Eu também sofri bullying dos meus 6 anos até os 17, todos numa escola privada de SP que se dizia construtivista. Nenhum profissional da escola nunca interviu, mesmo durante as aulas. Só contei para os meus pais quando tinha 25 anos quando havia uma festa de 10 anos de formandos que eu não queria ir. Para mim era natural ser hostilizada e me isolei bastante. Me achava horrível dos pés aos cabelos. Lembro que mal conseguia me mover na cadeira com medo dos outros. Anos mais tarde, me graduei em Teatro e fui para o mundo da Dança ! Hoje faço parte de uma Cia de Dança Teatro com pessoas com e sem deficiência. A vida dá voltas e por isso é bonita e triste ao mesmo tempo. Este é um problema muito sério e que precisa ser cuidado por todos.

@arianemoreira9499

3 ай бұрын

Oi! Gostaria de conhecer seu grupo de teatro! Qual seu Instagram?

@ivi8060

3 ай бұрын

Sinto muito, um abraço fraterno pra você 🙌🏻💔🙌🏻💜🤗🍀🌹

Sócio-fundador, adoooro. Eu fico sempre vaidoso que responda as minhas perguntas. Obrigado pelo carinho e pela bela resposta.

Esse tema sempre me lembra de uma reflexão do Paulo Freire: "quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é se tornar opressor"

Fiz bullying e sofri bullying. Quando penso nisso me sinto miserável. Que Deus tenha pena da humanidade. Ou se for ateu, citando Walter Benjamin, que a ignorância possa ser vencida. Sou professora, e já escutei de psicanalistas que o sistema educacional está doentio.

@ADM374.

2 ай бұрын

Se sofreu sentiu na própria pele como é ruim o que fez com os outros.

Bullying é crime, mata e precisa ser combatido. Parabéns por abordar esse tema!

Infelizmente fui vítima. A pior fase foi quando eu era pré adolescente. O pré adolescente ainda tem a desinibição da criança e mistura com a arrogância de quem se acha adulto. Daí eu digo que é a pior fase, mas é minha experiência pessoal. Hoje sou psicanalista pra entender a cabeça desse povo.

E quando é a administração pública quem pratica o assedio moral e quem denuncia sofre as consequências? O assediado é punido e o assediador sai livre.

Bem @ISTO... O bullying é um CRIME OCULTO usado pelos abusadores do PODER contra idosos, mulheres & crianças. Inclusive contra indefesos.

Não sei como está hoje, mas na década de 1980, um bullying por homofobia, quem era chamado na escola eram os pais da vítima, nunca os do agressor. Lembrando uma entrevista da Rita von hunti falando sobre quem sofre bullying homofóbico: "por que você é tão tímido? Por que você não tem traquejo social? Porque te tiraram tudo..."

Faltou um dado que acho que surpreenderia mais do que os bullys que não sofreram advertência. Qual a quantidade de vítimas que são consideradas culpadas e advertidas pelas agressões sofridas?

Um ex namorado sabia que sofri 15 anos de bullying que obviamente, pela teia carioca, eu segui lidando (de forma mais branda) na universidade. Nós dois terminamos assim que eu comecei a faculdade, eu caloura de psi e ele veterano mofadíssimo de engenharia. Botou os amigos atrás de mim, assim como fizeram uma página de fofocas anônima com a logo da faculdade (PUC) que se mantém neutra, não fazem nada. Já fui exposta na internet, sou fotografada no campus (botam celular na minha cara), me barram pra rir e me chamar de "G.P.", me jogaram nas escadas, me derrubam no chão, as mães de dois dos rapazes já me empurraram na rua. Pra denunciar, precisa de provas e avaliação psiquiátrica minha por ser mulher e me dizer vítima... Se na escola eu ganhei advertência por ter ido todos os dias na diretora denunciar e ela ficou de saco cheio, imagina agora adulta? Eu já respondi na justiça por ter reclamado do bullying e incomodado os queridos...

Boa reflexão,Dunker! Você levantou uma questão muito importante que é mostrar que o bulling existe também porque as pessoas fazem vista grossa, dizem que preferem não se envolver, como se o problema não fosse social e delas também. E esta prática vai virando uma fabrica de doentes mentais, onde a ordem do dia é prejudicar o outro, o diferente, o não útil, o questionador, o considerado inferior. Recentemente fui vítma de bulling e me choquei com pessoas que diziam que eu deveria apenas não me importar com o que diziam repetidamente os infratores, choquei porque esta é uma atitude de responsabilizar a vitma pelo que ela sente. Como alguém que sentiu na pele a fragilidade que os ataques provocam digo que é obrigação de todos combater este crime.

