Ilusão da Representatividade no Cinema
Ойын-сауық
“A Pequena Sereia” de 2023 chegou com algumas polêmicas a partir da representatividade que buscou trazer. Gerou burburinho… dos dois lados. Mas será que essa representatividade é real? O quanto Hollywood realmente representa e o quanto usa as minorias. Esse é o Além da Tela - A Ilusão da Representatividade.
#AlémDaTela #Cinema
Пікірлер: 368
"eles vendiam corpos no mercado agora dizem querer corpos diversificados em postos de mercado mas são os donos do mercado que escravizaram os corpos que fizeram deles bilionários" Don L
@victormartins5318
Жыл бұрын
Don L é outro nível
@veve5665
Жыл бұрын
Qual do Don L é essa?
@eliasjuneca
Жыл бұрын
@@veve5665 O nome dessa é Linha de Frente. Don L, Rashid e Amiri
@JoaoPaulo-zr4sw
Жыл бұрын
Aí vc estaria sugerindo que a Disney é continuação de uma empresa do século 18
@danielalmeida589
Жыл бұрын
@@JoaoPaulo-zr4swa riqueza ilegítima adquirida pela burguesia através da escravidão foi expropriada pelos descendentes dos escravizados?
"vc não está sendo representado, vc está sendo usado!" Caramba PH, tu é o cara. Maravilha de resenha!
@carloseduardobarbosa501
26 күн бұрын
uma vez falei isso para uma pessoa, e quase apanhei.... depois desse dia, comecei a escutar mais e deixar pra lá(apesar que ser isentão já esta sendo um problema também). mas o que o PH falou, concordo e muito,e queria saber explicar e falar tão bem quanto ele.
Tava refletindo esses dias, as pessoas criticam a falta de representatividade LGBT no cinema, mas se vc procurar tem MUITO filme sobre isso. Só q são filmes independentes né, aí ninguém vai atrás. Será q a gente quer representatividade real ou só uma versão pasteurizada disso?
Rapaz, sei que não vai conseguir ler meu comentário, mas como preto amante da cultura pop, professor de escola pública e alguém que luta firmemente para que meus jovens alcancem o melhor de seu potencial, digo que espero que vejamos o dia que possamos dar o próximo passo. MELHOR VÍDEO QUE JÁ FEZ, o único que já vi tratar de forma tão séria e consistente para além das discussões de buteco que temos visto aqui nas redes. Uma honra acompanhar seu trabalho @phsantos 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽☺️☺️☺️☺️
Parabéns PH. Ótimo vídeo. Triste que poucos enxerguem que as megas-corporações milionárias, se usem do escudo da diversidade para manipular e direcionar o público, silenciar criticas. E muitas vezes voltar as próprias minorias, que finge defender, umas contra as outras. A gente fica num estado de medo e tensão, incapazes de expressar nossos gostos e opiniões, por medo de sermos crucificados e ou pisoteados pela manada/gado.
@VTESBrasil
Жыл бұрын
O ato de desqualificar o interlocutor, ao invés de construir e apresentar argumentos embasados, era uma tática tipicamente reacionária, conservadora e negacionista. E ao ver essas mega-corporações incitando o público (fãs fanatizados), além de instruir seus representantes a declamarem esse mantra de desqualificação alheia. A mim parece mais do que claro, a natureza, o core/cerne, destas mega-corporações. Elas se travestem de inclusivas, mas no seu âmago são tão ou mais reacionárias, que seus métodos.
@AmoRioDasOstras
Жыл бұрын
@@VTESBrasil em se falando de métodos reacionários e negacionistas: O caso do dito "documentário" da Netflix, Rainha Cleopatra, se enquadra perfeitamente nisso. Extremamente triste e preocupante, a pratica de Negacionismo e Revisionismo Histórico, sobe a desculpa de defesa e exaltação de uma etnia ou classe oprimida. Principalmente, quando esse Negacionismo e Revisionismo Histórico é feito a revelia, depreciação e desqualificação de outra etnia/classe igualmente oprimida historicamente. Chegou ao ponto de uma onda de xen0fobia contra a população egípcia, ganhar força entre os movimentos negros. Difícil de entender...
Cacete PH, muito obrigado por estar fazendo esse tipo de vídeo e conteúdo, vi tantos arrancando unhas e dentes por essa representatividade rasa nos cinemas e outras mídias, como por exemplo as coroas do BK (Burguer King) que fizeram tanto sucesso, não é possível que não tenham percebido essa jogada? As pessoas parecem desesperadas pelo seu momento de representatividade independente de como seja. Nada adianta o personagem ser preto, gay e afins se essa tal "representatividade" não lhe trás camada, nada adianta coroa em formato de pente garfo no BK se a base de líderes da empresa ainda é majoritariamente branca e a base inferior, atendentes, motoboys e afins é preta, pobre. Vi poucos comentando a respeito disso se não me engano foram: você (PH), Linck da QNS e o Thiago do ORA THIAGO, então repito aqui parabéns, muito bom os conceitos apresentados, vídeo excelente por isso te acompanho a milianos kkkkk, mas ampliando a discussão: O que acha a respeito dessa questão quando se trata de filmes que são feitos pelas próprias minorias, com o intuito sim de representatividade, se enquadra nessa Arte Lucro? Exemplo: Jordan Peele valorizar o protagonismo de pessoas pretas e sempre ter uma narrativa voltada pra comunidade.
