Jornada do Herói? Parem com isso (

Ойын-сауық

Vamos parar com negócio de Jornada do Herói, de 3 atos, de Chekov num sei das quantas? Esse vídeo é fruto do vídeo do ‪@QuadrinhosNaSarjeta‬ onde ele falou uma MERDA GIGANTE comentando sobre a provação de Kléber Mendonça Filho que levantou a ideia se realmente cinema tem esse negócio de 3 atos, etc.
Vídeo do Alexandre Lick: • Os críticos de cinema ...

Пікірлер: 497

  • @phsantos
    @phsantos4 ай бұрын

    🔴ATENÇÃO Por conta da mudança de microfone, tivemos alguns problemas. Tentamos contornar ao máximo para não precisar regravar e ter que adiar o vídeo. Esse foi o que conseguimos fazer. Fica melhor se ouvido SEM fones de ouvido. Pedimos perdão. Depois desse só mais um vídeo terá esse problema e então estarão corrigidos.

  • @wandafrommozambique6652

    @wandafrommozambique6652

    4 ай бұрын

    Tá certo, PH. Entendemos.

  • @alkimista-k164

    @alkimista-k164

    4 ай бұрын

    Tudo tranquilo

  • @Esengan

    @Esengan

    4 ай бұрын

    15:14 Vejo assim, você usou melhor roupa sim assistindo esse filme ruim rs Faça uma nova visão nos seus tópicos, como "Esse filme irei criticar rápido, mas é ruim MESMO, para compensar isso, irei substituir uma crítica aprofundada em um filme que acho melhor que este hoje ainda (que seja na mesma época, claro, pode ser no mesmo estilo etc).

  • @ivinaatomarketingcultural6807

    @ivinaatomarketingcultural6807

    4 ай бұрын

    Nem percebi nada no áudio. Foi super de boas!

  • @QuadrinhosNaSarjeta
    @QuadrinhosNaSarjeta4 ай бұрын

    meu deus como eu sou desbocado

  • @nerdateoria7712

    @nerdateoria7712

    4 ай бұрын

    O Golt...

  • @hamiltonics

    @hamiltonics

    4 ай бұрын

    Vai ter que se explicar, senhor Linck.

  • @waltercruz2044

    @waltercruz2044

    4 ай бұрын

    Já aguardando a luta de boxe aqui!

  • @guilhermealencar8920

    @guilhermealencar8920

    4 ай бұрын

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • @thercistenes8534

    @thercistenes8534

    4 ай бұрын

    Nem tinha percebido

  • @mauri1981zjr
    @mauri1981zjr4 ай бұрын

    PQP, PHS, KCT! Eu caí direitinho no "bait"! Já tava com crise de ansiedade pensando que papai e mamãe iam brigar! 😂😂😂

  • @cameraverso
    @cameraverso4 ай бұрын

    Esses lances dos modelos e das regras estão em todas as áreas artisticas, não tem jeito. Lembro quando comecei a estudar fotografia e a primeira coisa que fiz foi virar a policia da técnica. Um dos erros mais clássicos era o desfoque. Outro erro clássico era o granulado, ou ruído. Quando assisti Cisne Negro no cinema eu fiquei afrontado. Como um filme todo desfocado e granulado poderia concorrer ao Oscar de melhor fotografia? Mas chega uma hora que você amadurece ou vira refém do próprio conhecimento, perdendo assim todas as nuances que estão abaixo da superfície.

  • @markjoseph6243

    @markjoseph6243

    4 ай бұрын

    Interessante. Penso que isso é como a liberdade poética dos poemas. Seguir regras e estruturas são eficientes para criar primazias na poesia, porém grandes mestres negligenciam muitas delas. Não porque não conhecem essas estrutura e formas, mas sim porque a masterizaram de tal forma que sabem exatamente como compensar pela sua inexistência. Acho que é isso que temos que entender sobre esses modelos. Como artistas, precisamos dominar o que funciona de certeza para trabalhar com as coisas que funcionam na dúvida.

  • @steverogerzao8666

    @steverogerzao8666

    4 ай бұрын

    @@markjoseph6243Bela frase final.

  • @aelahn

    @aelahn

    4 ай бұрын

    isso aí a galera que desenha já sabe há um tempo...

  • @Wesleycobra

    @Wesleycobra

    4 ай бұрын

    Amadurecer as ideias significa aprofundar os próprios conhecimentos, e estender o horizonte de consciência através de pontos de vistas diversificados, compreender não significa aceitar ou ser refém de uma bagagem cultural limitada por ignorar a própria realidade.

  • @vitormcz

    @vitormcz

    3 ай бұрын

    Porque a estética serve a história. Quem vira refém de manual comete esse erro. Todo mundo pode fugir da regra dependendo do propósito, mas a regra existe por bons motivos também.

  • @igorbiagioni5324
    @igorbiagioni53244 ай бұрын

    PH e Alexandre Linck sempre geram ótimos conteúdos

  • @giulyanoviniciussanssilva2947

    @giulyanoviniciussanssilva2947

    4 ай бұрын

    Um é bom o outro eu uso para ver o lado ruim do que é bom. Quem é quem nessa frase eu não vou falar.

  • @DavidLimaBR

    @DavidLimaBR

    4 ай бұрын

    PH é direto. O Link precisa de um editor pra cortar as viajadas que ele da no meio do raciocinio dele. Mas é porque um escreve o que diz, o outro faz no improviso.

  • @RenataBSales
    @RenataBSales4 ай бұрын

    Falando de Menino e a Garça, vi muitas pessoas dizendo que não entenderam o filme, mas pra mim o filme é muito claro em contar a história que ele se propõe, mas as pessoas querem saber o que o Miyazaki quis dizer com o filme, e não oque o filme fala por si só

  • @taionalmeida5337

    @taionalmeida5337

    4 ай бұрын

    Tem uma geração de "críticos" no KZread que se formou basicamente em achar coisas que "não foram previamente explicadas e daí definir que a obra é ruim". A geração que começou vendo Cinemassacre, Nostalgia Crític e etc ... Rapaz aquilo podia ser divertido quando você era criança ou não tinha muita maturidade, quando você cresce você precisa ir além. Miyazaki nunca se bateu muito para o "hard worldbuilding" que essa galera exige. Porco Rosso não gasta tempo tentando explicar porque o protagonista é um porco aviador. O Castelo Animado tem uma guerra como pano de fundo mas não se preocupa basicamente nada em explicar ou tentar situar detalhes específicos da guerra. Serviços de Entrega da Kiki não gasta tempo explicando quase nada sobre a história pregressa da ordem de bruxas de onde a protagonista descende ... E nenhum desses filmes é ruim por causa disso. Vou além, provavelmente você mesmo não se pergunta a respeito ao final da jornada. A reflexão, o encanto, as mensagens ... Tudo está em outra direção ... As vezes em várias direções ao mesmo tempo ... Você sai com tanta coisa a pensar ao terminar um filme do Miyazaki (e outros autores) que acho que vale mais se perguntar o que você sentiu com a jornada, ou ao longo dela, do que propriamente o que aconteceu nela.

