Negros na universidade

Depoimento do aluno de direito sobre a discriminação racial no ambiente universitário.

Пікірлер: 2

  • @cicerofernandes1391
    @cicerofernandes13917 жыл бұрын

    O crescimento do enegrecimento da Universidade Unisinos. Essa percepção é muito boa!

  • @jorgetxjr
    @jorgetxjr7 жыл бұрын

    Não sou especialista na escola de humanidades. Porem quero deixar algumas colocações sobre este vídeo. No começo o apresentador fala de outros 30 jovens que são obrigados a seguir outros caminhos. Dentre estes a criminalidade. Deixar de frequentar o círculo acadêmico por necessidade de aquisição dos meios básicos de subsistência é algo perene em nossa sociedade. Mas optar entre um trabalho de pouco retorno financeiro e a criminalidade é um posicionamento ativo e que não pode ser contabilizado dentro da área dos aspectos físicos do indivíduo e sim escolhas intrinsecamente baseadas em sua moral. Em o primeiro quadro textual é feita uma rápida apresentação de dados estatísticos do IBGE. Em algum ponto do processo de transcrição ocorreu um ato falho pois os dados relativos ao ano de 2014 indicam que o conjunto de estudantes brancos somados aos negros e pardos formam o quantitativo de 116,9% dos estudantes universitários. Em um outro quadro textual é mostrado o dado que mais de 60% da população carcerária brasileira é formada por negros. Retomando ainda ao primeiro quadro, que afirma que 53% da população brasileira é formada de negros, esta proporção mantém-se dentro da faixa amostral da população total. Por último, ele fala que tem três vezes mais chance de morrer que um jovem branco. Um interpretação interessante dos dados estatísticos, mas que tratarei como hipótese tangente da realidade. Precisamos analisar o comportamento destes jovens negros e vítimas de assassinatos e saber se este perfil encaixa-se com o do apresentador ou se o único ponto de intersecção é a densidade de melanina na epiderme. Houve na história brasileira a escravidão do negro. Isto é um fato histórico inalienável e que ainda hoje reverbera em nossa sociedade. Porem a forma de colocar-se contra e resistir a estes fantasmas arcaicos não é evocar somente o fato de ser negro. No caso deste, o exemplo como jovem irá arrastar outros a este caminho. Outros exemplos como o do ex-Ministro Joaquim Barbosa também o fazem. Em outras campos de conhecimento, como o Prof. Dr. André Luiz Souza - vide a reportagem noticias.terra.com.br/educacao/conheca-andre-souza-ex-morador-de-favela-phd-e-professor-nos-eua,d63f0fc582811e2e043b7543dd498a67bgucRCRD.html ou no site Jovem Nerd o podcast com o título "Estudo,perseverança e pratos" - ele não coloca seu fenótipo cutâneo como uma dificuldade, mas sim a falta de recursos financeiros. Em todos os casos citados o esforço pessoal e dedicação formam a mola mestra para o crescimento. A melanina não atua como neurotransmissor e a única cor que pode definir o sucesso é a da massa cinzenta. E esta é distribuída de forma igual para a população humana. P.S. Como podem ver na minha imagem de identificação e aqui ratificado; sou negro.