As 2 Camadas de "Todos Nós Desconhecidos" (2023) | ANÁLISE PSICOLÓGICA de ALL OF US STRANGERS

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Análise psicológica, resenha, final explicado, explicação de "Todos Nós Desconhecidos (2023)" "All of Us Strangers (2023).
🎬 Neste ensaio, o psicólogo Ricardo Chagas Nascimento mergulha nas camadas psicológicas e sociais do filme "Todos Nós Desconhecidos" (2023). Com uma análise em detalhes, ele explora temas como devaneio excessivo, trauma, identidade e preconceito, destacando a complexidade dos personagens e os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+. Um convite para que os espectadores reflitam sobre a interseção entre fantasia e realidade, este ensaio tem utilidade para quem busca compreender mais profundamente as nuances da mente humana e as questões sociais que a permeiam.
Venha comigo para descubrir os detalhes e as reflexões de "Todos Nós Desconhecidos".

Пікірлер: 22

  • @jovic_sawyer
    @jovic_sawyer4 ай бұрын

    Eu amei muito esse filme, conseguiu representar muito bem o que sinto como uma pessoa queer solitária

  • @MrAnubis50
    @MrAnubis503 ай бұрын

    *SOLIDÃO PURA E LATENTE!!!* - É esse ser gay da década de 80 carregado de toda forma de preconceito em família, na escola,etc etc, que permeava a época. Esse revisitar "os pais" foi a catarse que a personagem encontrou *(escrevendo o roteiro)* de dizer quem ele se tornou. Triste e solitário por anos, sem ao menos conseguir se relacionar com outro homem. Contratempo, surge a personificação do Amor em sua frente, e envolto em medos, traumas, e sem perceber a rapidez do tempo, paulatinamente se deixa encantar na possibilidade de amar e se deixar amar, de preencher o vazio que o Ser Humano tem como sua maior tragédia! Só que a crueldade temporal, da forma mais vil e real, porque a Morte é o "game over", somente vislumbra a gostosura de ter alguém à Personagem Central... O fim, na Escuridão do Tempo, em plano que vai se abrindo, temos mantido lá no infinito, a multiplicidade da finitês, a pluralidade de Todo nós! É pra chorar, sim..... 😥😥😥😥

  • @thiagomarques19937
    @thiagomarques1993728 күн бұрын

    Muito boa explicação, não tinha entendido direito, inclusive vou reassistir quando tiver a versão dublada, que ficará mais claro ainda! Deus o abençoe Dr!

  • @Vinihciuzz
    @Vinihciuzz3 күн бұрын

    Eu estou desde ontem lendo varias e varias interpretações sobre o filme e montei a minha. Agora acabei de ver seu videoe tudo mudou, a analise psicologica faz todo sentido 😮 A possibilidade de serem devaneios que espiritos reais abriu minha mente

  • @klariissocoollike
    @klariissocoollikeАй бұрын

    Assisti ontem, finalmente! Mesmo sendo lgbt, não caiu minha ficha, de primeira, que o tema principal era solidão queer. Mas é bem óbvio, acho que eu so me fascinei mais pela dor do luto que engoliu os protagonistas. Luto pelos pais, pela família que o rejeita, pela vida que poderia ter tido. E me pegou demais o paralelo do Adam perguntando pro pai porquê ele nunca o consolou se sabia que chorava trancado no quarto x o Harry perguntando como ninguém achou seu corpo antes. Escancarou que nem sempre não cuidamos uns dos outros por mal, mas por estarmos focados demais na nossa própria dor. Belíssima sua análise!