@phsantos
Жыл бұрын
Um grande pedaço do texto foi retirado e era justamente falando do Peele. Vou deixar para um próximo vídeo, pois penso que esse meu vídeo merece resposta e desdobramento. Tudo nasce no conceito do Jardim Murado
@edsonalves8084
Жыл бұрын
@@phsantos Vendo você falar me lembrei da apresentadora do fantástico da globo maria julia coutinho acho que é esse o nome o melhor exemplo de representatividade errada , seria legal você falar de bons exemplos de representatividade !
Sobre a Halle como protagonista de A Pequena Sereia, eles usaram a escolha dela como jogada de marketing para o filme, pois ele sabiam que as pessoas iam comentar. Fale bem ou fale mal, mas fale de mim. A menina sofreu um racismo pesado, infelizmente. Mas tirando isso, ela brilhou muito no filme.
@paulod.alvescoutinho249
Жыл бұрын
Isso é o pior, ela acabou com a carreira dela, foi atacada e deve ter sofrido ate ameaças de morte, pra um bando de velhos engravatados ganharem mais dinheiro.
@MegaYann2010
Жыл бұрын
@@paulod.alvescoutinho249 Rapaz, acabou com a carreira acho difícil, até pq ela já era bem famosa antes disso. Ela é uma cantora talentosissima, acho que as portas vão se abrir.
@thabatacaruzo2579
Жыл бұрын
@@MegaYann2010concordo.
@CarlaS21986
Жыл бұрын
E ainda tem a questão dos produtos. Uma pequena sereia branca de cabelo vermelho a bonecas e as estampas de produtos ficariam parecidos com da pequena sereia da animação.
@paularamoseramos
Жыл бұрын
@@paulod.alvescoutinho249 ela vai estar na nova versão do filme "A cor púrpura", portanto, é só o início da sua carreira 😊
Grande PH!!! Que grande análise!!! Não consegui desvencilhar este seu texto com o que a Boscov está passando com a tal militância desenfreada (seria também cega?🤔) da internet...
Que resenha top! Parabéns PH pela coragem e disposição para tocar nestes temas tão espinhosos hoje em dia.. (e nào deveriam ser)
PH, eu queria ser o Goro pra bater palmas pra você duas vezes. Essa é uma discussão que eu tenho tido com alguns pares dentro da academia e que, infelizmente, ocorre sob um estado similar ao de uma sociedade. Há um medo da invasão da discussão por sujeitos já acostumados à superficialidade desse modus operandi da indústria cultural e que, assim, não consegue ter uma discussão complexa e série, levando ao, pasmem, cancelamento da discussão por ser "preconceituosa". Há também o cuidado em não deixar se levar por outros grupos que possam se apropriar da discussão pra, de certa forma, fomentar seu discurso de ódio. Mas o ponto é que é uma discussão essencial que deve ocupar todos os espaços produtores e analistas de cultura. Vou compartilhar isso em todos os lugares que puder.
@phsantos
Жыл бұрын
Por isso que eu dei muitos arrodeios e mesmo assim prevejo que terei que fazer mais vídeos sobre.
@evandrofurtado7576
Жыл бұрын
@@phsantos haha sim. Mas espero que venham mais vídeos porque é um tema complexo que merece uma análise profunda. E suas colocações foram impecáveis.
Nossa , acho que essa foi a sua melhor e mais elaborada resenha, conseguiu colocar em palavras tudo que eu tava sentindo com tudo isso , parabéns.
Sou colecionador de bonecas e percebi uma corrida no meio do colecionismo pelos itens da Pequena Sereia, muitos esgotaram antes mesmo do filme estrear. Sempre acreditei que produtos com história são os mais rentáveis, e seu vídeo é fantástico ao analisar como o consumo de bonecas está atrelado a uma falsa sensação de segurança e autoenganação. Parabéns pela análise maravilhosa e necessária.👏🏻
@fernandodiniz6029
2 ай бұрын
1-A pequena sereia original do livro, era cinza como um peixe , e tinha cabelos cacheados pretos. A Disney a branqueou, 2-Vários personagens reais(que existiram) foram branqueados, ninguém questiona, e os poucos que o fazem são atacados e chamados de vitimistas, mas quando algo é empretecido, gera um grande debate e ataques racistas ao ator.
As pessoas acham que só escalar alguém de outra etnia é ser representativo.
