Como Bezerra da Silva morreu?
Bezerra da Silva foi um dos maiores nomes do samba brasileiro. Suas letras abordavam temas como a vida nas favelas, a malandragem, o amor e a religiosidade.
José
Sem o pai biológico, ele foi criado por sua mãe e pelo os amigos e explorava o mundo ao seu redor.
Nessa época, ele já despertava interesse pela música, e , que também havia trabalhado no mesmo local.
Em 1942, aos 15 anos de idade, depois de ser expulso da Marinha Mercante, Bezerra da Silva viajou para o Rio de Janeiro, para procurar o pai e fugir da pobreza.
Sem um tostão no bolso, Bezerra fez a viagem do Recife até escondida.
Depois de mais de uma semana embarcado no navio, Bezerra da Silva conseguiu chegar ao Rio de Janeiro e foi em busca de seu pai.
No Rio de Janeiro, ele encontra seu pai, porém a convivência não foi nada boa com seu progenitor e com a e músicos da região. Ele começa a fazer algumas aparições nas rádios acompanhando o compositor Doca no programa "Programa da Rádio Clube do Brasil".
Nessa época, o músico dividia seu tempo entre a música e a construção civil.
Devido a sua vida boêmia, Bezerra começou a ter muitos atritos com a polícia, seu estilo malandro, chamava muita a atenção das autoridades, que não gostavam nem um pouco de seu estilo e personalidade desafiadora.
Em ruas de Copacabana, onde chegou a pensar em fazer muitas coisas ruins.
Ele acabou encontrando na religião africana, um alívio para suas angústias, e descobriu ao .
Durante a década de 60, Bezerra chama atenção não apenas como ritmista, mas também como compositor. Ele compõe canções como "Criando cobra", "Meu Jackson do Pandeiro.
Só em 1967, ele vai compor seu primeiro samba, chamado "Verdadeiro amor", que foi gravado por Jackson do Pandeiro.
No final da década de 60, ele começa a utilizar o nome artístico de Bezerra da Silva, e grava seu primeiro compacto simples pela Copacabana Discos, com as músicas "Mana, cadê meu boi?" e "Viola testemunha.
No final da década de 60, ele começa a utilizar o nome artístico de Bezerra da Silva, e grava seu primeiro compacto simples pela Copacabana Discos, com as músicas "Mana, cadê meu boi?" e "Viola testemunha.
Em 1975, ele consegue gravar seu primeiro disco chamado "Bezerra da Silva - O Rei do Coco Volume 1"
Porém, era frequentemente referido como "Sambandido" ou "Gangsta Samba", já que havia muita familiaridade com a música ouvida pelos gangster americanos
Algumas de suas faixas memoráveis incluem "Malandragem Dá um Tempo", "Seqüestraram Minha Sogra", "Bicho Feroz", "Malandro Não Vacila" e " caô caô” e Barão Vermelho que gravou a música "Malandragem dá um tempo'.
Em 1995, ele participou de um concerto paródia intitulado, Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", fazendo referência lúdica ao famoso concerto dos Três Tenores com Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras.
Nessa época ele se casa com sua empresária Regina.
Em 2001, Bezerra tornou-se evangélico sua vida.
Nos seus últimos anos, o sambista começou a sofrer de bronquite, e ele já havia parado com seu velho hábito de beber e fumar.
A vida na música trouxe para o cantor um certo conforto que ele nunca imaginou viver. Ele morava junto de sua esposa Regina, no bairro de Botafogo no Rio de Janeiro.
Embora já estivesse com 77 anos de idade, ele permanecia ativo no mundo musical e aparentava ter fôlego ainda para mais alguns anos trabalhando com música.
Em setembro de 2004, foi internado em uma clínica particular no Rio de Janeiro com pneumonia e enfisema pulmonar e chegou a ficar por quase uma semana em coma.
Após uma breve recuperação, ele voltou a passar mal e foi internado no Hospital dos Servidores do Estado, com problemas pulmonares.
Infelizmente Bezerra da Silva não resistiu e acabou falecendo.
Bezerra da Silva morreu no dia 17 de janeiro de 2005, devido à falência múltipla dos órgãos. Ele estava com 77 anos.
Ele foi velado no Teatro João Caetano com a presença de muitos populares e grandes nomes do samba como, Zeca Pagodinho, Noca da Portela, Monarco e Zezé Motta. Ele foi enterrado no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, no Caju, zona norte do Rio.
Bezerra da Silva é um exemplo de luta e
E foi assim que Bezerra da Silva morreu!
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