A Rainha da Pérsia - O Jejum de Ester e o Livramento do povo Judeu
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Ester, uma jovem judia que se tornou rainha da Pérsia, ao descobrir o plano de Hamã, decidiu interceder por seu povo. Ela sabia que era arriscado ir ao rei sem ser convidada, pois era punível com a morte.
Ester logo de início teme ir ao rei sem ser convidada. Ela questiona se Deus a colocaria em tal posição para que ela salvasse seu povo.
Mordechai, com fé e convicção, pronuncia: "socorro e livramento de outra parte sairá". Ele acredita que, mesmo que Ester não interceda, Deus encontrará outro meio de salvar os judeus. No entanto, ele também a incentiva a agir, afirmando que talvez ela tenha sido escolhida para este momento por um propósito especial.
Diante disso, Ester pediu a seu tio Mordechai que convocasse todos os judeus de Susã para jejuarem e orarem por ela durante três dias, para que ela fosse perante o rei. Esse jejum foi um ato de humilhação e súplica a Deus por misericórdia e intervenção divina.
O Jejum de Ester foi um jejum rigoroso, envolvendo a abstenção total de comida e bebida. Era um tempo de profunda reflexão, oração e súplica a Deus por um milagre. Os judeus jejuaram, esperando que Deus lhes concedesse favor perante o rei e revertesse o decreto de morte.
No terceiro dia Ester, adornada com seu traje real, entra no pátio interno do palácio do rei. Sua presença não é meramente uma questão de etiqueta da corte; é um movimento calculado, um passo deliberado em direção ao confronto com o destino de seu povo.
O rei xerxes, sentado em seu trono real, personifica o poder e a autoridade que Ester deve navegar. Seu olhar cai sobre Ester, e ela encontra favor em seus olhos. Essa aceitação inicial é crucial, pois prepara o cenário para o apelo de Ester.
O rei estende seu cetro de ouro em direção a Ester. Este ato significa não apenas sua autoridade, mas também sua disposição de conceder o pedido dela, até metade de seu reino. O cetro se torna uma ponte entre o poder do rei e a petição de Ester.
Ester estende um convite ao rei e a Hamã, o inimigo que nutre um profundo ódio pelo povo judeu. Ela propõe um banquete, mas que será um campo de batalha pela verdade e justiça. Ester faz dois banquetes.
Durante o primeiro banquete, ela esconde seu verdadeiro pedido, aguardando o momento oportuno para revelar a verdade.
No segundo banquete, Ester finalmente revela sua identidade judaica e o plano genocida de Hamã contra seu povo. Ela implora ao rei por misericórdia e justiça. Enfurecido pela traição de Hamã, o rei o condena à morte.