  • @mgr4780

    @mgr4780

    4 ай бұрын

    ​@@taionalmeida5337 seu comentário me lembrou de evangelion, a maioria das pessoas que termina o anime/manga diz que não entende nada. O ponto é justamente que no anime não é pra entender o universo dele, é mais sobre as emoções e reações dos personagens ao lidar com um mundo acabando e não entender o que está acontecendo é até mais imersivo nesse sentido. Tanto que o lugar que mais tem explicações sobre o universo de evangelion é nos jogos não no manga ou anime.

  • @stephanierachel5641

    @stephanierachel5641

    4 ай бұрын

    Perfeitamente isso! Menino e a Garça é claríssimo se comparado a Chihiro ou Castelo Animado, e são os filmes mais confusos que eu mais gosto, isso porque as poucas coisas que são explicadas conversam pessoalmente comigo, mesmo que conscientemente não saiba explicar. Assim como Totoro ou Kiki pra mim são desinteressantes, chatos, porque comigo não conversam.

  • @thaisneves5629

    @thaisneves5629

    4 ай бұрын

    O Castelo Animado é baseado no livro, então o worldbuilding vem de lá. Essa questão nele já não é tanto do Miyazaki, mas da própria autora (inclusive, acho que ela faz isso de maneira excelente, porque ela estabelece as coisas como simplesmente são, tudo bem verossímel dentro do proprio universo, mas sem se preocupar em explicar pro leitor as mínimas coisas do universo em que se encontra).

  • @taionalmeida5337

    @taionalmeida5337

    4 ай бұрын

    @@thaisneves5629 mas se o worldbuilding está lá e fica lá então segue não contando como worldbuilding do longa. Se tem uma explicação mas ela está escondida em outra mídia então não conta como tendo explicação. Não dá pra dizer que "um filme explica bem sua premissa" se para entender a premissa você precisa consumir outra mídia. Mas assim - tanto faz. Mesmo que não tivesse nenhuma obra anterior todos os filmes do Miyazaki seguiram tendo valor intrínseco pelas suas qualidades cinematográficas e os temas desenvolvidos em cena. Pessoalmente nunca senti falta de alguma obra complementar explicando detalhes de Meu Amigo Totoro e nem me bati muito pesquisando sobre a relação dos japoneses com os Mononokes (categoria de criatura mistica do folclore japonês) para me inserir culturalmente no mindset e daí analisar a obra. Não precisa, a obra se expressa perfeitamente com o que ela leva em cena. Com o que explica e com o que não faz questão de explicar.

  • @LuizOliveira-kr3nf
    @LuizOliveira-kr3nf4 ай бұрын

    A ideia de ESTRUTURA só é boa pra quando se está aprendendo algo... a partir do momento que se compreende isso, subverter, contrapor, recriar, inventar se torna o que deve ser buscado...

  • @glmaster1010

    @glmaster1010

    4 ай бұрын

    Tenho impressão que isso vale pra vários aspectos de aprendizagem na vida!

  • @vitormcz

    @vitormcz

    3 ай бұрын

    O problema é querer subverter e questionar aquilo que não se conhece. Por isso conhecer o basico, a estrutura, é fundamental.

  • @akahdsuke77

    @akahdsuke77

    3 ай бұрын

    ​@@vitormczexato, não ser como o desenhista iniciante que reluta em aprender um jeito razoável de desenhar olhos minimamente simétricos e desenha uma franja pra esconder isso.

  • @alipioafonso

    @alipioafonso

    Ай бұрын

    "Só é boa" implica que não é boa para mais nada.

  • @user-po1bn2rj4d
    @user-po1bn2rj4d4 ай бұрын

    Acho que aqui, também, se aplica a velha máxima: conheça as regras para saber como e quando quebrá-las. Ou, mais ou menos, isso. Rsrsr.

  • @doutormarolento
    @doutormarolento4 ай бұрын

    Kleber Mendonça está bastante certo. Estudei cinema há 10 anos e o meu maior desgosto em aula era ver que reproduzíamos os moldes do cinema Hollywood e basicamente tudo que eu não me interessava de verdade. Foi ali que eu percebi que o tipo de cinema que eu me identificava eram daqueles que conheciam as "regras" e pegavam isso e esticavam ou deturpavam ao máximo tais regras. Ou então filmes feitos por quem nunca estudou cinema e simplesmente eram mais interessantes e melhores em tudo que se propunham. Eu sempre entendi que pra amar Cinema primeiro é necessário odiar Cinema. É ter asco e querer que um piano caia sobre você ao assistir filmes enlatados e acadêmicos. Amar cinema é assistir um filme que te impacta tanto, que você fica acamado pelos próximos dias. Em suma, quebrem todas as regras e ponham todas tradições ao chão. Nada é sagrado. Nada é absoluto.

  • @l34ndr0am

    @l34ndr0am

    4 ай бұрын

    Kleber questiona como se filmes não tivessem atos. O que eles tem. Não necessariamente 3, podem ser mais ou menos. Então, analisando a postagem que gerou a discussão, ele está errado.

  • @doutormarolento

    @doutormarolento

    4 ай бұрын

    @@l34ndr0am Não. Não está. Você não entendeu nada

  • @sarudoman1993

    @sarudoman1993

    3 ай бұрын

    Pra quebrar regras você tem que entendê-las e dominá-las, senão você é só um macaco batendo na mesa e derrubando tudo, rebeldia por rebeldia. É legal ser rebelde, eu já fui adolescente também, mas estude antes de querer sair subvertendo o mundo.

  • @rrestituti
    @rrestituti4 ай бұрын

    Que aula sobre arte e cinema!!!! O Alexandre me ganhou no "aquela coisa que se faz com ovos". Hahahahahaha PH mostro! Parabéns

  • @ifgjogamuito
    @ifgjogamuito4 ай бұрын

    Esse final só fez eu pensar em videogames, essa parada de "videogames não são mais criativos" é tão dito kkkkk mas na vdd pensam só isso pq não vão atrás dos criativos

  • @adrielvinicius5040

    @adrielvinicius5040

    4 ай бұрын

    E tambem eu acho que os jogos da grandes empresas não são mais criativos porque eles assim como o cinema tão com medo de ser arisca,e também porque quase todo jogo atualmente tão usando as mesmas engine tipo ureal e outra que esqueci o nome agora desde a eram do ps3 e xbon 360.