Bullying como "brincadeira de brigar", regra básica para definir o "espírito" do termo. Mas, penso, esta "brincadeira" como prática (em geral escolar privada), carrega em si de forma intrínseca a busca e a definição por um perfil hierarquisador entre os sujeitos e subjetividades envolvidas na suposta "ludica prática".

Pessoal que se interessa pelo tema do narcisismo que a gente comentou no começo do vídeo cursonarcisistas.com - acesse para mais informações

Obg professor elucidativo❤ estou na escola, tempo sombrios😢 Duas meninas de sexto ano partiram pra violência por questões de religião 😮, poderia falar sobre as estruturas neopetencostais e psiquismo😊

Bullyng aqui na Suecia em todas as escolas é uma doença grave, ninguém consegue resolver isso.

@aanapires1044

3 ай бұрын

Meu melhor amigo, 15 anos com nível 1 autismo, muito inteligente, ele gostaria muito de implantar sua ideia na escola (uma ideia genial de atividade) mas me contou que prefere ficar calado por causa do bullying dos colegas, que sempre atacam o destaque dele. Meu caso já é com vizinhos na rua, mas nem minha mãe me entederia.

Sofri bullying minha vida toda, de família e de colegas. Ate meus amigos me largaram quando era adolescente. Enfim, é complicado.

@MarianaRFay

3 ай бұрын

O problema é que voltei a ser vítima na fase adulta. Não aguento mais... Amigos, familiares, abuso, assédio, tentativa de estupro, eu falo e sou desconsiderada, sou "louca" e repreendida. Perdi o respeito dos "amigos", ou sou vista com pena...

@ivi8060

3 ай бұрын

​@@MarianaRFayVeja os vídeos do Psicólogo Alan Mocellim e Marcos Lacerda e aprenda a se defender, tem um do Alan sobre Trauma Complexo que pode te ajudar muito. 🙌🏻💔🙌🏻💜🙌🏻❤

Sofri bullyng e aprendi que a vida e dura pra quem é mole.

lembrei de Monster, último filme do Koreeda, que trata do assunto com uma sensibilidade ímpar. Acho que o diretor complexifica essas relações assimétricas de poder da forma como é feito no vídeo aqui. Vale muito ver

"Comunidade de Cúmplices" 😢 Um exemplo atual é o sofrimento do Vini Júnior.😢 Video maravilhoso! Muito obrigada Professor Christian. 😘🌹

Quando se é criança não se sabe direito o que está acontecendo, só se percebe o sofrimento, e as consequências são muito dolorosas

No minuto 22, o Sr se refere a 'saúde mental" e sugeriria, humildemente, que fosse usado o termo "sofrimento psíquico" porque sabemos que não existindo "doença mental", não existe saúde mental, mas, digamos, bem estar psíquico. Obrigada

Terrível mesmo. Vi acontecer mais quando era criança, sofri demais na adolescência. Cogitei vingança qdo adolescente por tantos anos! Mas hoje entendo que é sistêmico, não foi pessoal. Esse vídeo me ajudou a entender muita coisa, obrigado!

"um dos 'fossócios' fundadores", um dinossauro do canal! belo ato falho, professor hahaha

Pena que não estabeleceu a relação entre narcisismo (perfil de personalidade narcisista, similar ao Transtorno de Personalidade Narcisista) e o bullying, como uma forma recorrente de abuso narcisista.

Excelentes reflexões, Christian! Me fez ver essa questão tão séria e sensível de um outro prisma.

Caro e admirável Dunker, o assédio pode ser ascendente ou descendente. Veja esta definição: "A leitura da literatura especializada e dos julgados existentes sobre o tema permite compreender que o assédio moral é hoje considerado pelos autores, estudiosos e magistrados como uma conduta prolongada no tempo, de forma reiterada ou sistematizada, de atitudes humilhantes, difamatórias ou constrangedoras contra subordinado, contra superior hierárquico ou contra colega de trabalho, desqualificando a vítima como pessoa e como trabalhadora e isolando-a do convívio, com o objetivo definido de atingir sua autoestima e a sua confiança, a ponto de fazê-la duvidar de sua própria integridade psicológica e de forçar sua saída do local de trabalho."( Juiz Marcos Salles Teixeira). Na universidade já presenciei casos de assédios de subordinados contra superiores.

