NA PELE: Atleta experimenta a 'pegada' do parajudô

“Na realidade a luta se desenvolve mais na troca de pegadas do que no golpe em si”. A explicação do judoca Marcelo Contini, 27, cai por terra no primeiro contato com a modalidade paraolímpica.
O parajudô é praticado por deficientes visuais nos Jogos, como Harlley Pereira, 37, representante do Brasil no peso até 81 kg. Ao contrário das lutas convencionais, o judô para deficientes já começa com os atletas segurando um no quimono do outro. Ou seja, nada daquele muitas vezes interminável “estudo” de pegada, na qual os atletas tentam segurar, ou evitar, no quimono do rival.
Com uma venda nos olhos, o que mais atrapalhou Contini não foi a diferença de peso. “Quando você fecha os olhos, querendo ou não, você já perde o equilíbrio”, conta. Sem esse equilíbrio, o judoca não conseguia desenvolver sua luta. “Tive impressão que fiz só um golpe, e todo torto”, explica o judoca.

Пікірлер: 5

  • @gabrielcanle
    @gabrielcanle7 жыл бұрын

    Amo o judô, fico muito impressionado com o alto nível dos brasileiros. Fiquei emocionado vendo essa matéria. Parabéns aos atletas brasileiros.

  • @Fredbass
    @Fredbass8 жыл бұрын

    Excelente! Sem falsa humildade e direto ao ponto. Ótima matéria e ótimos atletas!

  • @yolitazaldivarprevals6287
    @yolitazaldivarprevals6287 Жыл бұрын

    Espectacular. Amei

  • @ArthurSilva-jw4rt
    @ArthurSilva-jw4rt3 жыл бұрын

    Grande Harley, esse cara e uma lenda