Debs, pra entender um pouco mais sobre esse espírito de êxtase com guerra na Alemanha, recomendo muito a leitura do "Tempestades de Aço" do Ernst Jünger. O livro é o diário do Jünger durante todo o período da guerra (1914-1918) e é muito diferente do Remarque, o autor mantém aquele otimismo pré conflito e vai muito mais além em dizer que a guerra foi uma experiência transcendente e heroica para ele. Tem outros dois livros dele sobre o assunto tbm, infelizmente sem tradução, que são: "On Pain", que é um ensaio filosófico sobre a natureza da dor e a relação do ser humano com ela e o "War as an inner experience" que é o Jünger reavaliando, já em 1922, o que ele fez no front e o que mudou na vida dele. Espero ter acrescentado no papo, e como sempre mais um ótimo vídeo !

Olavão recomendava esse livro há trezentos anos atrás. Nasser pegou a recomendação com ele. E o Morgen provavelmente também.

@carloseduardomarques8827

2 жыл бұрын

O defunto terraplanista inimigo da Pepsi recomendava esse livro? Putz, já me tirou a vontade de ler, uma pena.

@girardialexandre

2 жыл бұрын

@@carloseduardomarques8827 ooown, uma pena mesmo, amiguinho. O autor do livro vai ficar muito tristinho que o Carlinhos, nulidade humana, ignorado agora e eternamente, não o lerá.

@robertoferreira7540

2 жыл бұрын

@@carloseduardomarques8827 lá vem, tinha q ter algum imbecil por aqui

@Gabriel.henrique_1998

Жыл бұрын

@@carloseduardomarques8827 O livro não tem nada a ver com as opiniões bestas do Olavo. A pessoas descredibilizar um uma obra sem nem mesmo conhecê-la, já é burrice.

@leonardopsilva1355

4 ай бұрын

Olavistas dominarão o mundo!

É gostoso ouvir as resenhas dessa moça! Ela une um certo grau de complexidade com descontração.

Orgulho demais da debs conseguir falar desindustrializado 🤩😍

A sagração da primavera é o ápice de uma escola do ballet russo (que vem de Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov,...). Mas nunca associei com a primeira grande guerra. Pelo contrário, a música é empolgante e ritmicamente variada. Música terrena totalmente diferente da harmonia transcendental wagneriana. Já a Nona de Mahler, Pierrot de Schoenberg, Elektra de Strauss são trágicas e expressionistas; quase uma trilha do pensamento louco alemão e austríaco.

Este livro tem muitas camadas como se fosse uma cebola, que se concatenam umas as outras mostrando de um jeito que faz com que o leitor não pare de ler e fazer várias e várias anotações, estou desfrutando dessa leitura e ao mesmo tempo vejo ao parecido surgir na modernidade, como e o caso dessa polarização, aliás como o reino da quantidade de Guenón, no qual a multiplicidade de tudo o que existe(material e espiritualmente) vai trazer o declínio ou o fim de um ciclo.

Acabei a leitura de "Nada de Novo no Front" anteontem. Um amigo meu, que ultimamente tem se dedicado a estudos filosófico-religiosos, sabendo do meu gosto por uma boa história, me emprestou esse do Remarque: "Taí, você vai gostar, é bem legal", disse. Estava preparado para uma sequência de situações-limite nos fronts da Primeira Guerra - o que de fato encontrei -, mas não estava preparado para a profundidade de reflexões ontológicas que ele contém. Do meio do livro em diante, eu comecei a: "Hum... isso é bem interessante...", e quase de repente, no último quarto, me deparo com um texto denso, numa poesia filosófica, ou filosofia poética: e histórica, claro. o Remarque não foi só um observador acurado: sabia tirar reflexões do que vivia, ele e seus companheiros nas trincheiras. Recomendo muito, mais muito mesmo esse livro, pra quem gosta de história, filosofia, política, poesia, psicologia... e um algo mais.

Que jaqueta maneira

Esse livro é um colosso; lê-lo enquanto associava a leitura às imagens e vídeos da época que vi no documentário da BBC me causou um tal impacto que me sinto mais "próxima" e afetada por esta guerra do que por outras.

Estou lendo este livro é estou gostando muito.

Também é muito interesse, e o livro mostra muito bem, como as periferias sociais já eram usadas para levar a uma ruptura com os valores da época.

@leonardopsilva1355

4 ай бұрын

acredito que os valores e princípios estão novamente caindo como aconteceu nesta época com as apresentações de balé, no qual pouco a pouco foi havendo uma aceitação mesmo que existissem dentro da sociedade grupos ao contrário, querendo a perpetuação do conservadorismo, não estamos muito distantes disso.

O Thomas Mann explica bem essa rivalidade França x Alemanha em Reflections of a nonpolitical man. Vale a pena conferir.

Este livro é fantástico! Estou lendo e tem muita informação, muitos dados. A relação da modernidade e da guerra é sutil, mas poderosa.

Que vídeo excelente, me deu vontade de ler e estudar vários temas paralelos ao que estou estudando agora

Tava esperando muito por esse vídeo \0/

Me serviu de mais esse negócio. Valeu mesmo, bocó mor.

Oi Debs eu tô aqui curtindo um Amarula(e de quebra com minha lista de livros aumentando ainda mais 😊)

"Nada de Novo no Front" , eu tenho esse livro mais nunca li...vou separá-lo para janeiro. Obrigada pela dica.

Debs está especialmente bonita nesse vídeo!!!!❤..ai..a arte moderna...

Eu vou ler porque confio no Olavo de Carvalho, já li muito sobre a maldita II guerra, sou descendente de alemão judeu. É sempre bom ver as merdas que os alemães fizeram, inclusive Marx e Engels

Boa tarde, bocó!