Ph Santos, eu caí na "besteira" de ver esse vídeo antes de produzir o meu próprio falando desse live-action d'A Pequena Sereia. A intenção original era falar sobre o filme em si, mas agora, sensibilizado pela discussão que você promoveu, é impossível tratar desse filme sem abordar esse assunto. Obrigado por trazer, no seu elaborado e embasado (principalmente!) texto, essa reflexão acima da superfície sobre representatividade e sobre arte, dois assuntos que me são muito caros e sobre os quais me faltava a sua objetividade. Vou buscar o artigo que você referencia para tirar também minhas próprias conclusões.
Que coincidência: Estou lendo Darcy Ribeiro e em sua thumb possuí a capa do espetacular livro do mesmo chamado: O Povo Brasileiro.
Muito interessante. E quando nem representam mas ganham em cima da discussão e dos emocionados? Lembro dos três novos filmes de Star Wars que o povo queria um trisal com bissexualidade e no fim ganhou só friendzone. Ou quando disseram que o Loki seria gender fluid e eram só versões de outros universos, até um jacaré ele era.
Pura verdade! Inclusive, acrescento: tem muito filme que a gente só descobre que existe após as matérias "polêmicas" que falam que um personagem antes branco será interpretado por um ator negro. Quem busca representatividade fica feliz. Quem odeia, faz escândalo. Os dois começam a brigar e o filme vai ficando na boca do povo. O mercado usa esse artifício por um propósito e, como você disse, quando não funcionar mais, vai descartar.
@fernandodiniz6029
2 ай бұрын
1-A pequena sereia original do livro, era cinza como um peixe , e tinha cabelos cacheados pretos. A Disney a branqueou, 2-Vários personagens reais(que existiram) foram branqueados, ninguém questiona, e os poucos que o fazem são atacados e chamados de vitimistas, mas quando algo é empretecido, gera um grande debate e ataques racistas ao ator.
Eita atras de eita!!! A cultura tiktoker e de consumo rápido está mudando a arte e nos emburrecendo…videos assim são ultra necessários!
Sobre arte, indico a leitura de Walter Benjamin que trás uma visão muito menos elitista que Adorno, excelente vídeo.
@amandacoelho9524
Жыл бұрын
boa indicação!
Simplesmente perfeito. No mar de inutilidades e discursos superficiais (ou de ódio), e bom saber que ainda existe nessa tal Internet alguém que consegue ver além do status quo do domínio do marketing!
Sempre acreditei que esse lance de representatividade fosse mesmo uma ilusão,por exemplo nos filmes de ação são em sua maioria protagonizados por homens e quando colocam uma mulher ela é quase sempre muito bonita e atraente bem patrãozinho nunca vi um filme de ação protagonizado por uma mulher fora do padrão.
@Victor_2000s
Жыл бұрын
Teve um filme de uma espiã onde a atriz era gorda, esqueci o nome.
Acho que confundem inclusão com representatividade. Outro dia o pessoal do Rapadura estava defendendo com unhas e dentes a escalação de uma atriz negra em uma história que retratava um povo claramente escandinavo, enquanto debochavam e chamavam de racistas quem não concordava. Dizem que representatividade importa, mas pra quê? Qual a importância para um negro ver um personagem de sua etnia em uma história que retrata uma cultura histórica que em nada tem a ver com a dele? Só pra dizer que tem alguém da mesma cor de pele na tela? Sou pardo, cresci vendo histórias com negros, brancos, asiáticos, e nunca afetou minha apreciação da obra. Engraçado que quando um filme retrata um povo africano típico, como Pantera Negra, o povo é totalmente negro. Se ela é na Ásia, igualmente, o povo é totalmente asiático. Agora, se é uma história passada na Europa medieval, quando a população era plenamente branca, tudo bem colocar negros e asiáticos, porque é ficção e representatividade importa. Acredito que é muito mais importante saber que existe um negro, um asiático, um latino etc., na equipe de produção de uma história, seja diretor, produtor, roteirista, cenografia, do que em um papel que está na tela apenas para cumprir uma cota forçada, cujo papel é apenas gerar discussão em rede social, se bloquear de críticas e culpar os racistas por qualquer problema na historia ou na baixa arrecadação.
@fernandodiniz6029
2 ай бұрын
1-A pequena sereia original do livro, era cinza como um peixe , e tinha cabelos cacheados pretos. A Disney a branqueou, 2-Vários personagens reais(que existiram) foram branqueados, ninguém questiona, e os poucos que o fazem são atacados e chamados de vitimistas, mas quando algo é empretecido, gera um grande debate e ataques racistas ao ator.
Hoje em dia é difícil ver lucidez no meio da polarização... o seu canal traz algo que sinto falta: pensar além, ver as implicações, sair um pouco do seu "jardim". Obrigada por trazer lucidez ao discurso.