  • @HojeFilmes
    @HojeFilmes4 ай бұрын

    CUIDADO estudantes de cinema!!! Estudem e aprendam os ATOS, JORNADA, etc! Se é mesmo fácil seguir a “receita de bolo”, façam um bom bolo com ela… depois tentem algo mais “inovador”… Não tirem às rodinhas da bicicleta antes de aprender a se equilibrarem … se não vão quebrar a caro ao tentar fazer cinema e, por trauma (talvez), terão que se contentar em admirar (comentar) o equilíbrio de quem anda de fato em suas bicicletas (com ou sem rodinhas)…. Tem que aprender a CAMINHAR antes de aprender a DANÇAR. Tem que aprender o MEDÍOCRE antes de tentar INOVAR… esse debate “ajuda” demais alunos arrogantes e ingênuos que querem pular etapas. Se os realizadores brasileiros quiserem entregar ainda mais seu publico para os EUA vamos radicalizar/cristalizar a fala do K. Mendonça…

  • @Kumodot
    @Kumodot4 ай бұрын

    Estruturas e regras são só uma das ferramentas pra se achar caminhos principalmente pra filmes comerciais pq fomos treinados a gostar e esperar o ritmo dos atos e das regras, é um condicionamento. Não é isso que descreve o cinema ou como deve ser feito.

  • @hiroshi_zip

    @hiroshi_zip

    4 ай бұрын

    EXATAMENTE. bom ponto. até pq quando Campbell observou isso, ele também cometeu vários erros. além do nome ser Monomito e já está errado, pois nenhuma história é identica a outra. mas conhecer a estrutura é importante para entender certas obras de arte e até desenvolver elas. mas é importante dizer que essa estrutura não é uma regra.

  • @Bulsara777
    @Bulsara7774 ай бұрын

    Gostei de você ter novamente usado vídeo games ser arte como comparativo, quando você tentou trazer esse debate no Twitter tempos atrás, você foi muito mal interpretado, mas agora consegui entender o que você quis dizer, vídeo game não é arte, pois tem vários tipos de arte dentro de sua composição, vídeo game é arte pois ele proporciona uma maneira de artistas se expressarem de uma forma única na mídia, que é a interatividade com o jogador, criando uma conexão única com a obra, eu consigo citar vários jogos que contam uma história através da interação que penso que só poderiam ser contadas em forma de vídeo game, jogos como The Witness, Journey, Stanley Parable, Inside, etc. Uma pena poucos jogos usarem esse recurso e tentarem mais parecerem filmes do jogo, mas ainda gosto dessas histórias, porém, adoro ser surpreendido quando um jogo utiliza sua jogabilidade para me causar um sentimento, ou passar uma mensagem, isso torna o jogo muito mais precioso pra mim.

  • @phsantos

    @phsantos

    4 ай бұрын

    Bingo

  • @hiroshi_zip

    @hiroshi_zip

    4 ай бұрын

    acho interessante você citar Journey, um dos meus jogos favoritos. um tempo atrás estava refletindo sobre ele e me peguei ouvindo a OST do jogo composta por Austin Wintory e por incrível que pareça, os nomes das tracks do album fazem alusão as etapas da estrutura da jornada do herói. quando eu joguei o jogo eu não havia estudado e nem sequer ouvido falar de Monomito ou Campbell. mas sabendo da estrutura eu consegui entender mais a grandeza de Journey como uma obra de arte. e quando paramos para analisar, Journey faz tem muitos elementos da jornada do herói. mas não significa que seja algo ruim, pelo contrário, Journey faz algo extraordinário quando apenas mostra e não diz sobre. o jogo não tem diálogo, é somente você, a paisagem e a trilha sonora.

  • @yuriramos9937

    @yuriramos9937

    4 ай бұрын

    Kojima faz isso tem décadas

  • @Bulsara777

    @Bulsara777

    4 ай бұрын

    @@yuriramos9937Ele faz um bom mix dos dois, mas eu queria ressaltar jogos que utilizam a interação como sua principal forma de contar uma história. Kojima ainda se utiliza de uma forma cinematográfica de contar suas histórias, deixando geralmente a interação com o jogador mais como uma quebra de quarta parede. Mas em Death Stranding ele passou a utilizar mais a gameplay como forma de passar uma mensagem.

  • @oplayernojento7693
    @oplayernojento76934 ай бұрын

    O mais complicado de tudo isso são as pessoas que pensam que a arte deve agradar, mas agradar o que? Agradar um padrão de gosto criado pela indústria da cultura, ou vc acha que gosta dos filmes da Marvel pq nasceu com ess gosto? Inclusive vejo mt gente falando mal de obras que são mais episódicas e sem um conflito principal, como se faltasse algo. Isso é só um padrão que fizeram você acreditar que "é o jeito certo de contar uma história".

  • @JoaoCaetanoSP
    @JoaoCaetanoSP4 ай бұрын

    Excelente o vídeo. Coloca as coisas no devido lugar. Me causa um certo constrangimento essa tendência de padronizar tudo, não só no cinema, mas também na literatura. Quando a arte deve buscar justamente o contrário, romper padrões, inquietar, desafinar o coro dos contentes. Há anúncios de gente a vender manuais de como escrever um romance, um conto e ter sucesso. Essas fórmulas, tão usadas no cinema, são também exploradas pela literatura digestiva. Tanto os filmes, quanto os livros assim produzidos, nada acrescentam. São na maioria das vezes apenas perda de tempo e só contribuem para a alienação que tanto mal tem feito à sociedade atual.

  • @Sergiolrs2008
    @Sergiolrs20084 ай бұрын

    PH Santos e Alexandre Linck se complementam. Desde o video do Quadrinhos na Sarjeta, essa ideia do objeto se tornar um sujeito, e "falar", me abriu perspectivas para compreender melhor a arte, seja cinema, literatura ou musica.

  • @guilhermeacr
    @guilhermeacr4 ай бұрын

    Eu fiz cinema na faculdade, e eu acho que muitos desses termos técnicos, regras de estruturas narrativas e afins são muito mais materiais de estudo e teoria pra se analisar outras obras do que propriamente usar em uma obra. As vezes o "cinéfilo" leva muito mais em conta isso do que quem realmente tá fazendo cinema. Se você parar pra pensar, quem produz a obra muitas vezes leva em consideração diversas formas de se tratar a história que quer contar, a arte muitas vezes funciona com o fluxo de ideias, não é sempre uma produção projetada minuciosamente, seguindo todas as teorias narrativas, cinematográficas e etc. Eu tenho certeza que muitos diretores e roteiristas não sabem ao certo como definir os atos de seus filmes, porque as vezes as escolhas criativas se tornam muito subjetivas, até mesmo pro criador. Portanto, a maioria dessas teorias só importa pra nós que estamos vendo de fora, principalmente para os "estudiosos" debaterem

  • @paulocelso68
    @paulocelso684 ай бұрын

    PH... miseravi... click bait no título - APELÃO !!!! Excelente vídeo (pra variar)

