Mulher consome alimento contaminado e passa mais de um ano na UTI | Balanço Geral DF

Uma mulher foi diagnosticada com botulismo e precisou ficar um ano internada na UTI depois de comer molho pesto estragado. Doralice Carneiro estava no trabalho quando sentiu fraqueza intensa pelo corpo e dificuldades na fala. Suspeitando de um possível AVC, ela foi ao hospital e durante realização de exames, teve crises de vômito, parou de respirar e precisou ser entubada. O diagnóstico de uma grave infecção bacteriana foi confirmado após a avaliação de um neurologista.
O caso foi reportado a Vigilância Sanitária e amostras de alimentos da casa da servidora pública foram coletados para análise. Depois de dois meses, o resultado revelou a presença de toxina botulínica no molho. A infecção não é contagiosa, mas pode causar envenenamento grave mesmo em pequenas quantidades ingeridas. Depois de quase um ano realizando procedimentos, transfusões de sangue e hemodiálises, ela recebeu alta.
Além dos danos à saúde, Doralice enfrenta uma considerável dívida, devendo quase R$ 400 mil em coparticipação ao plano de saúde devido aos dez meses de UTI e aos 40 dias no quarto hospitalar. Atualmente, ela realiza sessões semanais de fisioterapia e está em contato com advogados para iniciar um processo contra os fabricantes do molho pesto.
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