@direitabrasilreal
Жыл бұрын
há lucidez só não pode ignorar, há um burburinho por que muita zuada dos EUA chegam aqui importada mas há muita gente gerando conteudo com lucidez sobre o tal jardim. Infelizmente estamos num momento de crise, a geração atual está quebrada, sem perspectiva de trabalho e/ou renda, não sobrou nada e pelo jeito nem um futuro.
Que vídeo FODA. Estou em estado Vertiginoso & Catatônico ao mesmo tempo. Um soco brutal na cara, no cérebro,na alma, no ego consumidor de cada um de nós.
Comentando aqui pq quero que esse vídeo tenha bastante engajamento! Minha mente explodiu diversas vezes ao longos dos minutos que rolaram no play. Já tinha lido Adorno na Faculdade mas essa análise me fez querer ler mais obras dele, ou até mesmo a do livro citado no vídeo. Ph obrigado por tanto!
Alguns personagens atualmente se resumem a poucas coisas,tipo Ah......ele é negro Ah......ela é lésbica Ah ela não segue os padrões porque a personagem....é gorda Não existe problema algum nos exemplos que coloquei aqui,mas o personagem precisa ir pra ALÉM dessas características! Parabéns por abordar algo que já está entalado na gargante de muita gente,mas poucos tem coragem de fazer essa crítica!
@fernandodiniz6029
2 ай бұрын
1-A pequena sereia original do livro, era cinza como um peixe , e tinha cabelos cacheados pretos. A Disney a branqueou, 2-Vários personagens reais(que existiram) foram branqueados, ninguém questiona, e os poucos que o fazem são atacados e chamados de vitimistas, mas quando algo é empretecido, gera um grande debate e ataques racistas ao ator.
PH você é incrível, não foi apenas uma vez que graças a seus vídeos aprendi conceitos que utilizei posteriormente em trabalhos escolares ou no dia-a-dia. Jamais esquecerei seus reviews de Andor e as mensagens que você passou. Continue sempre assim, você é uma jóia nesse KZread como poucos.
Os defensores e detratores dessa falsa representatividade funcionam numa lógica de like e dislike: ambos impulsionam, ambos engajam, ambos geram lucro. "Ame ou odeie, mas fale".
Cara, que vídeo absurdo. Tentei ter uma conversa a respeito desse filme com uma pessoa hoje, e percebi quão tenso é falar a respeito desse assunto. Agora eu tenho uma visão bem clara do porquê essa tensão acontece, e de toda essa divisão que é fabricada propositalmente apenas para gerar mais renda. É um negócio doentio
O homem é brabo demais. Faz críticas excelentes ainda deixa a cereja do bolo, consciência de classe. ❤
Que vídeo sensível! Tenho estudado o peso da indústria cultural na produção de diagnósticos, tratamentos e performances contemporâneas em saúde mental e tudo que mais tem me interessado ler se encontra com tua crítica e a do @orathiago. Nesses estudos, volta e meia ressoa aquela Comportamento Geral do Gonzaguinha na minha rádio mental, e muitas vezes preciso voltar às leituras de macumba, dos manifestos indígenas e de Galeano pra não ficar travada de indigestão, porque a força-tarefa da indústria cultural vai com tudo na alienação das nossas necessidades de intermediar a vida ordinária, a relação com a terra e a alteridade pela atividade artístico-cultural. E isso chega muito na clínica, sangrando tinta de carimbo médico.
Imagino a pessoa que é artista, entende da mesma forma que você argumentou e precisa trabalhar na indústria. Obrigada pela reflexão.
@rebuscarla
Жыл бұрын
é bem penoso Aline. nessa maratona de alienação da necessidade humana de atividade cultural pela indústria, é penoso conseguir ocupar espaços pra construir comunidades de fruição em vez de exércitos da emoção imediata. tem grupos e artistas solo que focam tanto em conseguir alcançar o fluxo econômico pra se sustentar do trabalho que comungam de entraves públicos pra manter acesso restrito a editais, festivais, mesmo shows locais, dificultando trabalhos não-dominadores de colegas. o embate entre Gusttavo Lima e Flávio José dá notícias disso, assim como os costumes de preferência por festivais privados com artistas da gringa versus relações afetivas com festivais tradicionais públicos que consideram diversidade de repertório.
@alinelageines
Жыл бұрын
@@rebuscarla uma coisa que me intriga é que, aparentemente, hoje seria mais fácil agregar essas comunidades. Este mês teve um festival com artistas africanos aqui no Rio. Mas tão caro... o que PH e vc narram.