  • @alexandre310
    @alexandre3104 ай бұрын

    Muito bom comentário PH, como sempre. Pitacos: - esses modelos, ferramentas, técnicas, etc. são, a princípio, ferramentas de produção, utilizados pelos diversos setores para facilitar o trabalho e o intercâmbio entre eles. O erro é tomá-los como regras e como a arte em si, (e não ferramentas-meios que são) como fazem principalmente os analistas criticados aí. - um outro autor de manual que todo mundo conhece (Mckee) torna bem mais complexo esse esquema do Syd Field e diz categoricamente que nada disso é NECESSÁRIO, mas é o modelo mais próximo da linha de produção que os estúdios utilizam. Caso a opção seja trabalhar com nenhum desses conceitos e pouco orçamento, exibir em festivais e na academia, arriscar uma nova estética, vá em frente, nada ali é essencial, são só os "parâmetros comerciais". Daí a utilizar isso como parâmetro para crítica realmente é forçar a barra demais, como dizem PH e "QuadrinhosNaSarjeta" - Parafraseando Alexandre Lick: "Se você inventar que todo mito se encaixa no monomito, tudo vira Jornada do Herói"...e é aí que Campbell aprontou a sua: juntou um conjunto gigantesco de referências, de culturas, etnias, simbolismos dos mais diferentes possíveis....aí trabalhou com afinco para selecionar cuidadosamente exemplos e burilar suas interpretações adequadas, e de toda a variedade simbólica e cultural existente, o que surge é que toda essa mitologia variabilíssima redunda num monomito que (SURPRESA!!) tem uma semelhança coincidente com o heroísmo greco-romano e com a religiosidade monoteísta de origem da cultura do autor. Sua influência prática é inegável, até mesmo para a produção cinematográfica (via Vogler), mas essa análise, pra dizer o mínimo, tem muitos senões. Não a toa não é levada em conta na antropologia.

  • @nilfanfernandes8524
    @nilfanfernandes85244 ай бұрын

    Caraca, que vídeo necessário!!!! Te admiro demais PH! Sempre duvidei dessas estruturas formulaicas, desses horóscopos, mas como tudo isso partia de "grandes nomes", de grandes estudiosos do assunto, me calava e me resignava. Mas a arte nunca foi e nunca será uma receita de bolo! Afinal, a função da arte é ser arte!

  • @lobo6870
    @lobo68704 ай бұрын

    Arte no geral, primeiro se sente depois se tenta entender.

  • @alexandretorres5087
    @alexandretorres50874 ай бұрын

    É que virou uma religião isso dos 3 atos e da jornada do herói. O cara vê os atos, vê a jornada do herói em qualquer coisa que é "boa".

  • @urionbraga
    @urionbraga4 ай бұрын

    PH! Que video. Mais um pra lista dos que me me farão ter reflexões com meus alunos na sala de aula. A molecada tem uma facilidade ee se apegar a formulas e receitas, tento sempre desconstruir isso. Correndo agora indo assistir o vídeo do @QuadrinhosNaSarjeta .

  • @augustopaixao8911
    @augustopaixao89114 ай бұрын

    Rapaz! Que aula! Que show. Isso é entretenimento e cultura.

  • @brunnoraniery6429
    @brunnoraniery64294 ай бұрын

    Sobre o Menino e a Garça, a maioria ou quase todos os filmes do Miyazaki aparentemente usa uma mesma estrutura de não 03 mas 04 atos, e tem toda uma explicação, origem e tudo mais que ajuda a explicar os filmes, chamam de KISHOUTENKETSU, e acaba servindo para explicar muita coisa audiovisual que vem do oriente que difere de Holywood. Eu fiz um TCC sobre essa estrutura narrativa e a Viagem de Chihiro, estudei um pouco sobre o assunto, mas concordo que a maneira como nós ocidentais na maioria dos casos, não conseguimos entender os filmes do Miyazaki e outras obras orientais ( tipo parasita) por completo , e ta MUITO DENTRO DISSO a graça da coisa, como você mencionou que no Menino e a Garça muita gente não consegue achar o sentido da história desde o começo, fiz experimentos de exibir outras obras do STUDIO GHIBLI e os expectadores AMARAM o filme, mas diziam não entendido direito o objetivo, a moral do filme , a mensagem enfim ... As vezes esses modelos servem mais para explicar, não sendo suficientes para sentir.

  • @MarioBraga90

    @MarioBraga90

    4 ай бұрын

    Fico imaginando que ruim que é a pessoa assistir a esses filmes e ficar procurando objetivo e não simplesmente curtir a viagem, maravilhosa inclusive

  • @brunnoraniery6429

    @brunnoraniery6429

    4 ай бұрын

    @@MarioBraga90 A maioria nem procura, as vezes se pergunta durante o filme, mas acaba embarcando na fantasia, depois esquece de achar sentido ou explicação pra tudo, quanto a gente pergunta se ela entendeu, ela diz : Não entendi, mas eu senti kkk

  • @turbolid

    @turbolid

    4 ай бұрын

    @@MarioBraga90 Fazem falta mais obras onde nós como público devemos pensar e questionar o que o filme nos está querendo transmitir e não esperar que ele nos dê todas as respostas. Filmes com final ambíguo e com respostas por dar não fazem deles maus filmes, mas sim que são filmes que nos vão fazer questionar várias vezes sem ter uma resposta óbvia.

  • @canalestranho8759
    @canalestranho87594 ай бұрын

    Vídeo incrível. PH, seus vídeos fazem com que eu cada vez mais me apaixone por essa coisa incrível chamada "Cinema". Muito Obrigado.

  • @36linhas
    @36linhas4 ай бұрын

    O cinema clássico dos filmes mudos por exemplo possuíam até 5 atos. Foi até uma surpresa para mim quando estava fazendo a graphic novel do filme Metrópolis. Mas percebi isto também no mulher na lua.

  • @juice4318
    @juice43184 ай бұрын

    Salve PH, excelente vídeo como de costume! ouvindo essa discussão sobre padrões acabei lembrando do "O perigo de uma história única" da Chimamanda. O recorte ao qual ela se refere acho que tem mais a ver com relações sociais do que com o fazer artístico mas sei lá, senti que tem uma certa ligação

  • @Metronomo0
    @Metronomo04 ай бұрын

    Eu concordo com tudo o que foi dito, e digo mais, o período experimental de uma mídia, como as primeiras animações da disney por exemplo, ou as primeiras para a TV são as melhores e mais criativas, mas eu reafirmo que é importante conhecer as estruturas para falar das próprias estruturas, principalmente quando seu propósito é fazer uma paródia. Se o diretor de Todo Mundo Em Pânico não sobesse de nada sobre "slasher" ele não saberiam onde enfiar as piadas, em resumo conhecer as convenções técnicas é importante para ter ferramentas para atingir objetivos na história, não para consolidar fórmulas que muitas vezes esmagam a própria narrativa para que cada passo dela seja cumprido

  • @May8Day
    @May8Day4 ай бұрын

    Adoro quando o PH vem ampliar o debate de um assunto que eu já tinha gostado tanto antes

  • @luizcarlosdrjr
    @luizcarlosdrjr4 ай бұрын

    Salve salve PH! Mais um excelente vídeo, fico prestando atenção nos livros que você cita, tem quase uma estante cheia e com espaço para alguns que você já recomendou (principalmente ficção). Vai rolar analise da segunda metade de Invencível. Saudações tricolores

  • @allanctro419
    @allanctro4194 ай бұрын

    PH como sempre sensacional suas reflexões, tbm gosto do Alexandre

  • @asfonseca
    @asfonseca4 ай бұрын

    Debate interminável e muito gostoso. Iluminou o meu sábado. Viva o cinema e todas as formas de arte!

