A história da Bolívia entre 1825 e 1842 é marcada por sua independência da Espanha e pelas turbulências políticas subsequentes.
1825: Independência
- **6 de agosto de 1825**: Bolívia declarou sua independência da Espanha. A independência foi proclamada por Simón Bolívar, o libertador da América do Sul, e Antonio José de Sucre, seu braço direito e comandante militar. Bolívar dá nome ao país, enquanto Sucre se torna seu primeiro presidente.
1825-1828: Presidência de Antonio José de Sucre
- Sucre enfrenta desafios internos significativos, incluindo resistência de facções leais ao domínio espanhol e dificuldades em consolidar o novo governo.
- **1828**: Sucre é forçado a renunciar devido a uma combinação de pressões políticas internas e tentativas de assassinato.
1828-1839: Instabilidade e Guerra Civil
- Este período é caracterizado por uma grande instabilidade política, com frequentes mudanças de liderança e golpes militares.
- A Bolívia enfrenta conflitos internos e guerras com seus vizinhos, incluindo o Peru.
- **1836-1839**: Bolívia e Peru formam a Confederação Peruano-Boliviana sob o marechal Andrés de Santa Cruz. Esta união enfrenta oposição de Chile e Argentina, levando à Guerra da Confederação.
- **1839**: A Confederação é dissolvida após a derrota na Batalha de Yungay, e Santa Cruz é exilado.
1839-1842: Tentativas de Estabilização
- Após a dissolução da Confederação, a Bolívia tenta restaurar a ordem e estabilizar seu governo.
- Durante este período, José Miguel de Velasco e outros líderes tentam restaurar a autoridade central, mas enfrentam contínuas dificuldades políticas e econômicas.
Em resumo, a Bolívia durante 1825-1842 passou por um período tumultuado de formação e consolidação nacional, marcado por instabilidade política e conflitos tanto internos quanto externos.