@rebuscarla
Жыл бұрын
@@alinelageines hoje temos ferramentas que podem aproximar os distantes pra construir comunidades de atividade cultural, mas os algoritmos dessas ferramentas dão muito mais tração pra exércitos de emoção imediata se apegarem a artistas comprados pela indústria cultural. o festival MIMO, nascido em Olinda, vai acontecer esse ano no sudeste, mas não em Olinda. através desse festival e do Recbeat conheci artistas gringos e latino-americanos fascinantes. mas o que pega é Coachella, Lollapalooza, etc. aquela frase “quem não é visto não é lembrado” precisa ser pensada pelas raizes do raciocínio: quem define o que chega a ser visto? como acessamos quem trabalha artes reflexivas, celebrativas e comunitárias? como artistas independentes podem ocupar os espaços de visibilidade pra produzir comunidades culturais e intercâmbios de tradições? o que isso custa?
Sou um pernambucano nascido em Natal. Talvez por isso eu ache muito mais gostoso ouvir tanta sagacidade e acidez ouvidas de uma voz cearense. PH, você é um poeta que ESCOLHEU usar a poesia na crítica da Cultura Pop. Sou teu fã! PONTO.
O quão é precioso um trabalho que se esforça por aprofundar uma discussão de forma seria e autentica, PH! Obrigado por isso!
Boa noite PH, primeiramente gostaria de deixar aqui minha admiração pele seu trabalho, acompanhou seus vídeos a muito tempo, cara eu concordo com tudo que você falou, por outro lado fico triste pq ainda precisamos disso para que algumas pessoas se reconheça como negro, o irmão da minha amiga de 5 anos, passou a sever de uma forma minha a sua negritude por conta do filme do homem aranha, aínda assim consumindo não só o filme mais roupa também, concordo com vc em tudo, porém ainda me pergunto pq ainda precisamos disso!
Lançado no melhor momento, mês LGBTQIA+, Pequena Seria e Homem aranha nos cinemas. ❤ Lindo vídeo 👏🏾
Nossa que vídeo incrível! Fazia tempo que não via uma análise com tamanha qualidade. O capitalismo consegue transformar em produto tudo que toca, inclusive críticas ao próprio sistema. O movimento hippie na década de 60 foi de grande contestação ao consumismo, com estilo de vestimenta próprio, coisa que acabou sendo vendida em boutiques famosas, transformada em moda. Assim também ocorreu com o punk. Destruindo essas contestações quando simplesmente "saiam de moda". O mercado absorve, consome e joga fora. Até mesmo o livro "O Capital" de Marx é vendido em livrarias, transformado em mercadoria para o lucro. O curioso é que nesse processo os próprios críticos, vozes dissonantes da lógica de mercado, são taxados de ultrapassados, "fora de moda", sendo suas críticas pertinentes esquecidas ou distorcidas, contestadas a partir de uma visão simplista que procura ignorar o que de fato foi argumentado. Atualmente, até mesmo a nostalgia, como crítica romântica a realidade atual, tem sido vendida como produto descartável. Ou seja, parece não existir nada que não possa virar combustível para a lógica capitalista de consumo, até mesmo a contestação a lógica capitalista de consumo.
Quero um dia chegar ao nível de sensatez sua P.H., agradeço até hoje pelo Northon Domigues por ter indicado seu canal. Suas análise são fantásticas e como você mesmo diz sempre extrapolam as obras que você tras aqui.
Faz Review de filmes antigos, tipo Lawrence da Arábia. Esse filme é atemporal
poxa ph essa vibe sua no estilo video-ensaio no sentido bom,está muito maneiro!!
Eu sempre agradeço ao Cinema com Rapadura por ter me apresentado a você, PH. Não apenas análise rasa, mas pensante, que me faz buscar materiais para enriquecer a mente. Ótimo vídeo, como sempre!
A indústria cultural age assim mesmo e não vai mudar. Dito isso, não acho que assistir a um filme pipoca ou remake com atores de etnias minoritárias faça a pessoa automaticamente desistir de combater o racismo ou deixar de se indignar com ele, se dando por satisfeita com a representatividade no audiovisual. Essa visão da escola de Frankfurt a respeito do ser humano, como se fosse uma folha em branco ou massinha de modelar, que poderíamos torcer e esticar pra lá e pra cá - o espectador ou receptor absolutamente passivo, é bastante defasada. Na época deles, claro, fazia sentido pensar assim, mas a ciência avançou muito desde então. A descrição do modus operandi da indústria continua válida, é claro.
Essa onda de "representatividade" tá bem saturado, um bom exemplo é a própria Disney, em qualquer filme eles conseguem reduzir o personagem apenas naquilo. E quando você se depara com um filme limpo disso, a diferença é brutal.
@panapana-voandopelashistorias
Жыл бұрын
@Fhanny cópia 💚 perderam uma ótima oportunidade em Lucca e Turn Red, já que ambos tem personagens que estão começando a sair da infância. Digo, com 12 anos alguns de nós já começou a achar uma pessoa bonitinha.
@romildo2304
Жыл бұрын
@fhannycopia457 e qual seria essa verdadeira representatividade? Obs.: É só um questionamento sincero tá. Sou apenas um curioso sem muito conhecimento sobre o tema.
