Esse vídeo é a gravação de um aulão Lindo e gratuito, que aconteceu na Brava ( / brav.a_ , no dia dos Namorados (12/06/2024), e que disponibilizo aqui publicamente!
Chamar de “namoro” é um problema? Daria para repensar esse e outros termos? Quando chamamos de “namoro” nossa relação recebe mais valor e seriedade? Se sim, será que não estamos buscando modos de dar sentido ao que sentimos usando termos a partir de uma lógica essencialista?
O que muda numa relação quando ela deixa de ser um “caso” e passa a ser um “namoro”? O que diferencia as relações de “amizade” dos “namoros”? É possível ter uma relação sem rótulos? Uma relação sem rótulos é menos importante? É possível chamar um relacionamento de “namoro” sem aplicar a ele o simbolismo e as dinâmicas monogâmicas? É possível namorar sem instituir uma noção de progresso afetivo, em que próximas etapas precisam ser cumpridas para validarem o vínculo emocional?
O principal desse aulão foi promover uma conversa aberta que, com aprofundamento e leveza, procurando trazer reflexões sobre o valor que esses termos comumente empregados na monogamia ocupam dentro da nossa subjetivação do modo de amar quando descolonizamos os afetos. Vamos falar sobre o papel do fazer-sexo nas relações não monogâmicas, e como é importante e desruptivo compreender as relações afetivas para além da prática sexual.
Então, no “Dia dos namorados” (o gênero da grafia é intencional aqui), queremos levantar essas discussões. Qual a sua opinião sobre isso? Como a aplicação (ou não) de nomeações acontece nos seus relacionamentos? Quer saber mais? Venha, inscreva-se nesse aulão e vamos devanear juntes!