  • @KRAKOA889
    @KRAKOA8894 ай бұрын

    Que filme melancólico e lindo! E nada te prepara para ele, você pensa que é sobre um assunto e é sobre outro completamente diferente (isso se vc não assistir aquele trailer cheio de spoiler). O filme abre brechas para várias interpretações, mas eis o que eu entendi: As vezes é bom ser enganado, vim aqui esperando absolutamente nada além de um romance homo afetivo entre o Andrew Scott e o Paul Mescal, não sabia de absolutamente nada, nem sequer li a sinopse, muito menos vi o trailer, estava totalmente alheio a qualquer informação prévia que poderia estragar a experiência, e para minha total surpresa dei de cara com um encontro nada comum de Ghost (1990) com The Sixth Sense (1999). Jamais esperava um filme que envolvesse fantasia e muito menos um drama dessa proporção, uma trama sensível e que mexe com muitos sentimentos do espectador. Certa noite Adam tem um encontro totalmente trivial com o seu vizinho Harry, após esse misterioso encontro ele acaba viajando até a antiga casa de seus pais que já estão mortos há muitos anos, e para sua total incredulidade ele encontra tanto seu pai quanto sua mãe exatamente da mesma forma que eram quando morreram, levando Adam a poder finalmente ter experiências com ambos que lhe foram privadas devido a morte dos mesmos, tudo isso enquanto se envolve romanticamente com Harry. Como disse, é um filme que me pegou desprevenido, vinha buscando por putaria entre dois gostosos e acabei encontrando depressão pura com um protagonista que tem um trauma muito profundo de infância, e misteriosamente ganha a oportunidade de reaver nem que seja um pouquinho do tempo perdido com seus pais, tudo isso enquanto começa a namorar o vizinho gostosão. Mas toda essa loucura nos faz nos perguntar se Adam é esquizofrênico, se está alucinando, se ele está sonhando, ou se ele está se drogando, algo errado está ocorrendo, e a resposta é quase surpreendente. Muito bem escrito e dirigido, com uma belíssima fotografia, e um elenco de primeira All of Us Strangers marca o primeiro trabalho que assisto do Paul Mescal, que nos últimos anos vem se tornando um dos nomes mais relevantes de Hollywood, e além de lindo e gostoso ele atua muito bem, mas a grande surpresa com toda certeza é o Andrew Scott, que já conheço há alguns anos, mas nunca tinha visto em uma performance tão intensa, e com um personagem tão complexo. Completam o time os sempre afiados Jamie Bell e Claire Foy. Para quem esperava um romance gay clássico (como eu) pode ir esquecendo, All of Us Strangers é um filme muito reflexivo que nos leva a pensar muito a respeito da solidão, é uma bela de uma porrada na cara de muita gente, e é uma pena que infelizmente não tem um grande alcance que merecia ter, pois a sociedade merece saber o mal que ela faz na vida daqueles que ela rejeita, essa responsabilidade precisa ser assumida, mas infelizmente nunca é. _Somos estrelas na imensidão de um universo repleto de outras estrelas._ Que filme maravilhoso, meus amigos e minhas amigas. Assisti sem expectativas e fui envolvido por tudo neste longa-metragem que aborda de maneira majestosa traumas e afetos. Sempre admirei a atuação de Andrew Scott, mas nesta produção, ele superou as expectativas. Em cenas onde uma atuação mediana poderia parecer artificial, ele conseguiu alternar humor de forma tão natural que nos deixou perplexos, questionando se o que ele vivencia é real ou não. Quem faz parte da comunidade LGBTQIA+ sentirá o peso dessa cena, como é o seu caso. Quem sofreu muito bullying na infância e adolescência por ser uma pessoa homo afetiva. Se você tivesse recebido apoio naquela época, muitas coisas seriam diferentes na sua vida adulta. O ritmo do filme foi excelente para mim. Desenvolveu os personagens necessários e focou no essencial. Os diálogos são impecáveis, cada um com seu propósito, seja entre o personagem principal e seu novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais. Os diálogos são impecáveis, nenhum está ali sem motivo, seja entre o personagem principal e seu mais novo afeto, seja entre o protagonista e seus falecidos pais. Para mim, essa foi uma das melhores cenas do filme, tanto pela habilidade técnica quanto pela forma como a direção soube representar um trauma e como gostaríamos que as coisas fossem, mesmo sabendo que nunca poderão ser. O diretor do filme alcançou um feito notável, já que não gosto de filmes LGBTQIA+ com finais tristes, onde um personagem morre e o outro precisa lidar com todas as dores da perda. Aqui, mesmo com a incerteza sobre a morte ou suicídio do personagem Harry, a direção fez um trabalho, no mínimo, interessante. Na cena anterior, Adam precisou confrontar seu trauma de infância e aceitar a tragédia que tirou a vida de seus pais. Agora, quem foi, de certa forma, permaneceu, foi o Harry, provavelmente devido ao estado de negação, presente na visão de Adam. A direção não se preocupa em esclarecer se o que Adam vê é apenas produto de sua mente, esquizofrenia, mediunidade ou qualquer outra coisa, e isso não faz falta alguma. Por fim, temos Adam e Harry deitados na cama, a câmera se afastando até que o quarto de Adam se torna apenas um ponto de luz na escuridão. Depois, vários pontos de luz surgem ao redor deles, transformando tudo em uma constelação, que posteriormente se torna um céu e parece explodir. Simplesmente lindo, simplesmente melancólico. *"Nunca mais deixe de ouvir o seu coração."* O sexto sentido versão queer traumatizado. Os diálogos são bem rasteiros (tem até algumas passagens bem didáticas que não passaram a naturalidade necessária); em contrapartida, um roteiro até que bastante profundo sobre as dificuldades do homem homo afetivo em criar vínculos, com uma pegada freudiana da influência dos pais. Interessante. Amar o que a morte pode tocar é uma coisa terrível. É uma coisa terrível amar, ter esperança, sonhar, existir - existir, E oh, perder. Uma coisa para tolos, esta, E uma coisa sagrada, uma coisa sagrada amar. Pois sua vida viveu em mim, sua risada uma vez me elevou, sua palavra foi um presente para mim. Recordar isso traz alegria dolorosa. É uma coisa humana, amor, uma coisa sagrada, amar o que a morte tocou. - Yehuda HaLevi