25:37 o discurso revolucionário, anti-burguês, anti-tradição, e socialista, do Goebbels.

Debs, no final da live vc falou que ia deixar as lives da twitch abertas para todos verem, mas até agora somente subscritores conseguem ver

@academiabocault

2 жыл бұрын

Boa amigo vou mudar isso

Essa obra do Modris já tinha sim sido traduzida para o português, edições disponíveis em sebos on-line. :)

Saudações a todos

Debs, fará vídeos sobre as obras do Mário Ferreira dos Santos?

@delemtube

2 жыл бұрын

Coitada

Problemas no A Chegada do Terceiro Reich ao poder? Gostaria de saber quais? Historiadores modernosos, isto é uma depreciação? Em qual sentido?

Senhorita, se me permite a pergunta essa obra na parede é de Ivan Aivazovsky?

@academiabocault

2 жыл бұрын

Nops é um Redembrant

Belo casaco Debs. Quando saí a continuação de Paraíso perdido?

@academiabocault

2 жыл бұрын

Olá, esse mês ainda!

@maykodiego4392

2 жыл бұрын

@@academiabocault Que bom. Posso fazer algumas indicações? Se sim, gostaria de ver por aqui resenhas de obras como: Jules Verne. Leonardo da Vinci. (Biografia) Michelangelo: uma vida épica. (Biografia) Mangá/Anime Monster. ( nem sei se você gosta disso mas mesmo assim) Confissões. (Santo Agostinho) Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental.

Essa obra de Stravinsky possui dois Atos. Não é coincidência que também a obra de Eksteins também é dividida e atos e é possível fazer uma correlação entre os dois primeiros atos de um com os dois do outro. Assim, o livro abre com a irrupção da "primavera" contra a tradição cultural do ocidente que seria o "inverno". O segundo ato é o do sacrifício que no livro é a guerra em si, o sacrifício dos jovens. Eksteins, contudo, acrescentou um terceiro ato que está ausente na obra de Stravinsky que seria o das consequências. Mas não foi a arte moderna que causou tudo isso. A arte moderna é em si mesma uma consequência, um efeito da mudança de mentalidade que de acordo com o autor já se manifestava desde 1890. Neste ano, os sinais da rebelião romântica contra o racionalismo mecanicista já estavam anunciando suas tendências através das obras de Freud, Planck e Einstein. Já a mentalidade anterior, do crescente racionalismo mecanicista, podem ser rastreadas a partir de Maquiavel e sentida por várias obras, como a do Hamlet. A Razão de Estado foi um espírito que motivou a centralização do poder, e ruptura com a cultura jurídica antiga, os Reis absolutistas foram ganhando terreno porque ofereciam vantagens legais e jurídicas que os pequenos feudos não podiam acompanhar; uma descrição disto esta no Democracia, o Deus que Falhou.

@HelioPereiriano

9 ай бұрын

O que ninguém disse até agora é que estamos vivendo um outro movimento de transição e que já existem vários sinais disso. Um dos títulos que parece ter captado esta mudança foi o Fim do Poder de Moisés Naim. A era do poder centralizado, do domínio das influências centralizadoras pode ter chegado ao seu auge após o qual vai declinar. Essa tendência é vista neste livro desde modo como são realizadas as Guerras, como as políticas públicas são administradas até na dinâmica da sucessão dos campeões mundiais. A Internet, que foi a reação da humanidade contra o imenso poder da bomba atômica continuou na inércia de seu movimento e trouxe todos os efeitos que a sua oposição contra uma arma tão poderosa e centralizada pode significar. O livro Sabedoria das Multidões descreve a superioridade tática que o movimento descentralizado teria sob o poder central e com isso faz um papel semelhante à obras do Maquiavel e On War do Clausewitz. O Príncipe, mostrando que o soberano possui a vantagem de poder operar mediante a racionalidade, não está limitado aos escrúpulos morais. A República por entender que seus interesses competem a todos pode recrutar quem quiser do povo contra uma guerra e foi por causa disso que ambos venceram. A superioridade do poder descentralizado está na superioridade do processamento paralelo em vez do processamento unificado. O Cálculo Econômico de Mises limita o gerenciamento de grandes potências, a Lei de Coase prevê uma ampliação dos governos descentralizados por causa da queda do custo da transação. A Osint está superando os serviços secretos estatais e o bitcoin está na mesma esfera de mudança. As inteligências artificiais generativas, na medida que são alimentadas do toda a herança cultural da humanidade pode ser a nossa esperança de reverter este quadro de empobrecimento estilístico motivado pelo rompimento com o passado. Estas artes da IA são hoje o que Hamlet e Sagração da Primavera representaram no passado, estão anunciando uma mudança espiritual.

Bismarck não era general

Quando poder vou pesquisar este ballet peça...alguém sabe qual é o nome exato deste ballet???? Se souberem por favor coloquem aqui nos comentários abaixo por favor agradeço. ❤❤❤

Nao gostei da conexao Wagner...

Contaminados pela Anita?

Quem botou essa obra no mapa foi o Olavo - aquela frescura de sempre em não querer mencioná-lo...

@gabrielsabino360

Жыл бұрын

Deveria citar o Olavo. Sem ele esse livro nem seria conhecido no Brasil.

@olgamariavieiracardenasmar5347

5 ай бұрын

Tem gente que gosta de pegar a ideia dos outros e fazer de sua!!! Primeiro a França e a Inglaterra deram a Tchecoslovaquia de presente a Hitler!!! E a Austria abriu as pernas...a França se entregou com o governo de Vichy...

Nijinsky foi Ney Matogrosso da época?????

Wagner! Associação direta ao Nazismo!?