uma menina mesmo contra a vontade dos pais dela. Eles subiram aos céus e o reflexo dessa união é o tapete Natchine, a claridade que fica em torno da lua cheia. A realização é de Priscila Faulhaber, Marcelo Pitel e Djuena Tikuna.
O tapete Natchine foi destruído no incêndio do Museu Nacional, mas Priscila acredita que a história também é uma forma de mantê-lo vivo. “É curioso porque, como esse objeto virou cinza no Museu Nacional, eles estão recriando esse objeto nas interpretações. É uma forma de dizer que, como as pessoas que tomam o caldo que tem o tapuru não envelhecem, também os objetos não são destruídos: eles estão vivos e podem ser recriados na imaginação”, reflete .
Realização: Priscila Faulhaber, Marcelo Pitel e Djuena Tikuna