Uma das grandes contribuições do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) para a ciência nacional é o estudo do etanol para uso como combustível. A tecnologia começou a ser estudada nos anos 1920, atravessou o Proálcool dos anos 1970 e 1980 e até hoje é utilizada. Para mostrar essa evolução e essa linha do tempo, apresentando os desafios que envolveram o projeto, a diretora do INT, Ieda Caminha, e a pesquisadora Lucia Gorenstin Appel estiveram no auditório do MAST, no último dia 26 de agosto, para a palestra “O Etanol no Instituto Nacional de Tecnologia: da década de 20 até os dias atuais”. O evento fez parte do projeto Ciência Básica para o Desenvolvimento Sustentável.
Ieda Caminha começou o debate falando da importância de valorizar a tecnologia nacional, e lembrou que “O INT foi o pioneiro no Brasil e no mundo no uso do etanol como combustível””. Ela aproveitou para reforçar a importância do assunto. Lucia Appel lembrou que nos anos 1970 e 1980 ciência e tecnologia eram vistas como coisas separadas. Em sua palestra mostrou várias aplicações do etanol para além dos combustíveis.
“Eu acho muito apropriado a gente discutir esse tema quando está o mundo inteiro discutindo a adoção de carros elétricos, onde já surge um problema sério de nichos de baterias que estão sendo descartados, ressaltou.