  • @Guiatchin
    @Guiatchin4 ай бұрын

    Filme incrível, com o final entregando um soco no estômago. É muito fácil se colocar no lugar do protagonista quando também vive essa realidade solitária e suprida por fantasias. Eu sempre questiono filmes LGBTQ+ que entregam finais negativos, mas esse não daria certo com um final diferente do que foi entregue.

  • @MinutosdeSanidade

    @MinutosdeSanidade

    4 ай бұрын

    Verdade, o final também não é sensacionalista, isso ajuda muito.

  • @diogovieira5563

    @diogovieira5563

    2 ай бұрын

    LGBt e suas variantes vieram no mundo para se ferrar, só últimamente (últimos 10 anos) que isso não é regra quase absoluta, mas ainda predomina.

  • @maniacmeat9832
    @maniacmeat98322 ай бұрын

    Acho que o processo vivido pelo protagonista se encaixaria mais conceito junguiano de Imaginação Ativa

  • @mandalasongs6494
    @mandalasongs64943 ай бұрын

    Meu Deus, que canal bom! Parabéns, cara!

  • @MinutosdeSanidade

    @MinutosdeSanidade

    3 ай бұрын

    Muito obrigado!

  • @paulamatheus863
    @paulamatheus8634 ай бұрын

    Filme muito bom!!

  • @luanr
    @luanr3 ай бұрын

    Existe cura para quem teve uma fase com esses devaneios e ainda sofre com as consequências deles?

  • @MinutosdeSanidade

    @MinutosdeSanidade

    3 ай бұрын

    Existe tratamento psicoterapeutico e ajuda muito. Recomendo procurar pela comunidade daydreamers no reddit, tem muita coisa legal lá.

  • @luanr

    @luanr

    3 ай бұрын

    @@MinutosdeSanidade mandei uma mensagem pra você pelo e-mail que você indicou no vídeo. Você pode me ajudar no tratamento?

