A ação local contra as mudanças climáticas

O debate mundial das mudanças climáticas quase sempre se concentra na redução de emissão de gases do efeito estufa, com a transição energética, e nas metas estabelecidas por líderes globais. Mas a ação local é determinante para aliviar os impactos nos cidadãos. Quais são os eixos do tema no que se refere à gestão municipal? Há dinheiro para financiar obras de infraestrutura e moradia para amenizar os efeitos das enchentes, cada vez piores por causa de eventos extremos? Por que os parques são tão negligenciados? Qual o papel da coleta de lixo e da estrutura de saneamento nesse aspecto? Esses aspectos podem ser combatidos de forma unitária pelas gestões locais ou é preciso coordenação não só com estado e União, mas também com outros municípios próximos?
Debatedores:
Henrique Frota é advogado. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Direito Urbanístico pela PUC/SP. Atualmente é Diretor Executivo do Instituto Pólis, Co-Diretor Executivo da Associação Brasileira de ONGs (ABONG), assessor da Plataforma Global pelo Direito à Cidade e Presidente do Civil20 (C20), grupo de engajamento da sociedade civil para a Cúpula do G20 no Brasil.
Lídia Lins advoga e ativista pelos direitos humanos e socioambientais. Co-Fundadora e coordenadora do Coletivo Ibura Mais Cultura e do Observatório Popular de Injustiças Climáticas. Integrante da Rede vozes Negras pelo Clima e da Rede por Adaptação Antirracista.
Liuca Yonaha é jornalista, cofundadora e vice-presidente do Instituto Talanoa, think tank dedicado a aprimorar as políticas climáticas brasileiras e contribuir para que o país se torne vanguarda na transição justa para zero emissões.
Mediação:
Mariana Vick é jornalista formada pela ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo) e estudante de gestão ambiental na mesma universidade. Participou do programa de treinamento em jornalismo de dados do jornal Folha de S.Paulo, onde também foi repórter, e trabalhou na Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Pelo Nexo, fez parte da equipe do Projeto Comprova de verificação de fatos.
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O evento “O que pode um município” é organizado pelo Nexo no contexto das eleições municipais de 2024.
Trata-se de um painel com uma semana de debates entre 24 e 28 de junho sobre as possibilidades e limites dos gestores locais no enfrentamento dos problemas das cidades, num ano de escolha de prefeitos e vereadores.
A ideia do encontro é promover uma reflexão sobre o papel dos municípios na agenda pública do país e sobre como a gestão municipal pode agir em relação a temas que são centrais para os cidadãos e cidadãs.
Em mesas de discussões remotas e transmitidas no canal do Nexo no KZread, especialistas vão debater os assuntos urgentes para pensar as cidades, os governos locais e o bem-estar das pessoas.

Пікірлер: 3

  • @fernandoc.correiosCavalcanti
    @fernandoc.correiosCavalcanti2 күн бұрын

    enquanto India e Chinacrescem 10% ao ano, nos ficamos patinando em no máximo 2%. Em que essa agenda ESG contribui para o crescimento do pais e retirada de 30 milhoes de brasileiros da faixa de pobreza?

  • @fernandoc.correiosCavalcanti
    @fernandoc.correiosCavalcanti2 күн бұрын

    Em que a agenda ESG contribui para retirada da população da pobreza? em que onibus eletrico diminui a pobreza da população?

  • @fernandoc.correiosCavalcanti
    @fernandoc.correiosCavalcanti2 күн бұрын

    Quem é mais negacionista? quem quer a erradicação da pobreza ou quem fica delirando em viver em um municipio de primeiro mundo, enquanto 30 milhoes de brasileiros passam fome??? vcs estão negando aos brasileiros de sair da linha da pobreza.

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