A ideia de "briga de orixás na cabeça" é um mal-entendido que surge de uma interpretação simplista e errônea das complexidades das relações entre orixás e as pessoas. ‪@orgulhoancestral‬
Os orixás não brigam entre si pela cabeça de uma pessoa. Em vez disso, eles trabalham em harmonia para orientar e equilibrar a vida do indivíduo. Quando há conflitos internos, eles são mais provavelmente reflexos das lutas pessoais e psicológicas da própria pessoa, não uma disputa entre orixás.
O papel dos orixás é guiar, proteger e oferecer suporte espiritual. Eles são vistos como forças benéficas que buscam o bem-estar de seus iniciados. Qualquer aparente "conflito" é, na verdade, um chamado à introspecção e ao autoconhecimento, um convite para a pessoa entender melhor suas próprias emoções, desejos e desafios.
Além disso, é importante entender que o Candomblé valoriza o equilíbrio e a harmonia. Quando uma pessoa está passando por um período de turbulência, os rituais e aconselhamentos no terreiro de Candomblé são destinados a restaurar a paz interior e a alinhar a energia dos orixás em favor do bem-estar do indivíduo.
Desmistificar a ideia de "briga de orixás na cabeça" é fundamental para se compreender o que é na realidade a ancestralidade divina yorùbá.
Portanto, é essencial buscar conhecimento verdadeiro e respeitos, reconhecendo sua profundidade e a sabedoria ancestral que carregam. Isso ajudará a combater preconceitos e a promover um entendimento mais justo e empático.
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Bàbáláwo Ifátimiléhìn Ogbefun Agbole Obemo André, tem uma longa história e experiência dentro da religiosidade africana. Começou bem jovem, ainda criança na Umbanda, através de seus pais, depois se iniciou no Candomblé, e posteriormente, no culto tradicional yorùbá, mais específicamente no culto de Ifá. As religiões de matriz africana, sempre estiveram muito presentes em sua vida.
É um estudioso incansável dessas tradições da ancestralidade africana, principalmente a ancestralidade Yorùbá, a qual é sacerdote de Ifá e Orixá.
Criou esse canal no KZread, no final de 2022, com a intenção de levar às pessoas muita informação sobre os cultos afro, orixás, ifá e também quebrar alguns mitos que ultrapassam gerações, mas que não condizem com a verdadeira tradição de orixás.
Tem como objetivo manter viva essa tradição, através do Instituo Cultural Orgulho Ancestral, fundado também em 2022.
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