Sofri bastante bullying na escola. Fui professor por quinze anos. Às coisas melhoraram, mas a escola não continuou um locus permissivo para este tipo de violência.

Sofri isso por quase 100% das fases da vida. As sequelas existem. Dia desses, expulsei de modo informal algumas pessoas da minha rotina por desrespeito. E pai sádico, que praticava isso, com mãe narcisista. Ainda hoje espero que o jogo vire como num bom filme. Investi muito em mim, poesia etc., para compensar. Mas não sei se foi o suficiente.

@ivi8060

3 ай бұрын

Tem um vídeo excelente sobre Trauma Complexo do Psicólogo Alan Mocellim, se tiver interesse, penso que pode ajudar também.

@milenacoimbranunes4188

3 ай бұрын

Na década de 70 e 80, não tinha um nome, então ficava como uma "brincadeira em que adultos não apartariam", como se fosse um mundo dividido entre as leis de crianças e de adultos. Era como se uma brincadeira que saía dos trilhos dependendo de quem entrava e não conhecíamos direito, e aí ficava menos divertida para uns do que outros, e sempre principalmente para os menores ou mais gordos ou mais magros. Não havia pessoas com necessidades especiais apresentadas dessa maneira clara nas turmas, mas sempre haviam pessoas que apartavam. Era uma maneira de conhecer a maldade, que ela existia realmente e deveria ser rechaçada, mas nem sempre conseguíamos. Realmente havia vezes que a maldade contagiava mais pessoas e dava medo mesmo, essa sensação de não haver possibilidade de bondade. Mas de fuga e luta havia pra quem era mais forte e podia ajudar outros. Eu tinha o costume de apartar, o que muitas vezes conseguia, mas noutras não e sofria também. Mas não lembro de ter essa carga tão paralisante como tem hoje, acho que acreditávamos que a vida era assim mesmo, com uns obstáculos a passar, e ás vezes dava para tentarmos argumentar, mostrar o outro lado que o oponente não conhecia, noutras vezes não dava e tínhamos que fugir ou lutar ou ainda sermos humilhados e humilhadas mesmo ali no momento, tinha uma coisa de "agora é minha vez de brincar" e se a gente não soubesse direito quem era essa pessoa, seria ruim. Enfim, era um efeito colateral possível das brincadeiras e não a regra principal. Como se tivéssemos que passar por alguns limites sociais dos locais que transitávamos e depois tentávamos compreender as situações conversando a respeito com quem podíamos conversar. E sempre havia essas pessoas, graças. Com os pais só falávamos quando era algo muito sério que não dava pra entender e era raro porque já era uma regra básica tentar controlar tudo sem deixar chegar aos pais, que havia muitos bem violentos mesmo e ninguém achava errado isso. Dos pais e mães surrarem os filhos. Ou se achassem, não falavam. Da minha lembrança, todas as crianças sabiam quais pais e mães eram violentos e quais eram cuidadores. Mas nenhum pai ou mãe falava do outro. Talvez seja daí que gerou essa questão que você colocou sobre "não denunciar o bullying". Mas ele sempre esteve lá e era violência sim. Humanos são violentos também, e gostam de brigar e ganhar. Perder não gostam. E há pessoas que perdem e ficam violentas e há pessoas que só ganham e continuam violentas. Enfim, é algo sem solução ainda. Conversar e dialogar é imprescindível para ir descobrindo possibilidades de abrandamento, mas as regras sempre serão inventadas por quem gosta mais de ganhar e ostentar. E há muitos que gostam de apreciar os que ostentam mesmo sendo violentos. Jogo é humano sim, pois também somos mamíferos. Há uma regra de 60% em ganho de dominância para 40% de perda em que "brincadeiras podem ser divertidas" segundo as necessidades afetivas da neuropsicanálise. Aí teria que dar a chance para o outro lado para continuar sendo brincadeira. Só que seres humanos não fazem isso sempre😊 e assim continuamos "na briga". Que aprendamos mais! Bora pra frente.

@fabriciohxcx

3 ай бұрын

​@@milenacoimbranunes4188aulas

" vamos tentar subir a régua!" excelente ! disse sem dizer. acho que essa mistura vc e tati, psicanálise e literatura, vai rolar.

Obrigado, professor..!!

É muito pertinente este vídeo, pois há muitos ruídos na escola do que possa ser bullying. E falando em escola, poderia fazer um vídeo sobre o porquê professores lidam mal com o erro dos alunos?