  • @isaacdasilva7515
    @isaacdasilva75154 ай бұрын

    um exercício muito bom pra estimular sua mente quando quer elaborar um projeto Artísitico é revendo obras que você gosta muito (seja filme ou quadrinho e afins) e também o roteiro delas, ver como tá no papel aquela cena e como ela se difere no visual, como a quantidade de detalhes ou omissão dos mesmo ajudou em montar tudo aquilo e que talvez você nem tenha percebido, me ajudou muito quando quis entender mais afundo o estilo de um dado autor.

  • @pablocosta1160
    @pablocosta11604 ай бұрын

    Que porrada esse video!! Parabéns PH!!

  • @LucasGabriel-dq8xz
    @LucasGabriel-dq8xz4 ай бұрын

    Excelente explicação, a arte é isso.

  • @lentrix2007
    @lentrix20074 ай бұрын

    Parabens por mais excelente video PH, 🎉🎉🎉🎉🎉🎉❤❤❤❤

  • @danieldesigneroito
    @danieldesigneroito4 ай бұрын

    Cara quando vc fala que a galera quer dar nota eu me lembro de uma coisa que eu ouvi quando fui estudar design: nota é lixo, pq na vida real ninguém te avalia por uma nota, ou vc foi aprovado pelo cliente ou foi reprovado, o cliente quando apresento um projeto ele n vai falar que o projeto é 7,8. Ou seja acho besta quando algum critico da nota de zero a dez para algum filme, a critica tem que ler texto. E tb nunca curti essa coisa de 3 atos, essa demarcação como uma fórmula matemática para fazer um filme, se tivesse fórmula n teria filmes caros que são um fracasso e filmes baratos que n seguem nada dessa estrutura e são um sucesso. É bom saber e conhecer algumas regras, mas temos que saber jogar com elas a nosso favor e não ficar engessados a ela. Se a arte fosse assim ainda faríamos o padrão de artes da renascença.

  • @giulyanoviniciussanssilva2947
    @giulyanoviniciussanssilva29474 ай бұрын

    Existem boas ideias, infelizmente existem regristas das boas idéias. A jormada do bom mocinho é uma idéia do Campbell pra na verdade categorizar os mitos nem ele sabia que dava pra aplicar em obras legais. Infelizmente o Campbell virou o vilão pela turma da regra.

  • @srarafa6594
    @srarafa65942 ай бұрын

    Esse vídeo ressoou muito com a Ontologia Orientada a Objetos. Trata-se de colocar o objeto (no caso, o filme) como entidade ativa, que fala, que não precisa de tutela dos humanos para poder se expressar. Obrigada pelo conteúdo!!! Gratiluz ✨

  • @Antos425
    @Antos4254 ай бұрын

    6:35 enquanto houver madames teia, precisamos de notas para arte. Nem que por entretenimento pós-fiasco

  • @AqueleRod
    @AqueleRod4 ай бұрын

    Faz um corte da explicação de "medíocre", por favor???!! Vai me economizar tanto tempo... kkkkk

  • @phsantos

    @phsantos

    4 ай бұрын

    Kakakakaka

  • @douglasvictorelli5995

    @douglasvictorelli5995

    4 ай бұрын

    Lembrando que nota 7 não é nota média. Média quer dizer meio. 7 só é média se sua contagem for até o 14. 7 é média de aprovação acadêmica, isso é um sentido completamente diferente.

  • @phsantos

    @phsantos

    4 ай бұрын

    @@douglasvictorelli5995 minha contagem é até 14.

  • @douglasvictorelli5995

    @douglasvictorelli5995

    4 ай бұрын

    @@phsantos Aí sim

  • @cinaraamorim6556
    @cinaraamorim65564 ай бұрын

    Perfeito! 👏👏👏👏

  • @marlonaragao7445
    @marlonaragao74454 ай бұрын

    Vídeo importantíssimo. Obrigado!

  • @aggy42
    @aggy423 ай бұрын

    Coroyyyy... Fazia tempo que um um vídeo não me prendia desse tanto

  • @anaandrade2001
    @anaandrade20014 ай бұрын

    Ótimas ponderações, PH! Vou recomendar sua reflexão aos alunos de Roteiro.

  • @franciscolino398
    @franciscolino3984 ай бұрын

    eu penso nesse assunto igual desenho o estilo do Hirohiko Araki, Jack kerby, Moebius só é existe por eles serem mestres de anatomia, perceptiva e etc num nível que eles estilizam, subvertem e se destacam quebrando estruturas que são ensinamentos de escolas de arte

  • @knihsvmk
    @knihsvmk4 ай бұрын

    8:30 sobre esse recorte dos videogames aqui, como eu ia gostar de ver o PH fazer um mega video ou uma série de videos sobre a trilogia original do Mass Effect. Que ópera espacial inacreditável que essas OBRAS são. O tipo de jogo q todo mundo deveria jogar uma vez na vida kkkkk

  • @TatiJBC
    @TatiJBC4 ай бұрын

    É interessante você entender "regras" e fórmulas para saber onde, quando e porquê brincar com elas, quebrá-las (um exemplo que amo... Yorgos Lanthimos. Ele entende que o papel do ator é interpretar, dando o tom do filme, orquestrando a emoção do telespectador, junto com outras ferramentas, como trilha sonora... E TIRA isso do público). Para subverter qualquer expectativa é necessário saber qual era a expectativa (é como o suspense ou a comédia funcionam). E isso para quem quer gerar elemento surpresa. Às vezes você só quer contar uma história quentinha ao coração e nada melhor que a jornada do herói para isso (sim, Sam e Frodo, estou pensando em vocês).

  • @MatheusHenrique-sq7hf
    @MatheusHenrique-sq7hf3 ай бұрын

    Pra mim, um ponto importante que eu aprendi na facul de Design é, talvez não precisamos "demonizar" regras, estruturas, ou conceitos pré concebidos, mas conheça as regras pra saber quebra-las. Se for puxar um paralelo com o cinema talvez aprender sobre estruturas e regras te dar repertorio tecnico pra saber o que está fazendo. E sua visão artistica com base em seu repertorio individual fazem criar a originalidade. A grosso modo, é perigoso, usar de conceitos e regras pra definir tudo, ou fazer de critério pra avaliar se algo é incrivel ou ruim. No final, a Arte é única e não segue parametros, e devemos apreciar cada obra dentro da sua proposta, e sua identidade.

