Aldeia Indígena Pataxó | Como vivem os Índios Pataxó

Aldeia Indígena Pataxó
Passeio Cultural do C.E Anacleto de Medeiros
Local: Paraty - RJ
Serviço: Filmagem de Drone
Por volta de 1920, na Bahia, os Índios Pataxós hã hã hãe e os Baenãs viviam tradicionalmente, nas grandes florestas entre os rios Cachoeira, rio Pardo, Gongogi e outros.
Esses índios eram nômades, coletavam frutos e se sustentavam das florestas em que viviam, nessa região, entre: Pau brasil (antiga Santa Rosa), Camacã, Itaju do Colônia, Palmares, Vitoria da Conquista e outras regiões. Porém, haviam outros de aldeias existentes ao redor que estavam praticamente extintos, como os de São Pedro de Alcântara conhecidos também como Ferradas onde viviam os Kamakãs; São Fidélis onde viviam os Gueréns; Pedra Branca próximo a Jequié-BA onde habitavam os Kariri-Sapuyá; e Olivença que até hoje vivem os Tupinambás. Varias dessas etnias tiveram que se deslocar de suas aldeias, e foram para a área do Caramuru, local reservado para os índios que estavam sendo desabitados de suas aldeias.
Em 1926, foi reservado aos índios pataxós hã hã hãe, uma área nomeada de Reserva Indígena Caramuru, criado pelo SPI (Serviço de Proteção ao Índio), no estado da Bahia. Os índios das demais aldeias também ficaram nessa reserva, desde então começou a habitar nesta área diversas etnias. O SPI foi conquistando mais índios que ainda viviam de forma tradicional. Homens que trabalhavam à serviço da proteção indígena "amansavam" os índios que eram encontrados (muitas vezes usavam o faro dos cães para a busca), além de os ensinarem a falar o português do brasil e como trabalharem para auto sustento.
Houve épocas difíceis, de secas: não havia caça e quando os rios estavam secos esses índios eram deslocados para os locais do Mundo Novo e Rancho Queimado, em épocas chuvosas eles retornavam novamente para o SPI do Caramuru. Dentro dessa mesma aldeia também havia uma localidade chamada de Rio Pardo, exatamente porque o Rio Pardo passava por dentro da aldeia.
Após a adaptação dos índios no Posto Caramuru, houve conflitos com o Serviço de Proteção Indígena. O SPI levou pequenos agricultores para ensinarem os índios as técnicas de plantio e colheita de uma área específica, e também a falar.
Há relatos, no livro indígena, Mapeando Parentes (identidade, memória, território e parentesco na Terra Indígena Caramuru-Paraguaçu) dos organizadores: M. Rosário de Carvalho, Ana Claudia G. de Souza e outros, que muitos desses homens que foram trazidos para ensinarem os índios a falar, os obrigavam a não pronunciar a língua da sua comunidade, alguns eram amarrados em árvores e castigados sem direito a beber água durante o dia todo.
Tempos depois, mais especificamente nos anos setenta, houve uma tentativa de roubo das terras indígenas, diversos fazendeiros conseguiram "títulos falsos", como donos de áreas da reserva Caramuru, através do estado da Bahia.
Foi quando inciaram os conflitos e guerras entre fazendeiros e índios pelo direito à terra, nesses conflitos houve muitas mortes, principalmente dos índios pataxós hã hã hãe. A historia, por fim, é marcada por lutas e conquistas.
Orçamentos e parcerias:
(21) 99332-1108 (WhatsApp)
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