Excelente vídeo. Esclarecedor sobre esse problema serissimo que causa tanto sofrimento em muitas pessoas.

Meu sintoma (arrancar cabelo) me fez vítima de bullying, tanto por parte dos meus pais quanto na escola. Até hoje no trabalho às vezes tenho episódios e já ouvi ao longe comentários caçoando disso.

Estou sentindo na pele o bullyng nas redes sociais. Parece que para muitos jovens , as opiniões dos idosos é sempre digna de crítica. Chegaram ao cúmulo de me mandar voltar para o sarcófago por não concordar com uma brincadeira de um rapaz com um gato. Simples assim. Infelizmente uma geração muito mal preparada .

Excelente, Christian!!! ❤

Sofri muito com o bullying na escola ,minha infância foi sofrida

Professor, vejo 2 problemas na fala até o minuto 19. O primeiro é o apelo positivista de que bullying é só assim, só asssado; e daí decorre a exclusão de situações institucionais, judiciário, MP (para falar do que eu vivo) de bullying, onde funcionários são arregimentados, incentivados por outros empoderados, para "descreditar"/desacreditar um superior e determinar a sua saída da área de trabalho.

Perfeito professor. Análise brilhante e certeira.

O bullying seria uma perversão, esta entendida piscalisticamente?

Muito bom🎉

Que aulaaaa

Infelizmente fui vítima de bullying e me sentia muito mal.

🏵️

Que explicação! Real.

Christian, meu querido, você pode falar sobre TDI (Transtorno Dissociativo de Identidade)?

@chrisdunker

3 ай бұрын

Oi Rodrygo! Tudo bem? Esse tema foi abordado recentemente por aqui. Dá uma conferida: kzread.info/dash/bejne/nIV3xquGgb3cYZc.htmlsi=-5Ua6xL4TVrZmKc8 Abraço! -equipe dunker

Curioso o detalhe de serem homens os praticadores porque eu sofri muito foi na mão de meninas e minha filha por não se vestir como uma mini adulta, não usar telefone desregrado, e ter o cabelo cacheado normal vem sendo atacada e as vezes até pela professora, e eu mesma como disse sofri mais grave de meninas, e os garotos brincavam disso no geral eles não me ofendiam era uma brincadeira, agora as meninas e ate hoje sofro de uma mulher em especifico. Há mais homens fazem também, meu marido tambem foi vitima se bem que no caso dele foi a escola toda e fui muito mais grave do que o meu, e o da minha filha é bem leve ainda bem. Eu acredito que se fosse fazer estatistic direitinho ia dar um numero próximo de homens e mulheres.

Anúncio do orvalho do carvalho em curso de filosofia antes deste vídeo! Que horror!

Obrigada Christian, bem interessante. Aos adms do canal uma sugestão, a música, mesmo baixa, polui um pouco o som, na minha opinião seria melhor sem música de fundo! No mais, só elogios

Poderia falar sobre bdsm?

Professor Dunker e o mobbing o que seria ?

Há explicação do porque aparece mais em homens?

@anderson.runner

3 ай бұрын

Certamente tem a ver com o machismo e a dinâmica de poder

Ele não se apresentou 😢.

Primeiro comentario

@danieltk

3 ай бұрын

...

Diabos, qual é o número da referida Lei, hombre?

@ivi8060

3 ай бұрын

Lei 14.811 de 2024 🙌🏻💜

Bom eu particular nunca sofri isto aí Mais seria bom para o cancelamento.. Por e um contágio pelo que vejo .. Já pensou um ... Tá Dois ...tá três ..tá ...milhares Aí meu Mesmo porque se é e na mão Dois já muda 5 meu 100 Mil ... Aí até fácil ver nas redes ...veja aí para Porque se 1000 se estando a lei brecar veja só... Já ôpa... Porque até contágio tem isso aí meu E um gozo mesmo tipo ver enforcamento nós passado a diversão de ver a de convir um gozo Só agora são milhares meu .. Sim muito bom Iremos ver a rede sem 1000 atacando um sem direito de revide Já pensou começar logo pelas multidão de ligamentos .. Achei interessante Gilmar bandeira Sem anonimato Este telefone de meu pai Mais o meu assim que arrumar Cometo pelo meu . Holel nome fantasia. Pra ajudar A sou bonito pra porra meu Não foi por isso que escolhi a imagem de helel Não mais ... Não por uma feia também Tão narciso de nós A meu celular a imagem e mesma ou minha ou helel .