  • @NomadePlayFGC
    @NomadePlayFGC4 ай бұрын

    Mano, eu sou roteirista de alguns canais do KZread, algumas contas grandes inslucive, eu nao aguento mais os cara me pedindo roteiro com jornada do heroi sem entender nada do que se trata, os caras querem usar isso pra vender, os caras acham que Storytelling e jornada do heroi sao a mesma coisa.

  • @lucasvunjao1674
    @lucasvunjao16744 ай бұрын

    Tem pessoas que veem arte como se fosse matemática, vc usa a fórmula e tira o resultado, no caso a nota

  • @guilhermeescobarmartins9799
    @guilhermeescobarmartins97994 ай бұрын

    Gostei do vídeo, e concordo com várias reflexões, porém já ficou claro pra mim que tenho uma visão diferente de arte que o PH, ele transparece uma visão muito mais idealizada e "limpinha" de arte, algo imaculado, já eu vejo que arte é arte, imoral e independente do que você julga como bom ou ruim, sua categoria enquanto arte é imutável uma vez que ela está no mundo, o que muda é como você a interpreta vê ou sente,, enfim mesmo criticando a régua o PH também mede a arte, só que no modelo dele

  • @geovanigigio7780
    @geovanigigio77804 ай бұрын

    Grande PH, abs direto do Parazãoo.

  • @GiovaneSaRaujoj
    @GiovaneSaRaujoj4 ай бұрын

    Ótimo tema, sempre achei simplista e restritivo essa questão dos 3 atos e jornada do herói pq esbarra muito na questão da parte artística

  • @josevanz7654
    @josevanz76544 ай бұрын

    Pior q esses 3 atos são explicados deste sempre na escola. Minha filha de 10 anos qdo vai fazer uma produção de texto, ela PERDE NOTA se não fizer introdução, desenvolvimento e conclusão.

  • @coca_0146

    @coca_0146

    4 ай бұрын

    Interessante que no ENEM são quatro atos, um parágrafo de introdução, dois de desenvolvimento e um de conclusão.

  • @PedroHenrique-ly4ko
    @PedroHenrique-ly4ko4 ай бұрын

    Parabéns pelo microfone novo audio bom

  • @Dybaldez
    @Dybaldez4 ай бұрын

    Conhecer o método é importante pra poder saber como ele funciona e em muitas das vezes não seguir o modelo de propósito. Lembro de uma entrevista do togashi falando q obras tem q ser menos expositivas pra agradar os leitores. Porém ele mesmo faz obras mega expositivas que ainda sim prendem a atenção

  • @gabrielnovaes7306

    @gabrielnovaes7306

    4 ай бұрын

    pense na hipocrisia kkkkkk eu não lembro de um mangá mais expositivo que os dele, e mesmo assim, as suas obras são fenomenais!

  • @sensaiko

    @sensaiko

    4 ай бұрын

    Então, isso não é método, esse é o ponto. Não existe modelo

  • @ThomazGaio
    @ThomazGaio4 ай бұрын

    Esse recorte do Linck já tinha ficado maravilhoso por si só. De lambuja, ainda rendeu um vídeo mais incrível ainda do PH. Aulas!

  • @yype100
    @yype1004 ай бұрын

    Olá! Gostaria muito de ver sua análise do anime Sousou no Frieren. Acredito que você vá gostar!

  • @phsantos

    @phsantos

    4 ай бұрын

    Já falei sobre aqui no canal e nas redes sociais

  • @lampiaoueg
    @lampiaoueg4 ай бұрын

    Toda essa discussão, resumisse na cena do sociedade dos poetas mortos, onde ele manda rasgar a página que diz a métrica de um bom poema...

  • @claudiabcarvalho
    @claudiabcarvalho4 ай бұрын

    A arrogância do cara perante KLEBER MENDONÇA FILHO só porque fez cursinho nos Estragos Unidos! O próprio rei nu, só quem é inteligente consegue ver a roupa dele 🤷🏻‍♀️

  • @WestKodiak
    @WestKodiak4 ай бұрын

    Que aula...

  • @ashzinho
    @ashzinho3 ай бұрын

    Que video perfeito falou tudo

  • @brunooliveira4004
    @brunooliveira40044 ай бұрын

    Meus dois canais favoritos ❤️

  • @taionalmeida5337
    @taionalmeida53374 ай бұрын

    Me preocupa o quanto a Jornada do Herói é levada com um grau de seriedade que, sinceramente, nunca mereceu. E aqui não falo nem no âmbito da crítica de cinema ou a crítica interna do público viciado em fórmulas e estruturas padrões. Falo de gente que acha que tem uma "filosofia para a vida" onde "através da jornada do herói todos podemos ser o herói de nossas próprias jornadas de nossas vidas" BROTHER, NÃO 🙄🙄🙄🙄 O Herói de Mil Faces/Monomito/Jornada do Herói recebe críticas de estudiosos de cultura desde que foi publicada originalmente - infelizmente as vozes críticas não ganharam tanta visibilidade quanto a galera que curtiu, mas academicamente Joseph Campbell é considerado no máximo uma curiosidade. Mas, enfim, qual as principais críticas que o conceito recebe e que deveria ser um sinal de alerta pra quem quer extrapolar ele? 01 - A jornada do Herói é basicamente um ciclo perpétuo de manutenção do status quo. O herói "salva o mundo" para que ele "não tenha de mudar" e continue sendo como é. 02 - Não, não dá pra todo mundo ser herói da sua vida. Num universo onde todo mundo é herói ninguém é herói porque o assim nomeado herói é acima de tudo alguém excepcional. E a excepcionalidade vem da sua raridade. Quem é que vende a ideia de de um mundo onde todo mundo vai ser herói na luta contra um mal genérico imaginário e salvar tudo de qualquer coisa e ser excepcional? Nacionalistas, supremacistas, fascistas ... A galera que acha que hiper simplificar o mundo e colocar uma tabela de valores sobre coisas impossíveis de se quantificar é a maneira correta e única de ver as coisas. É como você falou - tá começando a fazer algo e quer começar tentando imitar o que você já viu? Faça. Mas amadureça depois. Se a sua vida for inteiramente repetir fórmulas e estruturas pensadas por quem veio antes você jamais vai superar a infância como artista, porque imitação é o primeiro passo, mas nunca o último.

