Historiografia no século XIX: apontamentos

Пікірлер: 9

  • @aldotavares3798
    @aldotavares37989 ай бұрын

    sou mestre em História e professor do ensino básico.. e vc, contribui muito para que eu possa amadurecer no decurso do entendimento destes termos da historiografia.... sua linguagem é muito boa.. continue produzindo seus vídeos...

  • @biaolinto

    @biaolinto

    9 ай бұрын

    Muito obrigada pelo apoio!

  • @jonathanvinicius6015
    @jonathanvinicius60152 жыл бұрын

    Boa noite, professora. Antes de qualquer consideração, eu gostaria de agradecer a senhora pelo trabalho prestado aqui no KZread e por disponibilizar esse conteúdo. Eu venho estudando a obra de Marx há pouco tempo e me deparei, meses atrás, com uma obra interessante sobre o assunto: "Marx e a História", de Gustavo Machado, um autor brasileiro. Eu ainda não li essa obra inteira, mas, pelo que percebi, o autor apresenta a hipótese de que não há uma filosofia da História em Marx. Para ele, Marx possui uma "concepção sobre a História", mas não uma teoria. Na análise feita sobre o papel da História n"O Capital", Machado entende que as incursões que Marx faz às sociedades do passado são pensadas para efeitos de crítica à forma pela qual a sociedade capitalista se apropriou da riqueza social. Ou seja, nessa perspectiva, Marx não entende que o passado (sociedades antigas) está enlaçado por uma ordem racional que o conduz a algum lugar. A concepção da História que, segundo o autor, reside nas obras de Marx consiste no entendimento de que o tempo presente é dotado de ferramentas constituídas historicamente que podem ser utilizadas para a superação da forma de organização social capitalista. Assim, a leitura que o co-escritor d"A ideologia Alemã" faz da sociedade capitalista engloba, além de suas relações e determinações, as ferramentas de sua superação. Ainda nessa perspectiva, Machado entende que Marx não encara o seu presente (a sociedade capitalista) como um momento que será superado pelo socialismo e sim que o seu presente pode ser superado pelo socialismo. Ou seja, não há uma concepção que a História guiará pela sua própria força a sociedade capitalista à sociedade socialista. É por causa desse entendimento que Marx é também um militante. O filósofo alemão tenta intervir na política porque entende que a História não conduzirá indubitavelmente a sociedade ao socialismo. Eu gostaria muito, se não for incômodo, claro, que a senhora pudesse comentar essas considerações. É um assunto que me chama a atenção e eu gostaria de entendê-lo melhor. Deixo em anexo neste comentário um artigo do autor em que ele trabalha um pouco a forma pela qual a História foi articulada nos trabalhos de Marx. Link do artigo: file:///C:/Users/OneDrive/%C3%81rea%20de%20Trabalho/Pesquisa%20sobre%20marxismo/TVT%20-%20Gustavo%20Machado.pdf

  • @biaolinto

    @biaolinto

    2 жыл бұрын

    Muito obrigada pela dica de leitura Jonathan. Ao que parece a abordagem de Gustavo Machado é bem inovadora. Primeiro vou lê-lo e depois dou os meus palpites. Blz?

  • @jonathanvinicius6015

    @jonathanvinicius6015

    2 жыл бұрын

    @@biaolinto Claro, sem nenhum problema. Muito obrigado pela atenção, professora!

  • @vitoriaduarte8727
    @vitoriaduarte87272 жыл бұрын

    Olá professora, a senhora poderia indicar textos que falem sobre as filosofias da historia no século XIX Ragel, Comte, Marx etc..

  • @biaolinto

    @biaolinto

    2 жыл бұрын

    Tem duas coletâneas ótimas: a do Jurandir Malerba “lições de história” e a do Estevão rezende Martins “a história pensada” ambas sobre o século XIX. Ótimas para iniciar os estudos. Agora se quiser ler fragmentos dessas filosofias da história para ir se interando tem o clássico do Patrick Gardiner “ teorias da história “.

  • @glicerluc
    @glicerluc2 жыл бұрын

    Olá Profª Bia, gostei muito da sua aula. Poderia deixar as referências nos comentários. Obrigada e parabéns!

  • @biaolinto

    @biaolinto

    2 жыл бұрын

    MALERBA, Jurandir (org.). Lições de história: o caminho da ciência no longo século XIX. Rio de janeiro: FGV, 2010.