Quem nunca bulynozou alguém que atire a primeira pedra, mas olha, eu nunca gostei de cair nesse papel e sempre pedi desculpas quando o fiz (nada cabuloso), caso tive a chance de pedir. Mas impossível garantir todas as memórias boas sobre nós para todas as pessoas também. É tanto bulyn a solta por aí, que as vezes a gente tropeça em um que, na verdade, é só o reflexo de outro que nos traumatizou outrora. As cezes esses blngs até acabam se transformando em um blng de verdade... Tem que cuidar de amiguinhos, pra todo mundo ficar bem e de boas. O resto é poesia e angústias.

@BrunoCaruso-wz7pg

3 ай бұрын

olha, talvez na sua visão exista essa possibilidade de todo mundo ter feito bullying com outra pessoa, mas não, eu acho que você pode estar confundindo uma brincadeira legítima entre amigos, uma zoeira, com bullying...bullying é violência, bullying é covardia, é agressão física e/ou psicológica, a pessoa que faz bullying quer destruir o alvo, não é a toa que muitas vítimas de bullying chegam ao ponto do suicídio, então por favor nunca mais tenha a audácia de relativizar bullying

@TxaiReis

3 ай бұрын

Eu entendo sua preocupação sobre meu comentário, mas não estou me opondo a todo conteúdo do vídeo nem relativizando. Estou complementando um aspecto possível dessa relação, justamente agravada pelo fato de existir o bullying, digamos, em definitivo. As brincadeiras entre amigues são brincadeiras e são tratadas como tais, logo não teriam como ser bullying nem de longe, ou melhor dizendo, talvez de longe pudessem ser, dado que um terceiro poderia ver ali justamente uma experiência que lhe fora traumática. Entende? É justamente pelo fato de o bullying existir que uma situação que não é bullying pode ser tratada como tal, por diversas nuances de desentendimento da situação em si. Mas isso não significa que uma situação real de bullying possa ser relativizada. Estou apenas pontuando que em se tratando de uma interação humana, algo imperfeito, sempre há a possibilidade de alguém sair ofendido e muito provavelmente em função de ter vivido uma violência do tipo num contexto muito parecido. E repito, não é uma oposição a tudo o que foi pontuado no vídeo, se trata de uma complementação. Você pode também insistir que então aí não seria bullying, seria outra coisa, mas eu entendo que o desentendimento seria justamente uma consequência do bullying de fato, sendo portanto uma prova ainda a mais sobre como essa prática prejudica as internações interpessoais. Não estou fazendo política aqui, estou tratando de ética. Estou ponderando fatos para que a tese tenha ainda mais veracidade naquilo que confirma. Abç

@BrunoCaruso-wz7pg

3 ай бұрын

@@TxaiReis mas então, o ponto é que uma pessoa estar apenas ofendida não caracteriza bullying, uma pessoa sofre bullying não por causa de como ela reage, mas sim pelo modo como ela é atacada, o bullying é a violência cometida, são tipos de comportamento, de ações, de abusos físicos e verbais executados de forma diretamente intencional para agredir uma pessoa ou mais de forma covarde, não é a toa que o bully (o agressor) nunca consegue praticar bullying sem a conivência de terceiros, e aí esses terceiros podem praticar o bullying junto com o agressor principal, ou podem dar ao agressor uma espécie de validação ao se omitirem de repreender ou punir as ações do agressor...um bully nunca comete bullying sem querer, existe sempre uma intenção clara em querer humilhar, magoar, destruir o psicológico de outra pessoa, então se por acaso um amigo fica zoando demais um outro amigo e não para de fazer isso mesmo sabendo que aquilo machuca os sentimentos do outro, ele não é um amigo, é um agressor covarde...é uma lógica parecida com a do estupro mesmo, você nunca vai dizer que uma pessoa insistindo em assediar outra está apenas brincando, e o bullying é assédio também, só que moral