  • @MinutosdeSanidade

    @MinutosdeSanidade

    3 ай бұрын

    Fala Luan, assim que chegar em casa te respondo tudo pelo e-mail! Obrigado pela confiança

  • @maraporto4421
    @maraporto44213 ай бұрын

    Isso aí parece a imaginação ativa do Jung

  • @jorgealves8578
    @jorgealves85782 ай бұрын

    Como ANDREW HAIGH relata, na entrevista dada após a entrega do prémio por esta obra de arte, esta é uma visão negra da vida dos homossexuais, bullying, solidão, tristeza e isolamento. Todas as personagens estão mortas nesta peça de arte. 3 gerações: os pais, o filho Adam e o jovem Harry. Os pais morreram de acidente de carro quando Adam tinha 12 anos, Adam morre no início dos anos 90, atesta isto a música de Petshop Boys, Fine Young Cannibals e Frankie goes to Hollywood, Adam(música que se ouvia nas discotecas nesta época) seguramente morre de SIDA, atesta isto o facto da personagem estar febril, com tosse e mal-estar generalizado, durante o desenrolar do filme e a juventude dele ter tido lugar entre o fim dos anos 80 e o princípio dos anos 90, período em que a SIDA matou centenas de milhar de homens homossexuais; Harry, um jovem homem duma geração posterior à de Adam, , morre de solidão, drogas e álcool, foi encontrado pelo fantasma de Adam, já em decomposição no seu quarto. As personagens partiram deste mundo e deixaram problemas por resolver: Os pais de Adam morreram numa noite de natal, deixaram o filho em casa e foram para uma festa, embriagaram-se e tiveram um acidente de carro, eles nunca ajudaram Adam a superar o bullying de que era vítima na escola, quando o ouviam a chorar no seu quarto à noite, fizeram as pazes durante a última visita de Adam a sua casa. Harry é o companheiro que Adam nunca encontrara em vida e ficam juntos para toda eternidade. Com efeito, no final do filme, depois de Harry e de Adam (agora fantasmas) terem entendido que estão mortos, deitam-se abraçados na cama, descalços e Frankie Goes to Hollywood canta "THE POWER OF LOVE" e transformam-se em luz e brilham no espaço sideral. Significando que o amor pode salvar tudo, mesmo na morte. Esta é a história do filme que, na realidade, é uma alegoria, em forma fantasmagórica, tal como foi criado pelo seu autor, japonês TAICHI YAMADA, morto aos 89 anos, 2023. A casa dos pais de Adam, no filme, é a casa onde ANDREW HAIGH cresceu na sua vida real e é onde ele guarda as suas recordações de criança e de jovem rapaz, homossexual, assediado na sua escola, conta o cineasta numa entrevista aquando da entrega dum prémio em Londres.

  • @Hectorplasma1232

    @Hectorplasma1232

    2 ай бұрын

    Obrigado pelo resumo, pois eu assisti o filme bem rápido por mera curiosidade devido as críticas super positivas, mas não entendi muito bem, nem tampouco achei tão emocionante como todos estão falando. Só percebi que tinha algo de imaginação, delírio ou até sobrenatural se passando com o personagem principal. Graças as suas observações consegui entender melhor a história. Vou assistir com mais calma e atenção para ver se eu realmente consigo gostar do filme ou captar a mensagem.

  • @jorgealves8578

    @jorgealves8578

    2 ай бұрын

    @@Hectorplasma1232 O filme é muito bom, verdadeiramente. Mas é preciso atentar em determinados pormenores, por ex., nenhuma das personagens faz alguma vez contacto com outros; naquele enorme prédio apenas "vivem" Adam e Harry. Quando Harry vai, pela 1ª vez bater à porta de Adam, diz-lhe que tem vampiros à sua porta. Finalmente, quando Adam, entra no quarto de Harry, tapa o nariz, senta-se ao lado dele e nós podemos ver que o braço de Harry está já em decomposição, depois ele sai, e na sala está Harry, assustado, porque descobriu que está morto, etc e tal. A mensagem do filme depende de cada um de nós. Para mim é mesmo The Power of Love (o poder do amor) que vai para além da morte e a perseguição aos homossexuais, mesmo nos dias de hoje. Obrigado pela sua resposta ao meu comentário e felicidades.

  • @alexielalexiel7998
    @alexielalexiel79984 ай бұрын

    Primeira

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