  • @vilamanga2293

    @vilamanga2293

    4 ай бұрын

    Cara, não estudo cinema, mas acho essa ideia de subversão, de desqualificação do modelo heróico , como valor, como orientação de vida, algo muito característico de quem gosta de trocar um fascista por um stalinista, por exemplo. A figura do herói deve ser um conteúdo, uma referência passível de crítica, claro, até porque é produto histórico, mas abandoná-la, querendo normalizar as crises humanas que se sucedem após isso, de certa forma até dando um ar poético a elas, como parece que o ph faz, é algo tenebroso, porque é no excesso, digo no excesso apenas, dessas tão desejadas crises que surgem as guerras e as atrocidades contra a humanidade. As crises morais, ideológicas, entre outras, são importantes, mas devem, penso eu, respeitar um período. A figura do herói ou qualquer outra referência devem ser criticada. Aliás, às vezes, parece que o lance não é outro se não ser do contra, é ver o mundo pegar fogo e, muitas vezes, isso é só porque alguns leitores de filosofia acham isso poético ou bonito.

  • @henriquenakandakare
    @henriquenakandakare4 ай бұрын

    Ótimo vídeo! É bem comum o mercado querer se fazer de estruturas para normalizar circunstâncias de padronização de ação e produção. Olha que ponto chegou o "storytelling" no marketing brasileiro, onde toda estrutura de copy e produção de vídeo e design de uma campanha é um copia e cola de uma "´fórmula de lançamento" e perpétuo do mesmo. Como se tivessem contango algo, mas na verdade é um reducionismo escroto de qualquer estrutra que o valha. Como o monomito apresentado por Campbell, como uma das observações vistas pela análise feita das mitologias, se reduziu a uma jornada do herói e virou a única forma de desenvolvimento de um personagem, cujo o qual não tem mais relação com o próprio monomito. Como se começo e fim predizesse o processo por qual se passa. Se é que o mesmo propanha isso. E imagino que é confuso para as pessoas, porque o entendimento das circunstâncias é comparativa, e a partir de uma base se formula uma ideia. Porém o desenvolvimento e transformação do mesmo é a compreensão dos limites estabelecidos anteriormente para poder se abrir a novas fronteiras de entendimento e conhecimento, que nunca cessa. Indo além da ideia para a realidade. E para isso deve-se muitas vezes abandonar as certezas para experienciar o que é colocado. Então fica mais fácil se render aos modismos do mercado para satisfazer o mesmo e as relações que neles se forçam, do que quebrar essas amarras e viver as situações. Porque no final, se eu só quero forçar uma estrutura de análise em cima de uma obra, eu vou fazer o possível para criar pontos falsos para o mesmo. E como não tem validação contrária direta, parece verdade, mas que na realidade é só uma forçação e enquadramento de um método para seres que vivem de partes perceptivas, onde o entendimento vem da comparação. Só que não precisa parar aí ou definir como o mesmo. E muitas vezes isso ocorre sem se quer observar a obra criativa direito. Como se tudo fosse um plano totalmente consciente e que o analisando pressupõe sua construção sem o construir. Do que se vale os modelos se eles são fixos? Qual o sentido da análise se ela extingue a relação e a experienciação? Qual o sentido de enquadrar toda obra criada antes mesmo de vivenciá-la afim de satisfazer um certo "entendimento" da obra? A fica a questão, nós precisamos determinar o que o outro criou ou primeiro vivenciar aquilo que foi criado?

  • @user-wd7we6jm2v
    @user-wd7we6jm2v4 ай бұрын

    Porra, que texto maravilhoso ❤ Quem me dera ter tamanha inspiração e poder de reflexão 🤩 Como sempre, voce está de parabéns 🎉

  • @gabaloshan
    @gabaloshan4 ай бұрын

    Eu acho uma discussão muito polêmica. Toda arte tem suas regras e "manuais" específicos, é isso que faz com que elas sejam reconhecíveis. Não dá pra apertar teclas aleatórias em um piano de chamar de "arte" ou de "música" e dizer que tudo o que já temos estabelecido de teoria musical é uma bobagem, por exemplo. Acho que o maior problema está quando esses vícios e padrões limitam a diversidade artística ou então - o que é ainda pior - estão ali apenas para seguir uma lógica comercial e mercadológica, como o PH também comentou.

  • @mxlm777
    @mxlm7774 ай бұрын

    Um argumento usado a favor da jornada do herói é quando um novo personagem simplesmente já aparece pronto ou aprende tudo facilmente e desenvolve todos os poderes (sem jornada de desenvolvimento), isso tudo torna esse personagem "esquecível". CDZ, por exemplo, sempre teve a jornada do herói, com todos os perrengues que eles tiveram que passar para chegar ao topo das habilidades.

  • @NovatoNerd
    @NovatoNerd4 ай бұрын

    O ser humano tem que entender que não se padroniza a arte, em todas suas vertentes. Sou tatuador e sou extremamente contra as premiações em feiras de tatuagem. Elas buscam engessar o artista a seguir um padrão estabelecido com base nos artistas que criaram o estilo ou no senso comun em que se encontraram ao surgir.

  • @ThePescadorParrudo
    @ThePescadorParrudo4 ай бұрын

    Poxa, que bom esse vídeo, eu já estava muito casado de ouvir as criticas

  • @epifaniaemversos-marcosmar120
    @epifaniaemversos-marcosmar1204 ай бұрын

    Ótimo vídeo, PH. Queria ser você, mas mantendo meus cabelos (rsrs). Brincadeira a parte, você falando sobre a jornada do herói lembrei que quando eu era guri e via alguns filmes que utilizavam a jornada o herói e eu ficava entediado, porque sabia o que iria acontecer. O herói é chamado a aventura, recusa, algo acontece que o obriga a ir à aventura e etc. Comecei a perceber isso no filme Rambo 3. Rambo 3!

  • @felipecandidodesouza9870
    @felipecandidodesouza98704 ай бұрын

    Vídeo maravilhoso, que pancada!

  • @jonaspetty8767
    @jonaspetty87674 ай бұрын

    Método na maioria dos ambitos servem como meio para se alcançar um resultado agradável de forma eficiente. Quando estamos falando de um produto, os diversos métodos são mais do que bem vindos, mas no caso da arte...

  • @carareal
    @carareal4 ай бұрын

    👏👏👏 simplesmente palmas

  • @varrigoni
    @varrigoni4 ай бұрын

    Esse texto enriqueceu absurdamente minha maneira de ver filmes!!! Muito obrigado, PH!!!

  • @luludolu9663
    @luludolu96634 ай бұрын

    Top kra Mto bom msm

  • @magademoraes7332
    @magademoraes73324 ай бұрын

    Excelente vídeo, PH!!!!!!

  • @PLPS666
    @PLPS6664 ай бұрын

    Oi PH, tudo que é feito pelo ser humano é arte! Tem diferentes resultados e relações de apropriação, sendo a relação racional/emocional de quem utiliza. Se não é da natureza é artificial

  • @arthurmaravas366
    @arthurmaravas3664 ай бұрын

    Bicho, sou teu fã. Sou doido pra te encontrar um dia por fortaleza

  • @ericacarvalho2135
    @ericacarvalho21354 ай бұрын

    O problema não é a fórmula, mas o conteúdo. Se for bom e bem feito, tudo pode. E sempre gostei a jornada do herói, quando é necessária.

