O filme Blade Runner, de 1982, apresenta uma distopia onde humanos e androides convivem num mundo tecnologicamente avançado, mas que desemboca num conflito entre os dois grupos. A obra é filosoficamente completa, cujo enredo abrange temas de caráter universal.
Sua universalidade pode ser analisada por quatro vetores diferentes: a questão da natureza humana (questão antropológica), a relação com o outro (questão ética), a dimensão da lei e da justiça (questão jurídica) e o drama existencial (questão metafísica e religiosa).
A riqueza deste clássico possibilita longa discussão sobre os quatro vetores acima mencionados.
Aqui, introdução da palestra "Natureza humana e autoridade política-tecnológica em Blade Runner", proferida na XX Jornada Jurídica no CESUPA, em maio de 2019.
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