@evandromiranda2952
Жыл бұрын
@@romildo2304 eu usaria os filmes do pantera negra como exemplo, teve um amplo estudo sobre a cultura africana para fazer os filmes
@romildo2304
Жыл бұрын
@@evandromiranda2952 entendi,realmente esse exemplo foi ótimo como o filme. Obg💪🏾🙅🏾♂️
@MegaYann2010
Жыл бұрын
Acho que o seu problema é interno ein? É melhor se tratar.
Netflix tá bebendo dessa fonte há anos
Coragem de tocar nesse tema PH! É algo que a parte da própria militância busca evitar, pra termos algo para comemorar no meio de tanto retrocesso, mas a reflexão é essencial
Cara, eu amo esses vídeos com pegada filosófica. Se o canal fosse só isso já tava ótimo, as críticas de filmes e séries vem de brinde
Parabéns pelo texto, PH. Cada um tem que fazer a sua parte pra melhorar as coisas. Parabéns por saber equilibrar a balança pro sério no seu conteúdo, e não ser apenas mais um produto.
PH, acabei de ver os comentários que você fez, junto ao Michel, do episódio 4 da terceira temporada de Black Mirror! Cara, ri demais com vocês pirando tentando chegar a conclusão se tivemos um final feliz ou não hahahahaha. Muito bom!
Que lucro a Disney está falindo. Perdendo a cada dia, fechando parque, demitindo funcionários, perdendo ações.
Excelente, PH! Que bom ver esse assunto discutido com mais profundidade aqui no youtube.
Eu trabalho na indústria e uma coisa é certa, n existe nada q t beneficie de fato, s vc ganha algo, ctz q algo muito maior ela ganhou, no final das contas vc vive sabendo disso mas aproveita o vc ganhou, no caso do cinema a representatividade é o aproveitamento de uma oportunidade de mercado mas alguns atores ganham um papel melhor ganham um pouco mais e é isso aí...no final é tudo sobre a indústria e nada sobre as pessoas mas as pessoas tiram o dela e é isso aí!!!!
Mesmo tento pontos de vista e até opiniões diferentes, o diferencial do PH é sua autenticidade de falar o que acredita ser verdade sem se dobrar a pressões externas
É a transformação de grupos e temas que são sensíveis e ao mesmo tempo tão “violentos” (faltou palavra melhor, me referindo a um contexto histórico aq) em mercadoria pra empresas tirando toda sua humanidade e colocando seu valor única e exclusivamente ao lucro. Usar a cartada da representatividade pra se isentar de qualquer critica é literalmente colocar aqueles que deveriam se ajudar uns contra os outros; sempre em busca do lucro. Só uma sugestão, fale mais daquele papo que vc teve sobre Apple e Amazon quererem usar o entretenimento, mesmo que já lucrem absurdos em outras áreas. PS: PH animes tem que voltar aí, ansioso pra análise final de tengoku e aquele tweet de Oshi no Ko tbm me instigou
É esse conteúdo (seja exclusivo nesse vídeo ou diluído em outros) que não encontro em outros canais que me faz acompanhar o canal e assinar o clube de membros. Foda.
@phsantos
Жыл бұрын
Obrigado Edu.
Ótimo vídeo, PH! As pessoas devem saber ter senso crítico, ainda que seja sobre assuntos caros e sensíveis a elas. Mas suas colocações me fizeram pensar em duas coisas. A primeira é sobre as pessoas que querem se sentir representadas mas sem o peso de ver a realidade crua como ela é nas telas. Será que uma pessoa negra ou lgbt não quer poder assistir algo sem ter que passar pela angústia de reviver momentos de preconceito até mesmo na segurança de casa? Não seria válida essa forma de escapismo misturado a essa parte mais séria, a representatividade? A segunda coisa é referente a industria que vende a representação como produto. Mas o que não é produto na perspectiva da mesma? Pode haver diretores com projetos autorais que queiram debater assuntos sérios e com os quais genuinamente se importem, mas é difícil imaginar os executivos de um estúdio (que no final são quem financiam os projetos) pensando em outra coisa que não o dinheiro. Acho que isso vale pra tudo... Então não seria ok que houvesse essa visão puramente materialista desde que algumas pessoas no projeto em questão realmente estivessem engajadas de passar uma mensagem positiva? Sucesso.❤
Essa história de representatividade nos últimos anos nunca me enganou. Sempre achei estranho e torci o nariz desde sempre (mesmo sendo uma pessoa parda) E acabou que ao meu ver, a representatividade não é necessária. Não é porquê um personagem não é da minha cor que eu não vou deixar de me conectar com a história ou deixar se ter empatia. Um exemplo é com é com O senhor dos anéis, que é minha franquia favorita, eu amo aquela história, aquele universo e aqueles personagens. Amo tanto que não percebi que não existem personagens negros nos filmes. Só que isso não fez absolutamente diferença alguma. A história é tão boa que por anos eu nunca fiz a observação, pelo simples fato de que a "representatividade" não é lá necessária. A única coisa que importa é o roteiro e a forma como a história é contada. A cor da pele do personagem não importa, à não ser que a história tem envolvimento com questões raciais. Não adianta colocar personagens negros como protagonistas se os filmes tem um roteiro ruim ou não tem nada à agregar, e ainda assim esperar que o público abrace isso e ame como se estivessem fazendo um favor. Um filme pode ter quantos protagonistas negros for, mas se o roteiro for ruim, o filme vai continuar ruim. Não vai ser a etnia dos atores que vão magicamente tornar o filme bom. Não dou a mínima pra cor dos personagens, eu só quero assistir uma boa história.
