Déborah Danowski e Paulo Arantes discutem "Nós, filhos de Eichmann" de Günther Anders

Live de lançamento de "Nós, filhos de Eichmann" de Günther Anders foi mediado por Felipe Catalani, responsável pela tradução e teve a participação de Déborah Danowski e Paulo Arantes.

Пікірлер: 11

  • @brunovonsperling7594
    @brunovonsperling7594 Жыл бұрын

    Paulo do céu!

  • @conversacoesfilosoficas
    @conversacoesfilosoficas Жыл бұрын

    Crise não foi inventada pelo Koselleck e a história não é somente humana, é um conceito que vem da medicina. "Na doença, o que menos importa é o homem".

  • @alexbarretocypriano8051
    @alexbarretocypriano8051 Жыл бұрын

    Anders pensou as consequências da arma nuclear sem o desenvolvimento posterior: as armas de fissão e as primeiras de fusão seriam usadas em cenários de destruição mútua assegurada, mas tudo isso mudou. O advento da miniaturização de componentes (que redundou em armas mais leves e mais eficientes), o uso de eletrônica sofisticada, o progresso na precisão dos vetores (os mísseis balísticos intercontinentais, por exemplo, podem entregar ogivas a apenas algumas dezenas ou centenas de metros do alvo, ao contrário dos primeiros mísseis que podiam errar o alvo por quilômetros, daí usarem ogivas da maior potência possível pra produzir dano apreciável no alvo) e sobretudo as centenas de testes nucleares entre 1945 e 1963 (e mais além) fez surgir uma compreensão mais flexível da guerra nuclear, de tal forma que já se ventila a hipótese de guerra nuclear limitada e que se pode vencer(!). Penso que os tratados de limitação de armas nucleares só despontaram justamente por que se percebeu que não seria necessário um estoque de vinte mil armas somando muitos milhares de megatons pra destruir o inimigo. Hoje, tanto EUA quanto Rússia possuem, cada, estoques limitados a algo como 2-3 mil armas (táticas e estratégicas) somando 500-600 megatons. E a China planeja subir de 300 armas pra alguns milhares em poucos anos. O perigo de troca nuclear foi majorado pelo progresso técnico da arma (inclusive pelo advento de nova forma de guerra como a eletromagnética e cibernética, que seriam as primeiras a entrar em cena, antes mesmo da troca nuclear em si, e mais eficientes na disruptura de infraestruturas e redes defensivas) enquanto o mecanismo da alienação continua bem azeitado. O que falta pra weaponizar os algoritmos da I.A. pra gerenciar a guerra que ultrapassou as capacidades humanas de comando e controle? O que falta pro homem abdicar da guerra entre grandes potências pela sua incapacidade em controlá-la? Ou já houve essa abdicação restando apenas a guerra de atrito contra os retardatários da civilização?

  • @andreleitecoelho5274
    @andreleitecoelho5274 Жыл бұрын

    Belíssimo livro!

  • @arthwrfreitas1071
    @arthwrfreitas1071 Жыл бұрын

    Penso que faltou uma boa fala introdutória, mais expositiva sobre o livro em questão. Acho que isso poderia ter amarrado e ancorado melhor os comentários do Paulo e da Deborah. Enfim, mesmo assim aprendi um bocado. Valeu!

  • @profanar
    @profanar Жыл бұрын

    Queria dicas de livros sobre a era atômica

  • @sandrasan246
    @sandrasan246

    1:37:00

  • @cdaula
    @cdaula14 күн бұрын

    O ISEB faz uma falta...

  • @mariajoselins9630
    @mariajoselins9630

    Introdução longa, cansativa

  • @wodrum1
    @wodrum1

    ah! milenarismos pop-acadêmicos ... ..uau!

  • @carlodastoli9290
    @carlodastoli9290

    Movimentos insurrecionais?