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Oligolécitos, telolécitos, mesolécitos e centrolécitos. Só de ler o nome dos tipos de óvulos alguns estudantes já ficam com medo da embriologia... mas calma lá! Essa aula maravi da professora Ju vai te ajudar a revisar tudo o que você precisa saber sobre os tipos de óvulos e de clivagens. Veeem! \o/
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Descrição do vídeo:
00:23 - Para começar, vamos pensar porque a gente precisa conhecer os tipos de óvulos dos animais. Os tipos de óvulos são importantes porque dependendo da característica que ele apresente, isso vai influenciar muito no desenvolvimento que o embrião vai ter. O que a gente vai levar em consideração aqui para classificar os tipos de óvulos é principalmente a quantidade e a localização do vitelo. O que é vitelo? Vitelo é o conjunto de nutrientes que vai estar ali reservado para ajudar esse embriãozinho a se desenvolver! Esse vitelo pode ser constituído de carboidratos, proteínas, gorduras, e vai funcionar como se fosse um material inerte dentro do óvulo, ele praticamente não sofre alterações com outras substâncias dentro da célula.
1:16 - Depois que eu tive a formação do óvulo, vai ocorrer a fecundação (a união do óvulo com o espermatozóide). E a partir daí, vai se formar uma célula-ovo ou zigoto, que vai passar a sofrer clivagens (que na verdade são mitoses, divisões igualitárias). Essas células formadas são chamadas de blastômeros, e o conjunto de blastômeros chama mórula. Por que mórula? Porque parece uma amora, uma frutinha cheia de bolinhas :D
2:07 - Vamos começar então a entender como funciona a classificação dos óvulos. Temos primeiro os "oligolécitos". Lécito é uma palavra que se refere ao vitelo, à essa reserva de nutrientes. E oligo quer dizer pouco. Nesse tipo de óvulo, vamos encontrar pouco vitelo distribuído igualmente por toda célula. Esse tipo de óvulo vai ser produzido por mamíferos placentários (como humanos) e também por protocordados e alguns invertebrados. Por que a gente tem esse óvulo com pouco vitelo? Vamos pensar nos mamíferos. Vão existir anexos embrionários que vão permitir a troca de nutrientes entre a mãe e o embrião, então não é necessário ter uma grande reserva de vitelo! ;) Como esse vitelo tem uma distribuição igualitária, ele praticamente não vai influenciar na divisão (clivagens) que essa célula vai sofrer e as células derivadas serão todas com um tamanho bem semelhante. Por isso chamamos esse tipo de clivagem de holoblástica igual. Holo quer dizer total, pois todo o ovo vai ser dividido igualmente.
4:39 - O segundo tipo de ovo é o mesolécito. Meso vem de metade. O vitelo está concentrado em uma das metades desse óvulo, então teremos dois polos nesse tipo de ovo. O polo vegetativo (onde se encontra a grande quantidade de vitelo armazenada) e o polo animal (onde vai estar o núcleo da célula). Esse tipo de óvulo vai ser encontrado em anfíbios e também em alguns peixes e moluscos. Aqui já temos um pouco mais de vitelo! As divisões no polo vegetativo vão ser mais lentas do que no polo animal (por conta do vitelo), então a segmentação gera células algumas células menores e outras maiores. Chamamos essa divisão de holoblástica desigual.
6:28 - Aí nós temos os ovos telolécitos. Esses tem uma enorme quantidade de vitelo! O ovo de galinha, por exemplo, é esse tipo de ovo. Nós temos um polo animal muito pequeno e o polo vegetativo toma conta de quase toda a celula. Aves, répteis e alguns peixes tem esse tipo de ovo. A segmentação vai ocorrer somente na região do polo animal, por isso essa divisão chama-se meroblástica discoidal (é parcial e gera disquinhos).
7:48 - E por último nós temos os ovos centrolécitos. Esses ovos tem uma estrutura de vitelo que guarda o núcleo no seu meio. É encontrado em animais artrópodes (como insetos). Essa divisão vai ser bem diferente: só no final começa a existir a clivagem para gerar novas células. Os blastômeros se concentram na periferia da célula. Por isso, chamamos essa divisão de meroblástica superficial.
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