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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H 🎙️
O que você vai encontrar nesse debate:
0:00 - Abertura
2:20 - O debate sobre os desafios do equilíbrio fiscal tem sido central no Brasil nos últimos anos, abordado de diversas formas e por várias razões. Qual é a importância desse tema para nossa realidade atual? E em que medida estamos nos aproximando ou nos distanciando de uma situação minimamente sustentável e equilibrada nesse aspecto nos últimos anos?
5:59 - Como você percebe a dinâmica de sinais trocados dentro dos governos, como vistos nos conflitos entre ministros como Paulo Guedes e Ciro Nogueira no governo anterior e nas percepções atuais de conflito entre o presidente Luís Inácio Lula da Silva e o Ministro Fernando Haddad?
12:03 - Como você vê o desafio de construir uma lógica tributária razoável no Brasil, considerando a diversidade de interesses setoriais e a dificuldade em alcançar um consenso sobre a tão discutida reforma tributária?
18:43 - Como você enxerga o desafio das reformas, especialmente da reforma tributária, diante do desalinhamento entre a agenda do Poder Executivo, a composição ideológica do Parlamento e o ativismo do Poder Judiciário?
27:18 - Como você avalia a importância da independência do Banco Central, especialmente diante do atual conflito entre o governo e a instituição?
37:04 - Como você percebe o impacto da intercalação do mandato do presidente do Banco Central com o mandato presidencial? Essa lógica é benéfica em tempos de maior equilíbrio ou desafiadora em períodos de tensões políticas? Além disso, como você avalia a crise de ansiedade em relação aos mandatos, não apenas no Banco Central, mas também nas presidências das casas legislativas?
41:37 - Como você avalia o avanço da agenda socioambiental no Brasil, especialmente em relação à sustentabilidade e à geração de novos negócios ambientais? Considerando desafios como as recentes catástrofes no Rio Grande do Sul e a seca em outras regiões estratégicas, qual é a importância dessa agenda para nosso desenvolvimento econômico e social, e como estamos lidando com as ameaças associadas a esse contexto?
48:58 - Como você avalia os desafios e avanços relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em nosso país, especialmente considerando a saúde como um direito de todos e dever do Estado, conforme preconiza nossa Constituição?
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*Entrevista gravada em 18 de junho de 2024.
O Brasil precisa combater desigualdades sociais com responsabilidade fiscal e líderes qualificados. A combinação de “bagunça orçamentária” com governos sem planejamento estratégico tem impactos profundos na vida da população mais pobre.
É o que concluem Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos, e Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo e presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
“Num mundo onde o orçamento é bagunçado, as coisas não são muito transparentes e as prioridades não são adequadamente definidas, a gente sabe quem perde. Quem perde sempre é o pobre!”, afirma Fraga.
“Gasto mal feito é inflação, é baixo crescimento, é sofrimento no elo mais fraco da sociedade”, complementa Hartung.
Para ambos, o que o ex-presidente do Banco Central chama de “bagunça orçamentária” tem um impacto profundo na vida cotidiana da população, causando um sentimento generalizado de incerteza e sofrimento. “O quão confortáveis as pessoas se sentem de apostar no futuro?”, questiona.
O debate sobre os desafios econômicos e políticos do País, com participação de Armínio Fraga e Paulo Hartung, foi promovido pelo Canal UM BRASIL - uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) - em parceria com o Renova Brasil e com a Organização dos Estados Americanos (OEA).
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#Economia #Desenvolvimento #Brasil