  • @flaviapetrorossidefigueire6044
    @flaviapetrorossidefigueire60444 ай бұрын

    Estrutura de atos e jornada do herois existe e tudo bem, mas na minha opiniao deveria ser apenas para fins de didáticos, para fins de ter uma base de como entender como COMEÇAR a fazer ou analisar arte, mas nao significa continuar fazendo ou analisando as coisas por essa lógica pra sempre. É como usar a cruz pra aprender a fazer desenho de anime, é algo essencial pra iniciantes e tudo bem usar, mas eventualmente o profissional que quer ter o proprio estilho e conseguir se expressar conpletamente atraves de sua arte PRECISA romprer mesmo que um pouco dessa estrutura, subvertendo, contrapondo, inovando, criando coisas novas etc

  • @rodrigomoura5314
    @rodrigomoura53144 ай бұрын

    "O filme fala comigo. O filme fala por mim. O filme me faz falar". Achei lindo, tá? Me fez querer sair correndo e assistir algum filme para ter essa sensação novamente, mas aí não teria tanto sentido, não é? Kskskksks

  • 4 ай бұрын

    Tinha visto o vídeo do Linck quando saiu e conhecendo o PH, só pensei: "mas que bait mais sem vergonha, hein macho" kkkkkkkk

  • @Dancerriodejaneiro
    @Dancerriodejaneiro4 ай бұрын

    Essa ideia de fazer um filme seguindo uma fórmula pré fabricada, que pode gerar sucessos mas também filmes medíocres, eu senti claramente quando assisti Avatar 2. O filme segue essa fórmula, é lindo, prefeito, faz tudo certinho, mas é medíocre. A gente assiste e sai do cinema com aquela sensação: "Tá, mas e daí?"

  • @pauloh.alchaar

    @pauloh.alchaar

    4 ай бұрын

    Tu achou Avatar 2 mediocre?

  • @Dancerriodejaneiro

    @Dancerriodejaneiro

    4 ай бұрын

    @@pauloh.alchaar Do ponto de vista de produção, não. É um filme visualmente estupendo, mas um filme não é só produção visual, ele precisa contar uma história. E nesse quesito Avatar 2 deixou a desejar. Não é ruim, mas o roteiro é bem "sessão da tarde", a gente termina o filme com aquela sensação de "Ok, é lindo, mas eu esperava mais da história". Até dá para entender parte do motivo, continuações têm o desafio de manter a narrativa atraente sem poder contar com a surpresa que o primeiro filme proporciona, mas alguns até conseguem. Para mim, não foi esse o caso. O segundo filme tem uma produção fantástica mas um roteiro pobre. É um filme medíocre. Mas é só minha opinião.

  • @alguem892
    @alguem8924 ай бұрын

    Enfiam um elefante numa gaveta, e quando veem que não cabe ou que sobrou uma perna ou tromba de fora, criticam o elefante sem levar em consideração a constituição do elefante.

  • @rhuanbrito
    @rhuanbrito4 ай бұрын

    É o que Christopher Vogler discute em "Jornada do Escritor", sobre roteiristas e críticos reclamarem sobre essa fórmula que todo mundo ia reproduzir sem alma, ao que ele contrapõe dizendo que a estrutura pode ser usada, mas não precisa ser regra e que depende de como você vai usá-la. Importa o modo pelo qual o artista vai contar uma história e como o resultado vai falar conosco. Dá pra fazer com "fórmula" ou completamente sem, o que não pode é reduzir o cinema a uma. Independente da estrutura que seguir ele tem que contar uma boa história. Ótimo vídeo.

  • @tardinrenno8794
    @tardinrenno87944 ай бұрын

    Muito bom Ph! 👍

  • @PedroAlvesLima-pp9ox
    @PedroAlvesLima-pp9ox4 ай бұрын

    Que troca maravilhosa

  • @balkyus
    @balkyus4 ай бұрын

    Boa tarde ph, beba água. Por favor

  • @strougt
    @strougt4 ай бұрын

    Olha só o PH fazendo um react do link, o homem que não gosta que fazem react dele 😂😂😂 PH é fod@👏👏

  • @marcosfc123
    @marcosfc1234 ай бұрын

    Vídeo me fez entender muita coisa sobre a narrativa de alguns filmes que, como o Menino e a Garça que eu não assisti ainda, eu fiquei "confuso" ou "não entendi" o filme. Coisas que assisti a muito tempo atrás como Mr. Nobody, Viagem de Chihiro, e outro filme francês que eu assisti e não me lembro direito nem do título haha. Talvez eles só não se encaixassem nessa estrutura medíocre que Hollywood fez ser a mais palatável pra nós. Fica aqui o pedido pra desenvolver essa ideia de filmes que as pessoas "não entendem", PH :)

  • @Cabral_51
    @Cabral_514 ай бұрын

    Uau, que colab meu deus

  • @akahdsuke77
    @akahdsuke773 ай бұрын

    Será que as estruturas não são consequência natural da interpretação realidade?

  • @celbentin
    @celbentin4 ай бұрын

    Questionar a estrutura, dar nota pra arte… buenas Chaves - tua onda e condução toca q semiótica semfazer narulho nem tropeçar ou ‘precisar’ volume - obrigado pela levada e debate - tua leitura proposta transcende porque inspira, muito além das tentativas de ‘resolver’ ou ‘desvendar’ perspectivas - arte, né?

  • @MarcosSantos-vd3mv
    @MarcosSantos-vd3mv4 ай бұрын

    Meu Deus, q vídeo bom

  • @ThiagoKittler
    @ThiagoKittler4 ай бұрын

    o feat. que não merecemos, mas precisamos (e eu adoro) kkkk

  • @luanoliveira5035
    @luanoliveira50354 ай бұрын

    Fala PH, beleza? Primeiramente, ótimo vídeo! Acho muito interessante quando você faz vídeos mais voltados a dar a sua opinião sincera sobre assuntos pertinentes do cinema, seja crítica a algum filme ou até mesmo sobre sua opinião a respeito desses "modelos" de fazer cinema (que na minha opinião são grandes besteiras que só afastam a obra da verdadeira arte, do cinema sem modelo e sem direção, apenas a arte ali na tela e aprecie, critique, reflita sobre o que a obra fala, enfim... Uma dúvida muito pertinente que eu tenho a respeito dos filmes que são considerados "Hollywoodianos", o que faz ou quais fatores fazem um filme estar dentro do modelo perfeito de Hollywood, o que faz com ele seja "Hollywoodiano"? Adoro seus vídeos mano, sou apaixonado por cinema e ainda tenho o sonho de ser roteirista e escrever uma história bem foda! Valeu mano!

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