@fernandodiniz6029
2 ай бұрын
1-A pequena sereia original do livro, era cinza como um peixe , e tinha cabelos cacheados pretos. A Disney a branqueou, 2-Vários personagens reais(que existiram) foram branqueados, ninguém questiona, e os poucos que o fazem são atacados e chamados de vitimistas, mas quando algo é empretecido, gera um grande debate e ataques racistas ao ator.
É incrível como esse video se encaixa pra todo tipo de fã de marca, seja fãs da Marvel, DC ou qualquer marca que usa de representatividade pra, muitas vezes, mascarar suas intenções com tal produto
Há uns anos a Michaele Rodriguez recusou fazer de Válquiria no Thor e disse: "não faz sentido. Se queremos que algo se mude temos de criar novas mitologias". Eu pessoalmente acho que é muito mais importante um realizador negro, indiano, chinês do que 50 actores escolhidos como na Pequena Sereia. Um Jordan Peele vai criar filmes que naturalmente são construídos com as suas sensibilidades e essas vão entregar grandes papeís a actores, neste caso afro-americanos. O Robert Rodriguez quando fez o Mariachi, os Spy Kids, o Machete colocou muito actores da america-latina no mapa. É tempo de haver mais Jordan Peeles, Daniels, Spike Lees e menos higienização. Os realizadores e os argumentistas é que precisam de ser de outras culturas. Se assim for, o resto vai naturalmente mudar. Mas um realizador tem poder. Um argumentista tb. O actor poderá ter o seu poder limitado se estive a preencher uma quota. Abraço
O mês do orgulho deixa essa "ilusão da representatividade" mais evidente do que nunca... ótimo vídeo ph!
Muito respeito ao Ph que teve coragem de tocar nesse assunto espinhoso
Pra variar, perfeito PH.... Você foi na veia...
PH é impressionante! grande reflexão! vou reassistir e indicar muito!
uma coisa difícil de se falar mas muito importante. vc está correto cada vez mais a impressão de fica é de fazer esses castings pra gerar polêmica. daí se vem diversas violências que os atores e o público minoritário tem que lidar e ler. e as empresas? lavam as mãos, ficam com os lucros. é muito complicado tudo isso
Um tanto de canal enlatado e fútil por aí com milhões de inscritos, se sustentando através de clickbaits e polêmicas bobas, que é um orgulho ver esse canal crescendo. Muito necessário
Olha, parabéns pelo video, acredito que muitos criadores d conteúdo percebam essa manipulação da industrias, mas precisa ter muita coragem para ataca-la. Analise muito precisa... A figura do "incriticável" é enorme!
Parabéns PH, pinçando uma parte da sua resenha, verifiquei realmente alguns criticos aliviando na critica de pequena sereia, por ter a tal da "representatividade", outros fingiam descaradamente que o que se via era fantástico. Alem de vc, gostei muito da critica honesta do dalenogare e da Isabela boscov, nao se deixaram influenciar por uma agenda hipócrita, e analisaram a obra colocando seu pontos positivos e negativos, tecnicamente.
Que vídeo foda!!! Concordo demais com quase todos os pontos e enquanto você falava eu me lembrava da leitura que fiz durante o período da faculdade. A única coisa que acrescentaria é sobre o poder da fala, mas acho que o debate nem é esse e nem deveria ser feito aqui, né? Textasso!
Cara que video incrivel. mas uma vez fazendo refletir o que está na nossa frente e muitas das vezes deixamos passar
Bom demais o vídeo, PH. Acho que acaba tendo o mesmo efeito da arte séria em alguém que não se propõe a refletir e questionar. No caso, alguém que prefere escolher um lado e continuar em conflitos na internet. É realmente uma verdade difícil de engolir.
Excelente reflexão, PH. Parabéns.
Parabéns. Além do texto, perfeita a sua interpretação.
Em 12:40 para 12:59, me recordou de Spaceballs que no meio do filme havia uma crítica à monetização pós filme, no qual a paródia de Yoda, Yogurt, mostrava uma lojinha com colecionáveis do filme.
@phsantos
Жыл бұрын
Excelente lembrança!!!
Que texto maravilhoso, PH! Parabéns pela escolha do tema e pela escrita. Muito, muito foda!
