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A dependência química é uma doença desconhecida. Vivemos numa sociedade que entende o dependente como uma pessoa sem vergonha, sem caráter e sem força de vontade. Essa visão distorcida leva à discriminação do dependente e faz com que a família tenha atitudes agressivas, irritando-se com facilidade, abandonando, negando pedir ajuda e acreditando que uma hora ele irá parar. Essa ideia faz com que façam planos para salvá-lo criando trabalhos, viagens, arrumando namoros e etc. Nada disso funciona, porque a doença necessita de tratamento.
E o que é a dependência química então? É o uso compulsivo, repetitivo e contínuo de uma determinada substância que altera o funcionamento da atividade mental, mesmo tendo muitos prejuízos decorrentes deste consumo. A maioria dos dependentes começam sua história com o consumo de bebida alcoólica ainda na infância, dentro da própria casa e às vezes no copo do próprio pai. A reação euforizante, sensação de perda do controle e desinibição faz com que passe a fazer uso repetitivo. Esse efeito prazeroso inicial do álcool não dura muito tempo, pois aos poucos começa a sentir que só o álcool não é suficiente para produzir essa sensação.
Esse desprazer aliado à perda da autocrítica contribui para que experimente outras drogas que estejam naquele momento disponíveis a ele como maconha, cocaína, crack ou outras drogas. E assim sucessivamente. Vai organizando sua vida em torno do uso de drogas. Escolhe amigos que também usam, lugares que pode ter acesso, situações onde possa usar. E passa a ter um estilo de vida voltado para o uso: as músicas, as roupas, o ambiente, as pessoas. Tudo acaba se relacionando a droga. Mudanças que o afastam da família, da escola, do trabalho e os valores essenciais da vida.
O dependente, sentindo-se discriminado, isola-se e passa a frequentar lugares perigosos, que colocam em risco sua saúde e a sua vida. Para se proteger, passa a mentir, manipular e fazer chantagem emocional. Confuso e instável, tem medo de aceitar ajuda, teme que as pessoas que mais querem ajudá-lo irão prejudicá-lo. Torna-se ambivalente entre o desejo de usar e a necessidade de parar, mudando de opinião a todo o momento.
Sem motivação para enfrentar um tratamento, ameaça a família, que se torna refém do seu comportamento, aceitando coisas inaceitáveis anteriormente, acostumando-se à anormalidade. É preciso que a família se encoraje e procure orientação, mesmo que o dependente não queira ajuda.
Aqui na clínica Cleuza Canan temos um programa para a família apoiando, orientando e tratando do sofrimento causado pela dependência. Ao se fortalecer, sem culpa e sem medo, terão mais condições emocionais para tomar atitudes coerentes que irão ajudar o seu familiar dependente químico.
Venha falar conosco. Conhecer a doença irá ajudá-los a aceitar o seu dependente e a ter atitudes saudáveis com ele. Um dependente químico em recuperação tem uma vida saudável, equilibrada e promissora. Porque a pessoa se droga? Existem inúmeras razões pelas quais uma pessoa se droga e são características individuais. Mas a busca do prazer imediato, facilidade de acesso, distúrbios de personalidade, predisposição genética, sentir-se aceito pelo grupo, dificuldade em lidar com suas emoções e frustrações são as mais comuns entre os dependentes.
Qual a droga mais perigosa? A mais perigosa é aquela que a pessoa usa, porque é a que está causando danos à sua vida. Não existe droga leve ou pesada. E sim, o uso leve ou pesado de uma droga.
Então, se você ou seu familiar tem problemas com drogas e está buscando alguma modalidade de tratamento, preencha o formulário e aguarde que entraremos em contato. Você também poderá entrar em contato conosco através de nossos telefones, mídias sociais ou através de uma visita à clínica. Todos os dados de contato estão descritos nesta página. Juntos, avaliaremos a melhor estratégia de tratamento para você ou seu familiar. Agora baixe o e-book e conheça o centro de tratamento Cleuza Canan e a clínica Cleuza Canan.