CULTNE - Nei Lopes - Sapopemba e Maxambomba

Музыка

Com imagens e edição de Filó Filho, Cultne registrou o show de Nei Lopes no Encontro de Bambas no último domingo, 01 de setembro de 2012, no Renascença Clube.
O autor de 30 livros e 700 músicas se formou advogado em 1966, exercendo a profissão até 1972, quando passou a viver de música. Não fez mestrado e doutorado, tendo construído uma carreira de pesquisador à margem de títulos e elogios acadêmicos. Só recentemente começou a ser respeitado por núcleos de intelectuais que trabalham em áreas próximas às dele.
Autor e intérprete de música popular, nasceu no subúrbio de Irajá, Rio de Janeiro, RJ, em 9 de maio de 1942. Bacharel pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil, no início dos anos 70 abandonou a recém-iniciada carreira de advogado para dedicar-se à música e à literatura. Compositor profissional desde 1972, notabilizou-se principalmente pela parceria com Wilson Moreira e pela obra gravada por quase todos os grandes intérpretes do samba tradicional. Nos anos 80 foi um dos impulsionadores, como prático e teórico, do chamado "pagode de fundo de quintal", que levou de novo o samba, com nova roupagem, às paradas de sucesso. Intérprete de suas próprias obras, tem gravados, em dupla com Wilson Moreira, os lps "A Arte Negra de Wilson Moreira & Nei Lopes" e "O Partido Muito Alto de WM & NL" (EMI, 1980 e 1985, reunidos em CD em 1995); e, individualmente, os álbuns "Negro Mesmo" (Lira-Continental, 1983), "Canto Banto" (Saci, 1996) "Sincopando o Breque" (CPC-UMES, 1999) e "De Letra & Música" (Velas, 2000) . Na década de 1990, abrindo ainda mais o leque de suas parcerias, onde já sobressaíam os nomes de Cláudio Jorge e Zé Luiz, e procurando romper a barreira do preconceito que imobiliza a produção de sambistas oriundos das escolas, Nei iniciava prolífico trabalho ao lado de Zé Renato e Guinga, entre outros nomes mais identificados com o segmento rotulado como "MPB". Além disso, desde os anos 80, é um dos dirigentes da AMAR-SOMBRÁS, sociedade de gestão autoral brasileira da qual fazem parte, entre outros grandes nomes, os compositores Chico Buarque, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, Hermínio Bello de Carvalho e Paulo Cesar Pinheiro. E paralelamente à atividade de compositor, Nei Lopes, sócio correspondente do CICIBA, Centro Internacional das Civilizações Bantu, com sede na República do Gabão, é escritor de vasta obra toda centrada na temática afro-brasileira e compreendendo ensaios como "O Samba, na Realidade" (1981), "Bantos, Malês e Identidade Negra" (1988), "O Negro no Rio de Janeiro e Sua Tradição Musical" (1992), "Zé Kéti, O Samba Sem Senhor" (2000), "Logunedé; santo menino que velho respeita"(2000), além de um "Dicionário Banto do Brasil" (1996) e um volume de poemas "Incursões sobre a Pele" , também de 1996, entre outras publicações. Desde 1995, Nei trabalha na elaboração da "Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana", sua obra mais ambiciosa, a qual contempla centenas de verbetes sobre o universo do samba e do choro.
Em 2001, Nei Lopes participou do projeto que resultou no Cd "Ouro Negro", em tributo ao legendário Maestro Moacir Santos.Essa participação, além do texto de apresentação do disco,traduziu-se em cinco elogiadas letras, escritas para melodias do Maestro, e que resultaram em canções gravadas respectivamente por Milton Nascimento,Gilberto Gil,Djavan, Ed Motta e João Bosco.

Пікірлер: 18

  • @marcosgerheim2182
    @marcosgerheim21825 жыл бұрын

    Aula de história do Rio de Janeiro com ênfase em Baixada. Obrigado, Nei Lopes pela belíssima obra. Salve o samba!

  • @davidconceicao8357
    @davidconceicao83577 жыл бұрын

    Grande poeta.Nei. Lopes sem. comentário Cultura além da.conta

  • @felippesansil7043
    @felippesansil70434 жыл бұрын

    Nei Lopes é, simplesmente, a maior enciclopédia do samba. Máximo respeito 👏👏👏👏

  • @davidconceicao2311
    @davidconceicao23116 жыл бұрын

    Nei Lopes mostro sagrado da poesia africana eu sou representado por esse mostro sagrado chamado Mestre nei Lopes

  • @marciotrinta9509
    @marciotrinta95099 жыл бұрын

    A VERDADEIRA RIQUEZA CULTURAL DO NOSSO PAÍS, SAMBA (LUDOVICENSE, BAIANO E CARIOCA)

  • @rodrigocorrea5575
    @rodrigocorrea55754 жыл бұрын

    E uma verdadeira aula de historia pela nossa baixada

  • @Renatabailarina
    @Renatabailarina2 жыл бұрын

    Brabo demaisssss

  • @siuvesbp
    @siuvesbp10 жыл бұрын

    uma aula de história

  • @tomazaraujo3001
    @tomazaraujo30019 ай бұрын

    Encontro massa ❤

  • @millygalacio
    @millygalacio3 жыл бұрын

    É disso que eu tô falando meu bom !!! O resto é só o resto 👏👏👏👏🙏🙏🙏

  • @paulohenriqueferreira2728
    @paulohenriqueferreira27288 жыл бұрын

    tem de tirar o chapéu.

  • @ValdeirRezende

    @ValdeirRezende

    4 жыл бұрын

    (...) Esse é o grande engenheiro das letras do samba. Sua grandiosa obra, deixa um valoroso legado. Nei Lopes. Eu adoro essa: " Um tempo que Dandan jogava no Andaraí."

  • @Talariko13
    @Talariko1311 жыл бұрын

    Alô Rio Sampa Nova Iguaçu !

  • @Cultne
    @Cultne12 жыл бұрын

    Ups!!! Valeu a dica Daniel.

  • @motoclublucianocosta8613
    @motoclublucianocosta86135 жыл бұрын

    Só a nata !

  • @joseaventura9947
    @joseaventura99472 жыл бұрын

    Mamão com açúcar valeu Nei Lopes aqui é bororo cospe rima de marechal Hermes.

  • @jerdsoncabral5581
    @jerdsoncabral55812 жыл бұрын

    Quem escutando 😬

  • @paulobrittocriminalista
    @paulobrittocriminalista2 жыл бұрын

    Rapaz, olha o João Martins ali!

Келесі