@TxaiReis

3 ай бұрын

Eu não discordo de você. Mas eu não estou afirmando o oposto do que você diz. Estou, mais uma vez REPITO, fazendo um complemento contingencial. O que eu digo não foge a regra que você dimensionou. Até pelo fato de depender de um terceiro, muitas vezes basta um terceiro aleatório para a cena se restabelecer como traumática. Não estou debatendo culpa aqui. Estou debatendo que você pode até estar atento a situação acidental e tentar evitar ou até reparar, dado que sua intenção é outra que não a do bullying. Pode haver repetição, mas tem pode não haver. Pode ser um caso único e traumático ou nem tão frequente. Até por isso pode também passar despercebido. Tente também não focar no maniqueísmo e busque analisar a situação até sua raiz. O tal buly tem sua razão de ser, uma razão patológica, mas está aí e merece ter o devido cuidado. O que disse também pode servir nesse sentido, pois uma pessoa pode ser levada a reatividade desesperada por sofrer linchamento antecipado ou indiferente, algo equivalente ao que julgam ser sua atitude, portanto uma vingança. Sobre o estupro, sim, tem paralelos, mas são violências de intensidade significativamente distintas e muito distintas também no que se refere aos agentes dessa violência. Afinal não ouvimos falar tanto de estupro praticado por menores, não é mesmo, e o bullying é a violência em seu gênese, é onde e quando se pode fazer alguma coisa pela subjetividade em questão, sendo no adulto um trabalho mais complexo. Ou seja, não misture alhos com bugalhos. 👍🏻

@BrunoCaruso-wz7pg

3 ай бұрын

@@TxaiReis "O tal buly tem sua razão de ser" - olha, eu concordo mas com toda sinceridade, a partir do momento que uma pessoa escolhe atacar a outra de maneira tão covarde, muitas vezes com a intenção real de levar o outro ao suicídio, eu quero mais é que se foda se o bully é coitadinho, sabe? eu comparo a estupro porque a sensação de ser vítima de bullying é de violação total mesmo, é uma pessoa (ou várias) que se acham no direito de cruzar a linha do respeito, do espaço pessoal, e tratar o outro como objeto, como presa, então eu não to fazendo essa comparação a toa, é violento da mesma forma sim, leva a traumas profundos ou irreversíveis, é uma questão seríssima e eu to muito de saco cheio das pessoas só lamentarem bullying depois que as vítimas tiram as próprias vidas enquanto os agressores seguem soltos por aí existindo como pessoas normais e não como os criminosos que são, FODA-SE a humanidade do bully, deveriam ser considerados criminosos hediondos (e sim, não to nem aí se a maioria dos casos de bullying são cometidos por adolescentes, interna esses moleques, força uma terapia, e investiguem sempre os pais dessas crianças, que são a origem de todo o comportamento violento na grande maioria dos casos, mas mesmo assim, não consigo ter pena não, são crianças que as vezes são responsáveis por outras crianças terem tirado a própria vida, isso é extremamente fodido)

O bullying é constitutivo do ser humano, são brincadeiras de crianças, que continuam nos adultos, como no bullying de Chris Rock sobre Will Smith, nos livros "guerra dos botões" e "meninos da rua Paulo", "O senhor da mosca, Lord of the Flies é um romance de William Golding, vencedor do Prêmio Nobel em 1983. O livro enfoca um grupo de meninos britânicos presos em uma ilha desabitada e sua tentativa desastrosa de se autogovernar", muitos filmes de Steven Spielberg misturam esperteza com "bullyng", o falso moralismo da atualidade está cansativo e querendo normatizar a vida dos seres humanos o QUE TEM CONDUZIDO A UM NÚMERO EXAGERADO DE AUTISMO NÃO-VERBAL, o lugar de palestrante é um lugar moralista.

"Só você mesmo pra me fazer ouvir esta criatura! Enfim, além de falar que nas escolas as pessoas usam mesmos uniformes, mesmo pátio etc... em um processo de individualização, outro ponto a observar é que o tal Bullying, este fora de controle a que ele se refere, é na realidade o efeito e não a causa. O que era algo saudável, brincadeira de criança, formador de roda de amigos, se tornou algo ruim, quando as crianças começaram a ser mimadas demais e sensíveis demais. Em toda escola, tinha o baleia, o neguinho, o cascão, o mané, o atordoado, o Catarina, o ranhento, e assim eram "escalados" na hora de jogar bola e de qualquer outra brincadeira, e estava tudo bem, crescemos, todos seguiram suas vidas, porque éramos fortes e se xingasse a mãe ia pra "porrada" mesmo. Então o problema continua o mesmo, a causa maior é a criação de um exército de "piá de prédio" que não sabem lidar com nada..."

CHRISTIAN DUNKER, eu sou a favor do bullying e da cultura americana de "ganhadores e perdedores". Para que todos aprendam desde cedo sobre o que a vida é = sobrevivência/aptidão/tamanho do pau

@ronaldogollo8462

3 ай бұрын

Tem fetiche por sapato, também?

Beleza, professor. Descobrindo hoje seu canal.