Armada de Ora Thiago, Ph Santos, Senhorita Bira, e muitos outros, que abrem nossos olhos.
É EXATAMENTE o que tenho indagando. Muito obrigado Ph! Disse tudo!
ótimas reflexões, pena que eu acredite que muitos não refletirão sobre isso e continuarão aguerridos em suas fronteiras.
Rapaz, tu é brabo demais. Muito obrigado, seu video me ajudou com um empurrão pra escrever um negócio da faculdade que eu tô procastinando. Tu é pika ph, brabissimo!
Vídeo necessário para quem entende o encanto da arte do cinema no mundo moderno
Parabéns! Um dos poucos a falar a verdade...
Parábens ao PH, eu não concordo 100% nas posições dele mas adoro o conteúdo. Nesse caso ele sumarizou perfeitamente o que acredito, "Quem lacra, lucra" e MUITO, ai que está o problema.
Esse vídeo é muito bom, incrível. Fiquei com a seguinte duvida: agora que ja sei que a industria acaba sendo beneficiada de uma forma ou de outra por ofertar oque pede a demanda, a arte leve pode ser interpretada como uma representação que mostra a força da pauta para a o público e para indústria, criando uma terceira demanda que é a necessidade de intensificar o debate sobre coisas como o racismo que são perpetuadas. Então nesse caso nos temos um produto não intensional desse movimento indústrial que se utiliza dessas questões e que talvez seja mais fácil de absorver do que essa "arte séria", que não chega na população privada de cultura pelo contexto econômico dado. Uma observação que leva em conta claro, o fato de que o real problema não está sendo solucionado, que é na verdade o fato de que isso tem de algumas formas se materializar em 1 - Reconhecimento do problema. 2 - Debate 3 - Materialização de soluções. Oque acaba acontecendo é que mesmo diante desse questionamento todo das artes, essa etapa de Materialização é sabotada por um sistema que é controlado pela propria industria e mostra como o ciclo se fecha e o controle é feito.
Que vídeo maravilhoso! Obrigada PH!!
ESSE VÍDEO É MUITO NECESSÁRIO. OBRIGADO PH ❤️🙏🏼
Excelente vídeo!! Parabéns!
É pra isso que eu sigo, curto e compartilho o PH. Texto foda, como sempre.
Parabéns pela coragem. Se representatividade é o tema central do video, ao terminar de assisti-lo eu me sinto extremamente representado. ❤
PH mais uma vez arrasando nos vídeos! Um ponto mais que necessário para ser pensado!
coroooooooooooi 🤯🤯🤯 que saudade que deu de estudar a escola de Frankfurt. excelente reflexão, PH!
Video fantástico. Obrigatório para pessoas de qualquer espectro. Para pessoas pensantes. Não concordo com tudo que Vc acredita PH, mas tecnicamente vc é inevitável.
Um dos melhores vídeos que já vi neste site!
Obrigada por esse vídeo! 👏
Obrigada pela análise lúcida querido PH.
Um dos melhores videos do seu canal. Parabéns 👏👏
Quando eu posso comentar sobre o filme pergunto a alguém: Conhece ao menos um ''conto de fadas'' da Uganda? do Senegal?De Moçambique? Alguma criatura ou folclore do Congo? Camarões? Leu ou conhece algum autor(a) da Líbia, Sudão ou Nigéria? E o mais importante: depois de ver o filme bateu a vontade de conhecer? Ou vai continuar consumindo uma história fruto da obra de três caras brancos (Andersen, Grimm, Disney) que as catalogaram , revisaram e modificaram de acordo com o Mercado para atender demanda do público consumidor de suas épocas? Aplico esse mesmo tipo de reflexão quanto a outras produções que tentam passar a ideia de representatividade, mas que não me fazem enxergar uma real representatividade.
Tu fortes cirúrgico nessas observações! Parabéns pelo vídeo.
Coberto de razão é seu sobrenome! Parabéns pelo seu trabalho
Que vídeo importante. Parabéns, PH!
@phsantos
Жыл бұрын
Obrigado 😃
MDS ph, esse vídeo tá muito foda!!
Concordo com TUDO o que foi dito. Já venho sentindo isto e tenho as mesmas reflexões e questões sobre o assunto. O achatamento do pensar, do refletir e do aceitar o diferente estão às raias do absurdo. Tudo é massa. Tudo - principalmente no cinema - é orquestrado para que gostemos das mesmas coisas. O coletivo está sendo utilizado para manter todos sob um guarda-chuva que deixa de fora o que acham "inadequado". Nada contra o divertimento que, aliás, é muito bom. Mas filmes com temática mais séria têm de ser entendidos, caramba. A moçada, às vezes, diz que não entendeu os conceitos mais bobos de um final de filme um pouco menos óbvio. É um porre mesmo.
Vídeo sensato e sóbrio. Excelente